Resumos Aprovados 2025

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PN-R0581 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Desempenho clínico de coroas totais unitárias obtidas por impressão 3D com resinas de longo termo: perspectivas para a odontologia pública
Bianca Caroline Silva, Luisa de Lanna Reis Rocha, Ana Carolina Candelas Peixoto, Fábio Henrique de Paulo Costa Santos, Júlia Garcia Neves, Karla Zancopé, Flavio Domingues Das Neves, Luís Henrique Araújo Raposo
Protese Fixa, oclusão UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A crescente demanda por restaurações indiretas unitárias em sistemas públicos de saúde, como o SUS, reforça a necessidade de estratégias reabilitadoras mais eficientes e acessíveis. Tecnologias digitais como ferramentas CAD/CAM e impressão 3D vêm ganhando destaque na odontologia restauradora, com satisfação dos pacientes e ganho em precisão e produtividade. Este estudo clínico randomizado triplo-cego, avaliou o desempenho de coroas posteriores produzidas por impressão 3D com diferentes resinas comerciais de longo termo (VarseoSmile Crown e PriZma 3D Biocrown). Após preparo dentário, escaneamento e uso de provisórios, sessenta e quatro coroas foram obtidas e cimentadas utilizando protocolo padronizado. Os desfechos primários foram alteração de cor (∆E00) e pigmentação marginal, avaliados após seis meses, utilizando espectrofotômetro e critérios FDI. O teste de Mann-Whitney (α=0,05) não revelou diferenças significativas (sig. do valor-p ≥ 0,05) entre os materiais avaliados para ∆E00. Os desfechos secundários, incluindo propriedades estéticas, funcionais e biológicas, foram considerados satisfatórios para ambos os materiais, com bons índices de aceitação pelos pacientes no período de análise.

Esses achados apoiam a viabilidade clínica do uso da impressão 3D na obtenção de restaurações indiretas unitárias de longo termo, apontando seu potencial na redução de etapas clínicas, custos operacionais e ampliação do acesso às reabilitações orais no sistema público. Assim, a incorporação desses fluxos digitais pode representar uma resposta concreta à alta demanda reprimida para restaurações indiretas no SUS, com impacto positivo sobre a equidade e a resolutividade dos serviços de saúde bucal.

(Apoio: CAPES N° 01 | FAPEMIG | CNPq)

PN-R0582 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Efeito de membranas de PLGA eletrofiadas com CAPE sobre inflamação e vascularização em defeitos ósseos em calvárias de rato
Luana Thayse Meyer Alvarez, Elizabeth Ferreira Martinez, Danila Aparecida Gonçalves de Almeida, Lucas Novaes Teixeira
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A preservação e manutenção da crista óssea alveolar após extrações dentárias são fundamentais para garantir a viabilidade do osso alveolar, tanto vertical quanto horizontalmente, para futuras reabilitações com implantes. No tratamento de defeitos ósseos a regeneração óssea guiada (ROG) é frequentemente a melhor opção para recuperar o tecido ósseo perdido. Membranas de poliácido-láctico-co-glicólico (PLGA) têm se mostrado adequadas para dar suporte às células, além de serem estudadas como sistemas de liberação controlada de fármacos. O éster fenetil do ácido cafeico (CAPE), um composto bioativo extraído de vegetais, possui diversas atividades biológicas. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da incorporação de CAPE em membranas de PLGA sobre o processo inflamatório e a formação de vasos sanguíneos. Para isso, 30 ratos machos foram divididos em três grupos experimentais: 1) PLGA; 2) PLGA+CAPE 10 nM; e 3) PLGA+CAPE 100 nM, avaliados aos 7 e 15 dias após a cirurgia. Defeitos críticos em calotas foram criados e recobertos com membranas de PLGA associadas ou não ao CAPE. Em 7 e 15 dias, as análises histológicas revelaram valores similares de inflamação em defeitos recobertos com membranas de PLGA com ou sem CAPE (p>0,05). Aos 7 dias, não foram observadas diferenças significativas no número de vasos sanguíneos entre os grupos (p>0,05). No entanto, aos 15 dias, foi detectado um maior número de vasos sanguíneos em defeitos recobertos com membrana de PLGA associada ao CAPE, especialmente na concentração de 100 nM (p<0,05).

Em conclusão, os resultados sugerem que o CAPE pode favorecer o reparo ósseo estimulando a formação de novos vasos sanguíneos, destacando seu potencial como molécula promissora na engenharia tecidual óssea.

PN-R0583 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Avaliação da Passividade em Prótese Sobre Implante: Comparação de Técnicas de Moldagem com Diferentes Métodos de União de Transferentes
Suzanna Dos Santos Silva, Marcelo Lucchesi Teixeira, André Antonio Pelegrine, Luís Guilherme Scavone de Macedo, Mateus Favero Barra Grande
Prótese Dentária FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a passividade de diferentes técnicas de moldagens utilizando três técnicas de união dos transferentes: pino metálico com resina acrílica patter, pino metálico com resina fotopolimerizável e fio dental. Foram realizadas dez amostras em cada grupo para assegurar robustez estatística dos resultados. A passividade foi aferida em um gabarito metálico mestre com dois mini-pilares divergentes em 20° e com um gabarito totalmente passivo sobre eles, fabricado por solda de cilindros metálicos unidos. Após moldagem, os modelos foram vazados em gesso tipo IV e o ajuste passivo do gabarito foi verificado microscopicamente, seguindo o protocolo do "one‐screw test" para detecção de lacunas. Estudos anteriores demonstram que a técnica de splinting com resina acrílica autopolimerizável promove a melhor precisão dimensional e passividade por reduzir discrepâncias abaixo de 100 μm. Métodos secundários de splinting (resina fotopolimerizável) também apresentam melhoria significativa na passividade em comparação ao splinting primário, com aumento de 2,2× na probabilidade de não ter falhas. Em contraste, a utilização de fio dental como método de união produz maiores tensões internas, resultando em menor passividade do framework implantossuportado.

Recomenda-se, portanto, a adoção de protocolos laboratoriais que privilegiam a splintagem rígida dos transferentes, bem como a checagem final com o one-screw test, para assegurar a passividade ideal em próteses cimentadas sobre implantes.

PN-R0584 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Análise de membranas de PLGA com CAPE associadas ao Bio-Oss® na modulação inflamatória durante o reparo ósseo em calvárias de rato
Flávia Marcon Manenti, Elizabeth Ferreira Martinez, Lucas Novaes Teixeira
odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação oral com implantes dentários é uma solução eficaz para repor dentes perdidos, mas a ausência de volume ósseo adequado pode comprometer o sucesso do tratamento. Técnicas como a regeneração óssea guiada (ROG) têm se mostrado eficazes na modificação da anatomia óssea. Recentemente, moléculas bioativas, como o éster fenetil do ácido cafeico (CAPE), têm demonstrado propriedades promissoras para estimular a regeneração óssea e modular a inflamação. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da incorporação do CAPE em membranas de poliácido-láctico-co-glicólico (PLGA) no processo inflamatório, no reparo ósseo de defeitos críticos em calotas de ratos preenchidos com Bio-Oss®. Neste estudo, o polímero PLGA foi utilizado para a confecção das membranas e o CAPE adicionado na concentração de 10 nM. Foram utilizados 20 ratos machos, divididos em 2 grupos experimentais: 1) PLGA+BioOss® e 2) PLGA[CAPE]+ BioOss® para cada um dos tempos de avaliação de 7 e 15 dias pós-cirurgia. Os dados foram analisados estatisticamente considerando o nível de significância de 5%.Em 7 e 15 dias, as análises histológicas revelaram valores similares de processo inflamatório em defeitos ósseos preenchidos com Bio-Oss® e recobertos com membranas de PLGA associados ou não ao CAPE (Kruskal-Wallis, p>0,05). Em conclusão, a incorporação do CAPE em membranas de PLGA não afetou o processo inflamatório em defeitos ósseos críticos preenchidos com Bio-Oss® em calvária de ratos.

Em conclusão, a incorporação do CAPE em membranas de PLGA não afetou o processo inflamatório em defeitos ósseos críticos preenchidos com Bio-Oss® em calvária de ratos.

PN-R0585 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Avaliação de membranas de PLGA com CAPE sobre a expressão de colágeno tipo I e a mineralização em culturas de células osteoblásticas humana
Danila Aparecida Gonçalves de Almeida, Elizabeth Ferreira Martinez, Luana Thayse Meyer Alvarez, Lucas Novaes Teixeira
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabsorção do rebordo alveolar após extrações dentárias pode comprometer a estética e a instalação de implantes. A regeneração óssea guiada (ROG) é amplamente utilizada para promover neoformação óssea, sendo as membranas de poli(ácido lático-co-glicólico) (PLGA) uma alternativa promissora. Estudos recentes têm investigado a funcionalização dessas membranas com substâncias bioativas de liberação controlada, como o éster fenetil do ácido cafeico (CAPE), reconhecido por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antineoplásicas. Este estudo avaliou o efeito da incorporação de CAPE em membranas de PLGA sobre culturas de células osteoblásticas humanas (Saos-2). As células foram cultivadas sobre membranas de PLGA eletrofiadas, com ou sem CAPE (10 nM e 100 nM), e analisou-se a expressão gênica de colágeno tipo I (COL1), por PCR em tempo real, além da mineralização da matriz extracelular, quantificada pela coloração com Vermelho de Alizarina. Membranas de PLGA sem CAPE serviram como controle. Os dados foram analisados com nível de significância de 5%. Aos 5 dias, observou-se aumento da expressão de COL1 com CAPE a 10 nM (p<0,05). Aos 10 dias, a expressão foi maior com 100 nM (p<0,05). Aos 14 dias, houve aumento significativo da mineralização nos grupos com CAPE, sem diferença entre as concentrações (p>0,05).

Conclui-se que a incorporação de CAPE em membranas de PLGA promove a expressão de COL1 e favorece a mineralização da matriz extracelular em culturas osteoblásticas humanas, sugerindo que o CAPE é um aditivo promissor em biomateriais aplicados à ROG.

PN-R0586 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Epigenética e bruxismo do sono: um estudo piloto
Maria Carolina Etges Coelho, Fernanda Almirante Buzinaro, Danielle Ferreira Sobral de Souza, Regina Célia Poli Frederico
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo é uma condição comum caracterizada pelo apertar ou ranger dos dentes, e sua etiologia é multifatorial, incluindo fatores genéticos, ambientais, psicológicos e epigenéticos. Os mecanismos epigenéticos, que não envolvem mudanças na sequência de DNA, modulam a expressão dos genes. O objetivo desse estudo piloto foi explorar a relação entre o bruxismo e a metilação global do DNA. Para a investigação inicial, foram selecionados 10 indivíduos, dentre os quais, 5 pacientes estão em tratamento de bruxismo e os outros 5 no grupo de controle (sem sinais de bruxismo). Foram utilizados questionários para avaliação de fatores de risco como estresse, dor, pela escala visual analógica, hábitos parafuncionais e distúrbios do sono; exames clínicos para diagnóstico de bruxismo, e histórico do paciente. O DNA foi obtido a partir de células da mucosa bucal. Foi usado um ensaio colorimétrico (MethylFlash Methylated DNA 5-mC Quantification Kit) para determinar os níveis globais de metilação de DNA. Pode ser observado neste estudo piloto que 60% dos pacientes com bruxismo apresentaram hipermetilação global e que 80% dos participantes do grupo controle mostraram um genoma hipometilado.

Esses resultados mostram uma diferença no padrão de metilação global do genoma em pacientes com bruxismo, entretanto esses resultados precisam ser confirmados em uma amostra maior para que possamos identificar a participação de mecanismos epigenéticos na etiologia do bruxismo do sono e suas implicações bucais.

(Apoio: CAPES N° 001)

PN-R0580 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Análise da distribuição de tensões em próteses implantossuportadas com cantiléver: simulação em elementos finitos 3D
Joel Ferreira Santiago Junior, Fernanda Leal Vieira, Luis Henrique Bertolo, Ester Alves Ferreira Bordini, Ricardo Faria Ribeiro, Jose Tadeu Chechi Junior, Valmir Fleischmann, Mellissa Nogueira Costa Diógenes Caitano
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a distribuição de tensões em próteses fixas implantossuportadas (PFI) de três elementos (44-46) em implantes cone morse (CM), em três configurações: grupo 1 (G1), sem cantiléver; grupo 2 (G2), com cantiléver mesial; e grupo 3 (G3), com cantiléver distal. Modelos 3D foram desenvolvidos com base em implantes (4×10 mm) e componentes protéticos fornecidos pela indústria. As próteses foram desenhadas a partir de malhas geradas no Exocad®, e a anatomia mandibular foi obtida via escaneamento de réplica em poliuretano. Os modelos foram preparados e montados no software Inspire® e analisados no programa de elementos finitos Altair SimSolid®, com aplicação de carga axial de 400 N. As análises consideraram tensão de von Mises (MPa) e deslocamento (mm), com tratamento descritivo dos dados. Os implantes CM concentraram tensões nos componentes e parafusos (108,2 MPa). O modelo G1 apresentou menor concentração de tensões na estrutura protética (88,84 MPa) em comparação a G2 (95,22 MPa) e G3 (108,2 MPa). G2 (33,08 MPa) e G3 (50,88 MPa) mostraram maior área de tensões na cortical óssea, especialmente G3, influenciado pela geometria do rebordo. Pilares próximos ao cantiléver apresentaram maior concentração de tensão (42,96-108,2 MPa). Cantiléver em pré-molar concentrou maior área de tensão na coroa incluindo no material de revestimento em cerâmica (64,94 MPa)

Concluiu-se que cantiléver mesial e distal aumentaram as tensões em PFI e estruturas adjacentes para implantes cone-morse, exigindo planejamento reverso criterioso para a prática clínica.

(Apoio: Programa de Apoio aos Novos Docentes USP N° 22.1.09345.01.2 | FAPs - FAPESP N° 2024/09762-5 | VirtualCAE N° 25.120.0)

PN-R0573 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Desempenho microestrutural de cerâmicas monolíticas CAD/CAM após diferentes polimentos e erosão ácida
Heloisa Siviero Capeloza, Gabriel Nunes Sampaio, Marcio Campaner, João Pedro Justino de Oliveira Limírio, Beatriz Marques Pereira, Amanda Martinelli Moretti, Yasmin Caldeira Pontes, Aldiéris Alves Pesqueira
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi caracterizar a microestrutura de cerâmicas monolíticas para CAD/CAM (feldspática e dissilicato de lítio) após diferentes polimentos de superfície (glaze e mecânico) e submetidas à erosão ácida. Foram confeccionados 40 espécimes (14x4x1,5 mm) de cada cerâmica (F- CEREC Blocs, Dentsply Sirona; DS- IPS e.max CAD, Ivoclar Vivadent), divididos em dois grupos de acordo com o polimento: glazeamento (G- Ivocolor Glaze, Ivoclar Vivadent) ou polimento mecânico em três passos (PM- Ceramisté, Shofu). Os grupos foram subdivididos (n=10) e submetidos ao protocolo de simulação de erosão ácida (EA- imersão em HCl 5%, pH 2,0). Foram avaliados a rugosidade de superfície (Ra) e a microdureza vickers (MV) em 4 momentos: T0 (inicial, 24h em água destilada), T1 (após 91h de EA), T2 (após 182h de EA) e T3 (após 273h de EA). Os dados foram analisados por ANOVA de uma via e Kruskal-Wallis (α=0,05), com teste post-hoc de Tukey. Os resultados mostraram que polimento G, em comparação com PM, resultou em menor Ra para ambos os materiais, independente do período. O EA aumentou a rugosidade em todas as condições, em comparação com o T0, exceto para DS em T2. Quanto à MV, o PM apresentou maiores valores que o G para DS em todos os períodos, com redução em T2 e T3 em relação a T1. Para F, houve uma redução da MV no PM a partir de T1 e aumento no G a partir de T2.

Conclui-se que o polimento com glaze demonstrou melhor desempenho em termos de rugosidade superficial e estabilidade frente à erosão ácida simulada, especialmente para a cerâmica feldspática.

(Apoio: CNPq N° 1479)

PN-R0579 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Percepção de dor e morbidade após cirurgias peri-implantares em pacientes com e sem desordem temporomandibular
Isadora Cristina Rodrigues, Mateus Fiuza Santos, Yago Warles Silva Pereira, Luiz Renato Paranhos, Antônio Sérgio Guimarães, Joao Antonio Chaves de Souza, Rogério Heládio Lopes Motta, Juliana Cama Ramacciato
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A desordem temporomandibular (DTM) envolve diversas condições que afetam a anatomia e as características funcionais da articulação temporomandibular (ATM). Diante disso, este estudo avaliou a percepção de dor e a morbidade após cirurgias de implantes dentários em pacientes com e sem DTM. Trata-se de um ensaio clínico prospectivo, randomizado, com 50 participantes selecionados aleatoriamente para procedimentos de reabilitação com implantes dentários, divididos em com DTM (n=25) e sem DTM (n=25). Os escores de dor foram registrados nos dias 7, 14 e 21 do pós-operatório, utilizando a escala visual analógica (EVA) para relato da dor em uma escala de 0 a 10. Os dados foram descritos por frequências absolutas e relativas, e pelos escores medianos de dor, sendo posteriormente estratificados entre pacientes com e sem DTM. O teste exato de Fisher foi utilizado para comparar a distribuição de sexo, duração da cirurgia e limitações entre os grupos com e sem DTM. O teste de Kruskal-Wallis foi aplicado para relacionar os escores de dor entre os grupos nos três períodos avaliados. Todos os testes adotaram um nível de significância de 5%. Todos os pacientes submetidos a cirurgias peri-implantares foram analisados. Os níveis de dor e morbidade no sétimo (p < 0,001) e no 14º (p = 0,002) dias de pós-operatório foram mais elevados nos pacientes com DTM. O escore de dor percebida no sétimo e no 14º dia de pós-operatório foi maior nos pacientes do sexo masculino com DTM do que nas pacientes do sexo feminino.

Pacientes diagnosticados com DTM apresentaram níveis mais altos de dor e morbidade nos primeiros 14 dias pós-operatórios. No entanto, a dor reduziu significativamente ao longo do tempo.

PN-R0587 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 16

Aplicação de inteligência artificial generativa em simulações clínicas para ensino de dor orofacial e DTM
Paula Rodrigues Pereira, Maria Amália Dias Pereira Calças, Alex Moreira Mélo, Victor Hugo Alves Ribeiro Silva, Melissa de Oliveira Melchior, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Lais Valencise Magri
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente pesquisa apresenta resultados parciais de um projeto que investiga a aplicabilidade da Inteligência Artificial Generativa (IAG), especificamente o ChatGPT-3.5, como ferramenta de simulação no ensino de competências clínicas em Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial (DOF). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FORP-USP (CAAE: 80542424.2.0000.5419). Foram realizadas 22 simulações com IAG, divididas entre casos de dor odontogênica e DTM, com estudantes que já haviam concluído a disciplina de DTM/DOF e possuíam experiência prévia com IAG. Cada sessão consistiu em briefing, simulação (20 min) e debriefing. Utilizaram-se dois prompts clínicos. A análise quantitativa considerou número de interações (média=13,5), perguntas complementares (média=3) e reformulações (média=2,3). Estudantes com maior número de perguntas complementares e reformulações demonstraram melhor adaptação ao raciocínio clínico. A análise qualitativa, baseada em Bardin, identificou empatia moderada a alta, maior nos casos de DTM; relevância das perguntas de moderada a muito alta; clareza comunicacional razoável a ótima. A precisão diagnóstica mostrou que 7/11 estudantes acertaram nos casos odontogênicos e 8/11 nos casos de DTM, com 2 erros por confusão com neuralgia. A IAG mostrou-se viável e eficaz, embora com necessidade de treinamento complementar em anamnese e feedback clínico.

A IAG mostrou-se viável e eficaz, embora com necessidade de treinamento complementar em anamnese e feedback clínico.