03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 21 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20


PN-R0304 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Propriedades mecânicas e ação remineralizadora de adesivos autocondicionantes experimentais contendo CPP-ACP
Ketelyn Kerty Moreira de Oliveira, Karlos Eduardo Rodrigues Lima, Susana Joice Mendes Maia, Elvia Maria Sousa Campos, Celiane Mary Carneiro Tapety, Vicente de Paulo Aragão Saboia, Lidiane Costa de Souza
Programa de pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a resistência de união à microtração (µTBS) e potencial remineralizador de adesivos autocondicionantes experimentais incorporados com tri- e poli-metafosfato hidrolisados + ácido poliacrílico (TMP+APA) no primer e/ou fosfopeptídeo de caseína, fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP) no bond aplicados em dentina desmineralizada artificialmente (DDA). A divisão dos grupos ficou estabelecida em: 1) Controle (GC), 2) TMP+APA, 3) CPP-ACP 4) TMP+APA/CPP-ACP. O potencial remineralizador foi avaliado por microdureza Knoop (n=3) imediatamente e após 6 meses, e a µTBS (n=8) imediatamente e após 10.000 ciclos de termociclagem, seguido da análise do padrão de fratura dos espécimes. Os dados de µTBS foram tabulados e analisados por por ANOVA two-way e a microdureza por ANOVA de medidas repetidas, pós-teste de Tukey (p<0,05). Após 24 horas e termociclagem, TMP+APA, CPP-ACP e TMP+APA/CPP-ACP aumentaram a resistência de união (p<0,05), mantendo estabilidade após a termociclagem, enquanto o grupo controle, apresentou redução significativa (p<0,05), com predominância de fraturas adesivas em todos os grupos, em ambos os períodos de avaliação. O grupo TMP+APA/CPP-ACP demonstrou maior eficácia na remineralização da DDA, aumentando os valores de microdureza.

O adesivo autocondicionante experimental proposto, quando incorporado com TMP+APA no primer e CPP-ACP no bond, foi capaz de induzir remineralização da DDA e aumentar a resistência de união, apresentando-se como um material promissor.

(Apoio: Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP)  |  Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP)  N° BP4-00172-00365.01.00/20)
PN-R0306 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Uso de cremes dentais branqueadores podem potencializar o clareamento dental de consultório? Um estudo in vitro
Vitória Lacerda Santos, Eveline Lassance Cunha de Alencar Camacho, Reginna Vyctória da Trindade Souza de Melo Carneiro, Sandra Chaves Daher, Roberta Pimentel de Oliveira, Sandro Cordeiro Loretto, Milton Carlos Kuga, Cristiane de Melo Alencar
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a potencialização do clareamento dental de consultório com peróxido de hidrogênio quando associado ao uso de cremes dentais branqueadores. Oitenta amostras de esmalte coronário vestibular bovino (5x5x2) foram submetidos a protocolo de clareamento dental de consultório usando peróxido de hidrogênio a 40% (Opalescence Boost- Ultradent) por três sessões com intervalo de 5 dias. Durante os 15 dias de tratamento as amostras foram submetidas a escovação simulada usando diversos cremes dentais branqueadores: (G1 - Controle negativo) - escovação sem creme dental, (G2) - Branqueador Extra Fresh - Sensodyne, (G3) - 3D White Brilliant Fresh - Oral B e (G4) - Elmex Sensitive Whitening - Colgate. A escovação mecânica ocorreu por 10 segundos (36 golpes) sob força padronizada de 1,5 N 2x ao dia. A avaliação de cor foi realizada antes e após o protocolo, por meio da variação de cor (ΔE) utilizando o sistema CIELab. Ademais, foi realizado teste de microdureza Knoop (KHN) e rugosidade superficial (Ra) no esmalte. Os dados foram analisados por ANOVA ou Kruskal-Wallis com pós-testes adequados. Não houve diferença no clareamento (ΔE) entre os grupos (p= 0,672), mas ocorreu mudança significativa de ΔE na análise intra-grupo (p <0,05). O grupo G4 apresentou maior microdureza (p=0,031) e menor rugosidade (p=0,045) quando comparado aos demais.

O uso de cremes dentais branqueadores não influenciaram na eficácia do clareamento dental de consultório. Todavia, o creme Elmex Sensitive Whitening foi capaz de prevenir alterações de superfície.

PN-R0307 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Aplicabilidade do Fluoreto de Nanopartículas de Prata em Odontologia: mapeamento da evidência por meio de uma revisão de escopo
Cláudia Schappo, Isabela Ramos, Michely Cristina Goebel, Julia Maldonado Garcia, Aurélio de Oliveira Rocha, Filipe Colombo Vitali, Pablo Silveira Santos, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo mapeou e sintetizou evidências disponíveis sobre o uso do Fluoreto de Nanopartículas de Prata (FNP) em Odontologia, por meio de uma revisão de escopo. Seguindo um protocolo registrado, a busca foi conduzida em cinco bases de dados, literatura cinzenta e em listas de referências dos estudos incluídos. Dois revisores independentes incluíram ensaios clínicos, estudos laboratoriais e observacionais que investigavam o uso do FNP na Odontologia. Foram excluídos relatos de caso, revisões e resumos de congresso. Os principais dados foram coletados e organizados por desfecho para realização de uma análise narrativa. Após a seleção, 32 dos 618 estudos atenderam aos critérios de inclusão. A maioria dos estudos eram laboratoriais (n=23) e foram publicados entre 2014 e 2024. A aplicação do FNP foi avaliada em vários desfechos, como ação antimicrobiana, capacidade de remineralização, paralisação da lesão cariosa, prevenção de cárie, estética, qualidade de vida, força de união e uso como pré-tratamento de superfície. A solução de FNP paralisa a lesão cariosa e seu efeito pode ser maior ou igual ao diamino fluoreto de prata 38%. Além disso, o FNP é capaz de remineralizar a estrutura dentária e tem poder antimicrobiano contra patógenos relacionados à cárie. Os estudos relativos à estética demonstraram um melhor desempenho do FNP quando comparado a outras soluções cariostáticas.

O FNP consiste em um material eficaz para paralisação de lesões cariosas, com capacidade antimicrobiana e com desempenho promissor para prática clínica odontológica. Ademais, seu uso não causa escurecimento do tecido dentário cariado. Sugere-se desenvolvimento de mais ensaios clínicos bem desenhados e robustos para validar a eficácia clínica desse material.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PN-R0308 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Efeito da adição de concentrações de nanopartículas à infiltrante resinoso experimental
Luísa Italiano Rigolin, Regina Guenka Palma-dibb
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle da progressão da doença cárie com estratégias preventivas e minimamente invasivas mostrou-se promissor nos últimos tempos, como por exemplo, o uso de infiltrantes resinosos nas lesões incipientes de cárie. Este estudo analisou a possibilidade de adicionar ao infiltrante nanopartículas de quitosana e óxido de zinco de forma que o infiltrante ainda seja favorável em relação ao grau de conversão, sorção e solubilidade. Para este estudo, um infiltrante experimental foi adicionado a nanoquitosana + óxido de zinco nas concentrações 0,5%, 1,0%, 1,5%, 2,0%, 3,0% e 4% assim como à óxido de zinco isoladamente. O grau de conversão foi analisado e as concentrações mais favoráveis foram submetidas aos ensaios de sorção e solubilidade. Os dados foram analisados por ANOVA e Tukey a nível de 5%. Pode-se observar que os 4 grupos escolhidos apresentaram resultados de grau de conversão semelhantes ou superiores ao do grupo controle e eles foram submetidos a análise de sorção e solubilidade. Nessas análises, apesar de todos os grupos mostrarem um comportamento semelhante de sorção ao longo do tempo, os grupos com somente nanopartículas de óxido de zinco mostraram além de menor solubilidade (p<0,05) e menor sorção (p<0,05), maior homogeneidade ao longo do tempo.

Pode-se concluir então que as nanopartículas bioativas adicionadas no infiltrante afetaram as propriedades avaliadas dependente da concentração e nanopartícula empregada. Os grupos com nanopartículas de óxido de zinco tiveram comportamento mais favorável de modo geral quando comparados aos grupos com adição também de nanoquitosana.

(Apoio: FAPs - FAPESP   N° 2023/14644-9)
PN-R0309 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Alfa-tocoferol como estratégia alternativa para minimizar os efeitos adversos do clareamento dental na adesão à dentina
Victor Pastre Selegato, Phelipe Alves Moreira, Maria Carolina da Costa Albaricci, Natalia Marcomini, Joatan Lucas de Sousa Gomes Costa, Lucas David Galvani, Milton Carlos Kuga, Andrea Abi Rached Dantas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 38% pode comprometer a adesão de materiais restauradores à dentina, afetando a formação da camada híbrida. O uso de antioxidantes como o alfa-tocoferol tem sido proposto para reverter esses efeitos deletérios. Buscou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de alfa-tocoferol na resistência de união à dentina e na formação da camada híbrida em dentes bovinos clareados com peróxido de hidrogênio a 38%. Separou-se sessenta incisivos bovinos foram divididos aleatoriamente em seis grupos (n = 10): CONT (controle), 38HP (clareamento com peróxido de hidrogênio a 38%), 15AT, 20AT, 25AT (aplicações de alfa-tocoferol a 15%, 20% e 25%, respectivamente) e 10SA (aplicação de ascorbato de sódio a 10%). Após os tratamentos, foram realizados testes de resistência de união à tração em microescala e análise morfológica da camada híbrida por microscopia eletrônica de varredura. Os dados foram analisados por testes de Kruskal-Wallis e Dunn (α = 0,05). Os grupos CONT e 20AT apresentaram resistência de união significativamente superior ao grupo 38HP (p < 0,05). Observou-se predominância de falhas adesivas nos grupos 38HP, 10SA, 20AT e 25AT, e falhas coesivas nos grupos CONT e 15AT. O grupo CONT exibiu maior formação de tags de resina longos, enquanto os grupos 38HP e 15AT apresentaram menor número e comprimento de tags (p < 0,05).

A aplicação de alfa-tocoferol a 20% mostrou-se eficaz na mitigação dos efeitos negativos do clareamento dental sobre a adesão à dentina, favorecendo tanto a resistência de união quanto a formação da camada híbrida.

PN-R0289 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Extrato antioxidante de cacau (Theobroma cacao L.) em diferentes veículos reduz a erosão da dentina in vitro?
Maria Eduarda Martins Bentes, Tayanne Laíse da Rocha Pirixan Louzeiro, Pedro Henrique Pimentel Campos, Eveline Lassance Cunha de Alencar Camacho, Gilson Celso Albuquerque Chagas Junior, Nelson Rosa Ferreira, Daniela Pinheiro Gaspar, Cristiane de Melo Alencar
Clínica Integrada CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial antierosivo de uma solução e de um creme dental base enriquecidos com polifenóis derivados do cacau (Theobroma cacao L.) sobre dentina erodida in vitro. O extrato foi analisado quanto ao teor de polifenóis totais e potencial antioxidante por ensaio DPPH (2,2-Difenil-1-Picrilhidrazil). Um creme dental sem ingredientes ativos foi desenvolvido e enriquecido com uma solução concentrada dos polifenóis. Amostras de dentina bovina foram pré-erodidas em ácido cítrico e randomizadas em quatro grupos: (G1) - creme dental sem ativos, (G2) - solução de polifenóis, (G3) - creme dental enriquecido e (G4) - creme dental comercial anti-erosivo. Após a aplicação dos materiais, os desafios erosivos ocorreram por três dias. A perda de superfície da dentina (dSL-eroded) foi medida por perfilometria óptica; o colágeno degradado (dColl) foi calculado pela diferença entre a perda erosiva e a perda total após degradação com colagenase tipo VII. A liberação de cálcio (CaR) foi quantificada por espectrometria de absorção atômica e a análise da superfície foi realizada por MEV. Os dados foram analisados por ANOVA seguida do teste de Tukey (α=0,05). A solução apresentou maior teor de fenólicos antioxidantes em comparação ao creme dental enriquecido (p=0,037) e atividade antioxidante superior antes da manipulação (p=0,025). O grupo G2 apresentou menores perdas de superfície, menor degradação de colágeno e menor liberação de cálcio (p<0,05). Nas imagens de MEV, observou-se oclusão parcial ou total dos túbulos dentinários em G3.

A solução de polifenóis derivados do cacau demonstrou efeito antierosivo, prevenindo o desgaste orgânico e inorgânico da dentina e favorecendo a obliteração dos túbulos.

(Apoio: CNPq)
PN-R0290 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Caracterização de resina composta pré-aquecida incorporada com nanomaterial antimicrobiano β-AgVO3
Sofia Bignotto de Carvalho, Lívia Maiumi Uehara, João Marcos Carvalho Silva, Izabela Ferreira, Luciano Bachmann, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou incorporar o nanomaterial antimicrobiano vanadato de prata nanoestruturado com partículas de prata (β-AgVO3) à resina composta pré-aquecida e analisar a influência do pré-aquecimento em suas propriedades físico-químicas. Amostras foram divididas em 6 grupos: GC1: Sem pré-aquecimento e sem β-AgVO3; GC2: Com pré-aquecimento e sem β-AgVO3; G2,5%1: Sem pré-aquecimento e com 2,5% β-AgVO3; G5%1: Sem pré-aquecimento e com 5% β-AgVO3; G2,5%2: Com pré-aquecimento e com 2,5% β-AgVO3; G5%2: Com pré-aquecimento e com 5% β-AgVO3. Realizou-se a caracterização superficial por microscopia eletrônica de varredura (MEV); rugosidade; microdureza; grau de conversão e alteração de cor. O MEV demonstrou superfícies planas, com ranhuras e irregularidades mesmo após o polimento. A rugosidade e a microdureza não apresentaram alterações significativas com o aquecimento ou com a incorporação de diferentes concentrações de β-AgVO3. O grau de conversão polimérica da resina foi reduzido proporcionalmente a maiores concentrações de β-AgVO3 e ao aquecimento. Contudo, a adição de β-AgVO3 aumentou o grau de conversão nas resinas aquecidas em comparação às não aquecidas. Os sistemas CIELab e CIEDE2000 demonstraram maior alteração de cor com o aquecimento das resinas e alterações de cor semelhantes com a adição de 2,5% e 5% de β-AgVO3. Além disso, verificou-se que a interação entre o aquecimento e a incorporação de β-AgVO3 é significativa e a alteração de cor foi considerada inadequada para uso clínico, pois os valores de ΔE excederam os limiares de perceptibilidade (>1 e >1,7) e aceitabilidade (>3 e >4,1).

Conclui-se que rugosidade e microdureza foram mantidas, concomitantemente à alteração de cor e grau de conversão significativos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/00299-0)
PN-R0291 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

MODELOS IMPRESSOS PARA CONFECÇÃO DE PROTETORES BUCAIS: AVALIAÇÃO DE ESPESSURA E ADAPTAÇÃO
Kamilla de Oliveira Pereira, Allyce Marques de Abreu, Egina Maria Gomes Brum, Ariane Paredes de Sousa Gil, Mayra Torres Vasques, Ivan Onone Gialain
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa comparar as medidas de espessura e adaptação de protetores bucais confeccionados sobre modelos obtidos de maneira analógica e digital. Um modelo em gesso tipo IV obtido a partir de manequim odontológico foi utilizado como modelo mestre. 30 modelos de trabalho foram obtidos em 3 formas diferentes: moldagem em alginato e modelo em gesso tipo III (G1); escaneamento e impressão 3D em filamento, que foi posteriormente duplicado em gesso (G2); impressão 3D em resina (G3). Sobre cada modelo foi confeccionado um protetor bucal de EVA com 3 mm de espessura inicial. Cada protetor foi adaptado sobre o modelo mestre e submetido a tomografia computadorizada. Nas imagens tomográficas, foi mensurada a espessura vestibular e oclusal incisivos centrais (IC) e primeiros molares (1M), além da distância entre o modelo e o EVA na região de sulco gengival vestibular e palatino dos mesmos dentes. Os valores foram comparados em relação ao grupo dental e o material do modelo. Houve diferença estatística dos valores de espessura entre IC e 1M tanto por vestibular quanto por oclusal, maior espessura para 1M (p<0,05). Não houve diferença de adaptação entre os grupos dentais tanto por vestibular (p=0,053) quanto por palatina (p=0,2). Quando comparados os materiais, houve diferença entre espessuras apenas entre G1 e G3 na região oclusal (1,52 mm vs. 1,59 mm). Para a avaliação de adaptação, os modelos em resina apresentaram valores maiores e pior adaptação. Valores de adaptação vestibular e palatina: G1=0,77 mm e 1,01 mm; G2=0,89 mm e 1,1 mm; G3=1,21 mm e 1,56 mm.

Modelos impressos em resina demonstraram valores discretamente maiores de espessura oclusal, mas pior adaptação em comparação com modelos em gesso ou duplicados a partir de impressões em filamento.

(Apoio: FUNADESP  N° 56-3063/2024)
PN-R0299 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Melhorando a performance de um cimento de ionômero de vidro pela adição de extrato de Schinopsis brasiliensis Engler
Giovanna Valerio de Melo, Amanda Pessoa de Andrade, José Victor Correia de Melo, Israel Luís Diniz Carvalho, Lorena Pinheiro Vasconcelos Silva, Geisa Aiane de Morais Sampaio, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este projeto investigou a modificação de cimentos restauradores à base de ionômero de vidro com extrato de Schinopsis brasiliensis, com objetivo de aprimorar suas propriedades físico-químicas. Folhas da planta foram coletadas em Arcoverde/PE, desidratadas, pulverizadas e submetidas à extração hidroetanólica. O extrato bruto foi incorporado ao líquido do cimento Maxxion R, e corpos de prova foram moldados em matrizes padronizadas. Para elaboração dos testes, o grupo experimental foi comparado ao grupo controle. Os testes revelaram que o grupo experimental apresentou menor solubilidade (100,8 ± 94,9 µg) e sorção (79,7 ± 12,2 µg) em comparação ao controle (292,0 ± 356,8 µg e 92,0 ± 37,9 µg, respectivamente). A rugosidade superficial foi maior no grupo experimental (2,654 ± 1,41 µm vs 2,185 ± 0,83 µm). A análise de cor indicou menor luminosidade (L* = 65,46 ± 2,86), sem prejuízo clínico relevante. O pH das amostras foi estável, com leve aumento no grupo experimental após 15 dias (5,86 ± 0,12). A liberação de flúor ocorreu de forma mais constante no grupo experimental em todos os períodos (p<0,01).

Esses resultados indicam que a incorporação do extrato vegetal influenciou positivamente parâmetros fundamentais dos cimentos, sugerindo maior bioatividade e resistência à degradação.

(Apoio: CNPq  N° 169765/2024-5)
PN-R0303 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Efeito da técnica de repolimento em propriedades físicas de uma resina composta após imersão em café
Heloísa Caroline da Mota, Paola Magalhães de Almeida, Vitória Marques Gomes, Guilherme Miguel Moreira de Oliveira, Ticiane Cestari Fagundes, André Luiz Fraga Briso, Victor Eduardo de Souza Batista, Anderson Catelan
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de técnicas de repolimento na alteração de cor, fluorescência e rugosidade de uma resina composta após o manchamento por café. 45 espécimes cilíndricos (5 x 2 mm) foram confeccionados de um compósito nanoparticulado (n = 15) usando uma matriz. Após 24 h, foi feito o polimento com lixas de granulação decrescente. Então, foram realizadas as leituras iniciais de cor usando um espectrofotômetro, para obtenção das coordenadas L*, a* e b* e posteriormente a alteração de cor (∆E00). A intensidade de fluorescência foi mensurada usando um espectrofluorímetro e a rugosidade média (Ra) foi obtida por meio de um rugosímetro. Os espécimes foram imersos por 12 dias em café, trocado diariamente. Finalizada a etapa de manchamento, as propriedades físicas foram reavaliadas. Posteriormente, os espécimes foram submetidos aos protocolos: A- disco abrasivo (4 granulações), B- borracha abrasiva (3 granulações) ou C- associação do disco abrasivo (1 granulação) + borracha abrasiva (2 granulações). Finalizado o repolimento, as propriedades físicas foram reavaliadas. Os dados foram submetidos à ANOVA e Tukey (α = 0,05). A maior alteração de cor foi observada após a imersão em café. A intensidade da fluorescência foi reduzida após o manchamento, mas foi restabelecida após o repolimento. A imersão na solução corante aumentou a rugosidade, que foi reduzida após o repolimento, sendo os menores valores de rugosidade obtidos na mensuração inicial. As técnicas de repolimento não apresentaram diferença entre si.

Portanto, o café propiciou a maior alteração de cor, diminuiu a fluorescência e aumentou a rugosidade. Mas, o repolimento restabeleceu a fluorescência inicial e parcialmente a cor e a rugosidade, não sendo afetado pela técnica de repolimento.




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