03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNa0070 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do ácido clorídrico associado à escovação na rugosidade e topografia de uma resina para impressão 3D de dentes artificiais
João Fernando Carrijo Queiroz, Hamile Emanuella do Carmo Viotto, Larianne de Sousa Moisés, Sabrina Romão Gonçalves Coelho, Lucas Portela Oliveira, Ana Carolina Pero
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Usuários de próteses, especialmente idosos, podem ter problemas gastrointestinais que expõem as próteses ao HCl. Este estudo avaliou a rugosidade e a topografia de uma resina para dentes artificiais (pRizma 3D Bio Crown), impressa em diferentes angulações (0°, 45° e 90°), após exposição simulada ao HCl e à escovação. Foram testados 120 espécimes, distribuídos em quatro tratamentos: 1) saliva artificial, 2) HCl, 3) saliva + escovação e 4) HCl + escovação, com análises em três períodos (T0 -baseline, T1- dois anos e T2 - 4 anos). Foi significativo o fator angulação (p= 0.002), e tratamentos x tempos (ANOVA two way p=0,03). Menor rugosidade foi obtida em 90º, estatisticamente diferente de 0º (p=0,022) e 45º (p=0,003). A angulação influenciou a rugosidade (p=0,002), com menor rugosidade em 90°, enquanto o tempo aumentou a rugosidade entre T0 e T1. A escovação promoveu leve aumento de rugosidade, mais evidente em T2, ainda que sem significância estatística. As imagens de MEV confirmaram os dados, evidenciando desgaste superficial a partir de T1 para todos os grupos.

A rugosidade avaliada foi afetada pelo ângulo de impressão como fator isolado, sendo maior em 0º e 45º. Os tratamentos afetaram a rugosidade mostrando que a escovação aumentou a rugosidade nos grupos imersos em saliva e HCl no período de 4 anos de uso. Este estudo mostra que, independentemente do ângulo de impressão, a rugosidade da resina impressa para dentes pode sofrer aumento ao longo do tempo, estando expostas ao HCl ou não. Portanto, a exposição ao HCl pelo período de 4 anos não afetou a rugosidade da resina impressa, indicando que estas são aptas neste período em pacientes que apresentam distúrbios gastroesofágicos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.951978/2024-00)
PNa0073 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação dos Efeitos do Pós-Processamento em Resinas de impressão para Uso Intraoral: Uma Revisão de Literatura
Thiago Tadeu Fernandes Palmieri, Roberta Pinto Pereira, Gabriela Romanini Basso
Dentistica FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A impressão 3D tem se consolidado como uma tecnologia promissora no campo da odontologia, sobretudo em procedimentos que demandam elevada precisão e agilidade na confecção de restaurações. Entretanto, dentro desse fluxo de trabalho, o pós-processamento permanece como uma etapa crucial, cuja negligência pode comprometer significativamente os resultados clínicos. Diante disso, torna-se pertinente revisar a literatura científica com o intuito de compreender como o processo de pós-cura afeta o desempenho dos materiais para impressão 3D. A presente revisão foi conduzida por meio de buscas nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e Periódicos CAPES, utilizando os descritores: "Fotopolimerização", "Materiais Dentários" e "impressão 3D", abrangendo publicações entre os anos de 2019 e 2025. Foram selecionados e analisados 18 estudos. Os achados demonstraram que o tempo e a intensidade da luz durante a cura pós-impressão influenciam diretamente nas propriedades de resistência à flexão, dureza superficial e grau de conversão das resinas. Um maior grau de conversão, por sua vez, esteve associado a melhor desempenho mecânico, maior durabilidade clínica e superior biocompatibilidade dos materiais. Alguns estudos reportaram alterações cromáticas após a finalização da cura, aspecto relevante em casos que envolvem demandas estéticas.

Tais resultados reforçam a importância da adequação dos protocolos de pós-processamento às especificidades de cada material e à sua indicação clínica. Apesar dos avanços, evidencia-se a necessidade de novos estudos que visem à padronização desses protocolos, com o objetivo de assegurar maior previsibilidade, segurança e longevidade às restaurações produzidas por meio da impressão 3D.

PNa0074 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Remineralização dentinária associando o sistema PILP e um compósito contendo partículas de ortofosfato de cálcio
Amanda Lopes Campos, Handially Dos Santos Vilela, Rafael Bergamo Trinca, Vitaliano Gomes de Araújo Neto, Emerson Tavares de Sousa, Marcelo Giannini, Stefan Habelitz, Roberto Ruggiero Braga
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia da solução PILP (precursor líquido induzido por polímero) associada a um compósito experimental contendo partículas de DCPD (fosfato de cálcio di-hidratado) na remineralização de lesões artificiais em dentina. Quatro grupos experimentais foram testados, associando um compósito (40 vol% DCPD + 10% vidro de bário/VB ou 50vol% VB) com o pré-tratamento da lesão com solução PILP ou água destilada. Discos de dentina (3 mm de espessura, n=10), com uma janela de 2,5 × 2,5 mm delimitada por esmalte cosmético foram submetidos à desmineralização em tampão acetato (pH 5,0/66h) para induzir lesões com aproximadamente 160 µm. Após os tratamentos, os espécimes foram armazenados em câmaras pulpares artificiais por quatro semanas em contato com fluido corporal simulado. O módulo de elasticidade (ME) e dureza (ND) da dentina foram determinados nanoindentação A razão mineral/matriz (RMM) da dentina junto à interface com o material foi determinada por ATR-FTIR. Os dados foram analisados por ANOVA dois fatores e teste de Tukey (α=0,05). Microscopia eletrônica de varredura e de transmissão foram realizadas para avaliar qualitativamente a remineralização. Na região externa da lesão (0-90 µm), o grupo PILP+DCPD apresentou os maiores valores de ME e ND. Apenas este grupo alcançou ME e ND estatisticamente semelhantes à dentina hígida na lesão interna (90-160 µm) (p<0.01). Apenas o grupo PILP+DCPD apresentou aumento significativo na RMM após 14 dias (p<0.01).

Conclui-se que a associação entre o pré-tratamento com PILP e compósito com DCPD promoveu a maior remineralização das lesões em dentina.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/04737-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/09657-9)
PNa0075 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade de cor de resinas 3D e CAD/CAM: Revisão bibliométrica dos anais da SBPqO (2020-2024)
ALAIS DO ROCIO FERNANDES FRANKIU, Evelise Machado de Souza, Ruann Oswaldo Carvalho da Silva, Renata Iani Werneck, Rodrigo Nunes Rached
PPGO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão bibliométrica foi analisar a produção científica sobre estabilidade de cor/manchamento de resinas 3D e CAD/CAM apresentada nos anais da SBPqO entre 2020 e 2024. Foram analisados 14 resumos selecionados (Vol. 34-38) que avaliaram alteração de cor (ΔE00) em resinas 3D ou CAD/CAM após desafios pigmentantes. Analisou-se: tipo de resina predominante, tipo de estudo, agentes pigmentantes, variáveis adicionais testadas e principais conclusões. Todos os estudos (100%) foram in vitro, utilizando ΔE00. Houve predomínio de estudos com resinas 3D (86%), majoritariamente de universidades públicas brasileiras (86%). Café (86%) e vinho tinto (36%) foram os corantes mais frequentes. Escovação simulada (36%) e protocolo de pós-cura/impressão (36%) foram as variáveis mais investigadas além do material e corante. A maioria (>90%) reportou alterações de cor clinicamente inaceitáveis (ΔE00 > 1.8), com resinas 3D mostrando consistentemente menor estabilidade que CAD/CAM.

Conclui-se que a produção recente na SBPqO evidencia a baixa estabilidade de cor das resinas 3D como desafio relevante, sendo estas mais suscetíveis ao manchamento por bebidas comuns que as resinas CAD/CAM, apesar da influência de fatores de processamento e acabamento.

(Apoio: CAPES)
PNa0076 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito férula na resistência à fratura de dentes com canais radiculares alargados aplicando diferentes técnicas restauradoras
Cleyson José Crovador, Lucas Vinícius Taques, Rodrigo Stadler Alessi, Tobia Gaston Navarro, Amanda Priscilla Soistak, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a resistência à fratura (RF) de dentes com diferentes alturas de férula em canais radiculares excessivamente alargados aplicando diferentes técnicas restauradoras. Foram selecionados 48 dentes unirradiculares permanentes, que tiveram suas coroas removidas e foram aleatoriamente divididos em três grupos (n=16) de acordo com a altura da férula: sem férula, férula de 1 mm e férula de 2 mm. Após uma semana do tratamento endodôntico, foi realizado o preparo padronizado dos condutos e para cada altura de férula as raízes foram re-divididas em 2 subgrupos (n=8), de acordo com a técnica restauradora: pino de fibra de vidro pré-fabricado (PFP) e pino de fibra de vidro fresado CAD/CAM (PFF). Após a cimentação dos pinos (Single Bond Universal + RelyX Ultimate), foram confeccionados núcleos de preenchimento, preparos padronizados para coroas metal-free, confecção de coroas indiretas fresadas, cimentação das coroas e simulação de ligamento periodontal. Em seguida, todos os espécimes foram levados para análise da RF sob compressão. Os dados obtidos de RF foram submetidos aos testes ANOVA 2 fatores (altura da férula vs. técnica restauradora) e Tukey (α=0,05). A interação entre os fatores foi significativa (p = 0,003). Os menores valores de RF foram encontrados para o PFP sem férula e com férula de 1 mm. Os maiores valores de RF foram encontrados para os pinos PFP com férula de 2 mm e para o PFF CAD/CAM independente da altura da férula.

Pode-se concluir que os pinos fresados CAD/CAM podem ser usados com ou sem férula, enquanto os pinos pré-fabricados necessitam pelo menos 2 mm de férula.

(Apoio: UEF - SETI Paraná)
PNa0077 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia do clareamento dental em consultório com alta vs. baixa concentração de peróxido de hidrogênio: Ensaio clínico randomizado
Leticia Caroline Condolo, Gabrielle Gomes Centenaro, Michael Willian Favoreto, Taynara de Souza Carneiro, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Karine Letícia da Silva, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado, paralelo e duplo-cego teve como objetivo avaliar a equivalência na eficácia clareadora (EC), intensidade e risco de sensibilidade dentária (SD) em participantes submetidos ao clareamento dental em consultório com peróxido de hidrogênio de baixa (Automixx 6%, FGM) e alta (Automixx Plus 35%, FGM) concentração. 140 participantes foram randomizados conforme as concentrações de gel clareador utilizado. A EC foi avaliada por meio do espectrofotômetro Vita Easyshade (ΔEab, ΔE00 e WID), e escalas de cor Vita Classical e Vita Bleachedguide (ΔSGU), nos dias 7, 14 e 21, e um mês após a conclusão do tratamento. A intensidade e o risco de SD foram registrados com escala analógica visual (VAS) de 0 a 10. Todos os dados foram analisados estatisticamente (α = 0,05). A EC foi avaliada por teste t pareado de Student, o risco absoluto de SD por meio do teste exato de Fisher, e a intensidade da SD também por teste t pareado de Student. Os grupos apresentaram diferentes eficácias de clareamento, com diferença significativa após um mês (p < 0,05) em todos os parâmetros. Quanto ao risco absoluto de SD, 74% dos participantes do grupo de 35% e 44% do grupo de 6% relataram sensibilidade (odds ratio 0,59; IC 95% 0,44 a 0,8; p = 0,0005), com baixa intensidade de SD no grupo de 6% na avaliação imediata (p < 0,001; p = 0,002; p < 0,001), até 1 hora (p < 0,001; p < 0,001; p < 0,001) e até 24 horas (p = 0,001; p < 0,001; p < 0,001).

Conclui-se que o clareamento dental em consultório com peróxido de hidrogênio a 6% e 35% resultou em diferenças significativas na EC, com a concentração de 35% apresentando resultados superiores. A SD foi maior no grupo de 35% em comparação ao grupo de 6%.

(Apoio: CNPq  N° 308286/2019-7  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CAPES  N° 001)
PNa0078 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Protocolos de irrigação aplicados à desobturação do canal radicular: efeitos na interface adesiva
Bruno Martins Maciel, Mariana Bena Gelio, Anna Thereza Peroba Rezende Ramos, Joissi Ferrari Zaniboni, Milton Carlos Kuga
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os pinos de fibra de vidro são, por vezes, usados em casos de destruição coronaria. Assim, o correto preparo do conduto para cimentação de pinos deve ser realizado com técnicas que não interfiram na adesão. Diferentes métodos de irrigação foram avaliados por meio do número de túbulos dentinários abertos e presença de resíduos na dentina. Este estudo in vitro analisou 60 dentes (n=20), foram distribuídos aleatoriamente em três grupos, utilizando 3 protocolos de irrigação diferentes: sem irrigação (WI), irrigação alternada (AI) e irrigação contínua (CI). 30 raízes foram submetidas a microscopia eletrônica de varredura (MEV), avaliando a incidência de resíduos e número de túbulos dentinários abertos. Em 30 foram feitos os protocolos de cimentação do pino de fibra e submetidos ao teste de push out e avaliação do padrão de fratura. A análise estatística foi realizada usando ANOVA e Tukey. Os protocolos avaliados apresentaram presença de resíduos semelhantes na região, independente da estratégia adotada. No entanto, o protocolo WI resultou em uma menor quantidade de túbulos dentinários abertos nos terços médio e cervical. No terço apical, a quantidade de túbulos abertos foi semelhante entre os diferentes grupos. Quanto ao push-out, o grupo WI apresentou os menores valores adesivos nos terços cervical/médio. Por outro lado, o protocolo CI demonstrou melhor desempenho adesivo no terço apical.

Assim, o processo de desobturação WI demonstrou maior incidência de resíduos na superfície dentinária e menor número de túbulos dentinários abertos, gerando efeito negativo na resistência de união do processo adesivo. Não obstante, o protocolo CI obteve menor quantidade de resíduos dentinários e melhor adesão do pino a dentina radicular.

PNa0079 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Conforto e usabilidade de protetores bucais feitos por moldagem convencional vs. fluxo digital - estudo clínico cruzado randomizado
Maryuri Del Carmen Macias Bautista, Airin Avendano Rondon, Ianca Daniele Oliveira de Jesus, Laryssa Silva da Cunha, Rodrigo Silva Moreira, Maribí Isomar Terán Lozada, Priscilla Barbosa Ferreira Soares, Carlos José Soares
Dentística e materiais odontológicos UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o conforto e usabilidade de protetores bucais personalizados, obtidos por moldagem convencional e por fluxo digital, em atletas amadores, por meio de estudo clínico cruzado randomizado duplo cego. Atletas amadores de ambos os sexos foram recrutados (n=48) e alocados para execução dos 2 protocolos de moldagem: 1. PMC, Controle, moldagem convencional com alginato, confecção de modelos de gesso e do protetor bucal com 2 placas de Etileno Vinil Acetato (EVA); e 2. PED, escaneamento digital intraoral, confecção de modelos impressos em resina 3D e do protetor bucal seguindo o mesmo protocolo. A sequência de uso dos 2 protetores bucais foi aleatorizada. Foram avaliadas satisfação do paciente quanto ao protocolo de moldagem; acurácia dos modelos; adaptação de protetores com silicone na porção interna; satisfação do paciente com uso de protetores bucais. Os atletas avaliaram o protocolo PED como tendo menores duração (P=0,023), desconforto (P=0,018), ansiedade (P=0,008), náusea (P=0,027), dificuldade para respirar (P<0,001) e sabor desagradável (P=0,006) em comparação com o protocolo PMC. A dor percebida pelos participantes foi semelhante para ambos os protocolos de moldagem.

O fluxo digital mostrou-se eficiente na confecção de protetores bucais. O protocolo de moldagem digital foi mais confortável, gerou menor tempo de trabalho, gerou modelos impressos precisos e gerou protetores bucais com conforto e ajuste semelhantes aos fabricados convencionalmente.

(Apoio: CAPES/OEA  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ-04262-22 / RED-00204-23  |  INCT- Odonto   N° 406840/2022-9)
PNa0080 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO DESAFIO EROSIVO-ABRASIVO NO COMPORTAMENTO ÓPTICO, FÍSICO E MECÂNICO DE MATERIAIS RESTAURADORES BIOATIVOS
Ítalo Cardoso de Carvalho, Rayssa Cristiane Barbosa, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres, Mariane Cintra Mailart
Dentística Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da erosão-abrasão no comportamento óptico, físico e mecânico de materiais restauradores bioativos. Espécimes foram preparados (n=14): resina com partícula S-PRG (Beautifil II LS - BII); resina fluida com partícula S-PRG (Beautifil Flow Plus - BFP); compósito bioativo (Activa BioACTIVE Restorative - ABR); alkasite (Cention N - CNN); híbrido de vidro (EQUIA Forte Fil - EFF); cimento de ionômero de vidro convencional (Vidrion R - VDR); resina convencional (Filtek Z350XT - ZXT) e esmalte/dentina bovino (ED). Os espécimes foram submetidos a 15 ciclos de erosão-abrasão [ácido cítrico (1%;pH=3,6;1min), seguido lavagem, imersão remineralizante e escovação (150g e 50golpes)]. Inicialmente e a cada 5 ciclos foram avaliados os parâmetros de cor (L*, a*, b* e E00), translucidez (PT00), fluorescência (URF), brilho (UB), rugosidade (Ra) e microdureza (SMH). Os dados foram submetidos ao teste ANOVA de medidas repetidas e Tukey (=0,05). A maior alteração de cor (E00) foi observada para VDR e ED. Houve aumento de PT00 para ED ao final dos ciclos. A URF manteve-se estável em todos os materiais, exceto no grupo ED, que apresentou redução após 10 ciclos. Os grupos VDR e ED apresentaram redução progressiva de UB. Não foram observadas alterações nos valores de Ra nos tempos avaliados, exceto para CNN. A SMH permaneceu estável nos grupos, exceto para VDR e ZXT. ED apresentou redução progressiva de SMH.

Conclui-se que os materiais restauradores apresentaram estabilidade frente à erosão-abrasão, exceto para o brilho; e para a rugosidade que foi maior apenas para o alkasite. O substrato dental foi mais susceptível, exibindo maior alteração nas propriedades avaliadas, exceto para a rugosidade.

(Apoio: CAPES  N° 88887.978431/2024-00)
PNa0081 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Conhecimento de cirurgiões-dentistas brasileiros acerca das estratégias não e microinvasivas para tratamento da descoloração dentária
Maria Paula Novaes Camargo Manna, Giovanni Aguirra Liberatti, Karin Landmayer, Raquel Shimizu Mori, Bruna de Oliveira Iatarola, Thais Abranches Franco Vieira, Luciana Fávaro Francisconi-dos-rios
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se por um questionário o conhecimento dos dentistas sobre descoloração dentária, a forma que lidam, e se sua formação impacta no conhecimento. Os desfechos consistiram nas porcentagens de acerto para cada grupo de questões: visão sobre as causas da descoloração dentária (1); formas empregadas para avaliá-la (2); possibilidades para tratamento e quantidade de tecido que removem (3); relação profissional-paciente no contexto (4); e domínio global do tema (5). Como preditores analisou-se: gênero, região, idade, tempo de formação, Instituição de Graduação, possuir Pós-Graduação Lato Sensu (PG-LS), possuir PG-LS em Dentística, Odontopediatria ou Harmonização Orofacial, possuir Pós-Graduação Stricto Sensu (PG-SS) e qual o maior nível, possuir PG-SS em Dentística, Odontopediatria ou Harmonização Orofacial, e onde atua. Após análise descritiva e regressão multivariada (α=0,05) observou-se maioria feminina (63,5%), sudeste (91,1%), entre 30 e 39 anos (26,6%), formada em IES pública (59,6%), com mais de 20 anos de formado (36,2%) possuía PG-LS (64,8%), que não em Dentística, Odontopediatria e Harmonização Orofacial (78,4%), não possuía PG-SS (57,3%), tampouco nas áreas de Dentística, Odontopediatria e Harmonização Orofacial (80,7%), e atuava em clínica (70,6%). Para o desfecho 1 a porcentagem média de acerto foi de 69,9%; desfecho 2 (69,4%); desfecho 3 (48,8%); desfecho 4 (83,6%); e desfecho 5 (56,4%).

Deve-se buscar, sobre as estratégias não e microinvasivas para tratamento da descoloração dentária, suas indicações, vantagens, limitações e quantidade de tecido que removem, e dentre os não graduados em Universidades Públicas e não pós-graduados em Dentística, Odontopediatria ou Harmonização, uma maior difusão do tema.




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