03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0350 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Análise de tensões em molares com coroa cerâmica - efeito do cimento resinoso core ou associação de cimento convencional e resina bulk-fill
Lilibeth Carola Leyton Mendoza, Ianca Daniele Oliveira de Jesus, Pablo Marcelino Kottnvitz Prado, Hugo Lemes Carlo, Gisele Rodrigues da Silva, Carlos José Soares
Dentística e Materias Dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência na distribuição de tensões de protocolo de reabilitação de molares tratados endodonticamente, usando 1. 4 cimentos resinosos core: Allcem Core, FGM, LuxaCore Z, DMG, Rebilda DC, VOCO, Clearfil DC Core Plus, KURARAY, para cimentação de pinos de fibra de vidro (PFV), reconstrução coronária e cimentação de coroa cerâmica (e-max CAD, Ivoclar), ou 2. associação de cimento resinoso dual convencional para cimentação de PFV e coroa cerâmica e resinas bulk-fill para reconstrução coronária: Allcem dual/OPUS Bulk Fill, FGM, Filtek One/RelyX Unicem ou RelyX Universal. Um primeiro molar inferior foi modelado microCT. Modelos 3D (8 modelos; hígidos e experimentais) foram gerados por software de Mimics e 3-matic. Análise de tensões dinâmicas de elementos finitos foram feitas por software Marc/Mentat. Carga axial de 400N foi aplicada por esfera de 6 mm, simulando contato oclusal em tripoidismo. As distribuições de tensões foram comparadas por meio de critério de von Mises modificado. Observou-se concentração de tensões semelhante entre os grupos. As maiores tensões de tração ocorreram na face oclusal do núcleo de preenchimento. A região radicular com maior concentração foi o terço cervical lingual.

Dentes reabilitados com cimentos core apresentaram distribuição de tensões similares ao uso do protocolo convencional de cimentação usando cimentos convencionais e resina bulk fill, independente dos materiais usados

(Apoio: INCT - Odonto  N° 406840/2022-9  |  FAPEMIG  N° 00204-23)
PN-R0351 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Estratégias adesivas para melhorar a resistência de união à dentina de restaurações em resina composta
Guilherme Miguel Moreira de Oliveira, Vitória Marques Gomes, Heloísa Caroline da Mota, Rafael Pino Vitti, Victor Eduardo de Souza Batista, Ticiane Cestari Fagundes, André Luiz Fraga Briso, Anderson Catelan
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar o efeito do pré-tratamento da dentina com dimetilsulfóxido (DMSO) e da aplicação de um sistema adesivo sob corrente elétrica na resistência de união à dentina. Vinte e oito terceiros molares humanos hígidos (n = 7) foram selecionados e tiveram a dentina média exposta e a padronização da "smear layer" (CAAE: 77627524.1.0000.5420). Inicialmente, o condicionamento ácido foi realizado, em seguida a dentina foi pré-tratada com água destilada (controle) ou DMSO 50% por 60 s e um sistema adesivo convencional simplificado foi aplicado sem corrente elétrica (controle) ou sob 35 µA, então um bloco de resina composta "bulk fill" foi confeccionado. Após 24 h, os espécimes foram cortados em palitos e a resistência de união à microtração foi obtida em uma máquina semi-universal de ensaios. Os dados foram analisados por ANOVA um critério e teste de Tukey (α = 0,05). O grupo controle (pré-tratamento da dentina com água e aplicação do adesivo sem corrente elétrica) apresentou a menor resistência de união (37,67 ± 6,31), enquanto o pré-tratamento com DMSO e aplicação do adesivo sob corrente elétrica aumentou significativamente a adesão (50,24 ± 9,78). O pré-tratamento com DMSO sem o uso de corrente (41,99 ± 7,26) e o pré-tratamento da dentina com água e a aplicação do adesivo sob corrente elétrica (41,75 ± 7,27) apresentaram valores de resistência de união intermediários, sem diferença estatística entre eles e com os demais grupos.

Pode-se concluir que o pré-tratamento da dentina com DMSO e a aplicação do adesivo sob corrente elétrica aumentou a resistência de união, poderia ser uma estratégia promissora para melhorar a longevidade clínica de restaurações adesivas.

PN-R0352 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Eficácia de um novo gel com 1% de ibuprofeno nanoestruturado na sensibilidade pós-clareamento de consultório: ensaio clínico randomizado
Francisca Jennifer Duarte de Oliveira, Bárbara Faria de sá Barbosa, Mariana Silva de Bessa, Patrick Wesley Marques de Boa, Kaiza de Sousa Santos, Arnóbio Antônio da Silva Júnior, Boniek Castillo Dutra Borges
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a eficácia de um novo nanogel contendo 1% de Ibuprofeno na redução da sensibilidade pós-clareamento de consultório e sua interferência na mudança de cor. Tratou-se de ensaio clínico randomizado triplo-cego boca dividida com 40 participantes. Foram realizadas duas sessões de clareamento com uma aplicação de 50 minutos de peróxido de hidrogênio 35% (AutoMixx Plus®, FGM) e um intervalo de uma semana entre as sessões. O clareamento foi realizado nas duas hemi-arcadas, mas o nanogel de ibuprofeno apenas foi aplicado em uma, gerando os grupos Ibuprofeno (I) e Placebo (P), que foram aplicados antes e depois do gel clareador. A sensibilidade foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) (0 - 10cm). Os valores obtidos através da EVA foram utilizados para calcular o risco absoluto, relativo e intensidade da sensibilidade. A mudança de cor foi avaliada através da Escala Vitapan Classical® e do espectofotômetro EasyShade®. Os valores obtidos foram utilizados para avaliar o ΔEab, ΔE00, ΔWID e ΔUEV. A análise estatística foi realizada no software Jamovi através do Teste T pareado, Wilcoxon e McNemar com nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística no risco absoluto (80% - I, 74 - 85% IC; 77%, 73 - 81% IC - P) ou intensidade da sensibilidade imediata (0,2 - I; 0,3 - P), em 1h (0,6 - I; 0,8 - P), 24h (0,2 - I; 0,1 - P) ou 48h (0,0 - I; 0,0 - P). Também não foi observada diferença estatística para a mudança de cor através do ΔEab (12,81 ± 4,68 - I; 12,65 ± 5,32 - P), ΔE00 (8,50 ± 3,71 - I; 8,52 ± 4,03 - P), ΔWID (8,06 ± 7,55 - I; 8,34 ± 6,90 - P), e ΔUEV (7,42 ± 2,94 - I; 7,42 ± 2,94 - P) (p>0,05).

A aplicação tópica de um novo nanogel à base de 1% de ibuprofeno não foi eficaz na redução da sensibilidade pós-clareamento e também não interferiu na mudança de cor.

(Apoio: CAPES  N° 88887.907567/2023-00)
PN-R0353 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Avaliação das propriedades físico-químicas de enxaguantes bucais à base de guavira
Luciane Massaroto Gonçalves Machado, Letícia Yara Zanzin Rezende, Amábile Carús Busato Tulux da Silva, Karen Silva Dos Santos, Rosemary Matias Coelho, Vania Claudia Olivon, Danielle Ferreira Sobral de Souza, Alejandra Hortencia Miranda González
Pós- Graduação Stricto UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo desenvolver um enxaguante bucal à base de extrato de guavira (Campomanesia adamantium) nas concentrações de 1%, 2% e 5%. As propriedades físico-químicas dos enxaguantes foram avaliadas, sendo os grupos identificados da seguinte forma: Enxaguante Guavira 1% (GEG1), Enxaguante Guavira 2% (GEG2) e Enxaguante Guavira 5% (GEG5). Para a análise comparativa dos testes, utilizou-se o enxaguante bucal Needs Gluconato de Clorexidina 0,12% menta sem álcool (GCLX), que corresponde a uma solução à base de gluconato de clorexidina a 0,12%. As propriedades físico-químicas avaliadas incluíram análises de densidade de massa, densidade relativa, viscosidade plástica e potencial hidrogeniônico (pH). A densidade dos enxaguantes de guavira variou entre 0,973 g/cm³ (GEG1) e 0,995 g/cm³ (GEG5), sendo muito semelhante à densidade do grupo GCLX (1,044 g/cm³). A caracterização das viscosidades não revelou uma correlação direta entre a concentração de guavira e a viscosidade, que variou entre 14,2 cP (GEG1), 10,8 cP (GEG2) e 13,5 cP (GEG5). Por outro lado, as viscosidades dos enxaguantes de guavira foram superiores às do enxaguante à base de clorexidina, cuja viscosidade foi de 2,5 cP. Os enxaguantes formulados (GEG1, GEG2 e GEG5) apresentaram pH de 5,20, 4,63 e 4,72, respectivamente. Em contraste, o enxaguante à base de clorexidina apresentou pH de 5,79. Dessa forma, os enxaguantes à base de guavira foram considerados potencialmente erosivos, enquanto o enxaguante à base de clorexidina foi classificado como não erosivo.

Portanto, os resultados obtidos sugerem a necessidade de ajustes na composição da formulação química dos enxaguantes desenvolvidos, visando validar sua aplicabilidade na prática odontológica.

(Apoio: CAPES)
PN-R0355 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Influência de diferentes protocolos de polimento na rugosidade superficial e na adesão bacteriana em vitrocerâmicas
Camilla Sthéfany do Carmo Ribeiro, Thaís Cachuté Paradella, Cleidiel Aparecido Araujo Lemos, Sabrina Alves Feitosa, Fábio Alessandro Pieri, Rodrigo Furtado de Carvalho
Prótese e Materiais Dentários INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo buscou comparar a rugosidade superficial e a adesão bacteriana de cerâmicas de dissilicato de lítio e silicato de lítio reforçado com zircônia após diferentes protocolos de polimento. Foram utilizadas amostras de dissilicato de lítio (LD), silicato de lítio reforçado com zircônia Vita Suprinity (VS), Celtra Duo com queima adicional (CD-AF) e Celtra Duo (CD). As amostras foram divididas em seis grupos, de acordo com o protocolo de polimento: Controle (CO), Glaze (GL), Exacerapol (EX), Ceramisté (CR), Pk 5.1 Ceram (PK) e Optragloss (OP). A rugosidade superficial foi avaliada antes e após o polimento. Duas amostras por grupo foram examinadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A adesão do biofilme de Streptococcus mutans foi quantificada em UFC/mL. Para a análise estatística, foram empregados ANOVA de duas vias, teste post hoc de Bonferroni e correlação de Pearson. Observou-se uma interação significativa entre os tipos de cerâmica e os protocolos de polimento quanto à variação da rugosidade (P < 0,001) e a adesão bacteriana (P < 0,001). A cerâmica CD-AF apresentou valores de rugosidade superiores aos da CD. Entre os protocolos avaliados, os métodos de polimento manual mostraram-se tão eficazes quanto, ou mais eficazes que, a aplicação de glaze. Foi observada uma grande correlação entre a adesão bacteriana e a rugosidade superficial para LD (r = 0,589, P < 0,001), VS (r = 0,6, P < 0,001), CD (r = 0,649, P < 0,001) e CD-AF (r = 0,727, P < 0,001).

Diferentes protocolos de polimento foram eficazes na redução da rugosidade e da adesão bacteriana em todas as cerâmicas. No entanto, cada tipo de cerâmica apresentou comportamentos distintos quando submetido ao mesmo protocolo.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0358 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Caracterização por OCT e colorimetria de lesões de mancha branca tratadas com infiltrante resinoso ou microabrasão
Andréa Michelle Dos Reis Gomes, Ednaiara de Oliveira Souza, Patricia Lins Azevedo do Nascimento, Anderson Stevens Leonidas Gomes, Fernanda Regina Ribeiro Santos Athayde, Cláudia Cristina Brainer de Oliveira Mota
PPGOdonto UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações ópticas de lesões de mancha branca (MB) infiltradas por resina e comparar com aquelas expostas à microabrasão. Molares humanos foram seccionados em 30 blocos de esmalte. Os espécimes foram artificialmente desmineralizados e posteriormente randomizados (n = 15), conforme o tratamento: ICON- infiltrante resinoso (Icon, DMG) e MAB- microabrasão (Opalustre, Ultradent). Os espécimes foram avaliados através da tomografia por coerência óptica (OCT) e de um espectrofotômetro (CIELAB), antes e após a ciclagem de pH, e após o tratamento realizado nas amostras. A distribuição de normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, e a comparação entre os grupos pelo teste de Wilcoxon, considerando p < 0,05. As imagens de OCT mostram menor penetração de luz no grupo MAB e que partículas abrasivas se depositaram na superfície de esmalte, dificultando a propagação de luz nas camadas de esmalte subjacentes. Em contraste, o grupo ICON apresentou maior uniformidade de propagação da luz no interior das amostras. No tocante à cor, os dois grupos tiveram alteração de DE, observando-se menor variação das coordenadas L*, a* e b* no grupo ICON (p = 0,036).

As imagens de OCT sugerem que o infiltrante resinoso tem maior potencial de penetrar nas porosidades do esmalte e preservar a cor e luminosidade do tecido, enquanto a microabrasão age nas camadas mais superficiais.

(Apoio: FAPs - FACEPE  N° APQ-1404-4.02/22)
PN-R0359 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Análise custo-efetividade de anestésicos locais em molares inferiores com pulpite irreversível
Leticia Cristine Ramos Ribeiro, Luísa Figueredo de Carvalho, Adriana Poli Castilho Dugaich, Andressa da Silva Barboza, Sheila Cristina Stolf, Carlos Enrique Cuevas Suárez, Rafael Guerra Lund, Juliana Silva Ribeiro de Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle da dor em casos de pulpite irreversível sintomática em molares mandibulares representa um desafio clínico relevante na endodontia. A grande variedade de anestésicos locais disponíveis exige uma seleção racional baseada em evidências. Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a eficácia e a custo-efetividade dos principais anestésicos locais utilizados no bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI). A metodologia seguiu as diretrizes PRISMA e o protocolo foi registrado no PROSPERO (CRD42024615858). Foram incluídos 12 ensaios clínicos randomizados que compararam diferentes soluções anestésicas em adultos com pulpite irreversível sintomática. A meta-análise demonstrou que não houve diferença estatisticamente significativa entre os anestésicos avaliados quanto à eficácia clínica. No entanto, a análise de custo-efetividade indicou que a lidocaína 2% com epinefrina apresentou o melhor equilíbrio entre desempenho clínico e custo, sendo a opção mais custo-efetiva. Articaína 4% demonstrou maior capacidade de difusão tecidual, mas seu custo mais elevado restringe o uso rotineiro. Já a bupivacaína 0,5% revelou-se menos custo-efetiva.

Conclui-se após considerar-se a eficácia na escolha do anestésico, e correlacionar aos fatores econômicos, a lidocaína 2% com epinefrina apresentou o desempenho clínico e custo podendo ser considerada como primeira escolha para a técnica BNAI.

PN-R0360 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Influência das técnicas de preparo sobre a saúde periodontal de dentes restaurados com laminados cerâmicos: estudo clínico controle de 1 ano
Vivian Espirito Santo Massi Paschoalino, Enda Maria de Paula Andrade, Bruno Juste Paschoalino, Beatriz de Pedro Netto, Eliseu Aldrighi Münchow, Amanda Andrade Pitman, Laísa Araujo Cortines Laxe
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi comparar a perda de inserção periodontal em dentes restaurados com laminados cerâmicos a partir de diferentes técnicas de preparo, com término cervical em chanferete (controle - GC) ou em lâmina de faca (GE), através de um estudo randomizado controlado de boca dividida, duplo-cego. 10 pacientes saudáveis com indicações para laminados cerâmicos anteriores superiores foram incluídos ao estudo, totalizando 60 dentes (6 dentes/paciente) divididos aleatoriamente em GC (n=30) e GE (n=30), pelo método da boca dividida. Seguiu-se as diretrizes do CONSORT 2010. A variável primária, profundidade de sondagem (PS), e as variáveis secundárias, índices de depósito de placa (IDP) e de sangramento sulcular (ISS), foram verificadas nos períodos: (baseline, T0), após um mês (T1), três (T2) seis meses (T3) e um ano (T4), a partir da cimentação. Os dados foram submetidos à ANOVA, teste Tukey post-hoc e teste de Fisher. O GE demonstrou PS (mm) significativamente maior que GC a partir de T2 (p < 0,001). O GC demonstrou 76,7% com IDP-0, o GE teve apenas 13,3%. Quanto ao ISS-1, o GC apresentou uma redução de 13,3%, e GE teve um aumento considerável, com 93,3% 80,0% do GC obteve ISS-0 e GE com apenas 6,7% da mesma condição clínica. No GE, o IDP apresentou piora (70,0%) que GC (23,3%), o qual teve mais casos inalterados (66,7%; p  0,001); no GC, o ISS exibiu 53,3% de casos sem alteração e 30,0% de melhora que GE (20,0%), que teve 80,0% de casos de piora desse índice (p  0,001).

Portanto, este estudo valida a técnica tradicional, com margem subgengival e preparo cervical bem definido com término em chanferete para esse grupo de dentes.

(Apoio: Fapemig  N° #011)
PN-R0363 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Efeitos do enxaguante bucal à base de guavira (Campomanesia adamantium) no esmalte dental
Clara Bosi, Letícia Yara Zanzin Rezende, Amábile Carús Busato Tulux da Silva, Vania Claudia Olivon, Karen Silva Dos Santos, Rosemary Matias Coelho, Alejandra Hortencia Miranda González, Danielle Ferreira Sobral de Souza
Campo Grande, Mato Grosso do Sul UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura do esmalte bovino após a aplicação de um enxaguante bucal à base de extrato de Guavira (Campomanesia adamantium), nas concentrações de 1, 2 e 5%. Foram confeccionados 100 blocos de esmalte bovino de 6x6 mm, que foram divididos em 5 grupos (n=20): Grupo controle (GC) - sem tratamento, Grupo Clorexidina (GCX), Grupo Enxaguatório Bucal Guavira 1%, (GG1), Grupo Enxaguatório Bucal Guavira 2%, (GG2) e Grupo Enxaguatório Bucal Guavira 5%, (GG5). Os Grupos GG1, GG2, GG5 e GCX foram imersos nas soluções por 1 minuto durante 10 dias. Em seguida, os espécimes foram lavados com água destilada e armazenados em saliva artificial na estufa à 37ºC. Antes e 48h após a finalização do tratamento foram realizados os testes de rugosidade (Ra), cor (∆Eab e ∆E00) e análise química por Espectroscopia vibracional no infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Foram aplicados os testes de Kruskal Wallis e Dunn para as comparações entre os grupos e de Wilcoxon pareado para as comparações entre os dois tempos de avaliação sendo considerando o nível de significância de 5%. Após o uso dos enxaguantes todos os grupos com exceção de GC apresentaram redução nos valores de Ra. Na comparação entre grupos GC e GG5 não diferiram entre si. Quanto a cor GG1, GG2 e GG5 apresentaram uma variação dentro dos limites clinicamente aceitáveis. Os resultados indicaram que os enxaguantes à base de Guavira não promoveram alterações significativas na estrutura química do esmalte dental.

Dessa forma, conclui-se que o enxaguante de Guavira demonstrou potencial como alternativa natural para a saúde bucal, reforçando a necessidade de estudos adicionais para validação clínica de sua eficácia e segurança.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0365 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Avaliação das propriedades físico-químicas de um cimento a base de hexametafosfato de sódio
Luigi Pedrini Guisso, Leonardo Antonio de Morais, João Carlos Silos Moraes, Liszt Yeltsin Coutinho Madruga, Ketul Chandrakant Popat, Lucas Fernando de Oliveira Tomáz Ferraresso, Thayse Yumi Hosida, Alberto Carlos Botazzo Delbem
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar as propriedades físico-químicas de um cimento a base de hexametafosfato de sódio (NaHMP) biocompatível para uso odontológico. O cimento reparador (CR) contém 5% de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), 5% de clínquer, 20% de óxido de zircônio IV (ZrO2) e 70% de NaHMP, foi manipulado com carboximetilcelulose de sódio (CMC) à 1,5% como agente espessante e caracterizado através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), espectroscopia de raios X por energia dispersiva (EDS), espectrômetro de fotoelétrons excitados por raios-X (XPS) e avaliação do pH do cimento e dos seus componentes por 30 dias. Para análise estatística do pH, os dados foram submetidos à ANOVA a dois critérios de medidas repetidas, seguido pelo teste de Holm-Sidak, adotando um nível de significância de 5%. As imagens de MEV mostraram uma matriz rugosa, porém uniforme, demostrando que o CR conseguiu interagir e formar uma matriz com todos os seus componentes. Os espectros do EDS revelaram a presença de picos para os elementos: Fósforo (P), Oxigênio(O), Sódio (Na) e Cálcio (Ca), destacando uma maior concentração de P em sua superfície. Os espectros de varredura XPS, obtidos para as amostras de CMC, Clinquer, ZrO2, Ca(OH)2, NaHMP e CR, evidenciam a presença de O1s (531 eV) e C1s (285 eV). Além disso, o CR mostrou picos de P2s (194 eV), Ca2p (347 eV) e Zr3D (347 eV). O CR reduziu o pH no primeiro dia, mas manteve-se acima de 7 durante todo o período avaliado.

Conclui-se que o CR apresentou estabilidade em sua estrutura e manteve suas propriedades físico-químicas biocompatíveis a serem aplicadas a um novo cimento odontológico.

(Apoio: CAPES  N° 001)



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