03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNa0135 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ferramenta digital para estudo antropométrico facial com auxílio da inteligência artificial
Carolinne Tamy Sepulvida Rangel, Lizandra Esper Serrano, Adriano Rocha Campos, Mayla Kezy Silva Teixeira, Eduardo José Veras Lourenço, Daniel de Moraes Telles
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A antropometria facial é uma ferramenta importante aos procedimentos que envolvem alterações estéticas na face. Através dela é realizada a análise das dimensões e proporções faciais, sendo um instrumento de diagnóstico e execução. O estudo dos valores médios das medidas faciais permite a comparação entre diferentes amostras com origens étnicas e gêneros distintos. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a factibilidade de um aplicativo (APP), desenvolvido para esse fim, em obter e comparar medidas e proporcionalidade facial de diferentes indivíduos a partir da captura de uma fotografia frontal auxiliada pela inteligência artificial. Com esse intuito, 105 voluntários dentre estudantes e funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro foram fotografados a partir do APP instalado em quatro smartphones distintos. A fim de permitir a validação dos dados, as mesmas medidas foram obtidas por meio de paquímetros digitais por um avaliador calibrado. Os dados antropométricos foram submetidos a análise estatística comparativa por meio do teste de normalidade de Shapiro-Wilk, Teste-T pareado e ANOVA unidirecional (nível de significância de 95%). A amostra foi composta majoritariamente por participantes autodeclarados brancos (66,67%) e houve prevalência do sexo feminino (79,8%). Os resultados apresentaram distribuição normal e valores médios maiores para os homens em sete das distâncias avaliadas, assim como diferença estatisticamente significativa para cinco distâncias quanto às raças.

Conclui-se que a análise tipológica facial pôde ser realizada de maneira rápida e simples pela ferramenta digital, assim como permitiu observar diferenças características entre gêneros e raças, o que auxilia a prática clínica.

(Apoio: CAPES)
PNa0136 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES EM REABILITAÇÕES SOBRE IMPLANTE CONE MORSE COM E SEM PERDA ÓSSEA USANDO DIFERENTES MATERIAIS. ANÁLISE IN SILICO
Jery Ustariz Zambrana, Milton Edson Miranda
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A biomecânica é considerada um fator de risco significativo para o osso, na implantodontia o osso é considerado importante constituindo-se em um fator determinante no desenvolvimento do sucesso do tratamento ,o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da Análise por Elementos Finitos (AEF), a distribuição de tensões em reabilitações sobre implantes cone morse quando diferentes materiais restauradores foram usados, em casos com e sem perda óssea. Foi obtido um modelo ósseo a partir de imagens obtidas de maxila através de uma tomografia computadorizada (i-CAT Cone Beam 3D Dental Imaging System, Imaging Sciences International, Hatfield, PA, EUA) para fornecer uma base anatômica para o posicionamento do implante e posterior confecção das próteses, simulação do teste e reprodução de uma situação clínica com ausência de um incisivo central superior e substituição por implante e coroas (metalocerâmica ou Cerâmica Infiltrada por polímero) sobre implantes com a finalidade de simular o carregamento oclusal funcional sobre os implantes osseointegrados com uma carga de 100 N a 45° . Todos os implantes foram considerados 100% osseointegrados e os contatos entre componentes protéticos foram considerados com coeficiente de atrito de 0,3. A alteração do material para confecção da prótese sobre implante não demonstrou diferença na distribuição de tensão entre os diferentes materiais estudados, entretanto a perda óssea mostrou acúmulo de maiores tensões em implante e osso.

Dentro das limitações deste estudo de elementos finitos, pode-se concluir que a escolha do material da prótese em ambos os cenários (osso normal ou perda óssea) não mostrou diferenças nos valores de tensões e a perda óssea pode ocasionar maiores tensões em implante e osso.

PNa0137 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Scanners intraorais em preparos dentais com geometria complexa: avaliação de veracidade
Gabriel Fugita Barbin, Marcela Amanda Vieira, Leandro Cardoso, Marianna Soares Nogueira Borges, Gabriela Ayres, Bruna Neves de Freitas, Vinícius Pedrazzi, Camila Tirapelli
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diferentes scanners intraorais (IOS), Primescan, Omnicam, Dexis 3700, Dexis 3800, TRIOS 3 e Medit i600, foram utilizados para escanear preparos para endocrowns com e sem férula e a veracidade dos modelos digitais foi comparada. Um modelo de referência foi obtido por escaneamento industrial de um modelo de maxila contendo dois preparos: um com férula (classe I) e outro sem férula (classe III). A veracidade foi analisada por meio da sobreposição das malhas experimentais .STL sobre a malha do modelo de referência por meio de um software de metrologia tridimensional, onde as discrepâncias foram quantificadas pelo cálculo da Root Mean Square (RMS). Em relação aos resultados, o TRIOS 3 apresentou as menores discrepâncias, seguido pela Primescan e Dexis 3700, indicando melhor veracidade em diferentes regiões dos preparos. Em contrapartida, o Dexis 3800 exibiu os maiores valores de discrepância. Na análise por regiões, as discrepâncias nas paredes internas foram menos acentuadas, enquanto as maiores discrepâncias foram observadas nas paredes pulpares.

A metodologia baseada na sobreposição com o modelo industrial permitiu evidenciar diferenças importantes entre os scanners, destacando que o desempenho na captura de preparos complexos pode variar consideravelmente entre os dispositivos. Esses achados reforçam a necessidade de uma escolha criteriosa do IOS para aplicações clínicas que exigem alta veracidade.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 2023/10471-2)
PNa0138 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos de placas oclusais na qualidade de vida em pacientes com disfunção temporomandibular
Anderson Carlos de Oliveira, Isabelli Matos Dias, José Augusto Mendes Miguel, Klaus Barretto Dos Santos Lopes Batista
ORTODONTIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Uma das abordagens para tratar os distúrbios temporomandibulares (DTM) é a terapia com placa oclusal. Porém, o impacto do uso da placa oclusal na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) é pouco estudado. Este estudo tem como objetivo investigar o impacto da terapia com placa oclusal na a QVRSB em pacientes com DTM. Foi realizado um estudo de coorte conduzido em clínica privada entre 2012 e 2024. Foram recrutados 30 pacientes com idades entre 14 e 73 anos com DTM. A versão curta e validada brasileira do Perfil de Impacto na Saúde Bucal-14 (OHIP-14) foi utilizada para medir a QVRSB antes (T1) e após (T2) a conclusão do tratamento com placa oclusal. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para analisar a distribuição dos dados, o Teste de Wilcoxon, para comparar os resultados do questionário OHIP entre T1 e T2. Para comparar os resultados entre os sexos, foi utilizado o teste Dwass-Steel-Critchlow-Fligner. Houve uma redução estatisticamente significativa nos escores do OHIP-14 (p<0.001) em homens e mulheres após o uso da placa oclusal, indicando que a QVRSB melhorou na população estudada. A diferença na melhoria do OHIP-14 entre homens e mulheres não foi estatisticamente significante (p=0.660 e p=0.653).

Os resultados mostraram que o tratamento com placas oclusais de acrílico melhorou a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em pacientes com distúrbios temporomandibulares, previamente ao tratamento ortodôntico. Entretanto, não houve diferença na QVRSB entre pacientes do sexo feminino e masculino.

PNa0139 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da força máxima de mordida em pacientes desdentados totais reabilitados com implantes osseointegrados
Annelize de Castro Carvalho, Joana Yasmin Ramos Pereira, Gabriel Nogueira Ferreira, Matheus Augusto Ferreira Cremasco, Ana Carolina Pero, João Neudenir Arioli Filho
materiais odontológicos e próteses UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve por objetivo avaliar a força máxima de mordida em indivíduos desdentados totais reabilitados com dois tipos de próteses. A amostra foi composta por 30 pacientes (≥60 anos), divididos igualmente entre o grupo G1 (próteses totais convencionais bimaxilares) e G2 (prótese total convencional superior e prótese total implanto-suportada inferior). Os participantes foram selecionados mediante anamnese e exame clínico, considerando critérios como relação intermaxilar classe I e boa condição das próteses instaladas há 1 a 5 anos. A força de mordida foi mensurada por um gnatodinamômetro digital (Kratos, Brasil), com o transdutor protegido por dedeiras de látex para prevenir infecção cruzada. Três medições foram realizadas em cada lado, com intervalo de 30 segundos, e a média foi utilizada para análise. A força foi registrada em Newtons (N), e os dados analisados no Excel e JASP utilizando o teste de Mann-Whitney. O G2 apresentou força de mordida significativamente maior que G1, com medianas de 320,03 N (direito) e 279,49 N (esquerdo), enquanto G1 obteve 190,85 N e 196,21 N, respectivamente. A média geral da força de mordida foi 1,56 vezes maior em G2. Houve rejeição da hipótese nula, evidenciando influência significativa do tipo de reabilitação sobre a força máxima de mordida.

Assim o presente estudo mostrou que as próteses implanto-suportadas, especialmente bimaxilares, oferecem vantagens biomecânicas e funcionais sobre as próteses convencionais, aumentando a força de mordida, preservando o rebordo alveolar e melhorando a qualidade de vida dos edêntulos. Pacientes com próteses totais bimaxilares implanto-suportadas apresentaram maior força de mordida em comparação a outras reabilitações.

(Apoio: CNPq  N° 178697/2024-9)
PNa0140 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

As dificuldades do desenvolvimento de um aplicativo para análise facial com o uso da inteligência artificial
Lizandra Esper Serrano, Carolinne Tamy Sepulvida Rangel, Adriano Rocha Campos, Líssya Tomaz da Costa Gonçalves, Fernanda Estevão de Campos Cunha, Mayla Kezy Silva Teixeira, Eduardo José Veras Lourenço, Daniel de Moraes Telles
Prótese dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inteligência artificial (IA) pode ser aplicada em diversas áreas, incluindo a faciometria, que descreve pontos antropométricos da face. Com os avanços tecnológicos, a IA pode aprimorar esse processo, utilizando algoritmos para identificar e analisar a face. O objetivo deste estudo foi relatar as dificuldades do desenvolvimento de um aplicativo (APP) que utiliza a IA para realizar medições faciais. A calibração foi feita com quatro smartphones diferentes, capturando fotos faciais frontais de 105 alunos da Faculdade de Odontologia da UERJ (29 homens e 76 mulheres). As distâncias antropométricas foram avaliadas: Ch-Ch (comissuras), Al-Al (interalar), En-En (intercantal), N-Me (násio-mento), Zy-Zy (bizigomática), Go-Go (bigônica), Sn-Me (subnásio-mento) e O-Me (ófrion-mento). Os resultados obtidos foram comparados a medições feitas por paquímetros por um profissional calibrado. O teste t pareado não indicou diferença significativa (p>0,05) para Ch-Ch, Al-Al, En-En e N-Me, mas diferenças foram observadas nas demais medidas. O desenvolvimento de um APP para análise facial com IA apresenta alguns desafios. As divergências encontradas estão relacionadas principalmente com a dificuldade de manter a precisão no posicionamento das câmeras dos celulares, além da dificuldade dos participantes em sustentar uma expressão neutra durante a captura das fotos. Em decorrência de condições inadequadas de iluminação, em alguns casos observou-se a presença de sombras nas imagens, dificultando o treinamento da IA. Assim como, dificuldade no processo de marcação de alguns pontos anatômicos pelo APP.

Contudo, essas limitações não comprometeram a confiabilidade dos resultados, que permaneceram consistentes dentro da amostra estudada.

(Apoio: CAPES)
PNa0141 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Fotobiomodulação em áreas doadoras de enxerto gengival: estudo piloto de avaliação somatossensorial e qualidade de vida
Harumi Danieli Erthal Silva, Nayara Tofoli de Magalhaes, Isadora Martins Gasparoto, Adriana Campos Passanezi Santana, Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Carla Andreotti Damante
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o efeito da fotobiomodulação no perfil somatossensorial em áreas doadoras de enxerto gengival (EG), assim como o nível de dor e as alterações na qualidade de vida do paciente. Vinte pacientes com indicação para cirurgias de EG foram divididos em: grupo C (controle - n=10): sutura simples com Nylon 5-0 e cobertura com cimento cirúrgico; Grupo L (laser - n=10): mesmo tratamento e aplicação de laser vermelho (660nm, 1J/ponto, 100mW, 10s - 4 pontos) no pós-operatório imediato, e a cada 48 h (4 aplicações). A dor e o incômodo foram registrados em escala visual numérica em 24 h e 3, 7 e 14 dias e a resposta somatossensorial do palato foi avaliada com testes táteis, térmicos e dolorosos antes da cirurgia, e aos 30 e 60 dias. A qualidade de vida foi medida pelo OHIP-14 (7 e 14 dias). A análise estatística foi realizada com teste ANOVA, e teste de correlação Pearson (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes na análise somatossensorial entre os grupos e tempos (p>0,05). Não houve diferenças na qualidade de vida entre os grupos (p>0,05). Houve redução significativa da dor e melhora da qualidade de vida no 14º dia pós-operatório (p<0,05).

A fotobiomodulação não interferiu na dor, qualidade de vida e resposta somatossensorial em áreas doadoras do palato.

(Apoio: CAPES  N° #001)
PNa0142 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise comparativa de biomateriais xenógenos com membrana sintética na regeneração óssea em ratos
Ari Roberto Dos Reis Junior, Fabiano Quesiti Arrivabene, Danilo Lazzari Ciotti
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a formação óssea em ratos a partir de um modelo de defeito crítico na calvária, utilizando dois biomateriais xenógenos distintos (Bio-Oss® e Bone Fill Porus®) e osso autógeno, todos associados a uma membrana sintética de polidioxanona como barreira. Para isso, os animais foram distribuídos em quatro grupos experimentais: (1) Membrana + coágulo (controle, n=3), (2) Membrana + osso autógeno (n=3), (3) Membrana + Bone Fill Porus® (n=6) e (4) Membrana + Bio-Oss® (n=6). Após um período de três meses, os animais foram eutanasiados e as calotas cranianas foram coletadas para posterior análise histológica e quantificação da formação óssea induzida. Os resultados demonstraram que o osso autógeno promoveu a maior formação óssea, seguido pelo Biomaterial 1 (Bone Fill Porus®), que também apresentou desempenho satisfatório. Em contrapartida, o Biomaterial 2 (Bio-Oss®) não induziu formação óssea significativa quando comparado ao grupo controle.

A associação da membrana de Polidioxanona com os biomateriais avaliados demonstrou efeitos distintos na regeneração óssea, O Bone Fill Porus apresentou bom desempenho e pode ser considerado uma alternativa viável para reconstrução óssea, O Bio-Oss, neste modelo, não proporcionou regeneração significativa; O osso autógeno continua sendo o mais eficaz, embora com limitações clínicas de uso. A pesquisa contribui para o avanço do conhecimento sobre os biomateriais utilizados em ROG e fornece subsídios para a seleção clínica de substitutos ósseos em cirurgias de reconstrução maxilofacial e periodontia.

PNa0143 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise de biomateriais com membrana sintética na regeneração óssea em calotas cranianas de ratos
Fabiano Quesiti Arrivabene, Ari Roberto Dos Reis Junior, Danilo Lazzari Ciotti
Docente FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, avaliou-se o efeito de dois biomateriais associados a uma membrana sintética na indução da formação óssea. Para isso, foi utilizado um modelo experimental com defeitos ósseos padronizados criados na calvária de ratos, divididos em quatro grupos: (1) Membrana + coágulo (controle, n=3); (2) Membrana + osso autógeno (n=3); (3) Membrana + Osstion (Biomaterial 1, n=6); e (4) Membrana + Bio-Oss (Biomaterial 2, n=6). Três meses após o procedimento cirúrgico, os espécimes foram analisados por cortes histológicos em coloração Hematoxila e Eosina para quantificar o percentual de neoformação óssea induzida pelos biomateriais. Os resultados demostraram que os grupos tratados com osso autógeno e com o Biomaterial 1 (Osstion) apresentaram formação óssea significativamente maior em comparação ao grupo controle. Por outro lado, o Biomaterial 2 (Bio-Oss) não demonstrou diferença estatística significativa quando comparado ao controle, indicando menor capacidade de indução óssea.

Estes resultados demostraram que a associação da membrana sintética com o biomaterial 1 atuaram positivamente sobre o processo de regeneração óssea, neste sentido concluímos que o Biomaterial 1: Osstion, induziu uma formação óssea significativa quando comparado com o grupo controle, estes biomateriais aplicados de forma combinada podem ser uma alternativa de induzir a formação óssea em defeitos ósseos causados por processos cirúrgicos como a exodontia.

PNa0144 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do tratamento periodontal não-cirúrgico nos níveis de HBD 1, 2 e 3 no fluido crevicular gengival de pacientes obesos com periodontite
Amanda Gonçalves Franco, Fernando Afonso de Oliveira, Breno Augusto Mackert Mourão, Guilherme Vieira Luvisoto Belotto, Lorena Silva Gutierrez, Daniela Leal Zandim-Barcelos
Pós-graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico prospectivo foi avaliar o efeito do tratamento periodontal não-cirúrgico sobre os níveis de beta-defensinas (HBDs) 1, 2 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de pacientes obesos com periodontite. Vinte pacientes obesos (IMC >30 kg/m2), não-fumantes, portadores de periodontite estágio III ou IV, foram incluídos no estudo. Estes pacientes apresentavam pelo menos 4 dentes com profundidade de sondagem (PS) ≥ 5 mm, sangramento à sondagem (SS) e nível clínico de inserção (NCI) ≥ 5 mm. Após avaliação dos parâmetros clínicos periodontais, foi feita a coleta do FCG de 2 sítios, em dentes não adjacentes, com sinais clínicos de periodontite. Em seguida, realizou-se o tratamento periodontal não-cirúrgico por meio da raspagem e alisamento radicular. Após 1 mês do término do tratamento, os parâmetros clínicos foram reavaliados e foi realizada nova coleta de FCG dos sítios previamente selecionados. A quantificação da HBDs foi feita pela técnica ELISA sanduíche.

Uma melhora significativa nos parâmetros clínicos foi observada. Níveis significativamente mais elevados de HBD 2 e 3 foram observados nos sítios com periodontite após o término do tratamento periodontal (p<0,05). Não foram detectadas alterações nos níveis da HBD 1 (p>0,05). O aumento dos níveis de HBD 2 e 3 no FCG de sítios com sinais clínicos de periodontite após tratamento periodontal sugere que a regulação destes peptídeos tem um papel importante na resposta imune dos tecidos periodontais e pode estar associada com a condição clínica de saúde ou doença nestes tecidos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.678910/2022-00)



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