03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIf0420 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

INSTABILIDADES GENÉTICA E MICROSSATÉLITE AFETAM NFkB E O PROGNÓSTICO DOS CÂNCERES DE BOCA E OROFARINGE
Ana Clara Rodrigues Antunes, Cássia Maria Fernandes Gomes Pereira, Tayane Oliveira Gonçalves, Giulianna Aparecida Vieira Barreto, Cássia Emanuella Nóbrega Malta, Fabricio Bitu Sousa, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Thinali Sousa Dantas
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os cânceres de boca e orofaringe são os principais tumores malignos de cabeça e pescoço. Considerando o papel das vias inflamatórias no prognóstico desses tumores, este estudo avaliou a associação entre a imunoexpressão de proteínas do sistema Mismatch Repair (MMR) e o Fator de Transcrição NFkB. Foram analisadas 76 amostras de câncer de boca (CEC-b) e 52 de câncer de orofaringe (CRC-o), coletadas de peças cirúrgicas, com levantamento de dados sociodemográficos como idade, sexo, escolaridade, estado civil, profissão, raça/cor, tipo de entrada no hospital, religião, além de consumo de álcool e fumo. As amostras foram submetidas à imuno-histoquímica para as proteínas NFkB p65, MSH2, MSH6, PMS2 e MLH1, e as células imuno positivas foram quantificadas. Os testes estatísticos utilizados incluíram qui-quadrado, Log-Rank Mantel-Cox e regressão de Cox (p<0,05). Tumores em estágios avançados (pT3-pT4) apresentaram perda significativa de expressão de MLH1 (p=0,031), e tumores com metástase nodal mostraram perda de expressão de p53 (p=0,010). Em tumores de orofaringe p16 +, pacientes com menos de 60 anos mostraram menor expressão de MLH1 (p=0,042), enquanto tumores avançados apresentaram menor expressão de MSH6 (p=0,002).

A perda de expressão de proteínas MMR está associada à progressão tumoral e ao pior prognóstico nos cânceres de cabeça e pescoço. As proteínas p53, p16 e NFkB parecem atuar como intermediárias importantes nesse processo.

PIf0421 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do Potencial Angiogênico da Proantocianidina em Células Endoteliais Humanas (HUVECs)
Lais Ciffoni Alves, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Gustavo Gonçalves do Prado Manfredi, Vitor de Toledo Stuani, Matheus de Castro Costa, Marcella Fernandes Lovison, Diana Gabriela Soares
dentística, endodontia e materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar o potencial angiogênico de diferentes concentrações de proantocianidina em células endoteliais humanas da veia umbilical (HUVECs). Para isso, foi realizado um ensaio de angiogênese, no qual 10⁵ células foram semeadas por poço, cultivadas por 24 horas e, em seguida, tratadas com proantocianidina por 24 horas nas concentrações de 1 µg/mL, 0,5 µg/mL e 0,025 µg/mL, além de um grupo controle (meio sem tratamento). As análises de número de junções celulares, estruturas vasculares formadas e comprimento celular foram realizadas utilizando marcação com Calcein-AM e microscopia de fluorescência (FLoid®, Life-Technologies), com quantificação no software ImageJ. Os dados foram submetidos à análise estatística One-way ANOVA com pós-teste de Tukey (média ± desvio padrão, α = 5%). Observou-se qualitativamente maior densidade celular no grupo tratado com 0,5 µg/mL de proantocianidina. Quantitativamente, este grupo também apresentou maior número de junções celulares e maior comprimento celular em comparação aos demais (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas no número de estruturas vasculares entre os grupos (p>0,05).

Conclui-se que a proantocianidina, especialmente na concentração de 0,5 µg/mL, possui potencial angiogênico, destacando-se como uma possível alternativa para estratégias de regeneração tecidual.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/06325-3  |  FAPs - FAPESP  N° 2025/00778-9)
PIf0422 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Osseointegração de implantes hidrofílicos em áreas enxertadas instalados de forma tardia e imediata
Leonardo Baessa Piagentini, Ricardo Caldeira Cardoso, Rafael Silveira Faeda, Idalina Elise Alves da Silva Correia, Eloisa Marcantonio Boeck, Elcio Marcantonio Junior, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a osseointegração de implantes com superfície hidrofílica e hidrofóbica em áreas enxertadas com substituto ósseo aloplástico. Dezesseis coelhos albinos adultos foram submetidos a confecção de defeitos ósseos bilaterais nas tíbia e que foram preenchidas com cerâmica bifásica a base de hidroxiapatita e β-Tricalcio fosfato (Maxresorb®). Após 60 dias, outros defeitos foram confeccionados abaixo do primeiro. Em cada tíbia, foram instalados dois implantes com o mesmo tipo de superfície: Hidrofílica (Acqua®) ou hidrofóbica (Neoporous®). Os defeitos superiores mimetizaram a instalação tardia dos implantes enquanto defeitos inferiores mimetizaram a instalação imediata dos implantes associados aos enxertos. Foram avaliados após 15 e 30 dias (n = 8), o contato entre osso e implante (%BIC) e a área de formação óssea entre as roscas dos implantes (%BBT). Superfície Acqua apresentaram maior %BIC que a superfície Neoporous em implantes instalados de forma tardia e maior %BBT quanto os implantes foram instalados de forma imediata (p < 0.05). Implantes instalados de forma tardia em áreas enxertadas apresentaram maior % BIC e %BBT no período de 15 dias em ambas as superfícies em comparação aos implantes instalados de forma imediata junto com o material de enxerto.

Superfícies hidrofílicas aumentam a osseointegração em áreas enxertadas com HA/TCP. A osseointegração aos 15 dias é superior em implantes instalados de forma tardia em áreas enxertadas com HA/TCP.

(Apoio: NeoDent)
PIf0423 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação entre sondas periodontais metálicas e plásticas na sondagem de dentes e implantes
Gabriel Almeida de Barros, Maria Eduarda Scordamaia Lopes, Marcos Fernando Kawagoe, Carolina Mendonça de Almeida Malzoni, Elcio Marcantonio Junior, Claudio Marcantonio, Camila Chierici Marcantonio
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho de sondas periodontais milimetradas metálicas e plásticas na sondagem de dentes naturais e de implantes dentários. O estudo envolveu 16 pacientes, totalizando 46 dentes e 46 implantes, contralaterais. Cada paciente foi avaliado por um examinador experiente e previamente calibrado, utilizando ambos os tipos de sondas. Durante o exame clínico, avaliou-se os parâmetros: profundidade de sondagem (PS), sangramento à sondagem (SS), nível gengival (NG), tipo de prótese instalada nos implantes e presença ou ausência de tecido queratinizado (TQ). A percepção de dor/desconforto foi avaliada por meio da escala analógica visual (VAS), variando de 0 (sem dor) a 10 (dor intensa). Os dados foram tabulados e aplicou-se o teste de normalidade de Shapiro-Wilk seguido de teste estatístico pareado de T-student (p≤0,05). Para dentes, os valores médios de PS foram 2,04 ± 0,39 mm com a sonda metálica e 2,17 ± 0,33 mm com a plástica (p = 0,12); para implantes, 2,67 ± 1,01 mm e 2,65 ± 1,16 mm, respectivamente (p = 0,85). Os demais parâmetros clínicos avaliados também não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. O VAS score foi de 45 ± 22,08 (metálica) e 40 ± 22,51 (plástica) para dentes (p = 0,17), e 42 ± 21,36 e 39 ± 22,47 para implantes (p = 0,55).

Dentro das limitações deste estudo, conclui-se que o tipo de sonda (plástica ou metálica) não interfere significativamente nas mensurações clínicas em dentes e implantes, sendo ambas adequadas para essa finalidade.

PIf0424 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do pH de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio
Karollyna Caetano Silva, Tainá Itana Coelho Lima, Gabriel Brenno de Oliveira Ribeiro, Daniel de Almeida Decurcio, Julio Almeida Silva, Giulliano Caixeta Serpa, Lara Borges de Deus, Patricia Correia de Siqueira
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi determinar os valores de pH de cimentos à base de silicato de cálcio indicados para obturação do canal radicular, buscando melhor compreensão de suas propriedades biológicas. Os cimentos avaliados foram Bioline Sealer Z, Sealer Plus BC, NeoSealer e CIMMO HP. Foram preparadas cinco amostras de cada cimento (n=5) para cada tempo experimental. Após manipulação, os cimentos foram inseridos em tubos de polietileno (10mm comprimento x 1mm diâmetro interno) com um lado fechado. Cada amostra foi colocada em um tubo Falcon contendo 10mL de água destilada e deionizada com pH previamente medido. A mensuração do pH foi realizada após 3, 24, 72 e 168 horas de imersão com pHmetro previamente calibrado em solução tampão com pH 4.0, 7.0 e 10.0. Como controle foi usada água deionizada sem nenhum material imerso. A análise estatística foi realizada no software JAMOVI pelos testes ANOVA (comparação entre os cimentos) e Kruskal-Wallis (comparação entre os tempos). Todos os cimentos apresentaram valores médios de pH maiores que o grupo controle nos tempos avaliados. O Bioline Sealer Z apresentou pH significativamente mais alto em comparação aos demais após 3 horas (8,8±0,56), enquanto o CIMMO apresentou pH médio de 9,1±0,55 após 168 horas. O Sealer Plus BC e CIMMO mostraram aumento significativo de pH após 72 horas.

Os cimentos endodônticos de silicato de cálcio avaliados mantiveram caráter alcalino ao longo dos períodos analisados, mostrando potencial para criar um ambiente biologicamente favorável após o tratamento endodôntico.

PIf0425 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise Espacial e Avaliação Clínica das Doenças Periodontais em Pacientes de Clínica-Escola
Ayrton Cesar Lima da Conceicao, Isabella Lima da Conceição, Paula de Oliveira Cunha, Karina Alessandra Guimarães Barbosa, Matheus Völz Cardoso
Faculdade de Odontologia Fametro Manaus CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças periodontais têm alta prevalência global e seu desenvolvimento está fortemente associado a fatores sociodemográficos, ambientais e comportamentais. O objetivo deste estudo foi investigar a distribuição espacial, os diagnósticos periodontais e os desfechos clínicos de pacientes atendidos na clínica odontológica da FAMETRO, em Manaus-AM. Neste estudo transversal, observacional e quantitativo, foram avaliados 99 prontuários clínicos de pacientes residentes em 34 bairros distribuídos por todas as zonas da cidade. Foram coletados dados de diagnóstico periodontal, idade, sexo, bairro/zona de residência e desfechos clínicos: profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), sangramento à sondagem (ISS), mobilidade dentária, perda dentária, lesão de furca e alterações da margem gengival. Foram realizadas análises descritivas e testes de associação (Qui-quadrado, p<0,05). A gengivite foi observada em 42,3%, periodontite em 30,9% e saúde periodontal em 26,8% dos pacientes. PS ≥4mm foi identificada em 59,6% dos casos, perda de inserção clínica em 68,7%, mobilidade dentária em 15%, lesão de furca em 7% e dentes ausentes em 87% dos pacientes. A média geral de ISS foi 71% e a recessão gengival foi a alteração marginal mais frequente (48 casos). Não houve associação significativa entre diagnóstico periodontal e sexo (p=0,5916) ou região de residência (p=0,2832).

Esse estudo preliminar observou que os dados clínicos revelam alta prevalência de profundidade de sondagem patológica, recessão gengival e perda de inserção. Apesar de não apresentar relação direta a análise espacial associada aos achados clínicos pode subsidiar ações preventivas e educativas em saúde bucal nas regiões mais afetadas.

PIf0426 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Inteligência artificial para o diagnóstico e planejamento do tratamento periodontal: uma revisão de escopo
Kailany Carvalho Jardim, Carolina Eduarda Vergutz, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Gustavo Medelo Leal, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontia é a especialidade odontológica voltada para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças que afetam os tecidos de suporte dos dentes. A inteligência artificial apresenta potencial para aprimorar o diagnóstico periodontal e o planejamento terapêutico, ao aumentar a precisão da análise radiográfica, prever a progressão da doença e apoiar decisões terapêuticas personalizadas. Em abril de 2025, foi realizada uma pesquisa utilizando uma chave de busca específica nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar. A seleção dos estudos foi realizada por duas avaliadoras independentes. Foram incluídos estudos que utilizaram a inteligência artificial como ferramenta de auxílio no diagnóstico ou planejamento de condições periodontais. A busca inicial resultou em 1.903 estudos, dos quais 196 foram incluídos para análise. Os estudos foram publicados entre 2006 e 2025, com destaque para o ano de 2024 (n=43). A China foi o país com maior número de publicações (n=42), e observou-se um predomínio de estudos de prova de conceito. O método radiográfico foi o mais empregado, com predominância do uso de radiografias panorâmicas para a análise da perda óssea alveolar. A principal finalidade da aplicação da inteligência artificial foi o auxílio no diagnóstico, sendo as técnicas baseadas em deep learning as mais frequentemente utilizadas.

Conclui-se que o uso da inteligência artificial no campo periodontal está em expansão, evidenciando a necessidade de validação clínica e de estudos aplicados em cenários reais de atendimento.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PIf0427 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de seladores intra-orifício para blindagem coronária
Natanael Soares Lesiak, Luiza Souza Schmidt, Andressa da Silva Barboza, Kátia Cristiane Hall, Mariana Krieck Melo Dias, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Rafael Guerra Lund
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Desenvolver e caracterizar um compósito polimérico autoadesivo com capacidade antimicrobiana cujo objetivo é a blindagem da embocadura de canais radiculares. Materiais e Métodos: Foram formulados Seladores Experimentais (SE) com sistema de polimerização radicular Canforoquinona + Amina (EDAB), monômeros elastoméricos, ácidos, partículas de carga, e metacrilato metálico em concentrações de 2,5% ou 5% em peso, obtendo-se 3 grupos experimentais: 0%DNBTM, 2.5%DNBTM e 5%DNBTM. Os SE foram caracterizados quanto ao Grau de Conversão (GC) por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (n=3); Estabilidade Dimensional (ED) avaliada após 30 dias em água destilada(n=8); radiopacidade(n=3), viabilidade celular através na ISO 10993-5 (n=9); e ação antimicrobiana através de diluição em ágar contra Enterococcus faecalis S1269 (n=3). ANOVA e teste de Tukey foram aplicados (α=0,05). Resultados: Os SE apresentaram GC satisfatório variando de 95,13±6,8 a 86,77±3,6. Quanto a ED foi semelhante entre grupos e diferente do controle comercial (Bioplic©). Os SE apresentaram 2mm Al de radiopacidade e biocompatibilidade superior a 70% para todos os grupos. O grupo 5%DNBMT apresentou maior ação antimicrobiana (18±1,7mm).

Os resultados de nosso estudo se mostraram promissores no desenvolvimento de um novo material, ainda não existente no mercado, voltado a blindagem coronária. No entanto, mais estudos são necessários para validar a efetividade desse material.

(Apoio: CNPq  N° 40209008)
PIf0428 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO IN VIVO DO POTENCIAL REGENERATIVO DE SCAFFOLDS POROSOS DE QUITOSANA-CÁLCIO COM MICRO-CANAIS
Clara Valério Chung, Luiz Guilherme Fiorin, Ruan Henrique Delmonica Barra, Elisa Mara de Abreu Furquim, Ester Oliveira Santos, Gabriela Carrara Simionato, Otávio Augusto Pacheco Vitória, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar biomateriais porosos compostos por quitosana e minerais de hidróxido de cálcio (HC) e carbonato de cálcio (CC), com microcanais de 700 µm de diâmetro, focando em suas propriedades físico-químicas, biocompatibilidade e bioatividade in vivo. Os scaffolds foram obtidos por congelamento gradual e liofilização, sendo posteriormente submetidos ao processo de cross-linking em vapor de glutaraldeído. Amostras com e sem microcanais foram caracterizadas quanto à morfologia, porosidade, taxa de degradação e liberação de cálcio. Para avaliação biológica, os scaffolds foram implantados em ratos Wistar em modelo de defeito ósseo crítico em calvária. Foi realizada análise histométrica e histopatológica com colorações de Hematoxilina & Eosina (HE) e Tricrômico de Masson. Os resultados demonstraram que o grupo CO (coágulo) apresentou a maior porcentagem de osso neoformado (PON), seguido pelos grupos tratados com scaffolds contendo carbonato de cálcio (CC), especialmente aqueles com microcanais. Os scaffolds do grupo QTCC 77 apresentaram menor formação óssea, enquanto os demais grupos com CC evidenciaram matriz óssea mais organizada e maior deposição de colágeno, conforme observado na coloração de Masson.

Os dados sugerem que os scaffolds desenvolvidos, em especial os compostos por quitosana e carbonato de cálcio com canais micro estruturados, apresentaram características favoráveis para aplicações em engenharia tecidual, demonstrando biocompatibilidade e potencial bioativo para a regeneração óssea.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/07966-2)
PIf0430 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados à ansiedade pré-tratamento endodôntico: Estudo transversal piloto com algoritmos preditivos por machine learning
Maria Fernanda Santos Salvador, Walbert de Andrade Vieira
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação piloto para verificar a viabilidade do uso de algoritmos de inteligência artificial para predizer a ocorrência de ansiedade pré-tratamento endodôntico. Esse estudo transversal foi conduzido com pacientes atendidos na clínica escola do curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE. Foram incluídos pacientes acima de 18 anos que necessitem de tratamento endodôntico em dentes permanentes. As variáveis independentes incluíram informações sociodemográficas e clínicas. A ansiedade no momento do tratamento foi avaliada por meio de uma escala de classificação numérica, que consiste em um sistema de pontuação de 0 a 10. Os dados coletados e submetidos a uma etapa inicial de pré-processamento para normalização do banco de dados e analisados no software Python. As seguir, o banco de dados foi analisado por modelos de aprendizado de máquina supervisionados, como Árvores de decisão, Random Forest, XGBoost e LGBM. Para avaliar o desempenho preditivo dos algoritmos, foram calculados: Área sob a curva (AUC), acurácia (ACC), sensibilidade, especificidade, o valor preditivo positivo (PPV), e o valor preditivo negativo (NPV), F1 score. O Random Forest foi o algoritmo que apresentou melhor performance preditiva (AUC: 0.66, ACC:0.75, F1:0.32), seguido pelo XGBoost (AUC:0.58, ACC: 0.66, F1: 0.30).

Pode-se concluir que os modelos apresentaram baixa performance preditiva para a amostra utilizada, porém com viabilidade de aplicação em estudos futuros.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2025/02266-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2025/02266-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2025/02266-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2025/02266-5)



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