03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0465 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Desconforto do procedimento de micro-osteoperfuração: Percepção dos pacientes
Felipe Henrique Corrêa, Ursula Tavares Puetter, Alice Spitz, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Ana Maria Bolognese, Monica Tirre de Souza Araujo
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta do estudo foi avaliar a percepção do paciente sobre desconforto durante a micro-osteoperfuração (MOP) e sua disposição em ser submetido ao procedimento novamente. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (n° 2.487.444). Dezessete pacientes submetidos à MOP na maxila responderam um questionário com escala visual analógica (EVA). Sete desses pacientes foram submetidos à MOP mandibular. A análise estatística foi perfomada através do coeficiente de correlação de Spearman and teste de Mann-Whitney. As pontuações foram mais altas para o procedimento de MOP quando comparado à anestesia, mas não estatisticamente significativo e considerado como desconforto leve. Não há variações de acordo com idade ou sexo e alta aceitação do procedimento (82% realizariam uma segunda vez). Nenhuma diferença intra-paciente foi encontrada.

Conclui-se que as MOPs são suportáveis, altamente aceitas e comparáveis com procedimentos como anestesia quando se trata ao desconforto.

(Apoio: CAPES  N° 88887.912198/2023-00)
PN-R0466 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Suplementos alimentares com e sem lactose para idosos: conteúdo de carboidratos e potencial acidogênico
Gabriele de Souza Cruz, Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Gabriel Cicalese Bevilaqua, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Marcus Bruno Soares Forte, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Suplementos alimentares zero lactose contém galactose e glicose (lactose hidrolisada) e podem apresentar maior potencial acidogênico que os convencionais à base de lactose. Este estudo avaliou o conteúdo de carboidratos e o potencial acidogênico de suplementos convencionais e zero lactose destinados a idosos. Três lotes distintos de cada suplemento foram analisados. A quantificação de carboidratos (n=3) foi realizada por HPLC (coluna Bio-Rad Aminex HPX-87H). Para o teste de acidogenicidade (n=3), inóculo de Streptococcus mutans UA159 ajustado em meio UTEYB (OD600=2,0) foi adicionado (1:1, v/v) aos tratamentos: (i) água purificada (controle negativo), (ii) glicose 1,9% (controle positivo), (iii) lactose 1,9%, (iv) glicose 0,95% + galactose 0,95%, (v) suplemento convencional (Nestlé Nutren Senior®), e (vi) suplemento zero lactose (Nestlé Nutren Senior® Zero Lactose). As amostras foram incubadas (37°C, 10% CO₂), com leitura do pH em 0, 2, 3, 4, 5 e 6 h. Os dados (média ± DP) foram analisados descritivamente. As concentrações de carboidratos (g/100 g) nos suplementos mostraram que o convencional possuía maltodextrina (24,4 ± 0,7), lactose (21,9 ± 0,8) e maltotriose (3,1 ± 0,2), enquanto zero lactose possuía maltodextrina (20,9 ± 1,5), glicose (8,3 ± 0,4), galactose (8,0 ± 0,4) e maltotriose (2,9 ± 0,2). Os resultados de acidogenicidade mostraram que após 3 h, os valores de pH do suplemento convencional (5,6 ± 0,2) e do suplemento sem lactose (5,7 ± 0,1) foram semelhantes, inferiores ao da lactose (6,3 ± 0,1) e superiores aos da glicose + galactose (4,9 ± 0,1) e glicose (4,9 ± 0,3).

Os resultados indicam potencial acidogênico semelhante entre os suplementos, sugerindo que a maltodextrina pode ter contribuído para a redução mais acentuada do pH.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN-R0467 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Expansão dentoalveolar com alinhadores ortodônticos em crianças: revisão narrativa da literatura
Renata Paraguassú Friedrich Carreiro, Alexandre Trindade Simões da Motta
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência transversal da maxila afeta até 11,6% das crianças e, se não tratada precocemente, pode comprometer o desenvolvimento dentofacial. Tradicionalmente, a expansão dentoalveolar é feita com placas expansoras removíveis ou dispositivos fixos como o quadri-hélice, mas os alinhadores ortodônticos têm ganhado espaço entre pacientes em crescimento. Esta revisão narrativa analisou 39 estudos incluindo clínicos, tomográficos e revisões sistemáticas. As evidências apontam que os alinhadores promovem expansão dentoalveolar previsível em casos leves a moderados, com ganhos de até 3 mm e previsibilidade entre 68% e 85% nas regiões anteriores. A expansão ocorre por inclinação e translação dentária, sem separação da sutura palatina, com controle biomecânico associado a attachments e sobrecorreções. Clinicamente, o uso dos alinhadores relatam melhora estética, maior conforto e melhor adesão ao tratamento em comparação aos dispositivos fixos e cimentados. Estudos recentes também demonstraram que a previsibilidade da movimentação tende a ser maior em caninos e molares decíduos/pré-molares, sendo inferior em segundos molares, o que pode reforçar a importância do refinamento e do uso de attachments cervicais biselados.Casos clínicos descrevem melhora subjetiva na função respiratória e estabilidade dos ganhos transversais. Tomografias e modelos digitais auxiliam na validação dos resultados. Mesmo em dentes com rizogênese incompleta, os movimentos são considerados seguros quando bem planejados digitalmente.

Conclui-se que o uso de alinhadores são uma alternativa eficaz e biologicamente segura na ortodontia interceptativa, com previsibilidade atrelada ao protocolo digital e à colaboração do paciente.

PN-R0469 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Alterar a proporção pó ∕ líquido de um cimento ionomérico convencional interfere no tempo de presa, sorção e solubilidade? Estudo in vitro
Gisele Kimie Fugita, Aline Costa Flexa Ribeiro Proença, Victoria de Vassimon Barboza, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Flávia Bissoto Calvo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de presa, sorção e solubilidade de cimentos ionoméricos de vidro convencional e de alta viscosidade, alterando a proporção pó/líquido do cimento convencional. Ambas avaliações continham três grupos de estudo: GF - Gold Label 9 R (Fuji IX) com proporção 1/1, GM1 - Maxxion R com proporção 1/1 e GM2 - Maxxion R com proporção 2/1. Para verificar o tempo de presa (n=4) cronometrou-se o tempo decorrido do início da manipulação até a perda do brilho na superfície do material, correspondente ao início da reação de presa final. Para analisar a sorção e solubilidade (n=10) foram confeccionados 30 corpos de prova em matriz cilíndrica de acrílico (6 mm x 2,4 mm). Os mesmos foram pesados em três momentos: logo após confecção (M1), após 7 dias a 37ºC ±1ºC (M2), e após 7 dias em dessecadora a 37ºC ±1ºC (M3). Os dados do tempo de presa foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, ANOVA e de Tukey com significância de 5%. Houve diferença estatísca entre os grupos GF e GM1 (p=0,003) e entre GM1 e GM2 (p=0,001). Os grupos GF e GM2 apresentaram semelhança estatísticas entre si (p=0,171). Os valores de sorção (S=100 x M2 - M1 ∕ M1) e solubilidade (Sb=100 x M1 - M3 ∕ M1) foram calculados e analisados pelos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal-Wallis com significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos para sorção e solubilidade (pS e pSb=0,607).

Concluiu-se que aumentar a proporção pó ∕ líquido do cimento ionomérico convencional tornou seu tempo de presa semelhante ao do cimento ionomérico de alta viscosidade, mas não afetou significativamente a sorção e solubilidade.

PN-R0473 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Pastas antibióticas no tratamento endodôntico não instrumental de dentes decíduos: ação antimicrobiana e desfecho clínico-radiográfico
Patrícia Vitor de Souza, Carla Marinho Barreto Gois, Wilian Segatto Zanelli, Iago Torres Cortês de Sousa, Karina Cogo-Müller, Fernanda Miori Pascon, Regina M Puppin-Rontani
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar ação antimicrobiana de pastas antibióticas empregadas no tratamento endodôntico não instrumental (TENI) de molares decíduos, e o sucesso clínico-radiográfico após 9 meses de acompanhamento. As pastas 3Mix (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg minociclina e 0,1 mL propilenoglicol), 3Mix-MP (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg clindamicina e 0,1 mL propilenoglicol) e CTZ (62,5 mg cloranfenicol, 62,5 mg tetraciclina, 125 mg óxido de zinco e 0,1 mL eugenol) foram preparadas e a atividade antimicrobiana foi avaliada por meio de testes de difusão em ágar contra Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Candida albicans. Os halos de inibição (mm) foram medidos com paquímetro digital. Os dados foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, Levene, ANOVA e Tukey (α=5%). Para avaliar o sucesso clínico-radiográfico, dois pacientes com molares decíduos com diagnóstico de necrose pulpar receberam o TENI sendo utilizado 3Mix-MP em um caso e CTZ no outro. Os dentes foram restaurados com coroa de aço inoxidável e acompanhados por 15 dias, 3, 6 e 9 meses. As pastas 3Mix [E.coli = 46,8 (± 2,72); E. faecalis = 37,8 (± 2,48); C. albicans = 46,0 (± 0,94)] e 3Mix-MP [E.coli = 46,0 (± 2,65); E. faecalis = 35,0 (± 2,62); C. albicans = 46,3 (± 1,18)] apresentaram maior atividade antimicrobiana com diferença significativa em relação à CTZ [E.coli = 42,6 (± 1,63); E. faecalis = 31,2 (± 1,70); C. albicans = 41,5 (± 1,06)] (p<0,05). Observou-se ausência de sinais e sintomas clínicos de infecção e regressão das lesões periapicais, ademais o dente tratado com 3Mix-MP apresentou melhora clínica mais precoce.

Conclui-se que a 3Mix-MP apresentou atividade antimicrobiana superior a CTZ e que os desfechos clínicos-radiográficos foram semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 88887.805650/2023-00)
PN-R0478 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

AVALIAÇÃO DO PERFIL MICROBIOLÓGICO DO BIOFILME DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS
Alanna Barros de Arruda, Patrick Pereira Garcia, Vinícius da Silva Teixeira, Susilena Arouche Costa, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Cyrene Piazera Silva Costa, João Gabriel Silva Souza, Bárbara Emanoele Costa-oliveira
POS GRADUAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiológico do biofilme de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ). Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, realizado em São Luís-MA (Brasil), aprovado pelo comitê de ética local e conduzido conforme as diretrizes do STROBE. Participaram do estudo crianças com e sem SCZ (n=20/grupo). As amostras foram coletadas em um centro de referência para atendimento de crianças com SCZ e em uma Universidade particular de São Luís-MA. Foram avaliados o índice de cárie (ICDAS), Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG) e dados sobre consumo diário de açúcar conforme a recomendação da American Heart Association (AHA). A composição microbiana do biofilme foi analisada por meio da técnica DNA-DNA checkerboard (α=5%). Observou-se menor prevalência de cárie em crianças com SCZ (p=0,05), enquanto o índice de placa visível não apresentou diferença entre os grupos. O sangramento gengival (ISG≥15%) foi significativamente maior no grupo com SCZ, e a contagem de bactérias periodonto-patogênicas foi mais elevada nesses pacientes (p<0,0001).

Conclui-se que crianças com SCZ apresentaram menor prevalência de cárie, maior ISG e biofilme mais virulento em comparação com aquelas sem a síndrome.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0479 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Diagnóstico da inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II com e sem a telerradiografia
Amanda Collaziol Lara, Carolina Jung Ferreira, Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Kelly Chiqueto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inclinação dos incisivos inferiores deve ser avaliada especialmente em pacientes Classe II para uma tomada de decisão mais adequada quanto ao plano de tratamento. A proposta deste trabalho foi avaliar a inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II por meio da documentação ortodôntica com e sem a telerradiografia lateral. As documentações digitais de 4 pacientes Classe II foram avaliadas por 126 ortodontistas sem a telerradiografia lateral e por 97 ortodontistas com a telerradiografia. Dois pacientes apresentavam a Classe II dentária e dois pacientes possuíam a Classe II esquelética. Por meio de um questionário eletrônico, os examinadores deveriam classificar a inclinação dos incisivos inferiores em lingualizados, bem posicionados ou vestibularizados. Foram avaliados os percentuais de acerto do diagnóstico e realizado o teste de Qui-quadrado. Houve maior percentual de acerto nos diagnósticos realizados com a telerradiografia quando comparado sem a telerradiografia. O maior percentual de acerto da inclinação do incisivo inferior foi na Classe II esquelética com padrão de crescimento mais vertical (82%). O menor percentual de acerto foi na Classe II esquelética com padrão horizontal (27%).

O diagnóstico da inclinação do incisivo inferior é mais acurado em pacientes com hiperdivergência facial, mesmo sem telerradiografia. Porém, nos casos de crescimento horizontal, existe uma dificuldade de se definir a inclinação dos incisivos. Nesses casos, é inexpressivo tentar fazer um diagnóstico sem a telerradiografia, pois pode incorrer em erro. Isso ressalta a importância de se ter a telerradiografia com cefalometria.

PN-R0471 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Efeito mecânico e microbiológico de um cimento restaurador modificado com nanopartículas de óxido de zinco e fosfato de cálcio
Samantha Peixoto Pereira, Maria Fernanda Cavalcante Meira, Gabriela Leal Peres Fernandes, Maria Fidela de Lima Navarro, Fernanda Lourenção Brighenti, Analú Barros de Oliveira, Marcelle Danelon
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro os efeitos da incorporação de nanopartículas de óxido de zinco (ZnONPs) e micropartículas de glicerofosfato de cálcio (CaGP) em cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR), quanto às propriedades mecânicas e antibiofilme. Foram testados seis grupos (n=6): G1 - CIVMR (controle); G2 - CIVMR+1%ZnONPs; G3 - CIVMR+2%ZnONPs; G4 - CIVMR+3%CaGP; G5 - CIVMR+1%ZnONPs+3%CaGP; G6 - CIVMR+2%ZnONPs+3%CaGP. Os corpos de prova foram submetidos a testes de resistência à tração e compressão diametral (RTD/RCD) após 24h e 7 dias. Avaliou-se também a adesão de Streptococcus mutans (Log10-CFU/mL) e o metabolismo do biofilme pelo método XTT. G5 apresentou aumento significativo na RTD em relação ao controle (~78% em 24h e ~87,6% em 7 dias; p<0,05). Em RCD, G1 expressou o maior valor em 24h (p<0,05), e G6 obteve o maior valor em 7 dias (~15,5% maior que G1; p<0,05). Na adesão bacteriana, todos os grupos foram semelhantes (p>0,001), exceto G5, com os menores valores (p<0,05). Na formação do biofilme, G5 foi o único a apresentar efeito antimicrobiano significativo (p<0,05). Na atividade metabólica (XTT), todos os grupos, exceto G1 e G5, mostraram resultados similares (p>0,05).

Conclui-se que a incorporação de ZnONPs e CaGP melhora as propriedades mecânicas e antibacterianas do CIVMR, com destaque para o grupo CIVMR+1%ZnONPs+3%CaGP, sugerindo seu potencial como uma estratégia clínica promissora para restaurações dentárias e biomineralização de tecidos dentários duros.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/06411-9)
PN-R0477 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NO TRATAMENTO COM ALINHADORES EM PACIENTE COM DISCREPÂNCIA ENTRE MIH E RC
Esdras de Campos França, Guilherme Garcia Rodrigues, Rodrigo Hermont Cançado, Felipe Weidenbach Degrazia, Bruno da Silva Vieira, Natalia Rafaela de Assis Costa, Raissa Costa Ferreira Elias, Leniana Santos Neves
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este relato de caso teve como objetivo descrever o protocolo de tratamento com Alinhadores Ortodônticos para correção da má oclusão de Classe II em paciente adulto apresentando discrepância entre Relação Cêntrica (RC) e Máxima Intercuspidação Habitual (MIH). Na avaliação clínica inicial, identificaram-se contatos prematuros, facetas de desgaste e recessão gengival. Para a análise oclusal, procedeu-se à desprogramação neuromuscular com Jig de Lucia, seguida do registro de RC em cera de silicone e montagem dos modelos em articulador semiajustável; em MIH, observou-se relação de molares e caninos em Classe I, ao passo que em RC em Classe II com sobressaliência de 5 mm e mordida aberta anterior, evidenciando discrepância oclusal significativa. O planejamento virtual foi realizado em RC e incluiu 60 alinhadores superiores e inferiores associados ao uso de power arm, mini-implantes e elásticos intermaxilares de Classe II.

O protocolo de tratamento demonstrou-se eficaz na eliminação das interferências oclusais e, ao proporcionar um registro em RC mais preciso, permitiu um estagiamento digital adequado para obter a relação de Classe I de molares e caninos, adicionalmente, facilitou a avaliação e o monitoramento do posicionamento condilar, evidenciando a previsibilidade e a eficácia da abordagem.

PN-R0464 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Performance antimicrobiana das flores de Eugenia azeda
Amanda Pessoa de Andrade, Jamyson Martins Alves, Joice Catiane Soares Martins, Moan Jéfter Fernandes Costa, Lorena Pinheiro Vasconcelos Silva, Milena Evangelista Dos Santos, José Alan de Gois Tenório, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana das flores da Eugenia azeda, considerando a Concentração Inibitória Mínima (CIM), a cinética de crescimento microbiano e a formação/inibição de biofilmes dos micro-organismos Streptococcus mutans, Candida albicans e Enterococcus faecalis. Para isso, foram empregadas metodologias microbiológicas envolvendo diluição seriada em meios de cultura específicos, incubação controlada e monitoramento da viabilidade celular por meio de indicadores cromáticos. A cinética microbiana foi analisada a partir da mensuração periódica da densidade óptica das culturas, permitindo avaliar a taxa de crescimento dos micro-organismos ao longo do tempo. A investigação da formação e inibição de biofilmes contribuiu para a compreensão dos mecanismos de ação do extrato. A CIM para Candida albicans foi estabelecida em 2 mg/mL, representando a menor concentração capaz de inibir seu crescimento visível. Não foram observados resultados positivos para a Concentração Fungicida Mínima (CFM) nem valores relevantes para a CIM de Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis. A análise cinética indicou atividade antimicrobiana do extrato após 24 horas contra Candida albicans e Enterococcus faecalis.

Este projeto visa ampliar o conhecimento sobre o potencial das flores da Eugenia azeda no combate a micro-organismos bucais e suas possíveis aplicações na odontologia. Além de explorar suas propriedades antimicrobianas, fornece uma base científica sólida para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas naturais e eficazes, contribuindo para avanços na ciência odontológica e na fitoterapia

(Apoio: CNPq  N° 169627/2024-1)



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