03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PN-R0051 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA PROFUNDIDADE DE DIFERENTES FORMAS ANATÔMICAS DO PALATO DURO PARA PLANEJAMENTO DA REMOÇÃO DOS ENXERTOS GENGIVAIS
Sáskia de Souza Pordeus, Bruna de Carvalho Farias Vajgel, Ana Maria Pessoa de Melo, Alessandra Matias Moura, Renata Cimões
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as dimensões da área doadora da abóbada palatina em brasileiros, considerando variações anatômicas e diferenças entre sexos. Foram avaliados 291 participantes com dentição natural entre o canino e o segundo molar, saudáveis e sem apinhamento, exostoses ou doenças estomatológicas na região do palato. As medições da profundidade e comprimento do palato foram realizadas usando compasso odontológico e paquímetro digital, classificando o palato em raso, médio ou profundo. A amostra final incluiu 189 homens (65%) e 102 mulheres (35%), com idade média de 26,1 anos, predominando a faixa etária de até 30 anos (83,7%). Foi observada uma diferença significativa na distribuição etária entre os sexos. As mulheres apresentaram maior prevalência de condições clínicas, como doenças diagnosticadas, uso de medicamentos e histórico de cirurgias, o que impactou nas dimensões palatinas (p < 0,001).

A localização do forame palatino maior variou, sendo mais próximo à junção cemento-esmalte na região dos primeiros molares nos homens, enquanto nas mulheres a distribuição foi mais homogênea ao longo da arcada dentária. Há variabilidade nas distâncias entre o forame e os dentes adjacentes, com dimensões maiores na abóbada palatina dos homens, mais evidente nos dentes 17, 25, 26 e 27. Quanto à classificação do palato, o tipo médio foi o mais prevalente (56%), seguido pelo raso (33%) e pelo profundo (11%). Conclui-se que as dimensões palatinas variaram conforme o sexo, com implicações para procedimentos clínicos como enxertos periodontais.

PN-R0052 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

ANÁLISE COMPARATIVA DA FRATURA POR FLEXÃO ROTATIVA DE INSTRUMENTOS COM DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS
Ana Karisse de Carvalho Andrade, Rina Andrea Pelegrine, Carolina Pessoa Stringheta, Alexandre Sigrist De Martin, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
MESTRADO PROFISSIONAL FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na busca pela excelência no tratamento de canais radiculares o uso de sistemas mecanizados rotatórios seguros se torna importante para preservar a segurança e reduzir os riscos de fratura. O objetivo deste estudo foi determinar o tempo e o número de ciclos para a fratura (NCF) em flexão rotativa dos instrumentos endodônticos de níquel-titânio (NiTi): Spin Rotary File, TDKa X-file, Univy New e VDW.ROTATE. Quarenta instrumentos, separados igualmente em quatro grupos, foram incluídos nesse estudo. Foi realizado o teste estático de fadiga cíclica com um canal simulado de aço inoxidável na forma de tubo possui um furo com diâmetro interno de 1,4mm, comprimento total de 19 mm, segmento curvo com raio de 6 mm e comprimento de 9 mm na região curva. Foram realizados testes de normalidade Kolmogorov-Smirnov e o teste ANOVA, considerando um intervalo de confiança de 95%. Nas análises foram empregados os testes de Bonfarini, Student e teste de Tukey. Foi encontrada diferença estatística nos valores de NCF entre todos os grupos (p < 0,05). Quando avaliado a média do tempo para ocorrer a fratura os resultados indicaram que existe diferença estatística significativa para ocorrer a fratura dos quatro grupos dos instrumentos, exceto entre os instrumentos Univy New e VDW.ROTATE.

Concluiu-se que o sistema TDKa X-file foi o grupo mais resistente à fadiga, com o maior tempo de fratura e o maior número de ciclos até a fratura, em contrapartida, o grupo de limas Spin apresentou menor resistência em ambos os critérios. Os sistemas Univy New e VDW.ROTATE possuíram desempenhos intermediários e similares.

PN-R0053 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Avaliação do perfil bioquímico plasmático de ratos Wistar após implantação subcutânea de biomateriais em diferentes quantidades
Mariana Pagliusi Justo, Marcos Berti Jacomine, Pedro Henrique Chaves de Oliveira , Gabriela Gallo, Natália Amanda Gomes, Murilo Catelani Ferraz, Paulo César Ciarlini, Luciano Tavares Angelo Cintra
ODONTOLOGIA PREVENTIVA E RESTAURADORA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biomateriais liberam íons e moléculas bioativas que podem atingir a corrente sanguínea e desencadear reações no organismo. Esse estudo avaliou o perfil bioquímico plasmático (ALT - alanina aminotransferase, AST - aminotransferase aspartate, FA - fosfatase alcalina, creatinina, ureia, triglicérides, e cálcio total) de ratos Wistar em função do tipo e da quantidade de diferentes biomateriais (MTA, Ca(OH)2 e F18). Foram utilizados 112 ratos distribuídos em 8 grupos: 1TV - 1 tubo vazio; 4TV - 4 tubos vazios; 1Ca - 1 tubo com Ca(OH)₂; 4Ca - 4 tubos com Ca(OH)₂; 1MTA - 1 tubo com MTA; 4MTA - 4 tubos com MTA; 1F18 - 1 tubo com F18; e 4F18 - 4 tubos com F18. Após 7 e 30 dias (n=7/grupo), foram coletadas amostras de sangue para as análises e testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Aos 7 dias, ureia apresentou-se elevada no grupo 4MTA comparado a 1TV, 4TV, 1Ca e 1F18 (p<0,05). Já em 1MTA, ureia foi maior que 4TV (p<0,05). O cálcio total foi elevado em 1MTA comparado a 1F18 e 4F18 (p<0,05). Aos 30 dias, ALT e AST apresentaram-se elevado no grupo 1MTA comparado a 1TV, 4TV e 4F18 (p<0,05), enquanto 4MTA apresentou AST mais elevado em relação a 4TV (p<0,05). Os níveis de FA foram maiores em 1F18 em comparação a 1TV, 4TV e 1Ca (p<0,05). No grupo 4F18, a FA foi mais alta comparado a 1TV, 4TV, 1Ca e 4Ca (p<0,05). Tanto em 1MTA quanto 4MTA a FA foi mais alta que 1Ca (p<0,05). Os níveis de ureia foram maiores em 1MTA comparada a 1TV e 4TV (p<0,05). Em 4MTA o nível de ureia foi maior comparado a 1TV, 4TV, 1Ca, 4Ca e 4F18 (p<0,05). O grupo 4Ca apresentou níveis de cálcio total mais baixos que todos os outros grupos (p<0,05).

Conclui-se que o MTA apresentou potencial de alterar parâmetros bioquímicos sistêmicos de forma dose-dependente, enquanto F18 e Ca(OH)₂ exibiram influência mais moderada.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/15097-9 )
PN-R0055 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Efeito fotodinâmico do BuTB no tratamento de bolsas periodontais residuais em diabéticos: estudo clínico randomizado controlado
Amanda Paino Santana , João Victor Soares Rodrigues, Marina Módolo Cláudio, Renato Corrêa Viana Casarin, Rafael Scaf de Molon, Valdir Gouveia Garcia, Leticia Helena Theodoro
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico randomizado controlado foi avaliar o efeito fotodinâmico do azul de butil toluidina (BuTB) como terapia adjuvante para o tratamento de bolsas periodontais residuais em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Para isso, 42 pacientes DM2 apresentando bolsas periodontais residuais com profundidade de sondagem (PS) ≥ 4 mm e sangramento à sondagem (SS) foram divididos em dois grupos: G1: Instrumentação subgengival (IS) realizada em sessão única, e G2: IS em sessão única + terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT). A aPDT foi efetuada por meio da irrigação da bolsa periodontal com BuTB (0,5 mg/mL), respeitando o tempo de pré-irradiação de 1 minuto, seguida da irradiação local com laser de diodo (660 nm; 100 mW; 50s). Parâmetros clínicos periodontais, níveis de hemoglobina glicada e marcadores imunológicos no fluido crevicular foram avaliados no início do estudo e após 90 e 180 dias. Clinicamente, ambos os grupos apresentaram melhorias nos parâmetros periodontais ao longo do tempo. O grupo G2 exibiu uma porcentagem significativamente menor de bolsas profundas (PS ≥ 4 mm) aos 90 (p<0,0001) e 180 (p<0,0001) dias, em comparação ao G1. Além disso, o SS foi significativamente menor no grupo G2 após 90 dias (p<0,002), em comparação ao G1. Embora os valores de marcadores imunológicos e nível de inserção clínica não tenham apresentado diferença considerável entre os grupos G1 e G2, a redução na profundidade de sondagem destaca o procedimento da aPDT como favorável do ponto de vista clínico.

Conclui-se que ambas as abordagens de tratamento melhoraram os parâmetros clínicos periodontais ao longo do tempo. Adicionalmente, o uso adjuvante da aPDT mediada por BuTB levou a maiores reduções na PS, e menor SS em comparação ao G1.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304225/2018-5)
PN-R0056 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

FATOR DE RISCO DE PERFURAÇÃO RADICULAR EM PLANEJAMENTOS DIGITAIS PARA ENDODONTIA GUIADA
Maria Paula Andrade Ávila, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Giulliano Caixeta Serpa, Patricia Correia de Siqueira, Daniel de Almeida Decurcio, Julio Almeida Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar parâmetros para determinar o Fator de Risco para Perfurações Radiculares em planejamentos digitais para Endodontia Guiada. 42 incisivos inferiores humanos extraídos foram selecionados e submetidos à Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Os planejamentos digitais foram realizados com o software Blue Sky Plan, no qual o trajeto e a posição a serem atingidos pela broca de acesso foram definidos para cada terço radicular, em cada dente. Mediu-se a menor espessura de estrutura dental entre a ponta da broca virtual e a superfície externa da raiz em todos os terços. O Fator de Risco foi proposto com base em parâmetros derivados de valores de desvios reconhecidos pela técnica. Para os Terços Cervical e Médio, foi considerado Alto Risco para espessuras inferiores a 0,5 mm; Risco Moderado entre 0,5 e 1 mm; e Baixo Risco para valores acima de 1 mm. No Terço Apical, classificou-se como Alto Risco espessuras iguais ou inferiores a 1 mm; e Risco Moderado para valores superiores. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis seguido de Tukey. Todos os terços analisados apresentaram espessura dentinária inferior a 1 mm: cervical (0,810 mm), médio (0,515 mm) e apical (0,140 mm). A hipótese de que raízes delgadas apresentam risco de perfuração em procedimentos de endodontia guiada foi confirmada.

Foi possível concluir que os incisivos inferiores apresentaram um Alto Risco de Perfuração para os procedimentos de desgaste guiados até o terço apical, e Risco Moderado para os terços cervical e médio

PN-R0042 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Avaliação da biocompatibilidade de cimentos à base de silicato de cálcio e efeito na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina
Iris Nogueira Bincelli Seckler, Lucas Novaes Teixeira, Samuel Nogueira Lima, Flavia Lucisano Botelho do Amaral
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a viabilidade celular (MTT), a atividade da fosfatase alcalina (ALP) e a mineralização em culturas de células osteoblásticas expostas aos eluentes de cimentos obturadores endodônticos (COEs), além de seu efeito na resistência de união (RU) de pinos de fibra de vidro (PFV) à dentina intrarradicular. Foram testados COEs à base de resina epóxica (AH Plus Jet, Dentsply Sirona) e de silicato de cálcio (AH Plus Bioceramic Sealer, BioRoot RCS e MTApex), com eluentes preparados conforme a ISO 10993-12. Células Saos-2 foram cultivadas em meio osteogênico e expostas aos eluentes diluídos (1:16). O MTT foi analisado nos dias 1, 2 e 3, a ALP nos dias 5 e 10 e a mineralização em 14 dias. Para RU, pré-molares foram obturados com um dos COEs e cones de gutta-percha (n=8). Após desobturação, os PFVs foram cimentados com RelyX U200 (Solventum), e as raízes seccionadas em fatias para teste RU por push-out, submetidas ou não a termociclagem (TC) (10.000 ciclos). Os dados foram analisados por testes estatísticos com nível de significância de 5%. Os COEs não diferiram significativamente na RU dos terços cervical e médio, independentemente da TC. No terço apical, MTApex apresentou maior RU sem TC. A viabilidade celular foi maior com AH Plus Bioceramic Sealer e MTApex no dia 3 (p<0,05). A ALP foi reduzida com AH Plus Jet e BioRoot RCS (p<0,05), e a mineralização foi menor em AH Plus Jet e MTApex (p<0,05).

Os cimentos de silicato de cálcio se mostraram biocompatíveis em comparação ao resinoso e não interferiram na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina nos terços cervical e médio

PN-R0043 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Associação do polimorfismo rs1801197 no gene receptor de calcitonina com a reabsorção radicular apical externa em pacientes ortodônticos
Giancarlo Roos Gallego, Guido Artemio Marañón-vásquez, Christian Kirschneck, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Allan Abuabara, Bianca Marques de Mattos de Araujo, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a associação entre uma variante genética no gene do receptor de calcitonina (CALCR) e a quantidade de reabsorção radicular apical externa em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico. Pacientes ortodônticos atendidos em clínicas odontológicas na Alemanha foram avaliados. Foram excluídos indivíduos com síndromes ou fissuras orais. A reabsorção radicular apical externa dos primeiros molares inferiores foi mensurada por radiografias panorâmicas, utilizando o software ImageJ. O comprimento da raiz (medida linearmente em pixels) foi obtido subtraindo-se a altura coronária do comprimento total do dente, nas radiografias inicial (T1) e final (T2) do tratamento. As medidas dos comprimentos radiculares mesial e distal foram coletadas em ambos os lados (direito e esquerdo), e uma média única foi calculada por paciente. A altura coronária foi usada para corrigir variações de ampliação entre as imagens de T1 e T2. O DNA genômico foi extraído de células bucais obtidas por amostras de saliva. O polimorfismo rs1801197 (Alul) no gene CALCR foi genotipado por PCR em tempo real. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). As diferenças entre os três genótipos foram analisadas por meio da ANOVA a um fator, seguida pelo teste post-hoc de Tukey. Um total de 163 pacientes (83 do sexo feminino e 80 do sexo masculino) foi incluído no estudo. A distribuição genotípica observada foi: AA = 59, AG = 63 e GG = 41. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os genótipos em relação à média da reabsorção radicular (p = 0,829).

O polimorfismo rs1801197 no gene CALCR não apresentou associação significativa com a reabsorção radicular apical externa em pacientes ortodônticos.

(Apoio: CAPES  |  Humboldt)
PN-R0054 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Avaliação in vitro do Stress Oxidativo da ablação a laser e aPDT contra biofilme misto de Candida albicans and Enterococcus faecalis
Maria Rita de Lucio Lino Alves, Gladiston William Lobo Rodrigues, Laura Cesário Oliveira, Yuri Gabriel Chamorro de Moraes, Rayara Nogueira de Freitas, Larissa Victorino Sampaio, Antonio Hernandes Chaves Neto, Rogério de Castilho Jacinto
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro comparou o dano oxidativo induzido em biofilme duplo de Enterococcus faecalis e Candida albicans pela ablação a laser com indocianina verde (ICG) e pela terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) com azul de metileno (MB) e curcumina (CUR). Inóculos padronizados (3 × 10 UFC/ml) preparados separadamente e depois centrifugados juntos para formação de pellets (n=50), distribuídos em cinco grupos (n = 10): G1: MB 0,01% ativado por laser vermelho; G2: CUR 0,05% ativado por LED azul; G3: ICG 0,05% ativado por laser de diodo 2.5/300/100; G4: solução salina estéril (controle negativo) - CN; e G5: NaOCl 2,5% (controle positivo). Foram adicionados 50 µl de cada fotossensibilizador sobre os pellets, os quais foram ativados conforme o espectro de absorção de cada fonte de luz: MB 660nm, CUR 480nm, ICG 810nm. Após homogeneização, os sobrenadantes foram avaliados quanto aos marcadores de estresse oxidativo: TBARs (peroxidação lipídica), proteína carbonilada (PC) e capacidade oxidante total (TOC).Os dados foram analisados por meio do teste ANOVA one-way, seguido do pós-teste de Tukey, adotando-se nível de significância de 5%. A ICG promoveu aumentos significativos de TBARs e PC (p<0,05), além de elevação acentuada de TOC (p<0,0001), indicando estresse oxidativo exacerbado e dano oxidativo total. MB e CUR apresentaram efeitos intermediários. Soro e hipoclorito resultaram nos menores níveis de dano oxidativo.

Conclui-se que a escolha do fotossensibilizante influencia diretamente a resposta oxidativa induzida sobre biofilmes microbianos e a ablação a Laser com ICG causou os maiores danos oxidativos no biofilme misto de C. albicans e E. faecalis.

(Apoio: CNPq  N° 178643/2024-6)



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