03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIf0410 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil epidemiológico dos pacientes de cirurgia bucomaxilofacial no hospital evangélico Mackenzie pré e durante Covid-19
Joana Camargo Zela, Catiane Moterle, Andrea Duarte Doetzer
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trauma facial representa número significativo de emergências hospitalares, constituindo lesões que acometem tecidos moles da boca, face, dentição e fraturas dos ossos craniofaciais com impacto relevante na funcionalidade e estética do paciente. Este trabalho objetiva avaliar o perfil epidemiológico de trauma facial dos pacientes atendidos no Pronto Socorro do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (Curitiba/PR), comparando períodos pré e durante pandemia Covid-19. Trata-se de pesquisa descritiva e retrospectiva, realizada através da coleta de dados cadastrais dos pacientes atendidos pelo serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do referido hospital. Foram levantados 2.030 prontuários, sendo 1.755 utilizados em ambos os períodos investigados. O principal fator etiológico identificado foi quedas, totalizando 707 casos. O segundo fator etiológico mais encontrado foi violência interpessoal, sendo um total de 216 casos para o ano de 2018/2019 e 234 casos para 2020/2021, sendo mais comum da segunda a terceira década de vida para os dois anos de pesquisa. Ademais, a fratura nasal foi a lesão mais frequente, com 211 registros no primeiro período e 331 no segundo.

O estudo epidemiológico mostra-se valioso para identificação dos diferentes tipos de lesões faciais, possibilitando análise comparativa do fluxo de atendimentos, além de fornecer subsídios importantes para desenvolvimento de estratégias preventivas, criação de banco de dados para aprimoramento de protocolos terapêuticos e qualificação contínua do atendimento prestado à população.

PIf0411 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Mucossecreção, apoptose, adesão e proliferação celular em carcinoma adenoide cístico de glândulas salivares: um estudo transversal
Maria Vitória Barroso de Morais, Jean Carlos Barbosa Ferreira, Elismauro Francisco de Mendonça, Diego Antonio Costa Arantes
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi investigar a expressão de proteínas mucossecretoras (MUC1 e MUC4), de apoptose (Bax e Bcl-2), supressão tumoral (p53), adesão (E-caderina e β-catenina) e proliferação celular (Ki-67) no Carcinoma Adenoide Cístico (CAC) e suas associações clínico-patológicas. Amostras de 49 casos de CAC de glândulas salivares diagnosticados entre 2005 e 2023 foram investigadas e dados demográficos e clínico-patológicos coletados. As expressões das proteínas foram avaliadas pela técnica de imuno-histoquímica. O teste de Pearson χ2 foi empregado para verificar a associação entre a expressão das proteínas e os dados clinicopatológicos. Já o teste de Kaplan-Meier, para análise de sobrevida. A MUC1 apresentou superexpressão em 52,7% das amostras; Bax/Bcl-2 estava desregulado em 94,4% e associado à recidiva (p=0,035); p53 teve superexpressão em 77% e associado à recidiva (p=0,03); E-caderina e β-catenina apresentaram superexpressão em 100% e 91,6% dos casos, respectivamente; Ki-67 e MUC4 foram negativos. A sobrevida livre de doença foi de 17,5 meses e a sobrevida global (SG) de 51,5 meses. Metástases locais e à distância foram associadas a pior prognóstico. Sexo , padrão sólido e MUC1 mostraram tendência de impactar a SG.

A superexpressão de MUC1 apresentou tendência a impactar a SG, enquanto a superexpressão de p53, E-caderina e β-catenina e a desregulação apoptótica Bax/Bcl-2 podem estar relacionadas ao processo de carcinogênese. As expressões negativas de Ki-67 e MUC4 refletem respectivamente o baixo índice de proliferação e sua agressividade quando comparada a outros tumores de glândulas salivares.

PIf0412 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Chatbots na Odontologia: como alunos e professores percebem e avaliam o seu uso no ensino superior?
Thais Cristina da Cunha Vitareli, Julio Ruiz Marrara, Marcelo Jose Palma Fernandes, Bruna Neves de Freitas, Joao Donato Bauman, Camila Tirapelli
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a percepção de alunos e professores de odontologia sobre a ferramenta Chatbot no ensino superior no Curso de Odontologia. Após aprovação do Comitê de Ética (75903823.0.0000.5419), foi aplicado um questionário a 268 alunos e 46 professores sobre o uso e percepção de Chatbots no ensino superior em Odontologia. O questionário continha 20 perguntas, sendo 15 com escala de 6 pontos (1 = Discordo totalmente, 5 = Concordo totalmente, 6 = Não sei). Foram realizadas análise descritiva, correlação de Spearman e comparação entre grupos usando o teste de Mann-Whitney (α = 0.05). Os resultados mostraram que 63.43% dos alunos e 56.52% dos professores relataram ter usado Chatbots na odontologia. Professores e alunos apresentaram alta concordância (score 4) de que chatbots auxiliam na preparação para provas, no aprendizado teórico em Odontologia, têm interface intuitiva, representam risco pela ausência de referências, seriam recomendados a colegas, facilitam perguntas em comparação à sala de aula e que sua implementação representa um desafio. Score 2 foi observado quanto ao potencial dos chatbots para habilidades práticas e ao preparo dos docentes para sua aplicação. Professores tiveram maior concordância em comparação aos alunos quanto ao aprendizado teórico (p<0.0001), aumento da motivação (p=0.0031), inclusão da inteligência artificial no currículo (p=0.0077), e disposição a implementá-los na educação odontológica (p=0.0072).

Embora os grupos reconheçam a utilidade dos Chatbots, os professores apresentaram uma avaliação mais favorável, com escores mais altos em relação ao aprendizado, à integração no currículo odontológico e à disposição para implementar essa tecnologia no ensino.

(Apoio: CNPq  N° 176810/2024-2 )
PIf0413 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Diferenças de estilo de aprendizagem de estudantes de Odontologia quanto ao período do curso e ao sexo: Abordagem VARK
Vinicius Gonçalves Batista, Carlos Alberto Adde, Ines Aparecida Buscariolo, Jose Leonardo Simone, Maria Aparecida Borsatti
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Combinar os estilos de aprendizagem e as estratégias de estudo podem ser ferramentas mais inclusivas e eficazes, logo, conhecer os estilos de aprendizagem favorece a estratégia de ensino. Investigou-se as diferenças de estilo de aprendizagem em graduandos em odontologia, quanto ao período do curso pré-clínico (básico) e clínico e quanto ao sexo, em categorias sensoriais como visual, auditiva, leitura/ escrita e cinestésica. Participaram 100 estudantes do Curso Integral/ Faculdade de Odontologia da USP em 2024, com 56 do 1º ano (grupo G-básico) e 44 do 5º/ último ano (G-Clínico). Utilizou-se o Questionário VARK© V8.02 (impresso) de 16 perguntas (4 alternativas cada) para identificar os 4 estilos de aprendizagem autorrelatados: Visual (V), Auditivo (A), Leitura/ Escrita (R) e o Cinestésico (K) (do inglês: visual, auditory, read, kinesthetic). Também foi registrado o sexo. As respostas foram analisadas em frequência de dados (%). Pela distribuição de dados não houve registro de estilos uni e bimodal. Nos G-básico e G-Clínico prevaleceram estilos trimodal (41,1% e 11,36%, respectivamente) e quadrimodal (multimodal, 58,9 e 88,6%). No período pré-clínico prevalecem os estilos auditivo, 46,4% e o visual 37,5%, e no clínico, o visual 43,18% e cinestésico 66% se destacaram, provavelmente pelas competências clínicas no fim do curso.

Conclui-se que as preferências de aprendizado são as mesmas entre os sexos, porém, diferem ao longo do curso de odontologia, prevalecendo a multimodal.

(Apoio: PUB (Programa Unificado de Bolsas)  N° 1)
PIf0414 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS ANTI-INFLAMATÓRIOS E CICATRIAIS DO ÓLEO DE GERGELIM (Sesamum indicum L.) SOBRE MODELO DE FERIDA LINGUAL EM RATOS
Felipe Oliveira Nunes, Bárbara de Nazaré Gaia Barbosa, Hadassa Helez Neves Ferreira, Helder Carlos Pelais Freitas, Deiweson de Souza Monteiro, Jorddy Neves da Cruz, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou investigar a segurança e os efeitos terapêuticos do óleo de gergelim (Sesamun indicum L., OG) em ferida lingual induzida em ratos. 48 ratos Wistar machos foram distribuídos em 4 grupos: sem ferida (n=6, eutanasiados em 7 dias), com ferida e sem tratamento, tratado com corticoide e tratado com OG (n=14 cada, metade eutanasiada em 3 dias e o restante em 7). Os grupos com ferida no ventre lingual receberam tratamento via gavagem orogástrica com solução salina, dexametasona (0,5 mg/kg/dia) ou OG (800 mg/kg/dia) após 12, 24 e 48 horas da indução. O sangue foi coletado para avaliação de funções renais e hepáticas, análise da bioquímica oxidativa e expressão de citocinas inflamatórias, e a língua, para avaliação clínica, histopatológica e histoquímica. O OG foi analisado através de cromatografia gasosa, além de ser quantificado o seu potencial antioxidante. Considerou-se estatisticamente significante um p<0,05. Os compostos majoritários do OG são ácidos graxos oleico (43%) e linoleico (35%), que apresentaram alta capacidade antioxidante. O tratamento modulou o estado oxidativo e inflamatório sistêmico (p<0,05) sem afetar as funções renais e hepáticas (p>0,05). Clinicamente, as feridas tratadas com OG apresentaram menor área em comparação aos grupos sem tratamento e com corticoide. O OG promoveu redução na inflamação da região da lesão, evidenciada pela análise tecidual; esse efeito pode estar relacionado à atividade pró-inflamatória do ácido oleico, agindo como substrato das enzimas inflamatórias, e à ação anti-inflamatória do ácido linoleico, diminuindo a expressão de citocinas.

O OG se mostrou seguro ao modular respostas sistêmicas e efeitos terapêuticos sobre o tratamento de feridas linguais induzidas em ratos.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PIf0415 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O PROTOCOLO SPIKES NA ENTREGA DE MÁS NOTÍCIAS NA ODONTOLOGIA: avaliação do conhecimento de alunos e professores e aplicabilidade
Victor Araujo do Couto, Joao Pedro Santos Nascimento, Marcela Ferreira Abrahão Ribeiro, Paulo Eduardo Alencar de Souza, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Soraya de Mattos Camargo Grossmann, Giovanna Ribeiro Souto
Departamento de Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na Odontologia, eventualmente devemos informar ao paciente de situações que podem causar impacto negativo. Buckman (1998) propôs o protocolo SPIKES, que guia em 6 passos essa comunicação de forma humanizada. O objetivo foi avaliar o conhecimento de alunos e professores de graduação em Odontologia acerca do protocolo e avaliar sua aplicabilidade. Trata-se de estudo transversal qualitativo realizado por questionário destinado a professores e alunos de graduação em Odontologia com perguntas discursivas e objetivas específicas, de sim/não e utilizando a escala de Likert. 326 alunos e 18 professores responderam ao questionário. A maioria não conhecia o protocolo (83%), mas grande parte já entregou alguma notícia ruim (49%). As situações mais comuns foram: exodontia (68 relatos) e diagnóstico de câncer (43 relatos). Os principais pontos positivos apontados foram: empatia (36%) e preparo do profissional (22%). Muitos não identificaram ponto negativo (35%), mas os principais citados foram: memorização difícil (20%) e língua inglesa (18%). O passo Knowledge foi apontado como o mais difícil (72%). A avaliação das percepções dos alunos com base em escala de 1 a 5 (1-pior / 5-melhor) mostrou nota média maior que 4,4 nos itens: divisão de passos e sequência, desenvolvimento de habilidades comunicativas, usabilidade, aumento de confiança, aplicabilidade na graduação. Os itens: memorização e melhora imediata da habilidade receberam nota média abaixo de 3,8. Mais de 75% dos participantes concordam com uma tradução para o português.

O protocolo SPIKES foi recebido como uma ótima ferramenta para facilitar esse tipo de situação, mas deve haver treinamento. É sugerida uma tradução para o português, assim como sua aplicação como conteúdo na graduação.

PIf0416 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Levantamento epidemiológico retrospectivo de tumores odontogênicos benignos
Vivian Emanuelle de Araujo Assuncao, Lidiane de Paula Ribeiro, Túlio Silva Rosa, Nicole Lonni, Elena Riet Correa Rivero
PATOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisou os tumores odontogênicos (TO) benignos mais frequentes em um laboratório de patologia bucal (LPB). O levantamento foi realizado a partir da análise de fichas de biópsia e registros histopatológicos do LPB, datados de 2006-2023. Do total de 5.298 registros histopatológicos de biópsias analisados, 139 casos foram diagnosticados como TO benignos (2,6%). As lesões mais comuns foram ameloblastoma (n = 61, 44%), odontoma (n = 37, 27%) e mixoma (n = 16, 11,5%). A maioria dos casos ocorreu em mulheres (n = 76, 54,7%), com predominância de pacientes com < 29 anos (n = 69, 50%). Pacientes com mais de 29 anos corresponderam a 45% dos casos (n = 62), e em 5% (n = 7) dos casos essa informação não foi relatada. Em relação às características clínicas, a maior parte das lesões eram assintomáticas (n = 115, 83%) e apresentaram-se como aumento de volume em 48 casos (34,5%). Quanto ao tamanho, 28 lesões (20%) eram < 3 cm, enquanto 52 eram ≥ 3 cm. A mandíbula foi o local mais acometido (n = 105, 76%). Radiograficamente, 49 lesões apresentaram aspecto radiolúcido (35%), sendo a maioria ameloblastomas (69%), seguidos de mixomas (n = 8, 16%). Lesões radiopacas representaram 16,5% dos casos (n=23), das quais 87% eram odontomas (n = 20). Foram identificadas 8 lesões mistas: 3 odontomas, 2 tumores odontogênicos adenomatoides e 2 tumores odontogênicos epiteliais calcificantes. Dentre as 139 lesões, 20 apresentaram padrão multilocular (14%) e 9, padrão unilocular (6,5%). Houve 9 casos de recorrência, sendo a maioria associada ao ameloblastoma (n = 7, 78%).

Conclui-se que os TO benignos são pouco frequentes, com maior predomínio em mulheres jovens e acometendo principalmente a mandíbula. O ameloblastoma foi o tipo mais comum e associado à maior taxa de recorrência.

(Apoio: 2024TR002242  N° FAPESC  |  CNPq)
PIf0417 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Alterações Periodontais Radiográficas em Pacientes com Retocolite Ulcerativa Idiopática
Débora Rodrigues Dos Santos, Rodrigo Dutra Norberto de Oliveira, Marcelo Daniel Brito Faria, Larissa Aparecida Vaz Oliveira, Rafaela Dos Santos Coutinho, Beatriz Batista Soares, Fernanda Brito
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) é uma doença inflamatória crônica cujo curso natural envolve o aumento da expressão de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β, IL-6 e IL-17. Essas citocinas também estão envolvidas na fisiopatologia da periodontite, modulando a reabsorção óssea alveolar - uma de suas principais características clínicas. Atualmente, evidências apontam para uma associação bidirecional entre ambas as condições. Este trabalho teve como objetivo analisar radiografias panorâmicas de pacientes com RCUI para identificar e classificar os graus de perda óssea alveolar, comparando com pacientes sistemicamente saudáveis. As radiografias foram examinadas por um pesquisador previamente calibrado para a identificação e classificação da extensão da perda óssea em relação ao comprimento radicular. As perdas foram categorizadas em: <15%, entre 15% e 33% e ≥50% de perda óssea alveolar. Para a análise estatística, foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. Os resultados evidenciaram uma quantidade significativamente maior de dentes com perda óssea alveolar tanto na arcada superior (p = 0,003) quanto na inferior (p = 0,005). Houve um predomínio das perdas inferiores a 15% das raízes. Além disso, os pacientes com RCUI apresentaram estatisticamente menos dentes em comparação ao grupo controle (p < 0.00).

As análises radiográficas evidenciaram maior perda óssea radiográfica nos pacientes de RCUI e menos dentes em comparação aos pacientes saudáveis. Ambos os achados são evidências indiretas de uma maior prevalência de periodontite, bem como suas sequelas, nesses pacientes.

PIf0418 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Reparo tecidual na presença de três diferentes scaffolds utilizados em defeitos críticos de calvária de ratas
Luiz Guilherme Barzaghi de Oliveira, Laura Vidoto Paludetto, Isadora Breseghello, Naara Gabriela Monteiro, Tatiany Aparecida de Castro, Karina Midori Mori Carneiro, Roberta Okamoto
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O reparo de defeitos ósseos críticos é um desafio frequente no campo da Odontologia, sendo essencial, em alguns casos, para o sucesso das reabilitações com próteses implantossuportadas. Para tais situações clinicas, os enxertos ósseos autógenos são considerados ''padrão ouro'' devido as suas propriedades osteogênicas, osteoindutoras e osteocondutoras, todavia sua aquisição limitada e aumento da morbidade pós-operatória inviabilizam sua utilização em todos os pacientes. Assim, com o intuito de solucionar tal questão, faz-se necessário o estudo de substitutos ósseos alternativos. Desta maneira, o presente estudo objetivou comparar o impacto da utilização de três diferentes scaffolds (GelMa, hemospon e hidrogel de DNA) no reparo de defeitos ósseos críticos de calvária de ratas, com o objetivo de, futuramente, também investigar o impacto dos mesmos funcionalizados com moléculas bioativas no reparo ósseo. Para tal, 12 animais foram subdivididos igualmente em 4 grupos experimentais e submetidos, no dia 0, à cirurgia de confecção e preenchimento do defeito crítico de calvária com coágulo sanguíneo (grupo controle, n=3), GelMa (grupo GelMa, n=3), hemospon (grupo hemospon, n=3) e hidrogel de DNA (grupo DNA, n=3). No dia 28, todos os animais foram eutanasiados e as amostras foram coletadas para a realização da análise histológica qualitativa por meio da coloração de hematoxilina e eosina (HE).

Todos os grupos experimentais demonstraram formação de tecido ósseo em quantidade e qualidade semelhantes no centro e coto dos defeitos, revelando que os scaffolds utilizados não influenciaram negativamente a neoformação óssea, podendo representar, então, opções de materiais interessantes para a funcionalização com biomoléculas.

(Apoio: CNPq  N° 404998-2023-2  |  CNPq INCT   N° 406840/2022-9)
PIf0419 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Identificação humana baseada na rugoscopia palatina e na individualidade das rugas palatinas: abordagem digital em jovens universitários
Karen Milagros Salas Huamani, Dora Erika Alberca Ramos, Juana Rosmeri Salas-huamani
LIMA UNIVERSIDAD DE SAN MARTÍN DE PORRES
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Determinar a identificação humana por meio da rugoscopia palatina digital e na individualidade das rugas palatinas em jovens universitários. Estudo observacional, prospectivo e transversal, com 42 participantes, utilizando amostragem não probabilística por conveniência. Foi realizado um teste piloto (n=8) para avaliar a viabilidade da coleta e uso dos equipamentos. A coleta foi feita por fotografias digitais intraorais (câmera Canon Reflex EOS1100D Rebel T3 com lente macro de 100 mm, ISO 200, F25, EXP 0, velocidade do obturador 1/125, distância focal 105 mm), analisadas com software da Microsoft, segundo nova proposta de classificação e codificação das rugas palatinas. Utilizou-se o SPSS v.30 para análise descritiva e aplicação do teste Qui-quadrado para verificar associação com o sexo. Foram identificadas 485 rugas entre os participantes. Destas, 19% apresentaram desenho tipo E-oblíquo 1. As características mais frequentes foram: palato tipo arqueado (61,9%), formato da papila tipo ovoide (54,8%), rafe palatina média reta (61,9%), desheno reto da rafe palatina média (76,2%), padrão de arranjo tipo convergência central (47,6%) e proeminência das rugas tipo elevadas (90,5%). Houve associação estatisticamente significativa entre o formato do palato e o sexo (p < 0,05). Nenhum padrão de rugas palatinas foi semelhante entre os participantes.

A rugoscopia palatina digital determinou que cada participante possui características palatinas únicas e individualidade das rugas palatinas, o que permite seu uso para identificação humana, além disso, o sexo está estatisticamente associado ao formato palatino característico do palato.




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