03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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Resultado da busca [Siglas PN-R0464 a PN-R0481 ]
 14 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 14


PN-R0468 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Relação da Força de Mordida com a Morfologia Facial
Bruna Daiha Davidovich de Barros, Gustavo Vaz Munhão, Rodrigo Lopes de Lima, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi examinar a literatura atual em busca de evidências científicas da relação entre a força de mordida e a morfologia facial em humanos. A estratégia de busca foi desenvolvida utilizando os termos "bite" e "face morphology" combinados pelo operador booleano "AND", para as bases de dados Pubmed, BVS e SciELO. Foi aplicado filtro de busca de 10 anos, sem restrições de língua. Nesse cenário, foram encontrados 225 estudos e, após a remoção de duplicatas e aplicação do critério de exclusão de falta de pertinência à temática proposta, foram selecionados 16 trabalhos. Além disso, também foi realizada uma busca manual por artigos encontrados nas referências dos trabalhos previamente selecionados, gerando um total de 26 estudos recuperados para a confecção deste trabalho. As evidências apontam que morfologias faciais do tipo braquicefálico apresentam força de mordida significativamente maior do que os dolicocefálicos, estando sujeitos às mudanças de acordo com a influência de variáveis como gênero, idade, peso e altura. Isso ocorre, por uma série de fatores, dentre eles está o fato dos braquicéfalos apresentarem mandíbulas encurtadas e alargadas, o que garante maior área de inserção para os músculos mastigatórios, resultando em uma força de mordida maior. Outro fator de influência é a biodinâmica do braço de alavanca formado entre a articulação temporomandibular e os dentes, sendo notavelmente maior nos dolicocéfalos, o que gera uma ineficiência durante o ato de fechamento da mandíbula, resultando em uma força de mordida com menor potência.

Portanto, há uma evidência na literatura que sugere a influência da morfologia facial na potência da força de mordida em humanos.

(Apoio: FAPERJ)
PN-R0475 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

PREVALÊNCIA DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO E DA MÁ OCLUSÃO NA DENTADURA MISTA
Nathália de Oliveira Vallim, Mateus Claudino Vieira, Carolina Fernandes Tozzi, Silvia A. S. Vedovello, Heloisa Valdrighi, Patrícia Rafaela dos Santos
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de má oclusão e a relação com os distúrbios respiratórios do sono em crianças na fase da dentadura mista. Um estudo observacional transversal descritivo foi realizado com 23 crianças entre 6 a 12 anos, de ambos os sexos, atendidos pela clínica de odontopediatria da Fundação Hermínio Ometto (Araras-SP). A avaliação do risco para distúrbios respiratórios do sono foi realizada usando o Questionário Pediátrico do Sono (PSQ). Os questionários foram entregues e respondidos pelos responsáveis das crianças que também responderam perguntas sobre bruxismo, aleitamento materno e tempo de tela das crianças. A análise da má oclusão foi realizada clinicamente a partir das relações intermaxilares, anterior e posterior nos planos sagital, transversal e vertical, e apinhamento dentário. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias dos dados e os resultados das variáveis categóricas foram apresentados como frequências absolutas e relativas, posteriormente foi aplicado teste qui-quadrado e teste Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis considerando o nível de significância de 5%. O resultado do questionário pediátrico do sono (PSQ) indicou que 38,4% das crianças avaliadas apresentam alto risco para o desenvolvimento de distúrbios respiratórios do sono (DRS), e que das variáveis analisadas apenas a presença de hábito de sucção esteve associado ao maior risco de distúrbios respiratórios do sono.

Conclui-se que é alta a prevalência de distúrbios respiratórios do sono em crianças sendo que crianças com hábitos de sucção com chupeta e mamadeira apresentam alto risco de distúrbios respiratórios do sono.

PN-R0476 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Espessura do ligamento periodontal e reabsorção radicular durante a movimentação dentária com Escitalopram: estudo experimental in vivo
Julia Patti Esteves, Marianne Rodrigues Donner Jorge, Mariah Carboni Mendes, Clara Betim Paes Leme Rubinstein, Olga Maria Oliveira de Araújo, Ricardo Tadeu Lopes, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a relação entre espessura do ligamento periodontal (LP) e reabsorção radicular (RR) decorrentes da movimentação dentária ortodôntica (MDO) em ratos submetidos ao fármaco Oxalato de Escitalopram (OE). O projeto foi aprovado pelas Comissões de Ética com Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (067/19) e FORP-USP (0043/2022). Dez ratos machos Wistar foram alocados em dois grupos (n=5) com referência à administração ou não de OE (GE e GC). A maxila direita (-D) recebeu o dispositivo ortodôntico, enquanto a esquerda (-E) foi mantida como controle. O fármaco foi administrado na dose de 15 mg/kg/dia por via oral. Para a MDO, foram aplicadas forças padronizadas de 40 gF para tracionar o primeiro molar maxilar (1ºMM) direito. durante 21 dias de MDO. Foram analisadas imagens de micro-CT através de medidas lineares (µm) do LP no terço médio da raiz dos 1ºMM (-D e -E), nos lados de pressão e tração. A RR foi mensurada por meio da segmentação tridimensional manual das raízes mesiais (µm³). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney (intergrupos), Wilcoxon (intragruppo) e Spearman (correlação), com significância de 5%. Não houve diferença estatisticamente significativa na espessura do LP entre os GE e GC (P>0,05). A RR foi maior no lado movimentado (-D) em ambos os grupos, (GE-D: mediana = 3,84e+7/ IQR= 1,71e+7, GC-D: mediana = 2,88e+7/ IQR= 4,67e+6, GE-E: mediana = 1,29e+7/ IQR= 1,23e+6, GC-E: mediana = 1,43e+7/ IQR= 3,39e+6), porém, sem significância estatística (P=0,063).

Houve correlação positiva entre o LP e a RR no lado movimentado (P<0,05) apenas no GE. O OE não alterou significativamente as medidas isoladas do LP e da RR, mas modulou a relação entre esses parâmetros, sugerindo efeito na remodelação óssea durante a MDO.

(Apoio: CNPq - PIBIC  |  FAPERJ  N° E-26/211.217/2019.)
PN-R0481 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Avaliação dos efeitos esqueléticos, dentários e periodontais com o expansor Penn modificado
Ana Paula Valladares de Almeida, Viviane Moreira Tinoco, Ana Paula Macedo, Júlio de Araújo Gurgel, Fabio Lourenco Romano
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A expansão rápida da maxila é indicada para pacientes com deficiência transversal da maxila. Com o avanço da idade, ocorre a maturação das suturas craniofaciais, aumentando a resistência à expansão. Em adultos jovens a expansão convencional é desafiadora, e o uso de mini-implantes (MARPE) tem ampliado a efetividade do tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dentários, esqueléticos e periodontais do expansor muco-ósseo-suportado Penn modificado (PM-MOS) em adultos jovens. Foram analisadas imagens de 17 pacientes (12 ± 1,83 anos) com deficiência transversal da maxila maior que 5 mm. Foram utilizadas tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes (T1) e após a expansão (T2), avaliadas no software ITK-SNAP. A análise estatística utilizou os testes de Shapiro-Wilk, t pareado e correlação de Pearson. Houve aumento significativo das larguras nasal e maxilar após a expansão com PM-MOS. Todos os pacientes tiveram abertura da sutura palatina mediana após expansão. A distância entre o ápice radicular e a coroa dos primeiros molares superiores, primeiros pré-molares e caninos aumentou. Não houve diferença significativa na angulação dos primeiros molares superiores nem na espessura óssea alveolar da raiz mésio-vestibular do primeiro molar. Observou-se correlação positiva e significativa entre a largura maxilar e a distância entre as coroas dos dentes.

O expansor Penn modificado promoveu abertura da sutura palatina mediana e ganho esquelético, sem alterações significativas na inclinação dos primeiros molares superiores.




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