03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0462 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Avaliação do tecido ósseo alveolar em ratos tratados com isotretinoína e submetidos à movimentação dentária: análise imuno-histoquímica
Luy de Abreu Costa, Mayra Fernanda Ferreira, Edilson Ervolino, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Marcos Rogério de Mendonça
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da isotretinoína (ácido 13-cis-retinóico) no tecido ósseo alveolar após movimentação dentária (MD) em ratos. Cinquenta e cinco ratos foram divididos nos seguintes grupos: Grupo controle (CON); Grupo MD7: MD por 7 dias; Grupo MD14: MD por 14 dias; Grupo ISO14a: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia, durante 14 dias; Grupo ISO14b: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia, durante 14 dias; Grupo ISO21a: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia, durante 21 dias; Grupo ISO21b: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia, durante 21 dias; Grupo ISO14a-MD7: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia durante 14 dias e MD por 7 dias; Grupo ISO14b-MD7: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia durante 14 dias e MD por 7 dias; Grupo ISO21a-MD14: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia durante 21 dias e MD por 14 dias; Grupo ISO21b-MD14: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia durante 21 dias e MD por 14 dias. Após o período experimental de cada grupo, os animais foram eutanasiados pelo método de perfusão e as hemi-maxilas direitas processadas e submetidas à análise imuno-histoquímica de RANKL, OPG, TRAP e OCN. Foram avaliados o local de compressão na região da raiz mésio-vestibular, e o local de tensão na região da raiz disto-vestibular do primeiro molar superior direito. Nas áreas de compressão houve alterações significativas na expressão de OPG, RANKL e TRAP. OPG mostrou diferenças significativas em ISO21a-MD14. Não houve diferença estatística na expressão de OCN nos grupos em relação ao grupo CON. Nas áreas de tensão, ISO21b-MD14 mostrou aumentos significativos de OCN. OPG, RANKL e TRAP não indicaram diferenças significativas entre os tratamentos e o grupo CON.

Dentro das limitações deste estudo, a isotretinoína mostrou efeitos divergentes e inconclusivos no tecido ósseo alveolar após as movimentações dentárias.

(Apoio: CAPES  N° 88887.817417/2023-00)
PN-R0463 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Estudo Comparativo Entre Planejamento Virtual e Resultados Clínicos da Modelagem Nasoalveolar em Pacientes com Fenda Labiopalatina
José Dilson Alves de Oliveira Júnior, Beatriz Rezende Bergo, José Alejandro Guerrero Vargas, Sandra Melisa Vélez Muriel, Naira Teixeira Gomes, Soraia Macari
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fissura labial e palatina são as anomalias craniofaciais mais prevalentes em todo o mundo e podem ser diagnosticadas por ultrassonografia morfológica e tratadas precocemente com técnicas como o moldelador nasoalveolar (NAM) para otimizar a simetria facial, através de métodos de planejamento virtual, incluindo escaneamento, engenharia reversa e impressão 3D. Esse estudo objetiva avaliar a diferença entre o planejamento virtual e os resultados reais obtidos com os aparelhos do protocolo NAM, com grupos paralelos,realizado no Centro de Ortodontia da Universidade Federal de Minas Gerais envolvendo 25 bebês com fissuras transforâme completas (15 unilaterais e 10 bilaterais), tratados com o protocolo NAM modificado entre 2022 e 2024. Os dados foram coletados em três momentos: inicial (T1), final do planejamento virtual (T2) e resultado clínico (T3). Medidas como a largura da fissura foram utilizadas tanto unilateral quanto bilateralmente, conforme as definições de El-Ghafour (2020) e Tankittwat (2021). Testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Tukey foram aplicados, com nível de significância de 5%. O tratamento NAM reduziu a largura da fissura anterior de 11,21 mm para 8,433 mm e a posterior de 18,23 mm para 14,83 mm em fissuras unilaterais, enquanto aumentou a largura intercanina de 28,92 mm para 32,42 mm. Em fissuras bilaterais, reduziu a largura da fissura menor de 12,14 mm para 7,99 mm e a região intercanina de 26,02 mm para 24,94 mm. Todos estes resultados foram estatisticamente significativos (p<0,05).

O estudo confirma a eficácia do NAM em melhorar as estruturas faciais em fissura labial e palatina, mas destaca a necessidade de aprimorar as simulações devido às discrepâncias entre os planos virtuais e os resultados reais.

(Apoio: CAPES  N° 88887015647202400  |  Universidad del Rosario)
PN-R0449 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Desenvolvimento de mecanismo digital para análise de modelos na dentição mista
Mariana Vasconcellos Bazoli Rodrigues, Amanda Cunha Regal de Castro, Luciana Rougemont Squeff, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Sergio Luiz Mota Júnior
Odontopediatria e Ortodontia da UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A análise da dentição mista, fase em que dentes decíduos e permanentes coexistem, é um determinante crítico para avaliar o espaço disponível para a erupção e o alinhamento dos dentes permanentes. O método de Moyers, baseado na soma dos diâmetros mésio-distais dos incisivos inferiores permanentes e em tabelas de probabilidade, é simples e eficaz, mas, em sua aplicação manual, exige cálculos e consultas constantes, aumentando o risco de erros. Este trabalho visa desenvolver uma ferramenta digital que automatize a realização dessa análise, permitindo que estudantes e profissionais insiram os valores medidos e obtenham, de forma imediata, a estimativa do espaço requerido, sem cálculos manuais. Foi realizada uma busca avançada na plataforma PubMed, com o descritor MeSH "dentition, mixed" e o termo livre "tooth size prediction", além de uma busca manual. Vinte estudos foram selecionados para embasar o trabalho. Também foi elaborado um esboço de interface digital simples e intuitiva. O sistema busca fornecer os mesmos resultados da análise convencional, com mais agilidade e menor margem de erro, servindo como recurso didático e ferramenta clínica, especialmente útil em triagens ortodônticas e atendimentos de grande volume.

Assim, a automatização da análise de Moyers representa uma inovação aplicável tanto ao ensino quanto à prática clínica, cuja implementação poderá beneficiar alunos e profissionais da UFRJ e de outras instituições.

PN-R0453 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Impacto da política nacional de incentivo ao pré-natal odontológico na amamentação exclusiva e continuada
Luisa de Almeida Oliveira-lopes, Tainá Fontes de Souza, Rênnis Oliveira da Silva, Mariana Leonel Martins, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria e Ortodintia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o impacto do pré-natal odontológico (PNO), como indicador de saúde no Previne Brasil, na prática de amamentação exclusiva (AE) e continuada (AC) em bebês, por meio de um estudo quase-experimental. Na plataforma do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, coletou-se a porcentagem regional e nacional de bebês que realizaram AE (até 6 meses) e AC (6-23 meses) de 2015-2024. Análise de série temporal interrompida foi realizada no Stata®. Modelos foram construídos para avaliar os desfechos: (1) AE, considerando os grupos AE total (AET) (2015-2024) e AE após PNO (AEPNO) (2022-2024), para observar impacto do PNO na AE (AET*AEPNO); e (2) AC, com os grupos AC total (ACT) (2015-2024) e AC após PNO (ACPNO) (2022-2024), verificando o impacto do PNO na AC (ACT*ACPNO). Adotou-se p≤0,05. Excluíram-se dados do período pandêmico (2020-2021). O AE aumentou discretamente em algumas regiões e no país, de 2015 (Norte: 58%, Nordeste: 40%, Centro-Oeste: 60%, e Brasil: 55%) a 2024 (Norte: 65%, Nordeste: 53%, Centro-Oeste: 62%, e Brasil: 57%). A porcentagem de AE manteve-se no Sudeste (2015 e 2024:56%) e reduziu no Sul (2015: 59% e 2024: 56%). O PNO impactou o AE no Norte (p=0,005) e Nordeste (p=0,021). Observou-se aumento nacional e regional na AC entre 2015 (Norte:57%, Nordeste: 54%, Centro-Oeste: 57%, Sul: 43%, Sudeste: 45% e Brasil: 50%) e 2024 (Norte: 74%, Nordeste: 66%, Centro-Oeste: 64%, Sul: 52%, e Sudeste: 56% e Brasil: 63%) influenciado pelo PNO no Norte (p=0,001), Nordeste (p<0,001), Centro-Oeste (p=0,003) e Sudeste (p=0,031).

Conclui-se que o AE e AC aumentaram de 2015-2024 no Brasil. A AE foi mais influenciada pelo PNO nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto a AC aumentou devido ao PNO em quase todas as regiões do Brasil, exceto na região Sul.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.777/2024)
PN-R0455 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Quantificação de espécies reativas de oxigênio após LED infravermelho transdentinário em células pulpares humanas : estudo in vitro
Yasmin Freitas Almeida, Camila Maura Morais Lima Dos Santos, Anahi de Paula Melo, Raquel Sthéfany Gonçalves de Oliveira, Camilla Christian Gomes Moura, Geovana Pires da Silva, Gabriela Alves Faria, Ana Paula Turrioni
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a ação transdentinária em relação a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) após irradiação com LED infravermelho (850 nm) em células pulpares humanas in vitro. Foram semeadas células em placas de 24 poços (150.000/poço) com dispositivo acoplado a discos de dentina com 0,4mm de espessura em cada compartimento. Após 24 horas, ocorreu a aplicação TNF-a (25 ng/mL). A irradiação foi realizada nas doses de 4 e 15 J/cm2 (80 mW/cm2). Um grupo contendo TNF-a, sem irradiação e um grupo irradiado, sem o TNF-a foram utilizados como controles. Os testes foram realizados 24h após a irradiação, para avaliar a viabilidade celular (ensaio MTT) e a quantificação das espécies reativas de oxigênio (EROs), através da sonda diacetato de 2',7'-diclorodihidrofluoresceína. Os dados foram analisados por testes não paramétricos Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Os resultados foram expressos em medianas e percentis. O TNF-a reduziu a viabilidade em 15% (p<0,05) e aumentou a produção de EROs (301,83%) no grupo sem irradiação. A fotobiomodulação (FBM) com 4 J/cm² preservou a viabilidade (100,82%) e reduziu EROs em 233,63% (p<0,05). A dose de 15 J/cm² não reduziu EROs (p>0,05) e manteve viabilidade semelhante ao controle (sem TNF-a).

Conclui-se que a fototerapia com LED infravermelho na dose de 4 J/cm² foi eficaz na modulação do estresse oxidativo e na preservação da viabilidade celular, mesmo na presença de barreira dentinária e estímulo inflamatório.

(Apoio: CNPq)
PN-R0458 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Há associação entre defeitos de esmalte não fluoróticos e desfechos na qualidade do sono em crianças? Um estudo retrospectivo
Amanda Gabrielle Campos, Gabriele Andrade Maia, Aniely Ferreira Nogueira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Marco Aurélio Benini Paschoal
Saúde Bucal da Criança e Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDEs) não fluoróticos e desfechos relacionados ao sono, segundo relatos de pais/responsáveis. Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários das disciplinas de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFMG (FAO-UFMG), aprovado pelo Comitê de Ética (CEP#6.912.603). Foram extraídos dados relacionados ao histórico médico e odontológico, sono, hábitos bucais e exames clínicos. Excluíram-se prontuários ilegíveis; com DDEs fluoróticos, amelogênese imperfeita, defeitos de origem traumática ou sem dados relevantes para o estudo que não foram preenchidos. Foram analisadas, após exclusão, 697 fichas, sendo a média de idade de 8 anos, do sexo masculino (50,8%), famílias com renda acima de 1 salário mínimo (54,4%) de até 4 membros (72,6%). DDEs não fluoróticos estavam presentes em 29,1%; sono ruim relatado em 9%; possível bruxismo do sono em 31,9% e em vigília em 10,6%. Não houve associação entre DDEs não fluoróticos e sono ruim (p=0,57), entretanto apresentou associação com episódios de febre (p=0,05). Ainda, a variável sono apresentou associação significativa com respiração bucal, problemas respiratórios, rinite e bruxismo em vigília.

DDEs não fluoróticos não se associaram à má qualidade do sono, entretanto variáveis intermediárias podem responder essa relação e são relevantes no contexto da saúde integral da criança devendo ser melhor investigada.

(Apoio: CNPq  N° 0839687840247419  |  CNPq  N° 0839687840247419)
PN-R0460 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Ancoragem Esquelética no Tratamento Interceptativo da Classe III: Uma Avaliação Comparativa
Elizabety do Nascimento Silva, Isadora Menezes Costa, Alexandre Vieira Pereira, Rudyard Dos Santos Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou os efeitos esqueléticos e dentários de dois protocolos para tratamento interceptativo da Classe III esquelética em 20 pacientes (média de 10 anos). O Grupo 1 (n=10) recebeu expansão maxilar e protração maxilar com ancoragem esquelética (miniplacas mandibulares e elásticos de Classe III), enquanto o Grupo 2 (n=10) foi tratado com expansão dentossuportada convencional e máscara facial. Avaliaram-se alterações cefalométricas sagitais e verticais em radiografias pré e pós-tratamento (T1 e T2). O tempo médio de tratamento foi de 16 meses (G1) e 12 meses (G2). Ambos os grupos apresentaram correção da Classe III, mas o G1 demonstrou maior avanço maxilar (SNA: +4° vs. +1° no G2, p < 0,001) e maior aumento no ângulo ANB. As mudanças dentárias foram mais significativas no G2, com maior inclinação dos incisivos superiores (+4°, p < 0,001).

Conclui-se que a expansão maxilar com ancoragem esquelética promove maior efeito esquelético e menor compensação dentária no tratamento interceptativo da Classe III, em comparação com a abordagem convencional com máscara facial.




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