03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0494 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

VERACIDADE DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA MEDIÇÃO DO VOLUME ÓSSEO MANDIBULAR PARA O PLANEJAMENTO DE IMPLANTES DENTAIS
Sulamita Lemos Lima, Hian Parize, Luana Pavoski, Gustavo Medelo Leal, Tatiana Jesse Fontes de Oliveira, Ricardo Armini Caldas, Newton Sesma, Lauren Bohner
Pós-graduação de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a veracidade da ressonância magnética para medição do volume ósseo mandibular durante o planejamento de implantes dentais em rebordo edêntulo. Para isso, três mandíbulas humanas edêntulas secas foram recobertas com silicone para simulação do tecido mole. Marcadores fiduciais foram inseridos bilateralmente nas hemi-arcadas para digitalização das amostras com scanner intraoral. Após, as mandíbulas foram escaneadas por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e ressonância magnética (RM) com protocolos T1 e T2. Dois examinadores independentes realizaram a mensuração linear do volume ósseo e distâncias anatômicas em imagens de TCFC, RM-T1 e RMT2. A veracidade das medidas foi avaliada por meio testes de correlação inter-classe, Friedman e Wilcoxon. Observou-se que a concordância inter-classe foi muito boa para TCFC (0.748-0.981), boa para RM-T1 (0.674-0.924), e razoável para RM-T2 (0.201-0.851). As medições realizadas pelos diferentes métodos de imagem apresentaram diferença estatística entre si (p =0.032), tendo a RM-T1 apresentado uma maior veracidade com a TCFC em relação à RM-T2 (p = 0.046).

Em relação à TCFC, ambos protocolos de ressonância magnética apresentaram uma menor veracidade na medição do volume ósseo mandibular.

(Apoio: CAPES  |  FAPESC  |  ITI  N° 2019-1425)
PN-R0495 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Avaliação de protocolos para preenchimento dos condutos de acesso ao parafuso protético na infiltração bacteriana
Bruna Carminati Costa, Fabiano C. Brito, Eduardo Claudio Lopes de Chaves E. Mello Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sistema de implantes de dois estágios, no qual o pilar protético é fixado ao implante por meio de um parafuso, cria um espaço que pode servir como um reservatório de bactérias. A formação de biofilme e a colonização por microrganismos nas lacunas e cavidades presentes, bem como no material dentro do conduto de acesso ao parafuso de fixação da prótese, podem resultar em mucosite peri-implantar a longo prazo. O objetivo foi verificar qual o protocolo mais indicado para preenchimento parcial do conduto do parafuso de fixação da prótese sobre implante visando diminuir a infiltração bacteriana. O estudo foi liberado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (número 5.986.077). Neste estudo clínico em seres humanos, foram comparados dois protocolos para instalação do material de politetrafluoretileno (PTFE), totalizando 285 amostras. Grupo 1 utilizando material de PTFE como vem do fabricante e Grupo 2 esterilizando esse material e fazendo a desinfecção do cilindro com clorexidina antes da instalação. Esses materiais já são utilizados na prática clínica para preenchimento dos condutos dos parafusos de fixação das próteses sobre implantes. Após a remoção, o material foi semeado em placas de Petri contendo ágar nutriente e, após um período de 72 horas, analisado microbiologicamente através da contagem das unidades formadoras de colônias, podendo com isso os resultados serem comparados. Houve diferença estatística entre os protocolos, tendo melhor resultado o que esterilizou o PTFE e fez a desinfecção anteriormente ao preenchimento do conduto.

Pode-se sugerir a indicação do protocolo que fez a esterilização do material de PTFE com a desinfecção prévia do conduto para diminuir o risco de uma possível mucosite peri-implantar.

PN-R0496 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

BRUXISMO DO SONO E CEFALEIAS PRIMÁRIAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPECTIVO
Rodolfo Jorge Fortes Kubiak, Eduardo Alan Blank, Aline Xavier Ferraz, Milena Sampaio Kuczera, Júlia da Silva Germiniani, Wagner Hummig, Flávio Magno Gonçalves, Jose Stechman-Neto
CDATM UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a possível correlação entre as cefaleias primárias de acordo com os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3), e o bruxismo do sono (BS) caracterizado pelo autorrelato e/ou pela polissonografia tipo I (PSG). Trata-se de um estudo transversal retrospectivo baseado na análise de prontuários eletrônicos de indivíduos com cefaleia primária e submetidos à PSG com eletrodo em masseter. O autorrelato de BS registrado nos prontuários foi correlacionado aos achados da PSG. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com mais de 18 anos. Excluíram-se pacientes com prótese total, sem diagnóstico definido, sem PSG tipo I, com doenças neurológicas degenerativas ou menores de 18 anos. Utilizou-se o teste qui-quadrado (IC 95%, p<0,05). A amostra incluiu 82 pacientes, sendo 59 mulheres (71,9%) e 23 homens (28,1%). Sessenta e oito (82,9%) apresentavam um diagnóstico único de cefaleia primária e três (3,6%) mais de um. Sessenta e três pacientes relataram sintomas de BS; desses, 32 foram diagnosticados com BS pela PSG. Não houve associação significativa entre BS e presença de cefaleia (p=0,289), nem entre BS e diferentes tipos de cefaleia primária (p=0,125). A associação entre autorrelato e diagnóstico PSG não foi estatisticamente significativa (p=0,087)

Conclui-se que não foram encontradas associação entre BS e cefaleias primárias e entre o autorrelato do BS e a PSG. Mais estudos são necessários para investigar essa relação.

PN-R0497 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

ANÁLISE DA QUALIDADE E DA DENSIDADE NA INTERFACE ÓSSEA GERADA POR SISTEMA OSSEODENSIFICADOR - ESTUDO EX-VIVO
Rodrigo Defilippo Linhares, Luana Thamires Rocha dos Santos, Maira Menezes Santos Martins, Marcelo Ferreira da Silva, Jose Claudio Provenzano, Fabiano Luiz Heggendorn
PROPEP UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou caracterizar as alterações do padrão trabecular ósseo marginal em leitos ósseos osseodensificados ex vivo, comparando a técnica da fresagem óssea com a técnica de osseodensificação utilizando duas marcas comerciais. Foram utilizados vinte e quatro corpos de prova ex vivo, de ilíaco suíno, sendo 3 grupos: 1 - G. Control -Controle negativo, instrumentação convencional; 2 - G. WF - OD com fresas Bone Reammer Drills; e 3 - G. Maximus - OD com fresas Bone Expander. Foram analisados os seguintes tempos cirúrgicos: corpo de prova inicial (T.1), sem fresagem e após a osseodensificação (T.2). As microtomografias foram realizadas após o T.1 e T.2, sendo as imagens resultantes comparadas entre si, nos diferentes momentos cirúrgicos, e entre grupos. Determinou-se o sistema osseodensificador Bone Reamer Drills (G. WF) com maior eficiência no osso medular, caracterizando as diferenças na densificação óssea resultante de cada sistema utilizado

. As análises por microtomografia demonstraram que a técnica de osseodensificação possui ação de deposição óssea ao longo do leito ósseo, paredes e região apical do leito osteotomizado, acarretando em paredes ósseas com maior regularidade, quando comparada a osteotomia convencional. Em relação as marcas estudadas, a G.WF, fabricante WF Cirúrgico, possui uma osseodensificação superior, qualitativamente e quantitativamente. O G. Maximus, fabricante Maximus, apresentou uma osseodensificação não justificável, pois as análises quantitativas indicaram ser inferior quando comparada a fresagem convencional.

(Apoio: CAPES)
PN-R0499 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Adesivos na Cimentação de Cerâmicas Vítreas: Uma revisão sistemática acerca do impacto clínico
Larissa Costa Freitas, Rafaela Passos de Souza, Lorena Aparecida Nery Araújo, Tony Eduardo Costa, Fabíola Pessoa Pereira Leite
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Resumo: Avaliar a necessidade de aplicação de adesivos na cimentação de cerâmicas vítreas. Foi realizada uma revisão sistemática de estudos laboratoriais utilizando as bases de dados Medline-PubMed, Scopus, Scielo, Lilacs, Web of Science e Cochrane Library, utilizando os descritores: ''dental materials'', ''surface treatment'', ''adhesive application'', ''adhesive cementation'', ''ceramics'', ''ceramic'', ''glass ceramics'' e ''glass ceramic''. Dois revisores calibrados obtiveram os dados e compararam os resultados. Todos os estudos avaliaram o impacto na adesão de cerâmicas vítreas para cimentação. Esta revisão seguiu as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA). A estratégia de busca eletrônica e manual utilizada resultou em 834 títulos e resumos. Destes, 33 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e lidos na íntegra. Ao final, 18 foram eleitos para inclusão na revisão. O uso de adesivo para cimentação de peças cerâmicas não otimizou a qualidade de adesão das peças na maioria dos estudos, em alguns casos até piorou a força de adesão ou foi insignificante.

A adesão de vitrocerâmicas não é melhorada pela aplicação de adesivo após ataque com ácido fluorídrico 5 ou 10% e silano.

PN-R0500 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

INFLUÊNCIA DOS FOTOINICIADORES E TEMPOS DE ATIVAÇÃO NAS ALTERAÇÕES DE pH DE CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: UM ESTUDO EXPERIMENTAL
Gabriel Laprano Goulart de Andrade, Milton Edson Miranda, William Cunha Brandt
prótese FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do fotoiniciador (canforoquinona - CQ ou óxido de bisacilfosfínico - BAPO) e do tempo de ativação (20 ou 40 segundos) nas alterações de potencial hidrogeniônico-pH de cimentos odontológicos, considerando sua relevância para a estabilidade química e o sucesso clínico das restaurações. Foram confeccionadas 20 amostras de cimentos resinosos experimentais (n=5), com medições de pH realizadas imediatamente após a polimerização e após 3 e 24 horas. A polimerização foi realizada com o fotopolimerizador Valo Cordless Grand da Ultradent®. A análise estatística foi conduzida por ANOVA e testes post-hoc. Com exceção do grupo BAPO no tempo imediato com 20 segundos e do grupo CQ no tempo imediato com 40 segundos, os grupos experimentais apresentaram pH significativamente maior que o controle contendo apenas água destilada (p<0,05). Com CQ, observou-se aumento significativo do pH após 3 horas, independentemente do tempo de polimerização. Com BAPO a 20 segundos, houve aumento aos 3 e 24 horas, e a 40 segundos, apenas após 24 horas (p<0,05). O pH foi significativamente maior com CQ a 20 segundos do que a 40 segundos, e maior para CQ do que para BAPO no tempo de 20 segundos (p<0,05).

Conclui-se que a escolha do fotoiniciador e o tempo de polimerização impactam significativamente o pH dos cimentos odontológicos, devendo ser criteriosamente considerados para a eficácia das intervenções restauradoras.

PN-R0501 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

VIVÊNCIA DE ESTIGMA EM INDIVÍDUOS REABILITADOS COM PRÓTESE FACIAL: ESTUDO QUALITATIVO
Diogo Tales da Silva, Bruna Arantes Duarte, Fabiana Costa Assis Magalhães, Frederico Santos Lages, Rafaela da Silveira Pinto, Cláudia Lopes Brilhante Bhering, Thaís Yumi Umeda Suzuki, Amália Moreno
Pós Graduação Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gravidade das sequelas da desfiguração facial somadas aos efeitos emocionais, trazem ao paciente dificuldades sociais, por isso o tratamento com próteses bucomaxilofaciais é primordial. O objetivo desse estudo foi explorar as percepções e experiências em pacientes com sequelas orofaciais antes e após o tratamento com próteses faciais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, com base no conceito de estigma. Os participantes foram reabilitados no Projeto de Extensão na FAO-UFMG (Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais). Para tanto neste estudo todos os indivíduos foram alocados dentre 2 grupos: (1) indivíduos que necessitavam de próteses faciais, antes de realizarem a reabilitação protética, (2) indivíduos que necessitavam de próteses faciais após realizarem a reabilitação protética facial. A amostra do estudo foi constituída por 10 indivíduos, com idade média de 59 anos. Como resultado identificou-se temas que se alternavam dependendo do grupo selecionado. A maioria dos pacientes relataram depressão, isolamento social, introversão e limitações antes da reabilitação. E após a reabilitação relataram liberdade, satisfação, reintegração e transformação. Os anoftálmicos, relataram limitação de espaço e dificuldade para se reconhecer. Já os que perderam outras estruturas, relataram emoções de auto extermínio, desolação e constrangimento.

Em conclusão, foi possível perceber que o tipo de ausência de estrutura influência na vivência de cada indivíduo, e que a reabilitação é essencial para devolução da confiança, auto estima e reintegração social.

(Apoio: Fapemig  N° 1  |  Pibic  N° 1)
PN-R0502 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS ELETROFIADAS COM BIOPOLÍMEROS PARA REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA NA ODONTOLOGIA
Daiane Vitoria Duarte Quandt Vidotto, Michele Cristina Formolo Garcia, Jessica Thaís Sabel Morais, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Daniela Cunha Coelho, Márcia Adriana Tomaz Santana, Flares Baratto Filho
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é uma técnica consolidada na reabilitação de defeitos ósseos maxilofaciais, com papel essencial na odontologia. Este trabalho propõe o desenvolvimento e a caracterização de membranas eletrofiadas utilizando os biopolímeros poli(L-co-D,L-ácido lático) (PLDLA) e policaprolactona (PCL). As membranas foram fornecidas pela empresa DBM Nano e obtidas por eletrofiação, sendo submetidas a análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV) (JEOL, JCM-7000), degradação por hidrólise em tampão fosfato e teste de hidrofilicidade (ângulo de contato). O MEV revelou que as fibras de PLDLA apresentaram superfície contínua e pouco densa, com rugosidades, enquanto o PCL mostrou estrutura altamente porosa, com fibras ocas, característica vantajosa para promover a migração celular e a troca de nutrientes. No ensaio de hidrólise, ambos os polímeros apresentaram maior perda de massa nos primeiros 30 dias, com estabilização a partir de 60 dias, o ensaio ainda está sendo conduzido. O teste de ângulo de contato indicou que ambos os polímeros são hidrofóbicos, mas o PCL devido a estrutura de suas fibras mostrou-se a menos hidrofóbico, interagindo com a água ao longo do tempo.

Os resultados demonstram indicam que as membranas desenvolvidas apresentam potencial promissor e que ambas as formulações oferecem características morfológicas e físico-químicas favoráveis à aplicação em ROG. O(s) autor(es) são gratos pela infraestrutura do Centro Multiusuário do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (CMU/CCT/UDESC).

PN-R0484 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Biomateriais nanoparticulados pela técnica sonoquímica e seu efeito no preenchimento de defeitos peri-implantares em ratas osteopênicas
Marcelly Braga Gomes, Nathália Dantas Duarte, Fábio Roberto de-Souza-Batista, Pedro Henrique Silva Gomes-Ferreira, Paulo Noronha Lisboa Filho, Roberta Okamoto
Ciências básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A técnica sonoquímica permite obter nanopartículas por meio da redução de materiais sólidos, aprimorando suas propriedades. Assim, destaca-se como alternativa eficaz na funcionalização de biomateriais, oferecendo novas possibilidades terapêuticas, principalmente para pacientes que possuem algum tipo de fragilidade óssea, como aqueles acometidos por osteopenia. O Bio-Oss® é um biomaterial heterógeno de origem bovina, enquanto o Biogran® é aloplástico, composto por vidro bioativo com sílica. Este projeto avaliou, por meio de análise biomecânica e microtomográfica, o desempenho desses biomateriais associados à sonoquímica no preenchimento de defeitos peri-implantares em ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas foram divididas aleatoriamente em quatro grupos: BGN (Biogran® in natura), BGS (Biogran® sonicado), BON (Bio-Oss® in natura) e BOS (Bio-Oss® sonicado). Após 30 dias da ovariectomia, os biomateriais foram inseridos em defeitos peri-implantares de 3 mm, e implantes de 2x4 mm foram instalados bilateralmente na metáfise tibial. Após 28 dias, foi realizada a eutanásia. As análises incluíram contra-torque (Ncm) e microtomografia computadorizada, para mensurar volume ósseo (BV/TV) e número de trabéculas (Tb.N). No contra-torque, BGS teve o maior valor, com diferença estatística significativa frente ao BGN (p < 0,05). No parâmetro BV/TV, BOS e BGS superaram os grupos in natura, com diferença estatística entre BON e BOS (p < 0,05). Quanto ao parâmetro Tb.N, o grupo BGS apresentou diferença estatística em relação aos grupos BGN, BON e BOS (p < 0,05), com os grupos sonicados se destacando novamente.

Dessa forma, observa-se que a técnica sonoquímica pode potencializar o reparo peri-implantar em ratas ovariectomizadas.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/05814-8)
PN-R0491 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Fotobiomodulação Associada a Membrana de Colágeno Potencializa a Regeneração Óssea Guiada: Evidências Morfométricas e Volumétricas
Douglas Sadrac de Biagi Ferreira, Izabela Fornazari Delamura, Arthur Henrique Alécio Viotto, Ana Maira Pereira Baggio, Marco Adriano Picolini Filho, Vinícius Ferreira Bizelli, Leonardo Perez Faverani, Ana Paula Farnezi Bassi
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é amplamente utilizada na odontologia para reconstrução de defeitos ósseos, e estratégias que aceleram esse processo são de grande interesse clínico. Neste estudo, avaliou-se o efeito da fotobiomodulação (FBM) associada ao uso de membrana de colágeno sobre a neoformação óssea em defeitos críticos na calvária de ratos. Noventa e seis ratos Wistar machos foram alocados em quatro grupos experimentais: (COA) controle negativo (defeito crítico sem tratamento); (OURO) uso exclusivo demembrana de colágeno (BioGide®); (LT) FBM exclusiva (808 nm, 100 mW, 212 J/cm²); e (OURO+LT) associação entre membrana e FBM. Os animais foram eutanasiados aos 7, 15, 30 e 60 dias, com posterior análise inflamatória, histomorfométrica, e microtomográfica. Os grupos OURO e OURO+LT apresentaram melhor desempenho nos parâmetros morfológicos, inflamatórios e volumétricos, com destaque para o OURO+LT, que evidenciou sinergismo terapêutico. A FBM demonstrou ação positiva especialmente nos períodos iniciais, promovendo resposta inflamatória controlada e favorecendo a neoformação óssea.

Conclui-se que a FBM potencializa a resposta regenerativa da ROG, atuando de forma sinérgica com a membrana de colágeno e promovendo melhor qualidade do tecido ósseo, embora o fechamento completo de defeitos críticos ainda dependa do uso de biomateriais.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/12961-7)



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