03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIf0477 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A alteração comportamental em crianças está associada a presença de biofilme dentário: uma avaliação longitudinal
Bianca Edmundo Diniz Silva, Caroline de Oliveira Rodrigues, Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Joana Ramos-jorge, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da presente investigação foi avaliar se o comportamento de crianças de 3 a 8 anos de idade, em seu ambiente familiar, está associado a presença de biofilme dentário. Este foi um estudo longitudinal realizado na cidade de Diamantina, Brasil com 319 crianças. A avaliação do comportamento no ambiente familiar seguiu a escala A2 de Rutter. O grupo de expostos (GE) foi formado por 78 crianças com alteração comportamental. O grupo de não expostos (GNE) foi composto por 241 sem alteração comportamental. A presença de biofilme (Quigley-Hein Índice de placa modificado por Turesky) foi avaliada em três momentos: M1 (antes da intervenção odontológica), M2 (após a finalização do tratamento odontológico) e M3 (seis meses após a finalização do tratamento odontológico). A análise dos dados foi realizada utilizando o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), aplicando-se estatística descritiva, teste de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon, adotando-se um valor de significância p <0,05. Verificou-se uma diferença estatisticamente significativa entre GE e GNE nos três momentos de avaliação (p<0,001). No GE, os escores médios do biofilme foram: M1 25,42(±17,30), M2 17,70±13,64 e M3 12,94±11,72. No grupo GNE, os escores médios do biofilme foram: M1 34,92±17,65, M2 26,90±16,01e M3 24,45±15,47.

Crianças que apresentaram alterações comportamentais em seu ambiente familiar apresentaram piores índices de biofilme dentário em todos os grupos. Porém houve melhora significativa nos índices de biofilme dentário nas avaliações após a intervenção odontológica e depois de 6 meses do tratamento.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG )
PIf0478 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Aromaterapia com óleo essêncial de lavanda no manejo da ansiedade em pacientes odontopediátricos: um ensaio clínico randomizado
Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Millena Fernandes Silva Muniz, Henrique Costa Dos Santos, Bianca Edmundo Diniz Silva, Caroline de Oliveira Rodrigues, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inalação de gotas do óleo essencial de lavanda na redução da ansiedade odontológica (AO) em crianças. Foi realizado um ensaio clínico randomizado na clínica infantil (UFVJM - Diamantina, Brasil), com 100 crianças de 5 a 12 anos com necessidade de tratamento restaurador atraumático, dividido em grupo teste (GT - inalação de gotas de óleo essencial de lavanda) e grupo controle (GC - inalação de óleo de glicerina). A ansiedade foi mensurada por parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca e saturação de oxigênio), psicométricos (Venham Pictures Test modificado) e comportamentais (escala de Frankl), em três momentos distintos do atendimento odontológico (01 - antes, 02- no início e 03 - após a consulta). Os dados foram analisados por meio dos testes Qui-quadrado, Friedman e Wilcoxon, com nível de significância de p ≤ 0,05. Nenhuma diferença significativa foi observada entre os momentos 01 e 02. No entanto, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os momentos 01 e 03, bem como entre os momentos 02 e 03. No grupo de intervenção, apenas 2% das crianças apresentaram níveis médios ou elevados de ansiedade no momento após a consulta, em contraste com 40% no grupo placebo. Além disso, foi verificado uma redução significativa na frequência cardíaca (p < 0,001) entre início e final da visita e uma melhoria na saturação de oxigênio (p < 0,001) no momento final da visita entre os participantes expostos à aromaterapia com lavanda.

Concluíram-se que a aromaterapia com lavanda é uma estratégia eficaz e não invasiva para o manejo da AO em pacientes odontopediátricos.

(Apoio: FAPEMIG)
PIf0479 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil do Recrutamento Orgânico em Ciência Cidadã aplicada À Odontologia: análise qualiquantitativa para direcionar estratégias futuras
Lucas Gabriel Santini Rodrigues, Renata da Paz Leal Pereira, Luanna Gonçalves Ferreira, Gabriela do Manco Machado, Mariana Minatel Braga
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Envolver a sociedade civil na ciência cidadã amplia a coleta de dados, promove e reforça a relevância social da pesquisa. Este trabalho investigou a perfil de cientistas cidadãos recrutados para participarem de um projeto de pesquisa na área de Odontologia. Uma chamada para atrair voluntários para o projeto foi divulgada nas redes e mídias sociais institucionais e dos pesquisadores. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com candidatos interessados. As entrevistas foram transcritas e analisadas, até o esgotamento, utilizando análise de conteúdo. Uma análise gráfica de correlação entre palavras foi gerada para identificar relações conceituais nos discursos. Foram recrutados 11 pesquisadores cidadãos (média: 28 anos) e 81% mulheres, residentes em diferentes regiões da Grande SP ou baixada santista. Desses, 5 discursos foram analisados qualitativamente. Apenas 40% compreendiam o conceito de ciência cidadã e 20% já tinham ouvido falar a respeito. A maioria (60%) tinha alguma experiência em pesquisa. O tempo médio semanal de dedicação foi de 57,6 minutos. O grupo era diverso em área de atuação. Destaca-se a centralidade dos termos "pesquisa", "pessoas", "sociedade" e "comunicação", com "potencial" e "ponte" como conectores entre esses elementos, o termo "precisa" se interligou com "pessoas" e "comunidade".

Assim, o recrutamento orgânico tem potencial de captar cientistas cidadãos, porém algum enviesamento demográfico, que deve ser contornado por estratégias futuras. Entretanto, a motivação evidente desses cidadãos é a criação de um elo entre universidade e comunidade, reforçando seu papel como ator nesse processo e a proposta da ciência cidadã, apesar da familiaridade variada em relação à temática.

(Apoio: CNPq  N° 2024-2826)
PIf0480 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da morfologia do espaço interproximal no volume ósseo interradicular
Mariana Marcela Oliveira Silva, Daniela Cristine Silva Magalhães, Daniela Vieira Biscotto, Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos, Marcio José da Silva Campos, Bruno Djorkaeff de Oliveira Pinto, Fabrício Tinôco Alvim de Souza, Aline Spagnol Fedoce-Silva
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A correção ortodôntica visa proporcionar uma oclusão estável e funcional, contribuindo para a saúde periodontal. Entre os fatores envolvidos, a configuração das áreas de contato proximal entre os dentes é fundamental, pois influencia diretamente a integridade dos tecidos periodontais. Este estudo analisou a correlação entre a morfologia tridimensional dos espaços interproximais dentários e o volume ósseo interradicular. Foram utilizadas tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 72 indivíduos adultos com dentição permanente, sem histórico de tratamento ortodôntico ou periodontal. As análises incluíram variáveis ósseas e dentárias. Em ambos os sexos e arcos dentários, observou-se correlação positiva entre as medidas do espaço interproximal e a largura da crista óssea, sugerindo que alterações na morfologia interproximal estão associadas a mudanças estruturais no osso. A idade teve correlação fraca ou desprezível com as variáveis analisadas, indicando baixa influência nos resultados. As correlações observadas indicam que modificações na anatomia interproximal, naturais ou induzidas, influenciam significativamente a estrutura óssea de suporte.

Esses achados reforçam a importância de um planejamento ortodôntico que considere a integridade periodontal, visando não apenas o alinhamento estético e funcional dos dentes, mas também a preservação da saúde óssea a longo prazo.




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