03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0068 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

INCIDÊNCIA DE URGÊNCIAS ENDODÔNTICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DO SUS NA REGIÃO SUL FLUMINENSE
Adriana Marques Nunes, Daianne de Souza Real da Cruz, Dyene Kelly Leopoldina Rodrigues da Silva, Davi Damato Bemfeito Barroso, Milena Nascimento de Paula, Marina Gonçalves Ferreira, Laura Damato Bemfeito Barroso, Leonardo Dos Santos Barroso
Pós Graduação em Endodontia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em uma situação de urgência odontológica, o diagnóstico é crucial para identificar sua causa e determinar o melhor tratamento para alívio imediato da dor, além de prevenir complicações, garantindo conforto e pronto restabelecimento. O objetivo deste estudo foi apresentar a incidência das urgências de natureza endodôntica na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS) em três cidades da região sul fluminense (Volta Redonda, Barra Mansa e Pinheiral). Para tanto, o número de atendimentos relacionados a casos qualificados como "urgência" dos últimos 3 meses de 2024 foi levantado a partir de dados estatísticos dispostos no site https://egestoraps.saude.gov.br , com filtros específicos no atendimento primário odontológico. Nos dados levantados observou-se que, dos 97 atendimentos qualificados como "urgências" na atenção primária, 73 (75%) foram de natureza endodôntica (sendo a maior parte proveniente de quadros de polpa viva - 94,53% - e uma menor fração relacionada à necrose pulpar - 5,47%), tendo sido encaminhados, após o primeiro atendimento, para atenção secundária no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

Com base nos dados obtidos, pudemos concluir que os quadros de natureza endodôntica representam expressiva parcela de atendimentos urgenciais em atenção primária e que, portanto, faz-se mister que o cirurgião-dentista na função esteja devidamente bem-preparado e treinado para o correto diagnóstico e primeiro atendimento bem sucedido.

PN-R0060 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

Potencial terapêutico da erva-mate (Ilex paraguariensis) no controle do estresse oxidativo em órgãos de ratos com periodontite apical
Verônica Magnani Nunes Romanini, Carolina Sayuri Wajima, Murilo Catelani Ferraz, Juliana Goto, Mariana Pagliusi Justo, Heloisa Rodrigues Dos Santos Landim, João Eduardo Gomes Filho, Luciano Tavares Angelo Cintra
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos sistêmicos da erva-mate (EM) sobre o estresse oxidativo de órgãos de ratos com periodontite apical (PA). Foram utilizados 32 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: Controle (CO), EM, PA e PA+EM. A suplementação com EM (80 mg/kg) foi realizada durante todo o experimento (58 dias). Após 28 dias do início da suplementação, a PA foi induzida nos 1os e 2os molares superiores e inferiores do lado direito pela exposição pulpar ao meio oral. Decorridos 30 dias, os animais foram eutanasiados e as hemi-mandíbulas coletadas para análise histológica e histométrica em coloração de hematoxilina-eosina. Os tecidos renal e hepático também foram coletados e analisados quanto a capacidade antioxidante total (CAT) e peroxidação lipídica por meio da análise de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). O peso foi monitorado durante todo período. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Os animais tiveram ganho de peso gradual em todos os grupos. As lesões periapicais do grupo PA+EM apresentaram menor infiltrado inflamatório e menor reabsorção óssea comparado ao grupo PA (p<0,05). Houve redução da CAT e aumento da TBARS nos tecidos renal e hepático no grupo PA comparado ao grupo CO (p<0,05). Entretanto, a suplementação com EM reverteu estes resultados em ambos os tecidos, elevando a CAT e reduzindo a TBARS no grupo PA+EM em relação ao grupo PA (p<0,05).

Conclui-se que a suplementação com EM influenciou localmente, diminuindo a severidade das lesões periapicais e, sistemicamente, demonstrou efeitos benéficos, atuando no combate ao estresse oxidativo nos tecidos renal e hepático.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/12870-4)
PN-R0067 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

Impacto da cirurgia periodontal na qualidade de vida de pacientes com Erupção Passiva Alterada tipo 1B: série de casos
Amanda Antonia Bertoldo da Silva, Thalia Thamyres Basilio Vieira, Mariane Floriano Lopes Santos Lacerda, Rose Mara Ortega, Fernanda de Oliveira Bello Correa, Cleverton Correa Rabelo, Ana Emília Farias Pontes
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Erupção Passiva Alterada (EPA) é uma alteração que pode prejudicar a estética e função. O objetivo primário foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde antes e 18 meses após a cirurgia periodontal para tratamento da EPA, por meio do questionário OHIP-14; e o objetivo secundário foi avaliar a exigência estética desses pacientes, por meio do uso da Escala Visual Analógica (EVA). Para isto, 12 indivíduos (idade 23,3±4,2 anos, sendo 10 mulheres) classificados com EPA 1B foram incluídos. Eles foram submetidos a procedimento cirúrgico com gengivoplastia, osteoplastia e osteotomia; e responderam a um questionário sobre qualidade de vida (OHIP-14) antes e 18 meses após. Os dados foram analisados estatisticamente. No domínio que trata da intensidade de dor, o escore passou de 0,8±0,7 no início para 0,4±0,5 (p = 0,04) ao final do período experimental; o desconforto psicológico reduziu de 1,3±1,3 para 0,3±0,7 (p = 0,03); enquanto a incapacidade psicológica passou de 1,6±1,6 para 0,3± 0,5 (p = 0,04). O somatório da pontuação foi de 9,8±8,2 para 2,9±3,1, tendo esta diferença sido estatisticamente significativa (p = 0,01). A exigência estética dos pacientes foi considerada alta (8,0±1,3).

Por fim, a amostra estudada foi composta por pacientes com alta exigência estética, nos quais observou-se que o procedimento cirúrgico periodontal levou à melhora da qualidade de vida dos pacientes relacionada à saúde, tendo esta condição se mantido após 18 meses da intervenção.

(Apoio: PROEX-UFJF  N° 305074)
PN-R0073 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

Efeito do selamento pré-endodôntico com sistema adesivo de três passos na resistência de união à dentina irradiada
Gustavo Diamantopoulos Neme, Janaina Lima da Silva, Juliana da Silva, Lívia Ribeiro, Mariana Comparotto Minamisako, Aurélio de Oliveira Rocha, Renata Gondo, Lucas da Fonseca Roberti Garcia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o impacto do selamento dentinário imediato (SDI) realizado com sistema adesivo de três passos antes do preparo químico-mecânico do canal radicular na resistência de união de restaurações à dentina coronária irradiada. Vinte molares humanos foram distribuídos em quatro grupos (n = 10): NonRt (sem radioterapia/sem SDI), NonRt+SDI (sem radioterapia/com SDI), Rt (60 Gy/sem SDI) e Rt+SDI (60 Gy/com SDI). Após o acesso endodôntico, realizou-se SDI (adesivo de três passos) em metade dos espécimes; todos foram irrigados com NaOCl 2,5 % e EDTA 17 %. As fatias dentinárias foram embutidas em resina acrílica e receberam cilindros de resina composta (1,5 mm × 1,8 mm). A resistência de união foi avaliada por microcisalhamento a 0,5 mm/min. A análise estatística (Kruskal-Wallis seguida de Bonferroni) mostrou que o SDI aumentou significativamente a resistência de união em dentina não irradiada e irradiada (p < 0,05). A radioterapia de 60 Gy, isoladamente, não reduziu a adesão (p = 0,308; p = 1,000), exceto pela diferença entre NonRt+SDI e Rt (p < 0,05).

Conclui-se que o SDI aplicado antes da terapia endodôntica aumenta a resistência de união, mesmo após exposição prévia à radioterapia, configurando-se como alternativa clínica viável.




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