03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 17 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 17


PN-R0162 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Qualidade de vida geral e relacionada à saúde bucal de pacientes oncológicos antes do início da imunoterapia - Resultados preliminares
Ellen Greves Giovanini, Luciana Prado Maia
ODONTOLOGIA RESTAURADORA UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida geral e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pacientes oncológicos antes, durante e após a imunoterapia, por meio dos questionários EORTC QLQ-C30 e OHIP-14. Serão incluídos pacientes diagnosticados com câncer e com indicação de início de tratamento com imunoterapia. A avaliação será realizada no baseline e após 3 e 6 meses, por meio de anamnese, exame periodontal completo e aplicação dos instrumentos de qualidade de vida. Até o momento, nove pacientes foram incluídos e avaliados no baseline. A média de idade foi de 67,8 ± 7,5 anos. Dos pacientes avaliados, dois eram edêntulos e um recusou-se a realizar o exame periodontal. Entre os seis pacientes com exame periodontal completo, observou-se média de 12,6% de sangramento à sondagem, profundidade de sondagem de 1,08 mm e perda de inserção clínica de 2,58 mm, sendo 50% diagnosticados com saúde periodontal e 50% com gengivite. Na avaliação pelo OHIP-14, observou-se escore reduzido em todos os domínios analisados (limitação funcional: 0; dor física: 1; desconforto psicológico: 0; incapacidade física: 0; incapacidade psicológica: 0; incapacidade social: 0; desvantagem social: 0), independentemente da presença de doença periodontal. A qualidade de vida global apresentou-se bastante variável entre os pacientes, com média de 48. No entanto, os domínios de função física, função de papel e função cognitiva mostraram-se satisfatórios.

Esses resultados preliminares indicam que, antes do início da imunoterapia, a saúde bucal apresenta baixo impacto na qualidade de vida desses pacientes, que, de forma geral, avaliam positivamente sua condição de vida.

PN-R0147 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Avaliação do grau da degradação do tecido conjuntivo e elastose solar em queilite actínica e carcinoma epidermoide de lábio
Polyane Caroline Arruda de Farias, Caroline Alfaia Silva, Fernanda de Mello da Silva, Lidiane de Paula Ribeiro, Túlio Silva Rosa, Filipe Modolo, Nicole Lonni, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as áreas de degeneração basofílica do colágeno (DBC) e elastose solar (ES) no tecido conjuntivo de lesões de carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e queilite actínica (QA), por meio das colorações de hematoxilina e eosina, picrosirius red e orceína. Foram avaliadas 28 amostras de cada doença. Em CEL, a maioria era de homens (79,3%), idade média 59,4 anos (33-88). Em QA, homens (85,7%), idade média 57,3 anos. A DBC foi maior nos carcinomas in situ (23.279,55±11.520,31), enquanto ES predominou nos moderadamente diferenciados (295,41±317,62). Em QA, a DBC apresentou valores crescentes conforme progressão da displasia, pico em displasia moderada (43.439,91±26.316,11), enquanto ES teve maior valor em displasia severa (601,31±416,15). Análise comparativa não demonstrou diferenças entre graus de displasia (p>0,05). Houve associação entre DBC e idade (p=0,042), com redução de acordo com a idade. DBC e ES apresentaram valores mais elevados em QA que CEL (p<0,001), sem diferença na proporção DBC/ES entre lesões.

Os resultados mostram que DBC e ES são mais elevadas em QA que em CEL, sugerindo alterações estromais distintas. A DBC diminui com o avanço da idade. Apesar de variações na expressão conforme os graus histológicos, não houve diferenças significativas entre subgrupos. Estes achados contribuem para a compreensão das alterações do microambiente estromal nestas lesões potencialmente malignas e malignas.

(Apoio: CNPq)
PN-R0148 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

LÍQUEN PLANO ORAL E MINERAÇÃO DE PROCESSOS: ESTADO DA ARTE E PREPARAÇÃO DOS DADOS
Anne Caroline Nunes Souza, Letícia Rebeca Vieira de Oliveira, Melka Coelho sa, Hallana Stephanie Soares de Araujo Freire, Virginia Kelma Dos Santos Silva
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho aborda a importância do pré-processamento de dados na análise do fluxo de atendimento de pacientes com líquen plano oral (LPO), utilizando a Mineração de Processos (MP), além de mapear o estado da arte (EA) da MP com foco em aplicações na área da saúde. A metodologia foi dividida em duas etapas: EA e preparação dos dados. Na primeira, realizou-se uma busca sistemática nas bases Embase, IEEE Xplore, PubMed e Scopus, entre setembro/2024 e fevereiro/2025, utilizando os descritores "Process Mining", "Healthcare", "Process Discovery", "Event Log" e "Process Analytics", com operadores booleanos. Foram incluídos estudos sobre MP, com ou sem foco em saúde, sem restrições de idioma ou data. Dos 2.308 registros totais, 205 passaram para leitura de títulos e resumos, e 41 foram analisados integralmente. O EA evidenciou avanços na última década e crescente aplicação da MP na àrea, embora apenas dois artigos abordassem o pré-processamento de dados. Na segunda etapa, utilizou-se um banco de dados (2019-2023) de pacientes com desordens potencialmente malignas, filtrado para LPO. Aplicaram-se etapas de coleta, limpeza, transformação e validação, estruturando os dados na perspectiva temporal com atributos como identificador do caso, data, atividade e tipo de transação.

Conclui-se que a MP aplicada à saúde tem grande potencial para analisar fluxos clínicos com objetividade, sem vieses normativos, sendo útil na formação, gestão e atendimento à população.

PN-R0150 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Disfunção Temporomandibular: associação entre sintomatologia e achados de imagem em Ressonância Magnética
Hallana Stephanie Soares de Araujo Freire, Wilton Mitsunari Takeshita, Gabriela Dias Prado, Paulo Sérgio Flores Campos, Daniela Pita de Melo, Virginia Kelma Dos Santos Silva, Letícia Rebeca Vieira de Oliveira, Janaina Araújo Dantas
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O deslocamento do disco da articulação temporomandibular (DD) é a principal causa da disfunção temporomandibular (DTM), considerada a maior responsável por dor orofacial de origem não dentária. A ressonância magnética (RM) é o método de imagem considerado padrão ouro para avaliação da articulação temporomandibular (ATM). Esse estudo avaliou pacientes submetidos a RM das ATM, correlacionando os dados de sintomatologia obtidos por meio de questionário com o gênero, faixa etária, posição do disco articular, efusão, alterações degenerativas e morfológicas. Analisaram-se imagens de RM de 301 pacientes, totalizando 602 ATMs. Determinou-se a posição do disco em boca aberta e fechada, além da identificação de alterações degenerativas e morfológicas. Imagens em T2 foram usadas para identificar a presença de efusão e sua localização. O teste exato de Fisher avaliou as associações. A amostra teve predominância feminina (81,06%) e uma maior ocorrência de cefaleia e limitação de abertura em mulheres sugerindo uma influência de fatores hormonais e anatômicos na DTM. Pacientes acima de 40 anos mostraram mais alterações degenerativas e pacientes com menos de 40 anos foram mais acometidos por alterações morfológicas. Observou-se uma alta prevalência de efusão quando o paciente queixava-se de dor, mesmo não existindo significância estatística. Além disso, a limitação de abertura bucal correlacionou-se com alterações degenerativas e o deslocamento do disco sem redução.

Esses resultados enfatizam a complexidade da DTM e como é imprescindível a continuidade de estudos para oferecer insights mais detalhados e contribuir para o aprimoramento dos métodos de diagnóstico e tratamento das condições temporomandibulares.

PN-R0154 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Impacto da hiperglicemia na inflamação periodontal: análise histomorfométrica em modelo animal
Arthur Francisco Felix Carneiro, Jaqueline de Carvalho Rinaldi
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) na histoarquitetura do tecido periodontal. Para isso, foram utilizados 12 ratos machos adultos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus), distribuídos em dois grupos experimentais: a) Grupo Controle (GC): animais não diabéticos que receberam injeção intravenosa (via peniana) de solução salina (0,1 mL/100 g); b) Grupo Diabético (GDM1): animais que receberam injeção intravenosa de estreptozootocina (55 mg/kg). A confirmação do estado diabético foi realizada no 4º dia após a indução, sendo considerados diabéticos os animais com glicemia de jejum ≥ 300 mg/dL. Após 30 dias, os animais foram submetidos à eutanásia, e as mandíbulas foram dissecadas, fixadas em formalina 10% e processadas para análise histológica. A avaliação histopatológica foi conduzida a partir de 20 fotomicrografias por amostra (objetiva de 20x), obtidas de quatro cortes semisseriados e capturadas por câmera digital acoplada a microscópio Olympus BX40. As imagens foram analisadas em microcomputador, utilizando a técnica de Weibel para quantificação das áreas alteradas. A morfometria revelou que o periodonto ocupava aproximadamente 54% da área nas imagens do grupo controle e 41% no grupo diabético. Dentre essas áreas, apenas 4% apresentavam infiltrado inflamatório no grupo controle, em contraste com 33% no grupo GDM1.

Assim, os achados demonstram que o Diabetes Mellitus tipo 1 promove uma evolução significativamente mais rápida do processo inflamatório periodontal, associado à reabsorção óssea e radicular. A hiperglicemia crônica mostrou-se um fator determinante no agravamento das alterações teciduais periodontais.

PN-R0159 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Análise Radiológica e Histopatológica dos Fatores de Risco em Casos de Fratura de Túber Associada à Exodontia de Terceiro Molar Superior
Leandra Basilia de Freitas, Kris Fellipe do Nascimento Santos, Eneida Franco Vencio, Rhonan Ferreira da Silva, Gileade Pereira Freitas
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fratura da tuberosidade maxilar é uma complicação rara, porém relevante, durante a exodontia de terceiros molares superiores, podendo gerar repercussões clínicas como sangramento, comunicação bucossinusal e perda de suporte protético. Este estudo retrospectivo preliminar analisou 13 casos documentados entre 2017 e 2023 na Faculdade de Odontologia da UFG, com o objetivo de identificar fatores de risco radiográficos e histopatológicos associados à ocorrência dessa intercorrência. As análises histológicas evidenciaram presença de anquilose dentoalveolar em diversos casos, caracterizada por fusão entre cemento e osso alveolar e ausência do ligamento periodontal em áreas críticas. Também foram observadas hipercementose, aumento na deposição de cemento apical e sinais de remodelação óssea ativa, como linhas de reversão e áreas fibrovasculares na medula. Radiograficamente, foram identificadas características como túber delgado, raízes dilaceradas e aproximação com o seio maxilar. Esses achados sugerem que alterações estruturais, muitas vezes não evidentes em exames de imagem convencionais, podem predispor à fratura durante a exodontia. O reconhecimento pré-operatório desses fatores é essencial para um planejamento cirúrgico mais seguro, contribuindo para a redução de complicações e melhoria dos desfechos clínicos.

As alterações estruturais observadas - como anquilose, hipercementose e remodelação óssea - demonstram que fatores histopatológicos podem comprometer a mobilidade dentária e favorecer fraturas, mesmo com técnica adequada. A avaliação prévia criteriosa é fundamental para prevenir intercorrências e orientar a conduta cirúrgica.

PN-R0163 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Lesões Periapicais Radiográficas em Pacientes com Doença de Crohn
Beatriz Batista Soares, Rodrigo Dutra Norberto de Oliveira, Marcelo Daniel Brito Faria, Larissa Aparecida Vaz Oliveira, Débora Rodrigues Dos Santos, Julia Viana Thomaz, Nicoly Ferreira Lopes, Fernanda Brito
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lesão periapical é a inflamação local dos tecidos periapicais originada da doença da polpa dentária. Evidências demostram uma maior prevalência de periodontite em indivíduos com doença de Crohn (DC), no entanto, a literatura ainda é escassa sobre a associação entre a DC e um maior número de lesões periapicais nesses indivíduos. Este estudo teve como objetivo analisar radiografias panorâmicas de pacientes com DC para identificar e quantificar a presença de lesões periapicais radiográficas, comparando com pacientes sistemicamente saudáveis. Setenta e sete indivíduos participaram do estudo, 38 com DC e 39 controles. As radiografias panorâmicas foram examinadas por um pesquisador previamente calibrado que determinou a prevalência de lesões periapicais em nível individual e dentário. Os testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado foram utilizados para análise estatística dos dados. Os resultados evidenciaram uma tendência à significância na maior quantidade de lesões periapicais em pacientes com DC em relação aos pacientes saudáveis (p=0.06), especialmente nos dentes da arcada inferior.

Esses achados reforçam a necessidade de novas pesquisas para melhor compreender a relação das lesões periapicais com a doença inflamatória intestinal e explorar potenciais fatores causais, tais como as medicações utilizadas para o tratamento da doença de Crohn.




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