03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0208 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESCONHECIMENTO DO TERMO LETRAMENTO EM SAÚDE E AS COMPETÊNCIAS AUTODECLARADAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Rafaella Bom Dos Santos Hochuli Schmitz, Ana Clara Gongora Pedrazani, Flaviane Cristina Rocha Cesar, Fabian Calixto Fraiz
ESTOMATOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Profissionais de saúde devem demonstrar conhecimento, habilidades e atitudes na prática do Letramento em Saúde (LS). Este estudo analisou a influência do desconhecimento sobre o termo LS nas competências autodeclaradas desses profissionais relacionadas à prática do LS. Trata-se de um estudo transversal, com amostragem em bola de neve, que coletou dados demográficos, profissionais e de autopercepção de competências profissionais na prática do LS de 451 profissionais de saúde de todas as regiões do país. Realizaram-se análises bivariadas e regressão de Poisson múltipla com variância robusta (α=0,05). Na análise bivariada, o desconhecimento do termo LS esteve associado ao sexo (p=0,007), instituição de formação (p=0,022), tipo de serviço em que atua (p<0,001) e categoria profissional (p=0,018). Diversas competências autodeclaradas na prática do LS também apresentaram diferenças significativas entre aqueles que relataram contato prévio com LS e os que o desconheciam. No modelo múltiplo, o sexo masculino (RP=1,241; IC95%: 1,055-1,459) e a atuação em serviço privado (RP=1,537; IC95%: 1,246-1,896) apresentaram maior prevalência de desconhecimento do termo LS, em comparação ao sexo feminino e ao serviço público, respectivamente.

Conclui-se que o desconhecimento sobre LS por parte de parcela significativa dos profissionais compromete suas competências na área.

(Apoio: CAPES)
PN-R0209 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Perfil do usuário de cigarro eletrônico no município de Curitiba-PR
Camila Prevedello Pereira Collaço, Mariana Hornung Marins, Sérgio Aparecido Ignácio, Juliana Schaia Rocha, Fernanda Tiboni, Rodrigo Nunes Rached, Saulo Vinicius da Rosa, Aline Cristina Batista Rodrigues Johann
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve por objetivo identificar as principais características demográficas, socioeconômicas, perfil de uso e percepção dos riscos associados ao cigarro eletrônico na cidade de Curitiba. Foi desenvolvido um questionário estruturado na plataforma Qualtrics ®, abrangendo perguntas relacionadas a aspectos socioeconômicos e demográficos, além do perfil de uso e percepção sobre os riscos relacionados ao uso do dispositivo. Cada participante deveria ter 18 anos ou mais, residir em Curitiba e usar cigarro eletrônico. Os indivíduos foram recrutados por meio de grupos de usuários de cigarro eletrônico nas redes sociais Instagram®, WhatsApp®e Facebook®. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 164 questionários respondidos de forma completa. A média de idade dos usuários foi de 21,5 anos, do sexo feminino (61,6%), residentes na região central de Curitiba (32,9%), nível superior completo ou incompleto (65,2%) e com renda de até 2,3 salários-mínimos (66,5%). A maioria utiliza o dispositivo há dois ou mais anos (65,9%). O uso se dá preferencialmente pelo dispositivo descartável (50,2%), no período noturno (57,7%) e em bares e baladas (38,2%). A maior parte conheceu o cigarro eletrônico por meio de amigos (65,2%), adquirem seus dispositivos online (26,9%), preferem sabor frutado (59,8%) e presença de nicotina, embora não saibam exatamente a concentração. Ainda que já tenham tentado parar de fumar (57,3%), desconhecem os malefícios do dispositivo (39,6%).

O conhecimento sobre as características dos usuários de cigarro eletrônico pode contribuir não só na formulação de políticas públicas de combate ao uso de cigarro eletrônico, como também em novas regulamentações envolvendo o uso desses dispositivos.

PN-R0211 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

O impacto do tempo de tela na saúde bucal: Uma revisão sistemática dos mecanismos comportamentais e das implicações para políticas públicas
Liliane Cristina Barbosa, Thais de Moraes Souza, Roosevelt Silva Bastos
Odontoped, Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tempo excessivo de tela tem sido associado a diversos desfechos de saúde em crianças e adolescentes. Esta revisão sistemática teve como objetivo sintetizar evidências sobre a associação entre tempo de tela e saúde bucal em indivíduos de 6 a 20 anos. Seguindo as diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), as buscas foram realizadas nas bases PubMed/MEDLINE, LILACS, SciELO, Web of Science e Scopus entre julho e setembro de 2024. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram o uso de dispositivos eletrônicos para lazer ou educação e desfechos bucais como cárie dentária e doença periodontal. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta do Joanna Briggs Institute (JBI). Devido à heterogeneidade metodológica, os dados foram sintetizados de forma narrativa. Foram identificados 7.696 registros, com 20 artigos lidos na íntegra e 7 incluídos. Os achados indicam que o tempo prolongado de tela está associado ao maior risco de cáries e doenças periodontais, mediado por hábitos alimentares inadequados e baixa frequência de higiene bucal. A maioria dos estudos apontou aumento no consumo de alimentos cariogênicos e redução da escovação entre os expostos.

O tempo excessivo de tela impacta negativamente a saúde bucal de crianças e adolescentes por meio de hábitos alimentares não saudáveis e higiene bucal inadequada. Apesar das limitações metodológicas, os resultados destacam a importância de estratégias preventivas interdisciplinares que considerem o tempo de tela como fator de risco modificável. Políticas públicas devem incluir o controle do tempo de tela nas ações de promoção da saúde bucal. Estudos longitudinais padronizados são essenciais para fortalecer a evidência e orientar intervenções.

PN-R0212 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Uso de não serviço odontológico entre crianças com Transtorno de Espectro Autista e/ou Déficit de Atenção e Hiperatividade
Sandra Marina Antunes da Rocha, Thiago Peixoto da Motta, Debora Guedes da Mota, Ana Clara Valadares da Silveira, Gustavo Lottermann Lorenz, Cauã Gabriel Dos Santos, Rosa Núbia Vieira de Moura, Fabiana Vargas-ferreira
Odontologia social e preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno que interfere na comunicação e interação social. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por dificuldades no desenvolvimento que se manifestam precocemente e influenciam o funcionamento pessoal, social, acadêmico. A comorbidade mais comum entre indivíduos com TEA é o TDAH. O objetivo é avaliar os fatores associados ao não uso de serviço odontológico em crianças com TEA e/ou TDAH. Estudo transversal envolvendo cuidadores e crianças com TEA e/ou TDAH assistidos em centro de atendimento, Contagem, Minas Gerais. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE: 75020723.9.0000.5149). Responsáveis responderam ao questionário contendo questões sobre a família e a criança. Variáveis familiares: renda, escolaridade materna, estrutura familiar, ocupação materna e número de filhos. Crianças: sexo, idade, cor da pele (a resposta foi do responsável) e nível de suporte para TEA. O desfecho foi 'nunca visitou o dentista' (sim x não). Análise bivariada (Teste Qui-Quadrado de Pearson, p<0,05). Fizeram parte do estudo 126 famílias. A maioria das crianças era do sexo masculino (77,8%), de cor não branca (61,9%), de 5 até 12 anos (52,4%) e com nível de apoio I (51,2%). 74,6% das mães eram donas de casa e a renda familiar era de até 1412 reais (54,8%). A prevalência de não ter ido ao dentista foi de 47,6% (60/126). Houve maior prevalência de não ter ido ao dentista entre as crianças de até 4 anos (p<0,001) e cujas mães tiveram até 8 anos de estudo (p=0,041).

A prevalência de não ter ido ao dentista foi elevada entre as crianças com TEA e/ou TDAH e esteve associada a condições socioeconômicas. Pensar na redução das iniquidades é crucial.

PN-R0213 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Impacto na Saúde Bucal de Pacientes Candidatos à Cirurgia Bariátrica: Avaliação dos Parâmetros Salivares, Estruturais e Sistêmicos
Arthur Silva da Silveira, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Caroline Santiago Ferreira, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Cinthia Delphino, Rosy de Oliveira Nardy, Leila Cristina dos Santos Mourao
doutorado UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cirurgia bariátrica é uma abordagem eficaz para o tratamento da obesidade, porém pode acarretar alterações na saúde bucal. Este estudo transversal avaliou 45 pacientes obesos (23-64 anos), candidatos ao procedimento, com foco nos parâmetros salivares, estruturais e sistêmicos. As análises incluíram fluxo salivar, índice CPOD, presença de abfração dentária e marcadores bioquímicos (cálcio salivar e sérico, fósforo, ferro, vitamina D e PTH). Observou-se fluxo salivar médio de 2,3 ± 1,5 mL/5min e prevalência muito alta de CPOD (média de 8,6). As médias de abfração do esmalte e dentina foram 3,5 ± 1,1 e 2,9 ± 0,8, respectivamente. Houve correlação significativa entre o PTH e a idade (p = 0,018), além de tendência à redução dos níveis de ferro, vitamina D e cálcio sérico com o avanço etário.

Conclui-se que a obesidade, mesmo antes da cirurgia, pode comprometer a integridade dentária, exigindo acompanhamento odontológico e multidisciplinar.

PN-R0215 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Materiais e efeitos das tecnologias dos dispositivos de proteção intraoral para radioterapia em cabeça e pescoço: Uma Revisão de Escopo
Luiza Simões Pires da Silva Figueiredo, Evandro Piva, Rafael Guerra Lund, Giovane Hisse Gomes, Everton Granemann Souza, Chiara Das Dores do Nascimento
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear as evidências disponíveis sobre dispositivos de proteção intraoral (DPI) para pacientes em radioterapia de cabeça e pescoço, com foco nos materiais empregados, tecnologias de fabricação e seu impacto na mitigação de efeitos colaterais. A busca foi realizada de maneira sistemática nas bases PubMed, ScienceDirect, MEDLINE, BVS, Cochrane Library, SciELO, INCA e MedRxiv, nos idiomas português, inglês e espanhol, abrangendo estudos publicados até 2024. Utilizaram-se os descritores MeSH "radiation therapy", "intraoral devices" e "protection", combinados com o operador booleano "AND". Dois revisores realizaram, de forma independente, a seleção e extração dos dados, conforme as diretrizes PRISMA-ScR. 13 artigos foram incluídos e informações sobre os materiais dos dispositivos, tecnologias de fabricação (incluindo impressão 3D), tipos de feixes, doses e técnicas de irradiação, além de desfechos como reposicionamento dos tecidos e efeitos colaterais observados com e sem o uso dos dispositivos, foram coletadas. As evidências demonstram que esses dispositivos atendem à demandas odontológicas específicas, contribuem para reduzir erros de posicionamento e minimizam a exposição de tecidos sadios. São confeccionados com diferentes materiais e designs, adaptando-se à finalidade clínica. A manufatura aditiva, como a impressão 3D, destaca-se como alternativa eficaz e personalizável devendo ser considerada diante dos protocolos radioterápicos específicos.

Considerando as limitações do estudo, os achados sugerem eficácia do uso dos DPIs na preservação funcional, na redução da necessidade de tratamentos reabilitadores e na qualidade de vida dos pacientes radioterápicos.

(Apoio: CAPES  N° 88887157202202500)
PN-R0217 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Letramento em saúde bucal de responsáveis por pacientes oncológicos pediátricos: estudo de métodos mistos
Clara Ramalho Vieira de Lucena, Kauana da Silva Andrade, Thayana Maria Navarro Ribeiro de Lima Martins, Fabio Gomes Dos Santos, Tainá de Araújo Santiago, Eliane Batista de Medeiros Serpa, Ana Maria Gondim Valença, Simone Alves de Sousa
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se o letramento em saúde bucal (LSB) de responsáveis por crianças e adolescentes com câncer, sua associação com variáveis sociodemográficas e suas percepções sobre saúde bucal. Trata-se de um estudo transversal, de métodos mistos, realizado em hospital oncológico de referência na Paraíba. Os responsáveis responderam um formulário com variáveis sociodemográficas e o questionário Health Literacy in Dentistry (HeLD-14) para o LSB, que avalia receptividade, compreensão, suporte, barreiras econômicas e acesso. Posteriormente, foram conduzidas entrevistas audiogravadas. As associações foram analisadas por testes de qui-quadrado e exato de Fisher (p<0,05). Os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. A integração ocorreu por meio da estratégia paralelo convergente por comparação. Participaram 55 responsáveis, a maioria do sexo feminino (94,5%), mães (85,5%), se autodeclaravam pardos (69,1%), com média de idade de 34,9 anos e renda até um salário-mínimo (60%). Além disso, 30,9% possuíam ensino médio completo, 36,4% estavam desempregados e 25,5% relataram não ter nenhum tempo dedicado à leitura. Pelo HeLD-14, 74,5% apresentaram alto LSB. Responsáveis com maior escolaridade apresentaram melhor LSB em compreensão, comunicação e barreiras econômicas (p<0,05) e a renda familiar influenciou no suporte necessário para deslocamento à consulta odontológica (p<0,05). As falas destacaram dificuldades de acesso aos serviços, demanda por abordagens humanizadas e os impactos das desigualdades sociais na saúde bucal.

Apesar do alto letramento, os responsáveis enfrentaram desafios relevantes para garantir o cuidado odontológico, como barreiras econômicas e dificuldade de acesso aos serviços.

PN-R0218 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Perfil dos adultos brasileiros que consultaram o serviço odontológico: uma descrição por sexo
Nildelaine Cristina Costa Rocha , Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
Odontologia Social e Coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal descreveu o perfil dos brasileiros adultos (35 a 44 anos) que consultaram os serviços de saúde bucal, de acordo com os sexos masculino (M) e feminino (F). Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2023, foram utilizados. Dados sociodemográficos, de saúde bucal (SB) aferida e percebida e sobre os serviços odontológicos foram coletados. Os dados foram analisados descritivamente no SPSS 22.0. Um total de 8.589 indivíduos adultos, com mediana de 40 anos de idade, sendo 66,4% do sexo feminino, relatou ter consultado o serviço odontológico. A maioria, estratificada por sexo, relatou ter cor de pele preta/parda/indígena (M=53,8%; F= 56,0%), saber ler e escrever (M= 96,1%; F= 98,1%), ter até 12 anos de estudo (M= 47,7%; F= 50,9%), renda > 2 salários mínimos (M= 40,7% e F= 31,4%) e ausência de dor de dente nos últimos seis meses (M=76,5 %; F= 75,5 %). A maioria relatou ter consultado o serviço odontológico no último ano (M=46,9 %; F= 54,7%), para tratamento (M=47,8%; F= 48,7%), de forma particular (M= 59,6%; F=54,6%), não tinha plano de saúde odontológico (M= 86,9%; F=85,2%) e avaliou o atendimento como muito bom/bom (M= 82,6%; F= 86,9%). Ao exame clínico a maioria dos adultos apresentou 1 dente ou mais cariado (M= 51,5%; F= 53,3%) e sangramento/cálculo (M= 37,5%; F=37,9%), considerou sua SB como muito boa/boa (M= 50,0 %; F=47,2%), mas percebeu a necessidade de consulta odontológica (M=73,2%; F=73,9%) para tratamento (M= 38,4%; F=42,7%).

A maioria dos adultos consultou o dentista no último ano, com diferenças entre os sexos, destacando desigualdades no acesso e socioeconômicas. A SB foi similar, com necessidade de tratamento.

(Apoio: CAPES  |  PRPq/UFMG  |  FAPEMIG)
PN-R0219 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Evidência de validade estrutural e invariância de medida do OIDP em adultos brasileiros: Dados do SB Brasil 2023
Anelise Alves Silva de Souza, Marisa Alves Araújo, Bianka Fernandes Delmônico, Isabela Melo Martins, Roger Keller Celeste, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia, Matheus de França Perazzo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a evidência de validade estrutural da escala Oral Impacts on Daily Performances (OIDP) e testar a invariância de medida entre as cinco regiões do Brasil, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2023), na população adulta. A versão utilizada do OIDP possui nove itens. A análise fatorial confirmatória e as análises de invariância (configural, métrica e escalar) foram conduzidas por região no software Mplus (v.8.8). Todas as regiões apresentaram cargas fatoriais superiores a 0,689. O item quatro ("deixou de praticar esportes por problemas nos dentes/gengivas/dentaduras/prótese") foi o que mais apresentou covariância dos erros, sendo recorrente nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O modelo inicial apresentou bom ajuste (χ²/gl = 1,89; CFI = 0,992; RMSEA = 0,022; IC95% = 0,018-0,026). A invariância métrica foi confirmada (χ²/gl = 1,83; CFI = 0,991; RMSEA = 0,021; ΔCFI = -0,001; ΔRMSEA = -0,001), assim como a invariância escalar (χ²/gl = 1,77; CFI = 0,991; RMSEA = 0,021; ΔCFI = 0,000; ΔRMSEA = 0,000). Os critérios adotados para avaliação das mudanças nos índices de ajuste suportaram a equivalência dos modelos mais restritivos em relação aos menos restritivos.

O OIDP apresentou evidências que sugerem uma validade estrutural que precisa ser revisada. Por outro lado, apesar das limitações do instrumento, a invariância de medida entre as regiões brasileiras na população adulta.

PN-R0225 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Responsabilidade ética e jurídica na prática da harmonização orofacial por cirurgiões-dentistas
Geovana Vieira, Tânia Adas Saliba, Cristhiane Martins Schmidt
Saúde Coletiva UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A resolução CFO-198/2019, define a especialidade de Harmonização Orofacial (HOF) como "conjunto de procedimentos realizados pelo cirurgião-dentista em sua área de atuação, responsáveis pelo equilíbrio estético e funcional da face. Os danos causados à saúde do paciente em virtude de tratamentos de harmonização orofacial podem caracterizar responsabilidade civil e atos de responsabilidade criminal. O propósito foi investigar as complicações e intercorrências relacionadas a HOF que resultam em processos contra os cirurgiões dentistas. Trata-se de uma pesquisa de revisão da literatura cientifica nas bases de dados Scielo, Pubmed, Scopus, Web of Science e Lilacs. Foram incluídos artigos nos idiomas português, espanhol e inglês publicados nos últimos 5 anos e excluíram monografias, teses, dissertações e artigos que não se enquadravam ao escopo da pesquisa. Foram selecionados 20 artigos sobre intercorrências e complicações que desencadearam processos: perda de visão, ptose, cefaleia e vômitos, tais intercorrências podem ser transitórias ou definitivas. A análise da literatura científica evidenciou que as complicações e intercorrências relacionadas à harmonização orofacial ocorreram em decorrência de imperícia, imprudência e negligência.O cirurgião-dentista deve possuir conhecimentos técnicos sobre o procedimento a ser realizado, buscando escolhê-lo de modo individualizado, e manter-se atualizado sobre as formas de tratamento.

As intercorrências e complicações são, em grande parte, resultado da administração de material em doses acima do recomendado, da seleção inadequada do produto e da falta de alinhamento entre as expectativas do paciente e os resultados alcançáveis.

(Apoio: CAPES  N° 001)



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