03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PNa0001 a PNa0197 ]
 194 Resumo encontrados. Mostrando de 21 a 30


PNa0024 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

O dentista brasileiro sabe diagnosticar e tratar anquiloglossia?
Tatiane de Carvalho Trindade, Patricia Valerio
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A alteração do frênulo lingual ou anquiloglossia, popularmente conhecida como língua presa, é uma anomalia congênita na qual uma pequena porção de tecido, que deveria ter sofrido apoptose durante o desenvolvimento embrionário, permanece na superfície sublingual. Ela pode acarretar diversos problemas, como dificuldades na amamentação, distúrbios de fala, prejuizo no selamento labial, hipodesenvolvimento do palato por ausência da pressão lingual, etc. O reconhecimento da patologia e a intervenção oportuna são de grande importância para a saúde do indivíduo. Esse estudo buscou identificar se os dentistas brasileiros estão aptos para fazer o diagnóstico e o tratamento da Anquiloglossia.O estudo observacional avaliou as opiniões e práticas clínicas dos dentistas, de diferentes regiões do Brasil, a respeito do diagnóstico e manejo da Anquiloglossia. A avaliação foi feita através de uma pesquisa online pelo aplicativo Google Forms. Foram recuperados 313 questionários. Os resultados mostraram que 33,5% dos dentistas não se responsabilizam por diagnosticar anquiloglossia; 51,4 % não se sentem confiantes para diagnosticar; 76,6 % não se sentem confiantes para tratar anquiloglossia. Esse trabalho mostrou a grande necessidade de capacitação adequada dos dentistas brasileiros, principalmente no diagnóstico da anquiloglossia, considerando que o tratamento pode ser uma opção mas o reconhecimento do problema é uma obrigação do profissional da odontologia.

Esse trabalho mostrou a grande necessidade de capacitação adequada dos dentistas brasileiros, principalmente no diagnóstico da anquiloglossia, considerando que o tratamento pode ser uma opção mas o reconhecimento do problema é uma obrigação do profissional da odontologia.

PNa0025 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Metodologia de impressão 3D de dentes decíduos artificiais para avaliação de um sistema de instrumentação mecanizada em dentes decíduos
Luana de Carvalho Davanso, Carlos Eduardo Fontana, Laila Gonzales Freire, Sérgio Luiz Pinheiro
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho desenvolveu uma metodologia de impressão 3D para obtenção de dentes decíduos artificiais para avaliação de um sistema de instrumentação mecanizada fabricado para o tratamento endodôntico de dentes decíduos. Para este estudo, foi utilizado um dente decíduo com 2/3 de raiz que foi escaneado na microtomografia computadorizada (micro-CT) . A partir deste escaneamento, foram impressos 30 dentes na impressora 3D. Em seguida, os 30 dentes impressos foram separados de forma randomizada em três grupos experimentais (n=10): instrumentação manual, instrumentação rotatória com limas ProTaper Gold e Sequence Baby File. Na Protaper Gold foi utilizada uma velocidade de 300 rpm e torque 5 N/cm², e a instrumentação com a Sequence Baby File foi feita com a velocidade de 350 rpm e torque de 1,5 N/cm². Foram avaliados a extrusão de debris e tempo de instrumentação do canal. Os resultados foram submetidos ao teste paramétrico de ANOVA (Bonferroni). A menor extrusão de debris ocorreu com o sistema Protaper Gold com diferença estatisticamente significante em relação a instrumentação manual (p<0.05). Não houve diferença estatisticamente significante na extrusão de debris entre os sistemas Protaper Gold e Baby (p>0.05). A instrumentação mais rápida ocorreu com os sistemas Baby e Protaper Gold com diferença significativa em relação a instrumentação manual (p<0.05).

O escaneamento em micro-CT e a impressão 3D permitiram a obtenção de amostras para serem utilizadas em pesquisas in vitro, abrindo uma nova possibilidade de modelos experimentais para pesquisa. A instrumentação com o sistema Protaper Gold acarretou menor extrusão de debris com menor tempo de trabalho sendo uma opção para o tratamento endodôntico em dentes decíduos.

PNa0026 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PREVALÊNCIA DE INCOMPETÊNCIA LABIAL EM CRIANÇAS DE 7 A 12 ANOS EM ESCOLAS DA CIDADE DE ROCHA (URUGUAI)
Alejandra Gabriela Illa Odera, Patricia Valerio, Mauricio de Almeida Cardoso
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incompetência labial é uma alteração que merece atenção no exame clínico facial. A detecção em nossos pacientes é de grande importância à prevenção das alterações que ela provoca. Este estudo utilizou respostas a um questionário e exame clínico da face para avaliar a prevalência de incompetência labial em crianças de 7 a 12 anos do ensino primário das escolas da cidade de Rocha, Uruguai, e investigar sua relação com a morfologia maxilar e sua correlação com distúrbios respiratórios. Os dados coletados foram sometidos a estudos estatísticos para comparar sua relação com a incompetência labial. Foram identificados 42 casos de incompetência labial, dentro dos 1.032 indivíduos incluídos no estudo, obtendo-se uma prevalência de 4,1 casos de incompetência labial, a cada 100 indivíduos entre 7 e 12 anos. Foi possível correlacionar a prevalência de incompetência labial em crianças da cidade de Rocha, assim como sua relação com o formato da arcada dentaria e distúrbios respiratórios. Demonstrou-se que crianças com alterações respiratórias e hábitos deletérios apresentam maior probabilidade de desenvolver incompetência labial. Os resultados programas de conscientização para pais, professores, e profissionais de saúde para se prevenir a incompetência labial pela mudança de vícios e hábitos, assim como um programa para corrigir as crianças portadoras desta displasia muscular

Os resultados programas de conscientização para pais, professores, e profissionais de saúde para se prevenir a incompetência labial pela mudança de vícios e hábitos, assim como um programa para corrigir as crianças portadoras desta displasia muscular

PNa0027 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

CONHECIMENTO DE ODONTOPEDIATRAS DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL SOBRE FREIOS ORAIS EM BEBÊS - ESTUDO TRANSVERSAL
Beatriz Miranda Moura Dutra, Thais Gimenez, Ana Flávia Bissoto Calvo, José Carlos Pettorossi Imparato, Luciane Hiramatsu Azevedo
Clínicas odontologicas FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo tem por objetivo averiguar o conhecimento de odontopediatras da região Sudeste do Brasil sobre os freios orais em bebês de maneira quantitativa, transversal. Foi aplicado um questionário estruturado sociodemográfico, fechado, auto responsivo divulgado de maneira eletrônica por diferentes mídias, contendo 33 perguntas, divididos em conhecimentos teórico, prático, conduta profissional e sociodemográficas. A análise descritiva da amostra foi realizada sumarizando os dados demográficos da população incluída, além da análise univariada e múltipla sobre os fatores associados ao conhecimento de algum protocolo de avaliação de freio lingual relacionadas ao conhecimento sobre os freios orais dos bebês. Com base nos 301 questionários respondidos e na análise percentual dos resultados obtidos, concluiu-se que se faz necessário investimento no conhecimento e formação dos odontopediatras acerca dos freios orais, com intuito de melhorar a atuação profissional na área.Palavras-chave: aleitamento materno; anquiloglossia; odontopediatria

As informações contidas nesse trabalho revelaram a necessidade em disseminar o conhecimento mais aprofundado sobre os freios orais em bebês para os odontopediatras da região Sudeste do Brasil.

PNa0028 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Preferência dos pacientes em relação às vestimentas usadas pelo ortodontista
Ana Rubia Chiara Azoia, Laís Salomão Arias, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin
doutorado UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo fatores como gênero, vestimenta e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por ortodontistas influenciam a escolha do profissional por pacientes de diferentes faixas etárias. A amostra foi composta por 392 participantes, divididos igualmente em quatro grupos de 98 indivíduos: o G1 reuniu crianças de 7 a 11 anos; o G2, adolescentes de 12 a 17 anos; o G3, jovens de 18 a 25 anos; e o G4, adultos de 26 a 70 anos.Um questionário fotográfico que avaliava as preferências quanto à aparência e aos EPIs utilizados pelos ortodontistas. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes qui-quadrado e exato de Fisher.Os resultados revelaram uma preferência por profissionais do gênero feminino (82,1%). Dentre os que preferiram mulheres, o jaleco branco foi o mais escolhido (41,4%), seguido pelo preto (24,3%) e pelo jaleco estampado (17,1%). Preta e azul não apresentaram diferença estatística significativa (12,8%), enquanto o pijama cirúrgico teve a menor aceitação (4,4%). Participantes que optaram por profissionais do sexo masculino, o jaleco branco também foi o mais citado (41,4%), seguido pelas cores preta (22,9%) e azul (21,4%). O pijama cirúrgico foi escolhido por 10% dos respondentes, enquanto o jaleco estampado teve a menor preferência (4,3%).Quanto aos EPIs, itens como luvas, touca, máscara e jaleco foram os mais valorizados pelos participantes, demonstrando a importância da aparência e da proteção no momento da escolha.

Quando avaliado a preferência do sexo do ortodontista, para ambos os grupos o ortodontista do sexo feminino foi escolhido. O jaleco branco foi apontado como vestimenta mais adequada para o ortodontista. Além disso, a paramentação indispensável para esses profissionais são: luva, touca, máscara e jaleco.

(Apoio: CAPES)
PNa0030 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Erupção dentária e bruxismo em vigília relatado pelos pais na primeira infância: existe associação?
Letícia Lima Morais Carvalho, Ivana Meyer Prado, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Cássia Cilene Dezan-garbelini, Isabela Almeida Pordeus, Saul Martins Paiva, Júnia Maria Cheib Serra-negra
Saúde da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal objetivou avaliar a associação entre número de dentes decíduos erupcionados e frequência de bruxismo em vigília (BV) relatado pelos pais. A condução do trabalho, aprovado pelo comitê de ética, aconteceu na Bebê Clínica da Universidade Estadual de Londrina, no período de Setembro de 2021 a Abril de 2022. Participaram 144 pais e suas crianças de 3 meses a 6 anos, de ambos os sexos, com ou sem dentição decídua completa, atendidos pelo programa de Saúde Oral Infantil, sem diagnóstico de síndromes, distúrbios de desenvolvimento, deficiências cognitivas e/ou em uso de medicamentos anticonvulsivantes. A coleta de dados ocorreu durante a consulta de rotina na clínica, por um dentista previamente calibrado, que realizou entrevista com os pais avaliando questões sociodemográficas da família, presença de hábitos orais, sinais e sintomas de erupção dentária e o relato da ocorrência de BV nas crianças. O exame clínico avaliou quais dentes haviam erupcionado na boca das crianças. Foram realizadas análises descritivas, teste Qui-quadrado e Kruskal-wallis (p<0,05). A média de idade dos participantes foi 23,3 meses (±9,9). O número médio de molares decíduos, caninos e incisivos erupcionados foi 4,0 (±3,0), 2,4(±1,9) e 6,3(±3,0), respectivamente. Foi encontrada uma associação entre o número de molares e caninos erupcionados e a frequência do BV, sendo um menor número de dentes erupcionados no grupo com a maior frequência de BV e o maior número de dentes erupcionados no grupo com menor frequência de BV.

Pode-se concluir que um número maior de molares e caninos decíduos erupcionados está associado à menor frequência do BV na primeira infância, apoiando a hipótese de que o BV neste período represente um comportamento adaptativo.

(Apoio: CAPES  |  CNPq)
PNa0031 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DESIGUALDADE DE GÊNERO NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM ORTODONTIA E O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DE 10 ANOS
Bruna Macedo Dos Santos, Aline Goerll Henriques, Tiago Fialho, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, Paula Cotrin
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visou comparar a proporção de autorias femininas e masculinas em revistas ortodônticas de estrato Qualis A antes e depois da pandemia de COVID-19. Foram analisados 6.952 artigos publicados em sete revistas ortodônticas (American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, Dental Press Journal of Orthodontics, European Journal of Orthodontics, Journal of Orofacial Orthopedics, The Korean Journal of Orthodontics, Orthodontic & Craniofacial Research e Progress in Orthodontics) entre 2015 e 2024, segmentados em dois grupos: Pré-pandemia (G1, 2015-2019) e Pós-pandemia (G2, 2020-2024). Os dados foram coletados manualmente, identificando periódico, tipo de estudo, genêro e posição de autoria. Utilizou-se análise estatística descritiva, com o teste qui-quadrado para comparar o sexo dos autores pré e pós pandemia e o teste de Mann-Whitney U para avaliar o total de autores e suas distribuições por gênero. Foram incluídos 4.689 artigos na análise. Não houve diferença significativa na distribuição de sexo em autorias únicas. No entanto, observou-se um aumento significativo na presença de mulheres nas posições de primeira e última autoria após a pandemia. O total de autores, tanto femininos quanto masculinos, em posições intermediárias também apresentou crescimento significativo no período pós-pandemia.

A pandemia não resultou em uma diminuição da participação feminina nas publicações ortodônticas. Na verdade, houve um aumento expressivo de autorias de mulheres após 2020, sugerindo uma diminuição gradual das disparidades de gênero nesse campo.

PNa0032 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Uso de protetor bucal na prevenção de traumatismos dentários em crianças: Série de casos
Maria Clara Fernandes Ribeiro Dantas, Beatriz Silva Araujo Sales, Laís Canêdo Martins, Fernanda Campos Machado, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os traumatismos dentários (TD) representam uma ocorrência frequente em crianças, especialmente associados à prática de atividades esportivas e recreativas. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do uso de protetores bucais na prevenção de novos episódios de TD em uma população pediátrica de risco. Foram incluídas na pesquisa quatro crianças encaminhadas para atendimento e acompanhamento em uma instituição de ensino superior, todas com histórico prévio de traumatismos dentários. Para a confecção dos protetores bucais, foi realizado escaneamento intraoral, possibilitando a obtenção de imagens tridimensionais precisas das arcadas dentárias. Os protetores foram confeccionados individualmente e entregues aos pacientes, com orientações detalhadas quanto ao uso e cuidados necessários. O acompanhamento clínico periódico incluiu o monitoramento da evolução dos dentes previamente traumatizados e a avaliação da adesão ao uso dos dispositivos durante as atividades esportivas. Em três casos, não foram observados novos episódios de trauma após a introdução do protetor bucal. No quarto caso, um novo traumatismo foi registrado, porém o protetor não estava em uso no momento do incidente. Apesar de dificuldades iniciais de adaptação relatadas por alguns pacientes, a maioria apresentou boa aceitação e uso regular do dispositivo durante a prática esportiva.

Portanto, os achados desta série de casos reforçam a importância do uso de protetores bucais como medida preventiva eficaz em crianças com risco aumentado para traumatismos dentários, além de evidenciar a necessidade de ações educativas contínuas para garantir sua utilização adequada e consistente.

PNa0033 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Relato dos pais sobre traumatismo dentário dos filhos pode divergir do exame clínico odontológico
Mirian Fernandes de Castro Braga, Ivana Meyer Prado, Saul Martins Paiva, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Lourdes Coral Contreras Montenegro, Tomás Bernardes Pena, Vitor Rabelo Gonçalves, Júnia Maria Cheib Serra-negra
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo analisou o quanto a medida proxy baseada no relato de pais/responsáveis sobre quedas/traumatismo dentário dos filhos pode ser coincidente com achados do exame clínico odontológico. Participaram deste estudo transversal 232 crianças de 3 a 5 anos de idade, matriculadas em escolas de ensino infantil do município de Belo Vale, Minas Gerais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (#47616321.7.0000.5149). Os pais/responsáveis responderam a um questionário sociodemográfico (sexo, idade, renda, escolaridade, presença ou não de quedas/traumatismo dentário dos filhos). O exame clínico odontológico das crianças foi realizado por uma pesquisadora previamente calibrada. Análise descritiva e teste Qui-quadrado de Pearson foram realizados (p<0,05). Observou-se, clinicamente, que 60 crianças (25,8%), sendo 31 meninas (51,7%), e 29 meninos (48,3%) apresentavam, pelo menos, um dente fraturado. Do total de crianças com histórico de traumatismo, 24 (40,0%) apresentaram fraturas dentárias nos dois quadrantes das arcadas (direito e esquerdo). A maioria dos pais/responsáveis (74,6%) relatou que os filhos nunca haviam "batido a boca" e 74,0% desconheciam episódios de quedas das crianças. Não houve associação entre o número de dentes com traumatismo e o relato parental de queda (p = 0,851), indicando que não houve associação entre a medida proxy dos relatos dos responsáveis e os achados clínicos.

Houve divergência entre a medida proxy baseada no relato dos pais/responsáveis sobre traumatismo dentário dos filhos e os achados clínicos. Medidas educativas devem ser encorajadas junto às famílias e junto às escolas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 406840/2022-9  |  INCT-Odonto )
PNa0034 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto da adenotonsilectomia e da expansão rápida da maxila nas vias aéreas superiores e no fluxo de ar na AOS pediátrica: Um RCT cruzado
Douglas Teixeira da Silva, Maria Cecilia Monteiro Marques Magalhaes, David Normando, Ivy Kiemle Trindade-suedam, ki Beon Kim, Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, Carlos Flores Mir, Guilherme de Araujo Almeida
Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para determinar o impacto da adenotonsilectomia (AT) e da Expansão Rápida da Maxila (ERM) nas dimensões e no fluxo de ar das Vias Aéreas Superiores (VAS), bem como a melhor sequência dessas intervenções, 32 crianças não obesas com relações maxilomandibulares equilibradas, hipertrofia tonsilar grau III/IV e constrição palatina participaram de um ensaio clínico randomizado cruzado. Um grupo foi submetido à AT na primeira fase, enquanto o outro recebeu a ERM. Após seis meses, as intervenções foram trocadas, apenas para os participantes com índice de apneia-hipopneia superior à um após o primeiro tratamento. Tomografias computadorizadas de feixe cônico foram realizadas antes do tratamento, seis meses após a primeira intervenção e seis meses após a segunda. O impacto do tipo e da sequência de intervenção nas dimensões e no fluxo de ar das VAS foi avaliado por meio da análise dos volumes da cavidade nasal, nasofaringe (NPX), orofaringe (OPX) e hipofaringe (HPX), além de análise de dinâmica dos fluidos computacional. Comparações intra e intergrupos das dimensões das VAS e do fluxo de ar foram feitas utilizando MANCOVA bidirecional e ANOVA de medidas repetidas. Quando a AT foi a primeira intervenção, observou-se aumento significativo na OPX. A AT também levou a aumento substancial nos volumes da NPX e OPX em comparação à ERM, quando esta foi a segunda intervenção. Em contraste, as mudanças volumétricas induzidas pela ERM como segunda intervenção não foram significativas. A AT reduziu principalmente a resistência ao fluxo de ar nas VAS, quando feita como primeira intervenção.

A adenotonsilectomia, quando realizada como primeira intervenção, foi responsável pela maior parte das melhorias no volume e no fluxo de ar das vias aéreas superiores

(Apoio: CAPES  N° 001)



.