03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 18 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN-R0370 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Evidências sobre a ocorrência de dor associada ao uso de alinhadores e aparelhos ortodônticos fixos
Virginia Quirino Guimaraes, Luciana Butini Oliveira
ORTODONTIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a ocorrência de dor associada ao uso de alinhadores em comparação a aparelhos ortodônticos fixos por meio de uma overview. Realizou-se pesquisas nas seguintes bases de dados: Pubmed, Cochrane Library, Embase, Google Scholar, Lilacs, Livivo, ProQuest Dissertation and Thesis, Scopus e Web of Science. As estratégias de buscas foram elaboradas considerando a questão norteadora da pesquisa, formulada de acordo com o modelo PICO (população, intervenção, grupo comparador, desfecho avaliado). A qualidade de evidência foi avaliada por meio da ferramenta AMSTAR 2. Foram recuperados um total de 3.168 artigos, sendo que 1.678 registros foram excluídos por estarem em duplicidade. Considerando os critérios de elegibilidade, 8 revisões sistemáticas foram incluídas na fase 2 de leitura de textos completos, mas apenas 3 revisões sistemáticas possuíam dados de dor associada ao uso de alinhadores em comparação a aparelhos ortodônticos fixos. Observou-se que os pacientes tratados com aparelhos fixos tradicionais relataram maior desconforto logo após a instalação e/ou durante o nivelamento/alinhamento. Os pacientes com alinhadores transparentes relataram menores índices no nível de dor, dado o seu tempo de tratamento ser menor comparado aos métodos tradicionais.

Pode-se concluir que a experiência de dor durante o tratamento ortodôntico apresenta alta variabilidade e é mais intensa um dia após a ativação do aparelho ortodôntico fixo. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas incluídas na overview foi classificada como alta.

PN-R0371 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

A influência do elástico de classe III durante o nivelamento da curva de Spee
Renata Velasque Marques Guerriero, Thalita Varela Galassi, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo retrospectivo foi avaliar se houve influência do uso de elásticos de classe III durante o nivelamento da curva de Spee, na posição dos incisivos inferiores após a fase de nivelamento. Foram analisadas 26 telerradiografias em norma lateral e 26 modelos de estudo digitais, obtidas de dois grupos de pacientes que foram tratados com braquetes autoligados passivos. As amostras apresentavam curva de Spee maior que 1,5 mm, discrepância de modelo ântero-inferior nula, positiva e apinhamento leve a moderado até no máximo 4 mm. O grupo I, composto por pacientes classe I e classe II subdivisão, não utilizou elástico de classe III durante a fase de nivelamento da curva de Spee (COS).O grupo II, composto por pacientes classe II, utilizou elástico de classe III, inserido no gancho do braquete do canino inferior até o gancho do tubo do primeiro molar superior , com 80 gramas de força de cada lado, durante toda a fase de nivelamento. As radiografias foram digitalizadas e inseridas no Dolphin Imaging software (Versão 11.7) para a realização das medidas cefalométricas. A curva de Spee foi analisada através do software 3Shape Ortho AnalyserTM (3Shape Inc., Copenhague, Dinamarca). Após análise estística verificou-se que não houve alteração estatisticamente significativa na posição dos incisivos inferiores nos dois grupos estudados.

Concluímos, portanto, que não houve alteração na posição dos incisivos inferiores ao final do nivelamento da COS nos dois grupos. Os dois grupos também foram capazes de nivelar a curva de Spee, porém no grupo II houve uma maior redução da profundidade da COS (último arco inserido foi 0,019 x 0,025" CrNi) e o elástico de classe III foi capaz de controlar a posição final dos incisivos inferiores pós-nivelamento.

(Apoio: CAPES  N° 4906115)
PN-R0373 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Alfabetismo em saúde bucal, fatores socioeconômicos, clínico e a ida ao dentista por adolescentes: análise de caminhos
Luíza Jordânia Serafim de Araújo, Isolda Mirelle de Lima Ferreira Prata, Érick Tássio Barbosa Neves, Fernanda Morais Ferreira, Ramon Targino Firmino, Ana Flávia Granville-garcia
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Explorar os caminhos pelos quais o alfabetismo em saúde bucal, fatores socioeconômicos e clínicos estão associados a ida ao dentista por adolescentes. Foi um estudo transversal com 681 escolares de 12 anos matriculados em escolas públicas e privadas de uma cidade do interior do Nordeste. Os pais responderam ao questionário sociodemográfico, a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), ao Oral Health Literacy - Adult Questionnaire (OHL-AQ) e a uma pergunta sobre a ida ao dentista do adolescente no último ano. Os escolares responderam uma escala para avaliar a coesão familiar (FACES III) e foram indagados sobre dor de dente nos últimos 6 meses. Um dentista foi calibrado para o diagnóstico de cárie dentária utilizando o ICDAS (kappa>0,80). A análise descritiva foi seguida de modelagem de equações estruturais (IC:95%). Os índices de ajustes foram considerados satisfatórios: Root Mean Square Error of Aproximation (RMSEA<0,06); Comparative Fit Index (CFI>0,95); Tucker-Lewis Index (TLI>0,90-0,95); Standardized Root Mean Square Residual (SRMR<0,10). Renda mensal (CP: 0.206, IC95%:0.021 - 0.390] e alfabetismo em saúde bucal do responsável (CP: 0.043, IC95%: 0.021 - 0.390) foram as únicas variáveis que tiveram efeito direto a ida ao dentista por adolescentes. A cárie dentária teve efeito indireto mediado pelo alfabetismo em saúde bucal dos pais.

Renda mensal e alfabetismo em saúde bucal do responsável influenciaram diretamente a ida ao dentista por adolescentes no último ano.

PN-R0374 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

COMPARAÇÃO DA EFETIVIDADE ANTIMICROBIANA DA TERAPIA FOTODINÂMICA, IRRIGAÇÃO ULTRASSÔNICA PASSIVA E ATIVAÇÃO SÔNICA COM DISPOSITIVO EDDY
Ramira Magri, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Rina Andrea Pelegrine, Sérgio Luiz Pinheiro, Carlos Eduardo Fontana, Flávia Casale Abe, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carolina Pessoa Stringheta
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo de desinfecção do sistema de canais radiculares (SCR) é um desafio devido à presença de microrganismos resistentes, como Enterococcus faecalis, Candida albicans e Staphylococcus aureus, que podem formar biofilmes complexos e resistentes aos tratamentos convencionais. Este estudo ex vivo avaliou a eficácia antimicrobiana da terapia fotodinâmica (PDT) e de dois métodos de ativação de soluções irrigadoras: irrigação ultrassônica passiva (IUA) e ativação sônica com dispositivo Eddy (EDDY). Foram utilizados 44 caninos superiores, divididos em 3 grupos experimentais (IUA, EDDY e PDT) e 1 grupo controle (C), com todos os dentes passando pela mesma instrumentação e irrigação com hipoclorito de sódio (NaOCl) e ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA), em seguida foram esterilizados. Após a inoculação dos microrganismos e incubação por 6 semanas, a desinfecção foi realizada com diferentes métodos: o grupo IUA usou irrigação com NaOCl e ativação ultrassônica, o grupo EDDY utilizou o dispositivo Eddy com NaOCl, e o grupo PDT recebeu irrigação com azul de metileno e PDT com laser. O grupo controle recebeu apenas água destilada. A redução microbiana foi avaliada por meio de contagem de colônias, e os resultados mostraram redução significativa em todos os grupos (p<0,05). Os grupos IUA e EDDY apresentaram 100% de redução microbiana, enquanto o grupo PDT teve 90,1% e o grupo controle 77,7%. Foi possível concluir que os métodos IUA e EDDY são eficazes na erradicação de microrganismos intracanal, enquanto a PDT, apesar de eficaz, deve ser considerada uma terapia complementar, necessitando de irrigantes convencionais para otimizar os resultados.

Eddy e IUA foram os métodos mais eficazes na desinfecção endodôntica, sendo PDT complementar.

PN-R0375 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

A Comparative Three-Dimensional Analysis of Changes Induced by Herbst and PowerScope Appliances in Class II Malocclusion Treatment
Eduardo Duarte Caleme, Alexandre Moro, Klaus Barretto Dos Santos Lopes Batista, José Augusto Mendes Miguel, Claudia Trindade Mattos, Lucia Helena Soares Cevidanes
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study aimed to compare the dental and skeletal outcomes of Class II malocclusion treatment using Herbst and PowerScope appliances in combination with fixed orthodontic therapy. A total of 46 patients, controlled for age, cervical vertebral maturation (CVM), and pubertal growth markers, were included: 26 treated with PowerScope and 20 with Herbst MiniScope. Cone-beam computed tomography (CBCT) scans were obtained before treatment (T1) and after treatment (T3), and analyzed using three-dimensional regional and cranial base voxel-based superimpositions, maxillary and mandibular regional registrations, and AI-assisted tools for landmark identification and inter-point distance calculation. Patients treated with the Herbst appliance exhibited greater anterior displacement of B-point and Pogonion (2.4 mm and 2.6 mm, respectively) compared to those treated with PowerScope. Both groups demonstrated improvements in maxillomandibular relationships, with SNA angle reductions in the PowerScope group and SNB angle increases in the Herbst group. Vertical skeletal changes were observed at points A, B, and Pog in both groups. The Herbst group presented with less proclination of the lower incisors. Maxillary dental effects were generally similar between groups, although the Herbst appliance produced more pronounced distal movement of upper incisors and mesial movement of upper molars.

While both appliances were effective in correcting Class II malocclusion, Herbst yielded more skeletal changes, whereas PowerScope promoted greater dental compensation. Appliance selection should be based on individual patient characteristics, growth stage, and specific treatment objectives.

PN-R0376 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Sem voxel e sem radiação: estamos prontos para confiar apenas em landmarks faciais no registro 3D?
Henrique Barcelos Brandão, Michelle Sousa Oliveira, Jonas Bianchi, Luiz Gonzaga Gandini Jr
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é considerada o padrão-ouro na avaliação de tratamentos ortodônticos e cirúrgicos. No entanto, tecnologias emergentes, como o escaneamento 3D facial, surgem como alternativas promissoras por não utilizarem radiação ionizante. Este estudo teve como objetivo avaliar a acurácia de registros de tecido mole facial por meio de modelos de superfície, comparando-os com a TCFC. Foram analisados dados de 22 pacientes submetidos à cirurgia ortognática, com registros obtidos em dois momentos: antes (T1) e após (T2) o procedimento. Três métodos de registro foram comparados: sobreposição por equivalência de voxel na base do crânio, uso de todas as landmarks faciais e apenas landmarks localizadas na região superior da face. As diferenças entre os modelos foram mensuradas em milímetros e submetidas à análise estatística, incluindo o cálculo de médias, desvios-padrão e testes t pareados para avaliar mudanças significativas entre T1 e T2. A análise teve como objetivo identificar alterações relevantes nas posições das landmarks, indicativas de crescimento, efeitos cirúrgicos ou outras mudanças clínicas. No eixo X, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Já nos eixos Y, Z e na distância tridimensional (3D), foram detectadas diferenças significativas entre os métodos, sendo o uso de todas as landmarks o que apresentou maior variação.

Conclui-se que o uso de landmarks na região superior da face é uma alternativa viável à TCFC para análise cirúrgica, embora grandes deslocamentos exijam cautela.

(Apoio: CAPES  N° 88887.823342/2023-00)
PN-R0377 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Defeitos de Desenvolvimento de Esmalte em Dentes Decíduos e a Relação com Medicamentos na Gestação e Intercorrências no Parto - Estudo Coorte
Isabella de Morais Veloso, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Paula Akemi Albuquerque Kominami, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Vanessa Polina Pereira da Costa, Soraya Coelho Leal, Eliana Mitsue Takeshita
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE) em dentes decíduos e sua relação com o uso de medicamentos durante a gestação e intercorrências durante o parto. Crianças pertencentes a uma coorte de nascimento foram avaliadas desde a maternidade até os 4 anos de idade, em consultas anuais, em que foram coletadas informações sobre gestação e parto. O DDE foi avaliado através do Índice de DDE Modificado durante o exame clínico aos 4 anos de idade. Foi realizada a estatística descritiva e as associações através do teste Qui-quadrado (p<0,05). Das 261 crianças, 34,1% apresentaram DDE. Considerando as características do DDE, o tipo opacidade demarcada (74,6%), a localização em metade incisal (41,3%) e a extensão em menos de ⅓ da superfície (66,8%) foram os mais prevalentes. Foi relatado o uso de medicamentos durante a gestação por 170 mães (65,1%) e foram referidas intercorrências durante o parto por 43 mães (16,5%), porém não foi observada associação com significância estatística com a presença de DDE em dentes decíduos.

A prevalência de DDE foi 34,1% em crianças com 4 anos de idade pertencentes a uma coorte de nascimento, porém não foi associada ao uso de medicação na gestação e intercorrências durante o parto.

PN-R0382 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Prevalência do tipo facial em indivíduos em crescimento com má-oclusão classe III de Angle
Bruna Maluza Florez, Luis Antonio de Arruda Aidar, Daniella Torres Tagawa, Gladys Cristina Dominguez
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar a distribuição e prevalência dos tipos faciais em indivíduos com idade entre 7 e 14 anos com más oclusões de classe III de Angle ou classe III subdivisão. Foram avaliados 85 crianças e adolescentes (51 meninas e 34 meninos), brasileiros, da Baixada Santista (SP), com idade média de 9,5 anos, D.P. 1,74 anos, na fase de dentadura mista e/ou início da dentadura permanente, com má oclusão de classe III de Angle, por meio de avaliação cefalométrica (relação sagital AO-BO e tipo facial segundo o vert de Ricketts) e análise clínica ortodôntica. Foram observados 46 indivíduos braquifaciais (54,12%), 22 mesofaciais (25,88%) e 17 dolicofaciais (20%). Além disso, todos possuíam discrepância esquelética horizontal negativa, com AO-BO médio de -6,88, D.P. 2,69.

Mais da metade dos indivíduos com má oclusão de classe III, com idades entre 7 e 14 anos, apresentou tipo facial braquifacial, seguido de mesofaciais, e o tipo dolicofacial foi o menos prevalente. Mais estudos devem ser feitos para avaliar a influência do tipo facial na má oclusão em pacientes em crescimento.

PN-R0384 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Avaliação tridimensional do deslocamento de caninos, prés e molares permanentes inferiores após expansão rápida da maxila: estudo piloto
Beatrice Carla Lima E. Silva, Mikaella Gomes Mialichi, Vinicius Dornelas Alves de Oliveira, Karine Evangelista Martins Arruda
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A expansão rápida da maxila (ERM) é indicada para correção da deficiência transversal maxilar, com possível influência no posicionamento dos dentes inferiores. Os objetivos deste estudo são verificar a confiabilidade da mensuração do deslocamento linear e angular (mesiodistal e vestibulolingual) de caninos, pré-molares intraósseos e molares permanentes inferiores intra ou extraósseos após a ERM, assim como estimar o tamanho amostral para grupos com e sem mordida cruzada posterior. Foram analisadas tomografias de 10 pacientes infantis, divididos em dois grupos: com (n=5) e sem (n=5) mordida cruzada posterior unilateral, obtidas antes (T0) e um ano após a ERM (T1). Dois examinadores utilizaram o software 3D Slicer 5.1 para marcação de pontos anatômicos nas coroas dentárias e calcular as mensurações dos deslocamentos dentários tridimensionais. Os testes de Correlação Intraclasse (ICC) e Kappa foram utilizados para avaliação do erro do método. As médias e desvios-padrão dos deslocamentos dos caninos fundamentaram o cálculo amostral. O ICC variou de 0,975 a 0,999 e os valores de Kappa de 0,780 a 1,000, indicando alta reprodutibilidade. Estimou-se a necessidade de 21 pacientes por grupo, de acordo com os dados do deslocamento vestibulolingual. Houve tendência ao deslocamento vestibular de todos os grupos de dentes, mas padrão variável para a direção mesiodistal.

O método mostrou-se viável, com necessidade de amostra mínima de 42 pacientes para confirmação estatística dos achados.

PN-R0385 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Como cantilever, mola de verticalização e mola de Sander influenciam a tensão de cisalhamento em molares?
Ana Carolina Costa Stival, Carolina Leão Pinheiro, Henrique Barcelos Brandão, Luiz Gonzaga Gandini Jr
Morfologia e clínica infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A perda precoce de primeiros molares permanentes pode causar inclinação mesial dos segundos molares mandibulares, tornando a verticalização essencial para o restabelecimento funcional e estético da oclusão. Técnicas como cantilever, mola de verticalização e mola de Sander são amplamente empregadas, embora ainda sejam escassos estudos comparativos sobre a distribuição de tensões geradas por essas abordagens.O objetivo desse trabalho foi analisar e comparar, por análise fotoelástica, a distribuição de tensões de cisalhamento geradas por três métodos mecânicos de verticalização de molares: cantilever, mola de verticalização e mola de Sander. Foram confeccionados sete modelos fotoelásticos simulando a inclinação mesial de 30° do segundo molar mandibular direito, com canino e pré-molares como dentes de ancoragem. Cada dispositivo, com 30 mm de comprimento e força padrão de 1500 g/mm, foi ativado e analisado com o software Fringes®, mensurando-se a tensão em 18 pontos radiculares predeterminados. A análise estatística foi realizada pelos testes de Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn, utilizando o SPSS 20.0. Foi observada diferença significativa apenas no ponto 14 (P=0,033), com maior tensão para a mola de Sander dobrada a 135°. No molar inclinado, a concentração máxima de tensões ocorreu na zona cervical da raiz mesial (ponto 6), independentemente da técnica utilizada.

Não foram detectadas diferenças relevantes na distribuição de tensões no molar entre as técnicas analisadas. A mola de Sander dobrada a 135° gerou maior tensão na unidade de ancoragem, devendo a escolha clínica considerar a experiência do ortodontista e as particularidades do caso.




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