03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0521 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

A avaliação da temperatura da região facial no repouso e em tarefas de fala de indivíduos sem alterações do sistema estomatognático
Rômulo César de Alencar, Aline Natallia Simoes de Almeida, Patricia Maria Mendes Balata, Larissa Hellen de Paiva Felix, Danielle Pereira de Lima, Erissandra Gomes, Daniele Andrade da Cunha, Hilton Justino da Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A termografia infravermelha permite visualizar a temperatura superficial auxiliando na avaliação da musculatura orofacial. Avaliar a distribuição da temperatura facial no repouso e em tarefas de fala de indivíduos sem alterações do sistema estomatognático de acordo com a classificação da oclusão. Foram incluídos adultos de 18 a 59 anos, sem alterações estomatognáticas, avaliados por meio do Protocolo de Avaliação Miofuncional com Escores (AMIOFE-E). Após a identificação de idade, sexo e índice de massa corporal (IMC) foi realizada avaliação da oclusão e a avaliação da fonoarticulação por meio do item de fala do protocolo MBGR e os indivíduos foram classificados em G1 (classe I de Angle) e G2 (classe II ou III de Angle). As imagens foram analisadas no software Thermofy®, considerando a temperatura média e a diferença entre os lados (Δt) nas regiões de interesse (ROIs): orbicular dos lábios superior e inferior, e músculos antagonistas superiores, laterais e inferiores. Diferenças a partir de 0,3ºC (graus Celsius) foram consideradas assimetrias térmicas. Foram avaliados 30 sujeitos, 76,7% do sexo feminino, com idade mediana de 22,0 (±5,38) anos. Os indivíduos do G1 apresentaram menos alterações de fonoarticulação quando comparados com o G2 (p=0,031). O grupo com alterações de oclusão apresentou correlação da idade com a temperatura da região orbicular inferior (p=0,031). E a idade (R² = 0,409; p=0,023) e o IMC (R² = 0,405; p=0,025) foram preditores da diferença de temperatura da região antagonista lateral.

Indivíduos sem alterações do sistema estomatognático apresentam simetria térmica e tendência de manter as temperaturas das regiões faciais semelhantes no repouso e em tarefas de fala independente da classificação da oclusão

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0523 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Efeito do envelhecimento térmico em resinas impressas para base e dente de próteses totais
Henrique Souza Dos Santos, Murilo Kazuo Iwassake, Laísa Araujo Cortines Laxe, Paulo Roberto Barbato, Mayara Martins Barbosa, Maria Eduarda Broering da Silva, Matheus Germano Ramos da Silva, Mauricio Malheiros Badaró
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram avaliados os efeitos do envelhecimento térmico em duas resinas de manufatura aditiva para de bases e dentes de próteses totais. Para isso, as resinas Monile (Mn.) e Prizma (Pz.) foram utilizadas para impressão de 64 espécimes (n=16 por grupo), totalizando 128 superfícies analisadas (polidas e não polidas). As variáveis avaliadas foram rugosidade em perfilômetro, dureza vickers em microdurômetro, cor (ΔE) em espectrofotômetro easyshade e ângulo de contato em goniômetro, antes e após termociclagem (5000 ciclos entre 5 °C e 55 °C, com 15 s de imersão e intervalo). A análise estatística foi realizada pelos testes de Shapiro-Wilk (normalidade), t de Student, Mann-Whitney e Wilcoxon (p<0,05). A ciclagem térmica aumentou significativamente a dureza Vickers das resinas Mn. e Pz. (p<0,01), com maior efeito observado na Pz. para base e dente de face não polida (p<0,01). A rugosidade reduziu nas superfícies não polidas para ambas as resinas (p<0,01), com diferença significativa entre as marcas para face polida (p=0,02), com a Mn. mostrando maior aspereza. O ângulo de contato não apresentou diferença significativa para face não polida de base e dente da Pz. (p=0,36). Alterações de cor foram observadas em todas as resinas, com exceção da base não polida, que não apresentou alteração (p=0,13).

Conclui-se que o envelhecimento térmico interfere nas propriedades físico-mecânicas das resinas, sendo relevante na escolha de materiais para próteses totais impressas em manufatura aditiva.

PN-R0524 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Taxa de sobrevivência em próteses implantadas unitárias impressas: estudo clínico prospectivo com acompanhamento de 1 ano
Fábio Henrique de Paulo Costa Santos, Paulo Sérgio Borella, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Flavio Domingues Das Neves, Karla Zancopé
Oclusão, Prótese Fixa e Materiais UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico avaliou a sobrevivência de coroas unitárias para implantes, parafusadas e impressas em 3D, utilizando fluxo digital. Trinta e três pacientes receberam 76 implantes em regiões posteriores de maxila e mandíbula, e bases de titânio (Ti-bases) foram instaladas sobre os implantes. O escaneamento intraoral foi realizado com o escâner CEREC Omnicam e os arquivos STL foram exportados para o software Exocad Elefsina para o planejamento das coroas. Estas foram materializadas com a impressora Anycubic Photon Mono e impressas usando a resina VarseoSmile Crown Plus (BEGO), seguindo parâmetros recomendados. Todas as coroas foram cimentadas com Cimento Resinoso Dual (U200 - 3M ESPE). Os pacientes foram acompanhados por doze meses, com dados analisados pelo teste de Kaplan-Meier para avaliar a evolução das taxas de sobrevivência. A taxa geral de sobrevivência foi de 24,77% (19) aos 6 meses e 17,19% (13) aos 12 meses. As falhas ocorreram principalmente por fraturas das restaurações (63 casos) e dois casos de afrouxamento do parafuso de fixação do Ti-base.

O uso de coroas impressas em 3D associadas a Ti-bases apresentou baixa taxa de sobrevivência, sugerindo cautela em sua utilização em restaurações de longa permanência. Melhorias no processo de fabricação, composição das resinas, nos métodos de impressão e pós cura são necessárias para melhores resultados clínicos. Contudo, a técnica mostrou-se uma boa opção para restaurações provisórias, especialmente em carga imediata, pela sua facilidade, conforto e tempo reduzido de obtenção.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN-R0525 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Influência da espessura na estabilidade de cor de compósitos gengivais aplicados sobre resina de impressão 3D
Liliane Bonatto Drummond, Bruno Manoel Medeiros E. Silva, Zuila Maria Lobato Wanghon, Isabela Reginaldo, Henrique César Schimitz Gassen, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência da espessura de compósitos gengivais fotopolimerizáveis (CGF) na estabilidade de cor após a imersão em diferentes soluções e tempo de imersão, utilizando-se fotocolorimetria digital (eLAB). Espécimes foram impressos em resina de impressão 3D (P Pro, Straumann) variando-se a espessura da região central (0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1,0 mm) (n=40 cada). Foram aplicados dois CFGs de duas consistências (pasta - Nexco, Ivoclar e fluido - Gradia GUM, GC). Após randomização simples, os espécimes foram imersos em quatro soluções (água destilada, café, chá preto e vinho tinto) (n=20 cada). A variação cromática (ΔE00) foi mensurada em relação à cor inicial e após 2,5, 5 e 7 dias. Os dados foram analisados para cada resina de forma individual por ANOVA fatorial seguido de Tukey HSD (α=0,05). Na resina fluida, os espécimes de 0,8 mm apresentaram maiores alterações cromáticas, principalmente após a imersão em café e vinho (P<0,05). Na resina em pasta, alterações de cor significativas foram observadas nos espécimes de maior espessura (0,6, 0,8 e 1,0 mm) após imersão em vinho, café e chá. De forma geral, a resina fluída foi mais susceptível ao manchamento por café e a resina em pasta ao chá (P<0,05). O aumento no tempo de imersão causou maiores variações cromáticas em ambos os compósitos e para todas as espessuras analisadas (P<0,05).

Conclui-se que a estabilidade de cor dos compósitos gengivais é influenciada pela espessura e pela exposição à diferentes soluções corantes, variando-se conforme o tempo de imersão.

(Apoio: CAPES  N° 88887.907398/2023-00)
PN-R0504 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Impacto da prática esportiva competitiva na prevalência de DTM: uma revisão sistemática
Gustavo Garcia Gloor, João Marcos Carvalho Silva, Beatriz Danieletto Sahm, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atletas competitivos são susceptíveis a desenvolver disfunções temporomandibulares (DTMs) devido à ocorrência de traumas durante o esporte e proteção orofacial inadequada. Objetivou-se revisar a literatura e responder à pergunta formulada pela estratégia PECOS: "Há prevalência de DTMs em atletas de esportes competitivos?". Seguiu-se as diretrizes do PRISMA e realizou-se registro no PROSPERO (CRD42024535448). Buscas foram aplicadas no Scopus, Pubmed, Embase e Science Direct. Foram incluídos estudos observacionais que aplicaram questionários para avaliar a prevalência de DTM. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta do Joanna Briggs Institute. Dos 1.010 estudos encontrados, 189 duplicados foram removidos, 815 foram excluídos por título e resumos, e 6 incluídos nesta revisão. Três estudos apresentaram baixo risco de viés e 3 alto risco devido à falta de detalhamento metodológico. Os esportes avaliados incluíram Boxe, Karatê, MMA, Basquetebol, Futebol, Futebol Americano, Rugby, Corrida, Biatlo, Cross-country esqui, Remo, Triatlo e Hóquei. Foi relatado que atletas competitivos apresentam prevalência maior de sinais de DTM, especialmente em esportes de contato intenso como MMA e Boxe.

Conclui-se que há prevalência de DTM em atletas de esportes competitivos, com maior prevalência para os de contato intenso.

PN-R0506 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Antioxidantes na Proteção de Condrócitos em Doença Articular: Potenciais Aplicações no Manejo da Disfunção Temporomandibular
Leticia Pires Bianchi Canesin, Antonio Secco Martorano, Walter Raucci-Neto, Larissa Moreira Spinola de Castro-raucci
odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A disfunção temporomandibular (DTM) e a osteoartrite (OA) compartilham mecanismos fisiopatológicos como estresse oxidativo, inflamação e degradação da matriz extracelular cartilaginosa. Esta revisão analisou estudos experimentais e de revisão nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e Google Acadêmico, focando no papel de antioxidantes na proteção de condrócitos articulares, com ênfase em modelos de OA da articulação temporomandibular (ATM). Diversos compostos antixodantes, como N-acetilcisteína, curcumina, resveratrol, ácido p-cumárico e isoorientina têm demonstrado a capacidade de reduzir os níveis de espécies reativas de oxigênio, de modular vias inflamatórias (Nrf2/HO-1, NF-κB, PI3K/Akt) e preservar a matriz cartilaginosa. Além disso, estratégias com nanopartículas antioxidantes - incluindo óxido de cério, polifenóis encapsulados e polímeros funcionalizados - e sistemas contendo superóxido dismutase têm demonstrado potencial na prevenção de apoptose e ferroptose condrocitária, ambas associadas à degeneração da cartilagem. Tais abordagens mostraram-se eficazes em retardar a progressão degenerativa em modelos de OA, incluindo os da ATM, sugerindo relevante aplicação terapêutica.

A partir da revisão dos trabalhos analisados, evidencia-se o potencial terapêutico das abordagens antioxidantes como estratégia promissora na proteção dos condrócitos e no controle da progressão das doenças articulares degenerativas, especialmente na disfunção temporomandibular. Entretanto, são necessários ensaios clínicos para comprovar sua eficácia e segurança.

PN-R0507 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Frequência, amplitude e duração dos episódios bruxismo em vigília durante tarefas padronizadas em função da atenção plena
Rafael Chadud Matoso Filho, Nykolas Jorge Silva Castaldi, Caio Sberni Pinheiro de Souza, Melissa de Oliveira Melchior, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Lais Valencise Magri, Jardel Francisco Mazzi-Chaves
DOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo é definido como uma atividade repetitiva dos músculos mastigatórios. A atenção plena (mindfulness) refere-se a um estado de consciência intencional e não julgador, no qual a pessoa foca sua atenção no presente. Um estudo observacional transversal foi conduzido com o objetivo de avaliar a frequência, amplitude e duração dos episódios de bruxismo em vigília em jovens adultos expostos a tarefas padronizadas de capacidade mental, utilizando eletromiografia de superfície (EMG). Participaram 45 indivíduos (18-40 anos) com diagnóstico provável de bruxismo em vigília. A atividade EMG dos músculos foi registrada em três situações: preenchimento de questionários, realização de cálculos matemáticos e durante um jogo eletrônico (Genius). As variáveis analisadas foram a frequência de contrações musculares acima de 10% (Ap10), 20% (Ap20) e 30% (Ap30) da contração voluntária máxima. O nível de atenção plena foi mensurado pelo Five Facet Mindfulness Questionnaire (FFMQ). As análises de correlação de Spearman indicaram associações negativas entre os escores de mindfulness e as variáveis EMG, sugerindo que níveis maiores de atenção plena se associam a menor frequência de atividade muscular. A associação mais expressiva foi entre mindfulness e Ap30 durante a resposta a questionários (ρ = -0.386; p = 0.069). A regressão linear simples apontou a associação mais próxima da significância estatística para Ap10 durante o jogo eletrônico (B = -1.75; p = 0.056; R² = 0.384), indicando que níveis mais elevados de mindfulness podem reduzir contrações leves sob alta demanda cognitiva.

Os achados sugerem que a atenção plena está relacionada à redução de episódios de bruxismo em vigília, reforçando seu potencial como estratégia complementar de manejo.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/17847-8)
PN-R0508 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Quanto Mais Atentos, Mais Conscientes? Relação entre Mindfulness Disposicional e Bruxismo em Vigília
Nykolas Jorge Silva Castaldi, Rafael Chadud Matoso Filho, Caio Sberni Pinheiro de Souza, Simone Cecilio Hallak Regalo, Maria Amália Dias Pereira Calças, Melissa de Oliveira Melchior, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Lais Valencise Magri
DOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa exploratória investigou a relação entre facetas do mindfulness disposicional e comportamentos de bruxismo em vigília, mensurados por avaliação ecológica momentânea (AEM). Após aprovação ética, 54 universitários responderam ao questionário baseado no protocolo BruxScreen e ao Five Facet Mindfulness Questionnaire (FFMQ). Desses, 19 participantes (9 homens e 10 mulheres) que relataram bruxismo frequente participaram da segunda etapa com uso do aplicativo BruxApp, durante sete dias, com 12 alertas diários. Os comportamentos orais registrados foram: relaxado, contato dentário, ranger, apertar e maxilares contraídos. As facetas do mindfulness analisadas foram Ação com consciência (13,5 ± 7,2), Não julgamento (13,3 ± 7,3) e Não reatividade (10,4 ± 5,2). O comportamento mais frequente foi Contato (14,5 ± 12,5 episódios semanais), seguido de Maxilares contraídos (7,8 ± 8,0) e Apertar (3,5 ± 5,3). A correlação de Kendall indicou associação positiva moderada e significativa entre Ação com consciência e Apertar (τ = 0,42; p = 0,019) e entre Não reatividade e Apertar (τ = 0,37; p = 0,040). As demais correlações não foram significativas.

Conclui-se que indivíduos com maior consciência das ações e menor reatividade tendem a relatar mais episódios de apertamento dental durante a vigília. Estudos futuros com amostras maiores são recomendados.

(Apoio: FAPESP)
PN-R0511 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Educação em Dor Orofacial Mediada por Redes Sociais: Divulgação Científica sobre DTM no Instagram
Samira Guimarães Andrade, Maria Amália Dias Pereira Calças, Luiz Guilherme Spadon de Brito, Caio Sberni Pinheiro de Souza, Alex Moreira Mélo, Melissa de Oliveira Melchior, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Lais Valencise Magri
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de tecnologias sociais tem se mostrado uma estratégia eficaz para a promoção da saúde bucal e a ampliação do acesso à informação de qualidade. Este projeto implementou uma ação educativa por meio do Instagram, voltada à divulgação científica sobre disfunções temporomandibulares (DTM) e dores orofaciais. O perfil @dtmforpusp foi desenvolvido com base em curadoria bibliográfica semanal, que subsidia a elaboração de conteúdos informativos, acessíveis e baseados em evidências. A equipe multidisciplinar envolvida - composta por docentes, pós-graduandos e graduandos - estruturou uma identidade visual padronizada e categorias temáticas fixas, como "Aulas", "Você Sabia?", "Congressos" e "Artigos". As postagens apresentaram média de 96,8 curtidas, 15,8 comentários e alcance de 1.722 contas por publicação, refletindo elevado engajamento do público. Parcerias estratégicas com perfis como @dtm_trans, @lado.forp.usp e a Sociedade Brasileira de DTM e DOF (@sbdof) ampliaram o impacto da iniciativa.

Os resultados apontam o potencial das redes sociais como ferramentas de tecnologia social em saúde, contribuindo para a disseminação de conhecimento, valorização da saúde orofacial e fortalecimento do vínculo entre a universidade e a comunidade.

(Apoio: PUB)
PN-R0519 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Programa de Educação em Dor orofacial baseado em Mindfulness: uma análise qualitativa das percepções dos participantes transgêneros
Beatriz Dorne, Melissa de Oliveira Melchior, Alex Moreira Mélo, Nadyne Saab Messias, Victor Hugo Alves Ribeiro Silva, Lucas Gaspar Ribeiro, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Lais Valencise Magri
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor orofacial associada à disfunção temporomandibular (DTM) compromete a qualidade de vida dos indivíduos, sendo agravada em populações vulneráveis como a população transgênero, que enfrenta estresse de minoria, exclusão social e dificuldades de acesso a cuidados de saúde. O mindfulness, ao promover atenção plena e autorregulação emocional, é ferramenta promissora para o manejo da dor em contextos psicossociais complexos. Este estudo longitudinal qualitativo implementou e avaliou um Programa de Educação em Dor Orofacial baseado em Mindfulness como intervenção complementar ao tratamento convencional para DTM na população transgênero. A pesquisa foi conduzida na Clínica de Dor Orofacial e DTM da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, com indivíduos maiores de 18 anos diagnosticados a partir dos Critérios Diagnósticos para Disfunções Temporomandibulares (DC/TMD) e foram excluídos aqueles com alterações neurológicas, contraindicações para mindfulness ou experiência prévia à prática. O programa incluiu oito sessões semanais de sessenta minutos, compostas por práticas de atenção plena, educação em dor e exercícios de autocuidado, sendo conduzidas por instrutores treinados. As análises qualitativas foram realizadas a partir de grupo focal (Análise de Redes Temáticas, NVivo).

A análise temática revelou um tema global de fortalecimento da autoconsciência e do engajamento na gestão da dor. Além disso, os resultados qualitativos mostraram melhora na percepção da dor, no bem-estar emocional e na autoeficácia. Ademais, o suporte social emergiu como facilitador da adesão ao programa, enquanto que as barreiras ambientais e motivacionais foram limitantes para a prática contínua de mindfulness.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas de Estudos para Apoio à Formação de Estudantes de Graduação (PUB-USP))



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