03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0342 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Avaliação antifúngica, físico-química e organolépticas de gel experimental de hipoclorito de cálcio em protocolos de desinfecção
Georgia Arla Cabrera Khader, Maria Eduarda Broering da Silva, Matheus Germano Ramos da Silva, Ana Beatriz Sato Kamio, Henrique Souza Dos Santos, Ricardo Ruiz Mazzon, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi verificar a ação antifúngica de protocolos de desinfecção com gel experimental de hipoclorito de cálcio, Ca(ClO)₂, contra biofilme monoespécie de leveduras, além de realizar análise organoléptica e físico-química do gel recém-manipulado e após 1 ano. Espécimes de resina acrílica termopolimerizável foram divididos em grupos (n=15): imersão isolada (I), escovação isolada (E), escovação seguida de exposição ao produto residual (E+R) e controle (C). A ação antimicrobiana (UFC/mL) contra Candida albicans, C. tropicalis e C. glabrata foi a variável principal, complementada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A caracterização organoléptica considerou aspecto, cor e odor, avaliados em estufa (37 °C), geladeira (4 °C) e temperatura ambiente (26 °C), no início e após 1 ano. A análise físico-química incluiu a densidade (g/mL), consistência (diâmetro após aplicação de massa) e pH. A comparação entre protocolos usou o teste Kruskal-Wallis com correção de Bonferroni (p<0,05). Os protocolos demonstraram ação fungicida contra C. tropicalis e C. glabrata (p<0,001); para C. albicans, apenas E+R foi eficaz. A associação de métodos (E+R) obteve a maior redução microbiana, corroborada pela MEV. O gel manteve aspecto, odor e cor inalterados após 1 ano. A densidade foi 0,96 g/mL, a consistência de 40 mm e o pH permaneceu alcalino.

Conclui-se que o protocolo de escovação seguida de exposição ao produto residual foi o mais eficaz. O gel experimental de Ca(ClO)₂ apresentou estabilidade organoléptica e físico-química após 1 ano.

PN-R0343 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Influência da aplicação ativa e passiva de agentes dessensibilizantes no tratamento de hipersensibilidade dentinária
Mariana Fernandes Pires, Alexandre Coelho Machado, Matheus de Resende E. Sousa, Júlia Marques Martins, Lorena Pinheiro Joseph Costa, Gabrielly Rodrigues Andrade, Paulo César Freitas Santos Filho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivos: Este estudo avaliou a influência da aplicação ativa e passiva de agentes dessensibilizantes no tratamento da hipersensibilidade dentinária (HD). Métodos: Sessenta e dois dentes com hipersensibilidade dentinária foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de tratamento (n = 31): G1, Nitrato + Gluma (aplicação ativa); G2, Nitrato + Gluma (aplicação passiva). Neste ensaio clínico duplo-cego, cada participante teve dois dentes envolvidos - um tratado com a aplicação ativa e o outro com a aplicação passiva (boca-dividida). A resposta dos pacientes aos estímulos térmico-evaporativo e tátil foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA). As reavaliações foram realizadas imediatamente após cada aplicação, e após 1 semana, 1 mês, 2 meses, 3 meses e 6 meses do tratamento. A comparação intragrupo foi feita com ANOVA de medidas repetidas seguida do teste de Dunnett, enquanto a comparação entre os grupos foi realizada com ANOVA de dois fatores com medidas repetidas seguida do teste de Tukey. Um nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises. Resultados: Os níveis de dor diminuíram ao final do tratamento em todos os grupos. As comparações entre os grupos, com base no modo de aplicação, não mostraram diferenças significativas nas variações dos escores da EVA em nenhum dos momentos avaliados.

Dentro das limitações deste estudo, pode-se concluir que o protocolo dessensibilizante foi eficaz na redução da hipersensibilidade dentinária. Não houve diferença entre as aplicações ativa e passiva dos agentes dessensibilizantes, e todos os grupos mantiveram sua eficácia mesmo após 180 dias de acompanhamento.

PN-R0345 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Influência do uso do adesivo universal sobre a resistência adesiva entre resina nanocerâmica CAD-CAM e cimento resinoso universal
Jordana Dias Martins, Renato Cilli, Laísa Araujo Cortines Laxe
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência da aplicação prévia de adesivo universal sobre a resistência de união ao cisalhamento (SBS) do cimento resinoso universal à superfície de resina nanocerâmica CAD/CAM. Blocos da resina Brilliant Crios A3-HT (Coltene) foram cortados em máquina de corte de precisão (IsoMet 1000), gerando 24 amostras (14 x 12 x 2mm) divididas em 4 grupos, de acordo com o tratamento de superfície: OAL - jateamento com Al2O3 50μm; SBU - jateamento com Al2O3 50μm e adesivo Scotchbond Universal Plus (SBU, 3M ESPE); SIL - jateamento com Al2O3 50μm e silano RelyX Ceramic Primer (3M ESPE); SILSBU - jateamento com Al2O3 50μm, silano e SBU. Após os tratamentos, foram confeccionados24 cilindros (3 x 5mm) por grupo com o cimento resinoso RelyX Universal (3M ESPE), construídos com auxílio de matriz padronizada e fotopolimerizados por 60s com LED Valo (Ultradent). Realizou-se o teste SBS em máquina de ensaio universal, à 0,5mm/min, até a ruptura da união. As falhas foram classificadas como adesivas, coesivas ou mistas utilizando-se estereomicroscópio. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste Tukey (α = 0,05). ANOVA revelou diferença estatisticamente significativa entre os grupos comparados (p > 0,001). Os maiores valores de SBS (MPa) foram observados nos grupos SBU (56,4 ± 4,34) e SILSBU (56,6 ± 7,61), sendo as falhas coesivas na resina predominantes. Os grupos OAL (42,6 ± 4,36) e SIL (46,1 ± 6,69) foram semelhantes entre si (p = 0,998), com médias de SBS inferiores aos grupos SBU e SILSBU (p < 0,001), sendo as falhas mistas predominantes.

Concluiu-se que a aplicação prévia do adesivo universal contribuiu para aumentar a SBS entre a resina CAD/CAM e o cimento universal, independente da aplicação de silano.

(Apoio: CAPES)
PN-R0346 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Análise de propriedades mecânicas de resina composta modelada com adesivos e agente modeladores
Adriana Passos Amaral Vilarinho, José Roberto de Oliveira Bauer, Darlon Martins Lima, Joana Albuquerque Bastos de Sousa, Giovana de Almeida Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Agentes modeladores (MOD) e adesivos (AD) são usados para modelar resina composta (RC) mas a depender da sua composição podem afetar algumas propriedades do material. O objetivo desse estudo foi avaliar se os MOD e os AD afetam a microdureza (MDZ) e resistência flexural (RF) da RC. Um operador cego e calibrado produziu 60 corpos de prova (n=10) randomizados em 6 grupos experimentais: controle (apenas RC), Wetting Resin, Signum Liquid, Ambar Universal APS, Scotchbond Universal Plus e Adper Scotchbond Adhesive. Um pincel exclusivo para cada grupo foi umedecido com o material e o excesso removido encostando a ponta em um papel absorvente. Os espécimes foram produzidos em 3 incrementos com auxílio de matrizes específicas e modeladas com MOD ou AD em todas as camadas e fotopolimerizados. A última camada foi coberta com tira de poliéster e placa de vidro de 1mm para garantir a lisura e depois polimerizada. Em seguida foram armazenados em água por 24hr antes dos testes de MDZ (Vickers) e RF. Os testes estatísticos foram Shapiro-Wilk e ANOVA unidirecional (α=0,05). Os dados apresentaram distribuição normal para MDZ (p=0,498) e RF (p=0,328). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com p=0,497 (MDZ) e p=0,535 (RF).

Assim, se concluiu que o uso de agentes para modelar a resina composta não afetou suas propriedades mecânicas.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMA)
PN-R0334 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Influência da identificação auxiliada por fluorescência na remoção de restaurações posteriores envelhecidas
Joyce Sayuri Akazaki, Érika Mayumi Omoto, Bruna Perazza, Fernanda de Carvalho Panzeri, Ana Teresa Maluly-Proni, Anderson Catelan, André Luiz Fraga Briso, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de dois protocolos de envelhecimento da resina composta na remoção de restaurações posteriores utilizando a identificação auxiliada por fluorescência (IAF). As faces vestibulares das coroas de 60 incisivos bovinos foram planificadas e escaneadas (T0). Preparos cavitários medindo 4x4mm com profundidade de 1,5mm foram realizados e escaneados (T1). As restaurações foram confeccionadas e envelhecidas com café ou fumaça de cigarro. A remoção foi realizada e os espécimes foram escaneados (T2). Áreas de desgaste adicional, presença de resíduos resinosos, áreas sem alteração, média entre desgaste adicional e presença de resíduos entre T2 e T1 foram mensurados. O tempo de procedimento também foi avaliado. Os dados foram analisados por ANOVA a dois critérios e pós-teste de Tukey (α=0.05). Quanto aos métodos de remoção, IAF causou maiores áreas de desgaste adicional e menores áreas de resíduos resinosos para todos os grupos (p<0,05). Maiores áreas sem alteração foram encontradas nos grupos A-CON e C- CON (p<0,05). C-CON e F-CON apresentaram valores mais próximos de zero para média entre desgaste adicional e resíduos (p<0,05). Os protocolos de envelhecimento não apresentaram diferença quanto às alterações dimensionais analisadas entre T2 e T1 (p>0,05); exceto para o método CON, no qual o grupo F-CON apresentou maiores áreas de resíduos resinosos (p<0,05). Em relação ao tempo de procedimento, não houve diferença entre os grupos (p>0,05).

Pode-se concluir que a técnica de identificação auxiliada por fluorescência influenciou na remoção de restaurações posteriores, independente do envelhecimento, ocorrendo maior desgaste adicional e menor quantidade de resíduos resinosos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/01142-8)
PN-R0339 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Estabilidade cromática de resinas compostas camaleônicas após imersão em diferentes soluções
Bethânia Maria Bergamin Martins, Felipe Peres de Almeida, Guilherme Sant´ana Groyner, Isabella Lorde Souza Mariquito, Maryana Moura Targa, Nicole Carvalho Gordano, Nathalia Silveira Finck
FACULDADES ASSOCIADAS ESPÍRITO-SANTENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As resinas camaleônicas surgiram no mercado a fim de solucionar problemas estéticos relacionados à alteração de cor e dificuldade na estratificação de restaurações dentárias. O objetivo foi avaliar o manchamento de resinas camaleônicas em diferentes soluções. Trata-se de um estudo in vitro com 40 discos de resina composta fotopolimerizável, 20 discos de resina composta na cor DA2 (VITRA APS, FGM) e 20 discos na cor universal com efeito camaleônico (VITRA APS UNIQUE, FGM), fotopolimerizados por 40 segundos com o aparelho LEC plus (MMO), com 6 mm de diâmetro e polidos até 1,5 mm de espessura. Os discos de resinas convencionais foram unidos aos discos de resinas camaleônicas com adesivo Foto Bonding Ambar Universal (FGM), simulando adaptação cromática. Os espécimes foram distribuídos em quatro grupos (n=5) e imersos por 21 dias em chá, café, Coca-Cola ou água (controle), mantidos em ambiente escuro e à temperatura ambiente. A coloração foi avaliada semanalmente pela escala VITA Classical, com troca das soluções nos dias 7 e 14. Após 7 dias, as amostras mantiveram colorações estáveis: chá e Coca-Cola ficaram em B2, café apresentou leve escurecimento (A3) e a água manteve B1. No 14º dia, houve aumento das alterações: o chá evoluiu para B3, Coca-Cola para C2 e café atingiu C4; a água mostrou leve variação (A1/C1). Após 21 dias, chá, Coca-Cola e café convergiram para A3, enquanto a água permaneceu em A1, confirmando sua estabilidade.

As resinas camaleônicas apresentaram maior alteração cromática no café, seguidas por Coca-Cola e chá, enquanto a água causou mínima variação. Esses resultados corroboram estudos que associam bebidas pigmentadas e/ou ácidas à instabilidade cromática das resinas compostas, inclusive camaleônicas.

PN-R0348 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Avaliação da resistência máxima à tração de placas bicolores de EVA confeccionadas em consultório com diferentes protocolos de união
Leon Fernando Marques Jaime, Crisnicaw Veríssimo, Luiz Felipe Rodrigues Siqueira, Ângelo Caetano Rodrigues Mathias Pereira, Bruno Felipe Fernades, Giulliano Caixeta Serpa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar a resistência à tração de placas de Etileno-Vinil Acetato (EVA) de duas marcas comerciais (BioArt® e Polyshok®), utilizando diferentes métodos de união e fontes de calor para a produção de protetores bucais individualizados bicolores. Material e métodos: Placas de EVA das marcas BioArt® e Polyshok® (com espessura de 3 mm) foram unidas utilizando seis métodos, combinando dois materiais de união (cantoneira metálica e placas de vidro) e três fontes de calor (soprador térmico, mini-maçarico e lamparina Hannau). As placas unidas foram seccionadas em 30 amostras padronizadas em formato de barra (70 × 10 × 3 mm) e submetidas ao teste de tração. A resistência máxima à tração foi registrada e as análises estatísticas foram realizadas utilizando One-way ANOVA e teste de Turkey (α=0,05). Resultados: Houveram diferenças significativas na resistência máxima à tração (MPa) foram observadas entre os métodos de união para cada marca comercial (p<0.001). O método CMS apresentou a maior resistência à tração para ambas as marcas (BioArt®: 146,5 ± 30 MPa; Polyshok®: 87,8 ± 19,3 MPa). A lamparina Hannau produziu os menores valores para ambas as marcas (BioArt®: 69,8 ± 43,1 MPa; Polyshok®: 51,0 ± 14,4 MPa).

Conclusão: O método de união afeta significativamente a resistência à tração das placas de EVA, sendo que o método CMS e a soprador térmico demonstraram desempenho superior. Esses achados destacam a importância de otimizar as técnicas de união para garantir a durabilidade e o desempenho protetor dos protetores bucais individualizados bicolores.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás  N° 202310267000221)



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