Resumos Aprovados 2025

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74 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70

PIf0466 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Transtornos do neurodesenvolvimento em crianças e adolescentes com fissuras orofaciais: estudo de 15 anos em centro brasileiro
Rafaela Aguiar Giovanelli, Mainara Alves Barbosa, Rafael Dos Reis Moraes, Michelle Coelho Ferreira Lotito, Luiza Maria Barreto Perez, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se determinar a prevalência de Transtornos do Neurodesenvolvimento (TND) em crianças e adolescentes com fissura orofacial (FO), investigar a associação entre FO e TND e sua influência nas condições de saúde bucal. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo com análise documental de prontuários (2004-2019) de pacientes até 19 anos com FO e TND, atendidos em um centro de referência no Rio de Janeiro. Foram extraídos dados sociodemográficos, médicos e odontológicos. Foram avaliados 2765 prontuários, sendo 132 incluídos na amostra final. A prevalência de TND observada foi de 4,7%, e os tipos mais frequentes foram transtornos específicos de aprendizagem (26,5%), transtornos do desenvolvimento intelectual (24,2%) e transtorno do espectro autista (15,96%). Quanto ao tipo de FO, as frequências foram fissura labiopalatina (FLP) (40,2%), fissura palatina isolada (39,4%), fissura labial isolada (16,7%) e fissuras craniofaciais raras (3,8%). Pacientes com síndromes neurodesenvolvimentais não especificadas apresentaram maior frequência de FLP (61,1%, p=0,046). Em relação às necessidades odontológicas, 53,7% dos pacientes foram submetidos a pelo menos um procedimento odontológico, porém não houve associação significativa com o tipo de TND.

Os achados indicam associação entre certos TND e tipos de FO, mas não apontam influência significativa nas necessidades odontológicas.

(Apoio: CAPES N° 001 | CAPES N° 001)

PIf0467 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de fatores pré e perinatais e da zigosidade na fluorose dentária em crianças gêmeas - estudo de coorte
Maria Vitoria Zeno Passos da Silva, Julia Gomes Freitas, Laura Regina Antunes Pontes, Giovana Ricardo de Paiva, Tatiane Fernandes Novaes, Edgard Michel-crosato, Fausto Medeiros Mendes, Mariana Minatel Braga
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fluorose é uma condição que afeta o esmalte dentário, ocasionada principalmente pela ingestão excessiva de flúor durante o período de formação dentária na infância. Embora fatores ambientais estejam bem estabelecidos na sua etiologia, há lacunas sobre o papel da herdabilidade e condições pré e perinatais. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da zigosidade e de fatores pré e perinatais na ocorrência de fluorose em participantes de 4 a 14 anos de uma coorte de gêmeos. Informações sobre a gemelaridade, gestação e nascimento foram coletadas (idade, etnia, renda e escolaridade materna, zigosidade, complicações gestacionais/parto, uso de hormônios na gestação, trabalho de parto prematuro e necessidade de internação neonatal), e um exame clínico utilizando o Índice de Dean foi realizado para avaliar fluorose e posteriormente foi dicotomizado em presença/ausência. Para as análises foi realizado Kappa (K) para concordância entre os pares, regressão logística multinível e herdabilidade (h²) pelo método de Falconer. 222 indivíduos gêmeos foram avaliados (116 monozigóticos - MZ e 106 dizigóticos - DZ). A concordância entre os pares foi similar para MZ (K=0.37) e DZ (K= 0.39). O coeficiente de herdabilidade foi de h² = -0.04, indicando que não há influência genética sobre a ocorrência de fluorose. Foram observadas associações significativas para uso de hormônios na gestação (OR = 10,94; IC95%: 1,66 a 71,95; p=0,01).

Conclui-se que filhos de mães que utilizaram hormônios durante a gestação tiveram um maior risco de desenvolver fluorose, mas a condição não é alterada por influência genética.

(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/27560-2 | Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo N° 2021.1.10424.1.9 | CAPES)

PIf0468 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Diamino fluoreto de prata vs selante na prevenção de cárie em molares de crianças com alto risco de cárie: ensaio clínico prospectivo
Lívia Fialho Alcântara, Gabrielly Fernandes Machado, Kaio Henrique Soares, Angelica Beatriz Rodrigues, Leandro Silva Marques, Maria Leticia Ramos-Jorge, Patricia Furtado Gonçalves, Rodrigo Galo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o uso do diamino fluoreto de prata (DFP) como alternativa ao selante resinoso na prevenção de cárie em primeiros molares permanentes de crianças com alto risco. Trata-se de um ensaio clínico randomizado com 68 crianças (6 a 9 anos), alocadas em dois grupos: DFP (n=36) e selante resinoso (n=32). Os desfechos analisados incluíram incidência de cárie (ICDAS-II), índices de placa e sangramento gengival, desconforto (Escala de Wong-Baker), tempo de aplicação, escurecimento dentário e impacto na qualidade de vida (CPQ-8-10). Após 24 meses, a taxa de sucesso foi de 88,6% no grupo DFP e 80,4% no grupo selante, sem diferença estatisticamente significativa. Houve redução significativa do índice de placa no grupo DFP (p=0,027), enquanto no grupo selante observou-se aumento não significativo. Não houve diferença no desconforto relatado ou tempo de aplicação. O escurecimento dentário foi significativamente maior no grupo DFP (p<0,001), mas não comprometeu a aceitação do tratamento. Ambos os grupos apresentaram queda na qualidade de vida relacionada à saúde bucal.

O DFP apresentou-se eficaz como um método alternativo ao selante resinoso para prevenção de cárie de cicatrículas e fissuras em primeiros molares permanentes, após dois anos de acompanhamento. Futuros estudos devem ser conduzidos para melhor investigar o escurecimento dental e o impacto deste tratamento na qualidade de vida dos pacientes.

(Apoio: CAPES)

PIf0469 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação comparativa da eficácia de dentifrícios fluoretados com tecnologias bioativas na remineralização do esmalte: estudo in vitro
Ana Beatriz Fernandes Alencar, Anderson Gomes Forte, Elizabeth Barreto Galvão de Sousa, Débora Soares Bacelar, Adriana Moreira Ferreira, Andressa Feitosa Bezerra de Oliveira, Fabiano Vieira Vilhena, Fabio Correia Sampaio
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro o efeito de dentifrícios fluoretados, com diferentes tecnologias bioativas, na remineralização de lesões iniciais de cárie em esmalte. Blocos de esmalte bovino foram seccionados e divididos em três áreas distintas: hígida, desmineralizada (lesão artificial de cárie) e tratada (após exposição ao dentifrício). As amostras foram distribuídas aleatoriamente em seis grupos (n = 8): fTCP (1100 ppm F⁻ + fosfato tricálcico); CPP-ACPF (900 ppm F⁻ + complexo CPP-ACP); RGS (silicato bioativo + 1100 ppm NaF⁻); RGS+B (silicato bioativo + booster de cálcio + 1100 ppm NaF); SnF₂ (1100 ppm F⁻ na forma de fluoreto de estanho), e CN (sem flúor - controle negativo). Os espécimes foram submetidos à ciclagem de pH por 6 dias e tratadas com slurries (1:3) 2x/dia, sob agitação. A eficácia remineralizante foi analisada por meio da recuperação da microdureza superficial (%SMHR) e da recuperação da fluorescência mineral (ΔFRE), obtida por fluorescência quantitativa induzida por luz (QLF). Os dados foram analisados por ANOVA, seguido do teste de Tukey (p<0,05). Os grupos RGS+B, RGS, SnF₂ e CPP-ACPF apresentaram %SMHR significativamente superior a fTCP e CN (p<0,05). Na análise do ΔFRE, RGS+B, RGS e CPP-ACPF demonstraram maior recuperação mineral, enquanto SnF₂ e fTCP apresentaram desempenho intermediário (p<0,05). A profundidade da lesão após o tratamento foi reduzida na seguinte ordem decrescente: RGS+B = RGS = SnF₂ = CPP-ACPF > fTCP > CN.

Os dentifrícios contendo tecnologias bioativas associadas ao flúor, especialmente aqueles com silicato bioativo ou complexos à base de fosfato e cálcio, apresentaram maior potencial remineralizante para o tratamento não invasivo das lesões iniciais de cárie.

PIf0471 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

BRUXISMO INFANTIL: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM CLÍNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA
Larissa Souza Ferreira, Juliana Miranda Dos Santos, Viviane C. Souza, Lorena Lúcia Costa Ladeira
Odontologia INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo infantil tem despertado crescente atenção entre os profissionais de saúde bucal devido aos seus impactos negativos no bem-estar físico e emocional das crianças. Este estudo investigou a prevalência do bruxismo e seus possíveis fatores associados em uma amostra de 50 crianças entre 6 e 12 anos, atendidas na clínica-escola de Odontologia de uma instituição de ensino superior. Foram utilizados questionários direcionados aos responsáveis para coleta de dados sociodemográficos, comportamentais e psicossociais, além da realização de exames clínicos voltados à avaliação das condições de higiene bucal e presença de cárie. A análise estatística descritiva e os testes de associação adotaram um nível de significância de 5%. Verificou-se que 28% das crianças apresentavam sinais de bruxismo, sendo o tipo do sono o mais prevalente (26%). Entre os fatores associados, destacaram-se indicadores socioeconômicos, como o nível de escolaridade dos pais e o recebimento de benefícios governamentais. A presença de estresse emocional também se mostrou relevante, com 14% dos responsáveis relatando o hábito de apertar os dentes nas crianças. Observou-se ainda uma prevalência de cárie de 69,39%, evidenciando falhas nos hábitos de higiene bucal.

Esses achados sugerem que o bruxismo infantil pode estar relacionado a múltiplos determinantes, especialmente psicossociais e contextos de vulnerabilidade social. A intervenção precoce e interdisciplinar é fundamental para prevenir complicações, sendo imprescindível promover ações educativas, melhorar os cuidados com a saúde bucal e implementar estratégias de enfrentamento ao estresse e à ansiedade infantil.

PIf0472 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hipomineralização do esmalte dentário em crianças hospitalizadas: estudo piloto com uso da plataforma RedCap
Juliana Souto Baptista de Menezes, Georgia Correia de Almeida, Bárbara Regina Lima de Barros, Roberta Costa Jorge, Vera Mendes Soviero
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem o objetivo de avaliar hipomineralização do esmalte em dentes permanentes em pacientes pediátricos internados em dois hospitais de ensino. São elegíveis pacientes de 6 a 17 anos de idade. A participação é voluntária mediante consentimento/assentimento. Os dados sobre saúde geral são coletados do prontuário hospitalar. O diagnóstico da hipomineralização molar incisivo (MIH) e da hipomineralização de outros dentes permanentes (HOPT) seguiu o critério EAPD. Os dados, registrados eletronicamente na plataforma RedCap, foram analisados descritivamente. Participaram do piloto, 30 pacientes, 16 (53,3%) meninas e 14 (46,7%) meninos, 13,6 anos (DP = 2,04). Doenças renais (6; 2%), doenças autoimunes (6; 20%), câncer (13,3%) e quadros infecciosos (13,3%) foram as condições sistêmicas mais frequentes. Sete pacientes (23,3%) apresentaram MIH/HOPT. Os dentes permanentes afetados foram primeiros molares (PMP), incisivos (IP) e segundos molares (SMP) nas seguintes combinações: PMP+IP, PMP+IP+SMP, PMP+SMP, IP+SMP. Dois pacientes apresentaram opacidades demarcadas isoladas em IP e um, em pré-molares. Dos sete pacientes com MIH/HOPT, três eram doentes renais, três apresentavam doenças autoimunes e um era um paciente oncológico.

O piloto mostrou a viabilidade da aplicação dos critérios de avaliação à beira do leito e a eficiência do RedCap como instrumento de registro eletrônico dos dados. Os resultados do piloto justificam a implementação do estudo em um amostra mais abrangente.

(Apoio: CAPES N° 001 | FAPERJ N° E-26/201.184/2025)

PIf0473 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise de ansiedade e dor dos pacientes que se submeterão a tratamento endodôntico no SICOD
Luiza Cristina Rodrigues, Josilanny Araujo de Souza Alencar, Roberta Priscilla Gonçalves Monteiro, Maria Júlia Fontes Pavanello, Edith Camila Pereira Lima, Michael Henrique Araújo Monteiro, Karine Laura Cortellazzi, Camila Batista da Silva de Araujo Candido
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar a ansiedade e a dor dos pacientes que serão submetidos a tratamento endodôntico no SICOD (Sistema Integrado de Clínicas Odontológicas da FOP-UNICAMP), e avaliar o conhecimento desses pacientes sobre técnicas de sedação mínima e o interesse em utilizá-las em futuros procedimentos. Para alcançar esse objetivo, o estudo aprovado pelo CEP- FOP UNICAMP #7.055.293 reuniu 90 pacientes, com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, foram convidados a responder a um questionário adaptado para detectar o conhecimento e o interesse específicos para esta pesquisa, juntamente com a escala de Corah (CDAS) e a escala visual analógica para ansiedade e dor. Os dados foram analisados por meio de regressão logística simples para avaliar a associação entre a ansiedade (variável dependente) e as demais variáveis independentes, com um nível de significância de 5%. Os Odds Ratios brutos e seus intervalos de confiança de 95% foram estimados. Todas as análises estatísticas foram conduzidas utilizando o programa estatístico Bioestat 5.0. Entre os 90 participantes, 38,9% alegaram alta ansiedade e 20% relataram dor moderada/intensa. Observou-se maior chance de dor entre os ansiosos (OR = 1,33), mas sem significância estatística (p > 0,05). Ademais, 73,33% declararam não saber o que é sedação consciente, embora a maioria dos participantes (68,89%) demonstraram interesse em utilizar algum método de sedação.

Apesar da ausência de significância estatística entre ansiedade e dor, constatou-se grande desconhecimento, mas expressivo interesse pela sedação consciente entre os participantes.

(Apoio: FAPESP N° 11962-2)

PIf0474 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise morfométrica do ligamento periodontal e movimentação dentária ortodôntica em ratos submetidos ao tratamento com Escitalopram
Marianne Rodrigues Donner Jorge, Julia Patti Esteves, Mariah Carboni Mendes, Clara Betim Paes Leme Rubinstein, Olga Maria Oliveira de Araújo, Ricardo Tadeu Lopes, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar a relação entre a espessura do ligamento periodontal (LP) e a distância entre os pontos de contato (DPC) em ratos submetidos a movimentação dentária ortodôntica (MDO) associada ao tratamento com Escitalopram. O protocolo experimental foi aprovado pelas Comissões de Ética no Uso de Animais do CCS-UFRJ (067/19) e da FORP-USP (0043/2022). Dez ratos Wistar machos foram distribuídos em dois grupos (n=5): Escitalopram (GE) e controle (GC). Em cada animal, foi realizada MDO do primeiro molar superior direito (-D), enquanto o lado esquerdo (-E) foi mantido como controle. A droga foi administrada por VO na dose de 15 mg/kg/dia, enquanto o GC não recebeu intervenção medicamentosa. A MDO foi promovida através de uma mola com 40 gF durante 21 dias. As mensurações do LP foram realizadas por microtomografia computadorizada e categorizadas de acordo com o terço radicular; cervical (Ce) e apical (Ap), e região de aplicação da força ortodôntica; lado de pressão (P) ou tração (T). A DPC foi mensurada com distinção entre o nível da junção cemento-esmalte (JCE) e o nível da raiz (RAIZ). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney (comparações intergrupos), Wilcoxon (comparações intragupos) e correlação de Spearman, adotando-se nível de significância de 5%. Não foram observadas diferenças significativas no LP e MDO entre os GE e GC, bem como entre os lados (-D) e (-E) (P>0,05). O GE apresentou correlação negativa entre a DPC a nível RAIZ e LP_[P.Ce-D] (ρ = -1.000/P = 0.017).

Conclui-se que o GE apresentou correlação negativa entre o valor de DPC e LP, sugerindo um efeito modulador do fármaco sobre o remodelamento ósseo durante a MDO.

(Apoio: PIBIC UFRJ | FAPERJ N° E-26/211.217/2019)

PIf0475 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adolescentes internados em Hospitais de Ensino: estudo piloto usando a plataforma RedCap
Bárbara Regina Lima de Barros, Georgia Correia de Almeida, Juliana Souto Baptista de Menezes, Roberta Costa Jorge, Vera Mendes Soviero
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo de estudo é apresentar o estudo piloto de uma pesquisa que objetiva avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pacientes adolescentes internados em enfermaria de Pediatria de dois hospitais de ensino. São elegíveis pacientes internados por 72h. A participação é voluntária mediante consentimento/assentimento. Os dados sobre saúde geral são coletados do prontuário hospitalar. O questionário Oral Impact on Daily Performances (OIDP) foi empregado para avaliar a QVRSB. Os dados, registrados eletronicamente na plataforma RedCap, foram analisados descritivamente e por tabelas de associações empregando o Teste Exato de Fisher. Participaram 29 pacientes, 16 (55,2%) meninas e 13 (44,8%) meninos, 13,7 anos de idade (DP = 2,05). Em relação à satisfação geral com a saúde bucal, 10 (34,5%) relataram insatisfação, 10 (34,5%) relataram satisfação e 9 (31,0%) se disseram indiferentes. Nove (31,0%) participantes apresentavam pelo menos uma lesão cariosa cavitada não tratada e 7 (24,1%) reportaram experiência de dor dental nos últimos 6 meses. Dos 29 participantes, 14 (48,3%) responderam sim a pelo menos uma das perguntas do OIDP, sendo incômodo para comer/beber (7; 24,1%) e vergonha de sorrir (7; 24,1%) as queixas mais frequentes. O impacto na qualidade de vida esteve associado à experiência de dor dental nos últimos 6 meses (p = 0,035).

O estudo piloto identificou que pacientes adolescentes internados apresentavam queixas odontológicas, justificando a realização de uma pesquisa mais abrangente sobre as demandas odontológicas destes pacientes em ambiente hospitalar. Além disso, constatou a viabilidade da plataforma RedCap para registro eletrônico dos dados.

(Apoio: CAPES N° 001 | FAPERJ N° E-26/201.184/2025)

PIf0476 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados ao sangramento gengival em crianças: um estudo transversal
Rayssa Victoria Correia Mendes Carvalho, Caroline de Oliveira Rodrigues, Bianca Edmundo Diniz Silva, Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Joana Ramos-jorge, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da investigação foi avaliar a prevalência e os fatores associados ao sangramento gengival em crianças de 3 a 8 anos de idade. O presente estudo transversal, foi realizado com 319 crianças da cidade de Diamantina, Brasil, sendo enviados questionários aos pais das crianças para obtenção de informações sociodemográficas e sobre hábitos de higiene bucal das crianças. A variável dependente, sangramento gengival, foi avaliado por meio da classificação de Coutinho & Tostes Amaral, e a análise dos dados feita através do Statistical Package for the Social Sciences. A partir disso, foram realizadas análises descritivas, teste qui-quadrado e Regressão de Poisson univariada e multivariada, adotando-se um valor de significância p <0,05. Como resultado teve-se que prevalência de sangramento gengival em crianças de 3 a 8 anos foi de 40,8%. O modelo final após o ajuste das variáveis verificou-se que crianças cujos pais possuíam 3 filhos ou mais apresentaram uma maior prevalência de sangramento gengival (RP = 1,99; IC 95%: 1,09-3,61; p = 0,023). Ademais, a higienização bucal feita pela própria criança também foi associada a maior prevalência de sangramento gengival (RP = 1,50; IC 95%: 1,11-2,16; p = 0,023).

Conclui-se que foi constatada uma alta prevalência de sangramento gengival em crianças de 3 a 8 anos, sendo que o maior número de filhos dos responsáveis e a escovação realizada pela própria criança foram associados a essa condição.