03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNa0104 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estudo comparativo da distribuição de tensões em interfaces adesivas em esmalte, dentina e reparo em resina composta
Leonardo Laslowski, Maria Vitoria Rezende Patino, Ana Beatriz Franco Fernandes, Katia Raquel Weber, Alysson Nunes Diógenes, Gisele Maria Correr , Carla Castiglia Gonzaga
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a distribuição de tensões em diferentes ensaios para análise da interface adesiva em esmalte, dentina e reparo em resina, utilizando o método de elementos finitos. Modelos tridimensionais foram criados em software CAD, com base na geometria dos espécimes de esmalte, dentina e resina bulk-fill (Filtek One), utilizados nos ensaios de microtração (mTBS) e microcisalhamento (mSBS). As interfaces adesivas foram criadas com a aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal) e resina composta bulk-fill. Os modelos de elementos finitos foram construídos no software Star CCM+, considerando as estruturas homogêneas, isotrópicas e linearmente elásticas. Ensaios de mTBS e mSBS foram simulados aplicando força e restringindo o deslocamento. A malha foi composta de elementos tetraédricos, e a tensão máxima principal foi obtida. Para o ensaio de mTBS em esmalte, observou-se uma maior concentração de tensões nas bordas da interface entre adesivo e esmalte. Já para a dentina, essa concentração de tensão é foi menor. Para o reparo em resina, observa-se uma distribuição homogênea das tensões na interface adesivo e resina. Nas simulações de mSBS foi observada uma concentração de tensão nas regiões de extremidade da interface entre adesivo e resina (região onde foi aplicada a força e na outra extremidade). Além disso, a concentração de tensões na interface foi maior para o substrato de resina, seguido de dentina e esmalte.

A distribuição de tensões na interface adesiva varia significativamente entre os diferentes substratos e métodos de ensaio. A tensão na interface adesiva foi maior no esmalte (mTBS) e na resina (mSBS), com diferentes padrões para os demais substratos.

(Apoio: CNPq)
PNa0105 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comportamento da Zircônia 4Y-PSZ Submetida à Degradação Hidrotérmica: Análise Mecânica, Óptica e Microestrutural
Giovana de Assis Marcolino, Tiago Moreira Bastos Campos, Edisa de Oliveira Sousa, Laura Firmo de Carvalho, Larissa Marcia Martins Alves, Mariana Miranda de Toledo Piza, Estevam Augusto Bonfante, Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto do envelhecimento hidrotérmico nas propriedades da zircônia estabilizada parcialmente com 4% em mol de óxido de ítrio (4Y-PSZ) experimental. Amostras foram obtidas por prensagem uniaxial e sinterizadas a 1550°C, sendo avaliadas nas condições imediata, envelhecido 20h e 50h em reator hidrotérmico a 134°C e 2,2 bar. A microestrutura, composição cristalina, propriedades ópticas e mecânicas foram avaliadas por análise de densidade, difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, testes de reflectância e resistência à flexão biaxial. A densificação foi superior a 99%. O envelhecimento induziu aumento progressivo da fase monoclínica: 39% após 20h e 40% após 50h, indicando saturação da transformação de fase. A profundidade média de degradação aumentou de 8,4 µm (20h) para 9,8 µm (50h). Alterações ópticas foram observadas, com redução significativa da translucidez e aumento da razão de contraste após 20h de envelhecimento. A 4Y-PSZ experimental apresentou resistência flexural estável independente do envelhecimento (1169,9 MPa imediato; 1204,3 MPa em 20h; 1156,4 MPa em 50h) sem diferenças estatísticas significativas entre as condições. A probabilidade de sobrevida permaneceu acima de 92% em missões de até 800 MPa.

Conclui-se que a zircônia 4Y-PSZ experimental, embora suscetível à transformação de fase, manteve desempenho mecânico satisfatório para a confecção de próteses fixas extensas após o envelhecimento hidrotérmico.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2021/06730-7)
PNa0106 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Alkasite - estudo comparativo de efetividade no controle à desmineralização sob biofilme microcosmos e propriedades físicas
Thaísa de Souza Stradiotti, Giovana Soares Buzinaro, Mariane Emi Sanabe, Maria Carolina Silva Marques, Andrea Freire
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a eficácia do material restaurador Alkasite no controle de lesões cariosas, bem como sua microdureza, grau de conversão e adaptação interna à estrutura dentária, comparando-o uma resina composta do tipo bulk fill (RC) e um cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIV). Utilizaram-se 24 terceiros molares humanos: 6 como controle (CTR) e 18 restaurados (classe I-O), distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n=6). Os materiais foram aplicados em incremento único e fotoativados por 40 segundos. Após a hemisecção, uma metade dos dentes restaurados foi exposta a biofilme microcosmo por 7 dias para análises de contagem bacteriana e variação percentual da microdureza superficial (%VMS) em esmalte, dentina e material restaurador. A outra metade foi destinada às análises físicas: grau de conversão por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e microdureza Vickers em diferentes profundidades, sem exposição à biofilme. A adaptação interna foi avaliada qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos à ANOVA a um critério e teste Tukey (α=0,05). Apenas o ALK apresentou redução significativa na desmineralização do esmalte (p=0,008). O CIV demonstrou maior %VMS em comparação ao ALK e RC, sendo todos semelhantes entre si no crescimento bacteriano e maiores que CTR. Todos os materiais apresentaram maiores valores de microdureza na superfície em relação à base. ALK e CIV exibiram maior grau de conversão (p>0,05) e o ALK mostrou melhor adaptação interna.

Conclui-se que o ALK apresenta efetividade no controle da desmineralização em esmalte, elevado grau de conversão e boa adaptação interna, apesar de menor microdureza.

PNa0107 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO EXTRATO DE PRÓPOLIS 10% NA SENSIBILIDADE PÓS TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA: UM ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO, DUPLO CEGO
Thayna Almeida Miranda Fontany, Breno Enrique Teixeira Reis, Mileide da Paz Brito, Cristiane de Melo Alencar, João Daniel Mendonça de Moura, Ricardo Roberto de Souza Fonseca, Renata Pimentel de Oliveira, Roberta Pimentel de Oliveira
MPCO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia periodontal não cirúrgica (TPNC) é amplamente empregada na remoção de biofilme e cálculo dentário sem recorrer a métodos invasivos. Contudo, um efeito adverso frequentemente observado é a hipersensibilidade dentinária (HD), que compromete o conforto dos pacientes e afeta a qualidade de vida. O própolis amazônico é um composto natural rico em flavonoides e fenólicos, conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e cicatrizantes, sendo tradicionalmente utilizado para tratar diversas condições bucais. Diante desta condição e ausência de um protocolo terapêutico padronizado, o objetivo deste estudo foi investigar a eficácia do extrato de própolis 10% no controle da HD após a TPNC. Realizou-se um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, envolvendo 13 voluntários randomizados em quatro grupos: G1 (placebo), G2 (fluoreto de sódio 2%), G3 (própolis 10%) e G4 (combinação de própolis e fluoreto). A HD foi mensurada pela Escala Visual Analógica (EVA) após os estímulos tátil e evaporativo, em quatro momentos distintos: imediatamente após a TPNC, após a aplicação dos dessensibilizantes, 15 dias e 30 dias após o tratamento. A análise estatística utilizou o teste de Friedman (p<0,05). Os resultados mostraram que que os grupos 1 e 2 não apresentaram redução na sensibilidade ao longo do tempo. Apenas os grupos 3 e 4 apresentaram redução significante da dor ao longo do tempo. Assim, o extrato de própolis mostrou-se promissor no controle da HD após a HD.

Conclui-se que o extrato de própolis 10% representa uma solução promissora para manejo da hipersensibilidade dentinária pós-TPNC, oferecendo um tratamento eficaz, seguro e de origem natural.

PNa0108 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação estatística das propriedades mecânicas de resinas impressas 3D em diferentes impressoras 3D na confecção de placas oclusais
Claudia de Souza Borba, Isadora Peixoto Falcão, Fernanda Menacho Yuja, Rebeca Antunes de Medeiros, Flávia da Silva Soares, William Cunha Brandt, Milton Edson Miranda
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Visando tempo menor de trabalho, custo, reprodutibilidade e acurácia das placas oclusais, a proposta deste trabalho foi comparar e avaliar a resistência a flexão (Mpa), módulo de elasticidade (Gpa) e microdureza knoop (HK) entre resinas para impressão 3D Prizma Bio Splint e PrintaX SS Splint, ambas impressas em duas impressoras 3D, uma DLP Micraft 125 Smart dent e uma LCD Anycubic Photon Mono X; o grupo controle foi resina termoativada evoden tipo 1. Os corpos de provas foram confeccionados seguindo a norma ISO 1047:2020 (25x2x2 mm) desenvolvidas por um software CAD 3D Builder, exportadas para um software de fatiamento (Chitubox) com parâmetros de exposição de luz variando entre 3 a 4 segundos e depois confeccionadas pelas impressoras. O grupo controle foi obtido através de um molde de silicone de condensação obtido da impressão de 30 amostras impressas. Totalizando 150 amostras confeccionadas pelas impressoras e método convencional. Foram divididas em 5 grupos de acordo com o método de confecção (n=30). Cada grupo foi dividido em subgrupos (dois) de acordo com os testes mecânicos realizados devido aos diferentes preparos dos espécimes: 15 amostras utilizadas no teste de microdureza knoop onde uma face foi polida com lixa d'água 400, 600 e 1200 e 15 amostras utilizadas no ensaio de flexão de 3 pontos para obtenção da resistência flexural e módulo de elasticidade.

Os dados obtidos foram submetidos à análise t (a=0,05) para amostras independentes. A microdureza Knoop não apresentou diferenças estatísticas entre os grupos testados. Quanto a resistência flexural e módulo de elasticidade apenas um grupo não apresentou diferenças estatísticas em relação ao grupo controle: o grupo da resina prizma bio splint impressa na impressora 3D DLP Smart dent.

PNa0109 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

LONGEVIDADE CLÍNICA DE UM ADESIVO UNIVERSAL NAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS ADESIVAS: ENSAIO RANDOMIZADO DUPLO-CEGO MULTICÊNTRICO DE 90 MESES
Romina Ñaupari-Villasante, Byron Carpio-Salvatierra, Thalita de Paris Matos, Chane Tardem, Fernanda Signorelli Calazans, Alessandra Reis, Marcos de Oliveira Barceleiro, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho clínico de um adesivo universal (Futurabond U, Voco) em restaurações de lesões cervicais não cariosas (LCNCs), utilizando diferentes técnicas adesivas, após 90 meses. Foram realizadas 200 restaurações em 50 voluntários com pelo menos quatro LCNCs, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n = 50): autocondicionante (SEE), condicionamento seletivo do esmalte (SET), condicionamento e lavagem com dentina seca (ERDry) e com dentina úmida (ERWet). As restaurações foram avaliadas pelos critérios da FDI no tempo imediato e após 6, 12, 36, 60, e 90 meses. Os dados foram analisados com o teste de sobrevivência Kaplan- Meier para a taxa de retenção, e o teste de Kruskal Wallis para os desfechos secundários (α = 0,05). Após 90 meses de desempenho clínico, 135 restaurações foram avaliadas (SEE = 33; SET = 34; ERDry = 34; ERWet = 34). Trinta e duas restaurações foram perdidas (SEE = 9; SET = 8; ERDry = 8; ERWet = 7) e a taxa de retenção foi de 72,7% para SEE, 76,5% para SET e ERDry, e 79,4% para ERWet (p > 0,05). Para desfechos secundários não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Dezesseis restaurações (SEE 7, SET 5, ERDry 2, ERWet 2) apresentaram coloração marginal leve, e 28 restaurações (SEE 12, SET 5, ERDry 5, ERWet 6) apresentaram defeitos mínimos de adaptação marginal (p > 0,05).

O comportamento clínico de um adesivo universal nas LCNCs foi satisfatório após 90 meses, independentemente da técnica adesiva utilizada.

(Apoio: CAPES  N° Code 001  |  CNPq  N° 304817/2021  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PNa0110 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE QUALITATIVA DE RESINAS DE ESMALTE APÓS DESAFIO EROSIVO/ABRASIVO
Sandramara Maranhão Ibiapina Fontenele, Rosalice Mendonça Machado, Ana Clara Oliveira Holanda, Isabelly de Carvalho Leal, Amanda Ávila Queiroz Pereira, Mara Bianca Campos de Araújo, Vanara Florêncio Passos, Juliana Paiva Marques Lima Rolim
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho in vitro avaliou o efeito da biocorrosão e abrasão em resinas de esmalte de diferentes tamanhos de carga. Oito espécimes de cada grupo (Grupo 1: nanohíbrida; Grupo 2: nanoparticulada; Grupo 3: suprarnanométrica) foram submetidos ao desafio cíclico erosão-abrasão por 5 dias, 2x/dia, o qual consistiu em imersão em refrigerante de cola por 2 horas e desafio erosivo em máquina de escovação com dentifrício fluoretado. Os espécimes eram mantidos em saliva artificial entre os ciclos e overnight a 37 °C. Antes e após o desafio, os espécimes foram analisados quanto à rugosidade superficial através de um rugosímetro e quanto à alteração de cor (delta E) utilizando um espectofotômetro digital de normalidade. Os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk. Para os dados de rugosidade foi realizado ANOVA, não havendo diferença (p=0,396). Para Delta E, os dados foram submetidos ao teste de KrusKal-Wallis (p=0,006). Após teste de Dunn foi realizado: Grupo 1 não diferiu do grupo 2 (p=1) e grupo 3 (p=0,056). Grupo 2 diferiu do grupo 3 (p=0,005). As resinas de cargas analisadas não diferiram em relação à rugosidade superficial, contudo a resina nanoparticulada apresentou imagens da superfície mais Granulosa. Em relação à cor, a resina nanoparticulada mostrou maior alteração comparada à suprananométrica.

A sutíl rugosidade da resina nanoparticulada percebida somente na microscopia foi capaz de interferir na cor da mesma e diferir das demais.

PNa0111 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Esmalte Dental sob Desafio Ácido: O Papel de Dentifrícios Fluoretados com Ação Bioativa
Guilherme Silva Dos Santos, Amanda Ferreira Felix, Iago César Ribeiro Teles Matos, Marcos Roberto de Lima Benati, Gabriela Luiza Moreira Carvalho, Carolina Bosso André, Matheus Kury Rodrigues, Vanessa Cavalli Gobbo
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos de dentifrícios contendo acetato de estrôncio (SSR), arginina (CP-R) e tricálcio fosfato (B-PC) sobre o esmalte dental em condições erosivas. Blocos bovinos de esmalte-dentina (n = 10/grupo) foram aleatorizados e submetidos a ciclagem erosiva com ácido cítrico (0,3%, 5 min, 3x/dia), saliva artificial (SA - 2h, 3x/dia e overnight) e tratamento com dentifrícios (2 min, 2x/dia) ou sem tratamento (CONT - controle, imerso em SA). As variáveis analisadas incluíram microdureza (KHN), porcentagem de perda de dureza (%SHL), rugosidade (Sa), perda de superfície (Rv) e desgaste do esmalte, avaliadas antes e após a erosão. Foram obtidas imagens 3D representativas de cada grupo e perfis de desgaste. A morfologia do esmalte (MEV) e o conteúdo mineral (EDS) foram avaliadas. Os dados foram analisados usando ANOVA ou modelo linear generalizado seguido de testes Tukey e Bonferroni (α=5%). Todos os grupos apresentaram redução da KHN ao longo do tempo, enquanto que o CONT apresentou valores significativamente inferior após a ciclagem. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a %SHL, Sa, Rv e desgaste do esmalte após a ciclagem erosiva. Imagens 3D e perfis de linha mostraram menor altura de degrau e menores perdas de superfície média no grupo BP-C. Todos os grupos apresentaram dissoluções interprismáticas características de esmalte erodido, embora a razão de cálcio e fósforo tenha sido preservada.

Conclui-se que nenhum dos dentifrícios avaliados foi capaz de prevenir a perda de microdureza, o aumento da rugosidade, o desgaste ou as alterações morfológicas do esmalte frente ao desafio erosivo simulado.

(Apoio: CNPq  N° 118561/2022-7 )
PNa0112 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Como o glaze e o polimento, no longo prazo, afetam propriedades de resina para impressão 3D como coroas sobre implantes
Fernanda Deodato Severo Nascimento de Jesus, Anselmo Agostinho Simionato, Olívia Breda Moss, Adriana Cláudia Lapria Faria, Renata Cristina Silveira Rodrigues, Ricardo Faria Ribeiro
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o desempenho de coroas de resina para impressão 3D de longa duração, com caracterização superficial ou apenas polimento, sobre implantes Hexágono Externo (HE) e Cone Morse (CM) no mesmo tipo de pilar. Foram medidos desgaste (Geomagic), alteração de cor, microdureza, sobrevida das coroas e perda de torque após ciclagem termomecânica, com as hipóteses nulas de ausência de diferenças nas variáveis pós-ciclagem e de que a plataforma protética não influencia os resultados. Escaneamentos (MegaScan) dos pilares foram usados para confeccionar coroas de 1os molares inferiores (Exocad) e antagonistas como molares superiores, todos com o mesmo material a partir de biblioteca digital de dentes. As coroas antagonistas tinham área plana de 6,0x6,0mm para medições de microdureza e cor. Divididas em 4 grupos (n=10), as coroas receberam acabamento com pontas de polimento (EVE Diacom Twist) ou pigmento e glaze (Cosmos Creation), conforme fabricantes. Foram realizados 3 X 105 ciclos em 2Hz e carga de 40N. ANOVA de medidas repetidas mostrou diferenças entre grupos (p<0,05), com maior perda de altura nas polidas e entre coroas e antagonistas (p=0,018), com mais desgaste nas coroas. A interação coroa*grupos não foi significativa (p=0,966). A sobrevivência (Kaplan-Meier) não diferiu entre glaze e polido (p=0,075), apesar de três coroas polidas com danos. Não houve diferenças em cor (p=0,343) ou microdureza (p=0,582). A perda de torque revelou significância da ciclagem (p=0,033) e da interação ciclagem*conexão, com maior perda inicial para HE, mas menor pós-ciclagem, e CM com maior perda após.

Conclui-se que a resina Nanolab3D é viável para uso prolongado, mantendo características essenciais e oferecendo segurança e confiança clínica

(Apoio: FAPESP  N° 2023/15861-3)
PNa0113 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação da Citocompatibilidade dos cimentos MTA Angelus® e Maquira® em Fibroblastos de camundongo L929 e Osteoblastos Humanos MG-63
Nallery Steysi Rostran Jimenez, Lucas de Paula Ramos, Diego Garcia Miranda, Bruno Martini Guimarães, Vivien Thiemy Sakai, Camila Soares Lopes , Luciano Aparecido de Almeida Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho avaliou a citocompatibilidade dos cimentos reparadores MTA Angelus® e Maquira®, sobre Fibroblastos de camundongo (L929) e Osteoblastos Humanos (MG-63). Para isso, 1x105 células/ml de cada linhagem, foram cultivadas em meio DMEM suplementado com 10% de soro fetal bovino e 1% de gentamicina. Os materiais MTA Angelus® e Maquira® foram moldados em um volume de 141,3 cm3, após solidificação foram eluidos em 1 ml do meio de cultivo celular. Passados 24h de contato, o sobrenadante foi removido, aplicando 100 μl/poço considerando os respectivos grupos. Após contato de 24h, os tratamentos foram removidos e os poços lavados 3X com solução salina Fosfato (PBS) seguido pela avaliação da viabilidade celular por rezasurina. Os dados que obtiveram distribuição normal foram analisados por ANOVA seguido por Tukey (p<0.05%), já os dados sem normalidade foram analisados por Kruskal Walis seguido pelo teste de Dunn's (p<0.05%). Os resultados evidenciaram viabilidade celular de 10.54% e 9.74% para as linhagens (L929) e (MG-63) após contato com o MTA Angelus®. Para o material MTA Maquira® foi-se observada a viabilidade de 30.44% e 20.6% frente as linhagens L929 e MG-63. Quando aplicada sobre a linhagem de L929 o MTA Maquira® exibiu menor toxicidade com diferença estatística significante (p<0.05%) comparado ao MTA Angelus®.

Em conclusão os materiais se mostraram tóxicos diante da aplicação dos sobrenadantes por 24 horas.




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