03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0206 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Conhecimento, atitudes e práticas de profissionais da atenção primária à saúde ante suspeitas de maus-tratos contra crianças
Waleska Fernanda Souto Nóbrega, Paula Falcão Carvalho Porto de Freitas, Sarah Fernandes Assis Gadelha Botêlho Leonel, Ana Beatriz Dantas Nogueira, Danilo Vieira Barbosa, Gustavo Correia Basto da Silva
Odontologia Social e preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pesquisa investigou conhecimentos, atitudes e práticas de médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) em Campina Grande-PB, frente a suspeitas de abuso físico e maus-tratos infantis. Participaram 155 profissionais atuantes na Estratégia de Saúde da Família. Utilizou-se questionário validado por Silva-Oliveira et al. (2014), aplicado entre setembro e dezembro de 2024. A análise estatística foi realizada no IBM SPSS 21.0, aplicando-se o teste Qui-quadrado de Pearson e a árvore de decisão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa do HUAC/UFCG (parecer nº 7.110.427). A maioria era do sexo feminino (77,4%), com média de idade de 35,65 anos e até 10 anos de atuação na APS. Cerca de 58,1% possuíam pós-graduação, sendo 38,7% em saúde coletiva/pública ou da família. No último ano, 20,6% relataram ter identificado casos suspeitos, mas apenas 7,1% notificaram. As principais barreiras mencionadas para o registro foram medo (82,6%), conhecimento insuficiente (81,3%) e falta de confidencialidade (60%). As variáveis com maior influência na decisão de notificar foram: pós-graduação em saúde materno-infantil (p<0,001), ser médico (p<0,044) e tempo de trabalho entre 21 e 30 anos (p<0,001).

A notificação de suspeitas de abuso físico infantil ainda é um desafio complexo, que vai além do conhecimento técnico, envolvendo fatores pessoais, institucionais e éticos. Embora médicos com mais experiência e formação específica estejam mais propensos a notificar, persistem barreiras como medo, insegurança sobre a confidencialidade e desconhecimento do fluxo. Isso reforça a necessidade de ampliar a capacitação, o suporte e os protocolos institucionais, garantindo um ambiente seguro para a tomada de decisão.

PN-R0220 - Painel Efetivo
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Avaliação do letramento em saúde por cuidadores de pessoas com trissomia do 21
Renata Santos Belchior de Barros, Thais Maria Freire Fernandes, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Danielle Gregorio, Roberto Bespalez Neto, Laís Salomão Arias
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o letramento em saúde (LS) é importante para auxiliar no direcionamento de ações educativas na promoção de saúde focados nos cuidadores de pessoas com Trissomia do 21. Avaliou-se o grau de LS de 30 cuidadores de pacientes da Policlínica da graduação em Odontologia da UNIDERP em Campo Grande/MS, a partir de dois instrumentos semiestruturados. O primeiro identificou o perfil sociodemográfico dos cuidadores, e o segundo correspondeu à versão brasileira do Health Literacy Questionnaire (HLQ-Br). O teste não paramétrico de Mann Whitney foi usado para comparar as categorias de faixa de idade, hábito de leitura, escolaridade e renda em relação aos escores de letramento em saúde nas nove escalas do instrumento HLQ-Br. A maioria dos cuidadores entrevistados (96,7%) eram mães, e aproximadamente um terço eram idosos com mais de 60 anos (36,7%). Os que apresentaram menor grau de escolaridade e menores rendas pessoal e familiar tiveram os menores desempenhos nas dimensões do LS (p≤0,05; d≥0,80). A ausência do hábito de leitura acompanha baixos índices de LS (p=0,0108, d=1,17), e podem sugerir a necessidade do desenvolvimento de outras formas e métodos de comunicação e educação em saúde para grupos com esta carência para além da forma escrita.

Conclui-se que o perfil socioeconômico dos cuidadores de pacientes com T21 afetou diretamente o seu LS o que, consequentemente pode impactar de forma negativa os cuidados com a saúde do próprio cuidador e da pessoa com T21 sob seus cuidados.

PN-R0224 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Associação em participação em práticas religiosas e cárie dentária em adolescentes vulneráveis
Gabriela de Figueiredo Meira, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Leonardo Trench, Adriana Maria Fuzer Grael, Maria Julia Pereira Euzebio, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Mario Vianna Vettore, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
pós graduação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A participação em grupos religiosos é um tipo específico de rede social onde há reciprocidade de apoio social entre seus membros, e tem sido associada a melhores desfechos em saúde bucal. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre participação em grupos religiosos, escolaridade materna e cárie dentária. Este estudo transversal avaliou uma amostra aleatória em duplo estágio de 254 adolescentes de 15 a 16 anos de idade matriculados na rede pública de Bauru, São Paulo. A cárie dentária foi avaliada por meio do Índice CPO-D. Os participantes responderam à um questionário sobre participação em grupos religiosos, autoestima (Escala de Rosemberg), escolaridade materna, sexo e cor da pele. A análise estatística foi realizada por meio de modelos de regressão de Poisson univariada e multivariada. O CPO- D médio foi 2,12±2,57. Na análise ajustada, os adolescentes cujos pais tinham baixa escolaridade (RP= 5,49; IC95% 2,54-11,83; p<0,001), e que não participavam de grupos religiosos (RP=1,43; IC95% 1,07-1,92; p<0,05) apresentaram níveis mais elevados de cárie dentária.

Os resultados indicam que a prática religiosa e a maior educação materna podem resultar em uma menor ocorrência da cárie dentária entre adolescentes vulneráveis.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/05123-2  |  FAPESP  N° 2023/07554-3  |  CNPq - FAPESP  N° 302002/2022-7)
PN-R0207 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

As redes sociais e o Código de Ética Odontológica - noções na esfera acadêmica
Naara Hilário Mazzi, Fabrício Tinôco Alvim de Souza, Karina Lopes Devito, Vinícius Neves Marcos, Letícia Miquelitto Gasparoni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As redes sociais estão cada vez mais integradas às estratégias de divulgação na área da saúde, impactando significativamente a interação entre profissionais e pacientes. No campo da Odontologia, seu uso deve respeitar os princípios éticos e legais estabelecidos pelo Código de Ética Odontológico (CEO). Este estudo transversal, conduzido por meio de questionário eletrônico, teve como objetivo avaliar o conhecimento dos estudantes de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sobre as normas éticas relacionadas à divulgação de serviços odontológicos nas redes sociais, abordando temas como o uso de imagens de pacientes e a realização de postagens digitais, considerando os aspectos éticos e legais envolvidos. A pesquisa contou com 199 respondentes válidos, entre graduandos e pós-graduandos, sendo 71,4% do sexo feminino e com faixa etária predominante entre 21 e 23 anos. As redes mais utilizadas foram WhatsApp, Instagram e TikTok, tendo como principal motivação a divulgação profissional (89,9%) e a captação de novos pacientes (73,4%). Os resultados buscam oferecer subsídios para o fortalecimento da formação ética dos futuros cirurgiões-dentistas, reforçando a importância da compreensão das diretrizes do CEO para assegurar responsabilidade profissional e proteção ao paciente.

Conclui-se que, diante do avanço das tecnologias e da presença crescente das redes sociais na prática odontológica, torna-se importante promover uma formação crítica dos estudantes e alinhada aos princípios do CEO, para que os futuros profissionais possam atuar com responsabilidade diante dos novos canais de comunicação.

PN-R0210 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

COMO AS TECNOLOGIAS DIGITAIS PODEM APOIAR A IMPLEMENTAÇÃO DO OSCE NA ODONTOLOGIA?
Dinorah Soares Castro, Eulla Pamela Nascimento do Lago, Sandy Alves Silva, Cadidja Dayane Sousa do Carmo
Departamento de odontologia I UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar o impacto do método OSCE (Objective Structured Examination) adaptado ao formato virtual, como aprimoramento no ensino em Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura, com o levantamento bibliográfico na base de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, por meio dos descritores "OSCE", "Odontologia", "Virtual", com filtro temporal de 5 anos. Como resultados, identificou-se que as adaptações virtuais, como web conferência, vídeos e plataformas próprias, podem apresentar vantagens como acessibilidade, facilidade de uso e flexibilidade de tempo durante a execução do exame. A aplicabilidade de softwares específicos foi apontada como um meio de implementação na construção de roteiros padronizados, controle de tempo, automatização de notas e feedbacks individualizados. Além disso, a simulação digital combinada com a realidade aumentada pode contribuir com a implementação do OSCE em formato virtual. Como limitação, destaca-se a avaliação de habilidades clínicas relacionadas ao "mostrar como fazer" e como desafios, a ausência de equipamentos adequados nas instituições, o custo inicial da implantação, a capacitação de docentes e a garantia de equidade e acessibilidade, uma vez que a experiência avaliativa deve ser a mesma para o desempenho de todos os discentes.

Os recursos digitais podem ser essenciais no aprimoramento do OSCE, contribuindo com a uma possibilidade adicional de implementação do método, de forma interativa e ordenada às demandas contemporâneas da educação em Odontologia, sendo imprescindível o apoio institucional com a infraestrutura e formação docente necessárias.

(Apoio: CNPq  N° Cota Pibic 2024-2025)
PN-R0216 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Medicamentos injetáveis no controle da obesidade e seus reflexos bucais
Brian Otávio de Melo Rodrigues, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Maria Julia Pereira Euzebio, Marcelo Salmazo Castro, Leonardo Trench, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Gabriela de Figueiredo Meira, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Saúde coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento clínico da obesidade vem ganhando destaque frente aos resultados com a significativa perda de peso. Este estudo objetivou identificar os medicamentos injetáveis para controle e manutenção da perda de peso e seus efeitos nas condições bucais. A amostra foi composta por indivíduos maiores de 18 anos foram convidados a participar do estudo de voluntaria e online, através de um link de formulário do Google Forms. Os dados foram coletados por meio de dois questionários validados, Questionário de Frequência de Consumo Alimentar- QFCA e Oral Health Impact Profile adaptado (OHIP-14), acrescidos dos dados demográficos, condições sistêmicas, uso de tratamentos farmacológicos da obesidade (semaglutida, tirzepatida ou saxenda) e seus efeitos nas condições bucais. Os hábitos de vida foram divididos quanto ao tabagismo e etilismo. Foram incluídos 111 participantes, sendo 80 (72,1%) do sexo feminino, etilistas 37 (43,2%) e tabagistas 19 (17,1%). As reações relatadas foram: ansiedade 22 (19,8%), enjoo 42 (37,8%), diarreia 24 (21,6%), tontura 23 (20,7%), dor de cabeça 36 (32,4%) e suor frio 22 (19,8%). As comorbidades foram analisadas por sexo masculino e feminino, hipertensão arterial 31 (27,9%) e 29 (26,1%), diabetes 14 (12,6%) e 18 (16,2%), aumento da circunferência abdominal 31 (27,9%) e 70 (63,1%), baixo HDL em 10 (9%) e 20 (18%), respectivamente. Os medicamentos utilizados para perda de peso foram a semaglutida 36 (32,4%), liraglutida 15 (13,5%) e tirzepatida 8 (7,2%), com perda de peso de 9,23 kg e 41,2% com boca seca.

As medicações injetáveis foram capazes de proporcionar perda de peso. Entretanto, houve a presença de boca seca em quase a metade dos indivíduos, demonstrando que estudos futuros deverão investigar essa relação.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/04277-1)
PN-R0221 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

ATENÇÃO DOMICILIAR A IDOSOS: ANÁLISE DO CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Thamiris Grizante Aurelio, Luis Eduardo Genaro, Aylton Valsecki Junior, Julia Dandara Furilli Valentim, Fernanda Lopez Rosell
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo analisar a assistência domiciliar prestada a pessoas idosas em um município do interior paulista. A pesquisa utilizou dados provenientes de prontuários clínicos de 78 pacientes com 60 anos ou mais, acompanhados pelas Unidades de Saúde da Família entre 01/2022 e 12/2024. A coleta das informações foi realizada por meio da digitalização dos prontuários físicos com o auxílio de aparelho telefônico, permitindo a extração dos dados relevantes para a investigação. A análise dos dados foi conduzida por meio de estatística descritiva. Os usuários apresentaram idade média de 76,3 anos, predominância do sexo feminino (60,25%). Das morbidades mais frequentes destacaram-se hipertensão arterial (83,3%), diabetes mellitus (48,7%) e mobilidade reduzida (37,2%). Também foram observadas outras condições relevantes, como dor em membros (15,4%), distúrbios do trato urinário e hipotireoidismo (11,5% cada), doença de Alzheimer e insuficiência cardíaca (7,7% cada), doença pulmonar obstrutiva crônica e fraturas (6,4% cada) e doença de Parkinson (5,12%). Em relação à assistência recebida, observou-se uma atuação médica expressiva, com 411 atendimentos por médicos clínicos, 645 por enfermeiros, 117 por médicos especializados e 59 por cirurgiões-dentistas. Dentre a equipe multiprofissional, 33,3% foram atendidos por fisioterapeutas, 26,9% por nutricionistas, 16,6% por assistentes sociais, 10,25% por urologistas ou nefrologistas, 3,8% por psicólogos e 2,5% por neurologistas.

A assistência prestada revelou-se abrangente, com participação de diversos profissionais da equipe multiprofissional, especialmente médicos e cirurgiões-dentistas, refletindo a complexidade das demandas de saúde desse grupo.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/13176-4)
PN-R0222 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Atenção da saúde multiprofissional de criança atendida no Centro Avançado Translacional do Obeso: Relato de Caso
Maria Julia Pereira Euzebio, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Gabriela de Figueiredo Meira, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Leonardo Trench, Marcelo Salmazo Castro, Carlos Eduarde Bezerra Pascoal, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade infantil e a cárie dentária são consideradas condições crônicas, altamente prevalentes e multifatoriais, que geram impactos negativos significativos ao longo da vida das crianças e adolescentes. Este estudo de caso objetivou relatar um paciente infantil com múltiplas lesões de cárie ativa e com obesidade, atendido no Centro Avançado Translacional do Obeso- CATO/USP. O CATO oferece atendimento multiprofissional com foco na promoção, prevenção e reabilitação da saúde de forma integral, com acompanhamento endocrinológico, nutricional, psicológico e odontológico. Paciente do sexo masculino, 05 anos de idade, durante a anamnese foi verificado que a criança nunca tinha ido ao dentista, apresentava a dieta rica em sacarose, hábito de escovação 2 vezes ao dia, fazia amamentação materna a noite e uso de mamadeira. A cárie dentária foi mensurada pelo ICDAS. A avaliação antropométrica foi realizada pelo Índice de massa corporal (IMC). As lesões de cárie ativas com escore 3 e 5 do ICDAS foram encontradas nas faces vestibulares dos incisivos anteriores superiores. O IMC encontrado demonstrou que a crianças apresentava obesidade com percentil 99 (19,72 kg/m2). A criança foi tratada pela técnica tratamento restaurador atraumático (ART), com mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias.

A atenção integral oferecida pela equipe do CATO foi capaz de devolver a saúde e qualidade de vida para a criança, evitando a progressão da doença cárie e das comorbidades associadas a obesidade infantil.

(Apoio: CNPq - FAPESP  N° 302002/2022-7  |  FAPESP  N° 2023/07554-3  |  FAPESP  N° 2023/05647-4)
PN-R0223 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Conhecimento e segurança das gestantes sobre saúde bucal da gestante e do bebê
Ana Julia de Barros Cerri, Maria Alana Bicheiro, Daniella de Souza E. Silva, Karin Migliato Sarracini, Marcia Hiromi Tanaka, Lenita Marangoni Lopes
Área da saúde CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o perfil socioeconômico, conhecimento e segurança das gestantes sobre os cuidados bucais da gestante e do bebê através de um questionário virtual. Gestantes de 18 e 41 anos (n=104) foram convidadas a responder um questionário estruturado na plataforma Google Formulários contendo questões sobre informações sociodemográficas e sobre conhecimento e segurança sobre a saúde bucal durante a gestação e do bebê. Os resultados foram analisados descritivamente. Foi realizado a comparação dos fatores socioeconômicos entre as respostas ao formulário pelo teste T e Mann Whitney. Além disso, foi realizada análise de correlação de Spearman para as variáveis estatisticamente significantes (p<0,05). As gestantes tinham idade média de 26,8 (18-41) anos de idade e 25,3 (1-41) semanas de gestação. A maior parte das gestantes tinha ensino médio completo (50%), renda familiar de 1 a 5 salários mínimos (86,5%), e estava na primeira gestação (54,8%). As gestantes que relataram ter recebido orientação com relação à saúde bucal e estar seguras sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê tinham maior escolaridade (p=0.020) e idade (p=0.004). Foi observado correlação positiva (Coef. Spearman = 0.248) entre a escolaridade das gestantes e o relato de ter recebido orientação sobre saúde bucal na gestação e se sentir segurança sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê.

Concluiu-se que gestantes com maior escolaridade e idade relataram ter recebido orientações sobre saúde bucal e sentir segurança sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê, destacando a importância da educação na promoção da saúde materno-infantil.

PN-R0226 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Higiene bucal, percepção de saúde e queixas odontológicas autorreferidas no ambulatório Trans de Florianópolis
Alisson Luiz Schmitt, Zeno Carlos Tesser Junior, Andreia Morales Cascaes, Rodrigo Otávio Moretti-pires
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As desigualdades em saúde bucal refletem processos históricos de exclusão social e afetam de forma particularmente intensa a população transgênero. Este estudo descreveu os hábitos de higiene bucal, a percepção de saúde e as queixas odontológicas autorreferidas por 182 pessoas transgênero de 18 anos ou mais atendidas em um ambulatório específico do Sistema Único de Saúde (SUS), em Florianópolis/SC. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com dados obtidos por meio de nove perguntas estruturadas, formuladas com base nas questões do projeto SB-Brasil 2023. Quanto à escovação, 3,9% não realizavam diariamente, 16,2% escovavam uma vez ao dia e 79,9% duas ou mais vezes. O uso de fio dental foi relatado como inexistente por 35,2%; 40,2% usavam de uma a três vezes por semana; 10,1% de quatro a seis vezes; e 14,5% diariamente. Dor de dente nos últimos seis meses foi referida por 34,6% e dor em face, bochechas, lateral da cabeça ou frente do ouvido por 42,5%. O uso de prótese ou implante foi mencionado por 9%. A percepção de necessidade de tratamento odontológico foi indicada por 71,9% dos participantes, sendo 51,6% por razões preventivas e 48,4% por problemas bucais. A autoavaliação da saúde bucal foi considerada boa por 37,4%, regular por 53% e ruim por 15,6%. Apenas 4,5% relataram procedimentos faciais relacionados à afirmação de gênero.

Os achados mostram que, apesar da adoção de práticas básicas de higiene, muitas pessoas transgênero ainda apresentam queixas e reconhecem a necessidade de tratamento, o que reforça a urgência de ações que ampliem o acesso e qualifiquem o cuidado em saúde bucal para essa população.

(Apoio: CNPq  N° 404546/2021-8)



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