03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIe0393 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Condições bucais e necessidade de tratamento odontológico em refugiados venezuelanos em Goiás
Tiago Daniel Lima Dos Santos, Laércio Alves de Amorim Júnior, Francine do Couto Lima Moreira, Nádia do Lago Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O agravamento da instabilidade política e econômica na Venezuela impulsionou a migração de indígenas refugiados para o Brasil, impactando severamente sua saúde bucal. Este estudo teve como objetivo caracterizar as condições orais e descrever o atendimento odontológico prestado a refugiados indígenas venezuelanos, adultos e crianças, bem como avaliar a necessidade de próteses e a relação com a qualidade de vida. Foram realizados atendimentos na FO/UFG, envolvendo triagem, anamnese, exames clínicos e radiográficos, aplicação dos índices CPO-d e ceo-d e, nos adultos, o PSR. O grupo adulto (n=8) apresentou média PSR de 2,25 e mediana CPO-d de 13; todos necessitaram de extrações, totalizando 37 dentes removidos. As crianças (n=5) tiveram índice ceo-d médio de 13,4, com extrações em todos os casos. Além disso, foram avaliadas a necessidade e o uso de próteses dentárias por meio do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal e do OHIP-14, a fim de mensurar a autopercepção da qualidade de vida dos adultos. Os dados reforçam a prevalência elevada de cárie e edentulismo, bem como o impacto negativo na autoestima e bem-estar desses indivíduos.

Conclui-se que é urgente a implementação de ações em saúde pública bucal específicas para esta população vulnerável, visando mitigar desigualdades no acesso e promover reabilitação e dignidade.

PIe0394 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise de Fluoretação das Águas de Abastecimento Público do Estado do Pará pelos Sistemas de Informação de Saneamento e do Vigiágua
Juliany Souza da Conceicao, Angélica Silva Almeida, Izabella Cristina Bandeira Saldanha, Joanne Brasil Araujo, Helder Henrique Costa Pinheiro, Roberta Souza D'Almeida Couto
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi tabular e interpretar dados referentes ao fornecimento de água tratada e fluoretada, bem como as concentrações de fluoreto registradas no Sistema Nacional de Informação (SNIS) e no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA), por município, no período de 2015 a 2022. Foram extraídos os seguintes dados: quantidade de municípios que informaram realizar a fluoretação da água, quantos desses analisaram amostras de água, a concentração de fluoreto na água de abastecimento público e a porcentagem da população coberta pelo Sistema de Abastecimento de Água (SAA). Durante o período analisado, 7 a 20 municípios por ano informaram realizar a fluoretação da água de abastecimento público. Destes, entre 2 a 5 municípios verificaram a concentração do flúor anualmente e os níveis detectados (<0,6 mg F/L) são insuficientes para oferecer benefícios anticárie à população. Anualmente, os Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), abasteceram entre 25,26 a 49,16% a população paraense.

Os achados indicam baixa adesão ao preenchimento de informações no SISAGUA, apesar do quantitativo total de 144 municípios no estado do Pará. A frequência da análise da concentração de fluoreto e os níveis encontrados não atingiram valores eficazes para a prevenção da cárie dentária. Além disso, a parcela da população atendida pelo SAA variou significativamente, evidenciando disparidades na cobertura. Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à ampliação e regulamentação da fluoretação da água, garantindo sua eficácia na promoção da saúde bucal.

PIe0395 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da prevalência da HMI e cárie dentária no primeiro molar permanente em escolares de Maringá/PR
Jéssica Quiane Cesconeto Caires, Tânia Harumi Uchida, Thiago Alexandre Zilioli, Eliana Harumi Miyura, Gabriela Cristina Santin, Patricia da Costa Shibayama, Amanda Fratta Pereira, Mitsue Fujimaki
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) afeta a formação do esmalte dental, comprometendo primeiros molares permanentes e pode estar associada aos incisivos. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência da HMI e sua relação com a cárie dentária no primeiro molar permanente em escolares de Maringá/PR. Foi realizado um estudo ecológico e transversal com alunos de 6 e 10 anos, a partir de amostra representativa definida estatisticamente. Para avaliação da prevalência da HMI, foi utilizado o Critério de Weerheijm. Para as crianças com HMI, foi avaliada a prevalência de cárie pelo Índice CAST (Caries Assessment Spectrum and Treatment) e CPO-D. A coleta de dados foi realizada em 52 escolas municipais e conduzida por cirurgiões-dentistas e anotadores calibrados. Os dados foram armazenados em planilhas do Microsoft Excel e realizada a estatística descritiva. Participaram da pesquisa 450 escolares, dos quais 36 (8%) apresentaram HMI, totalizando 98 dentes acometidos. Neste grupo, o ceo-d foi de 1,8 (6 anos) e 0,58 (10 anos), e o CPO-D de 0,16 (6 anos) e 0,69 (10 anos), indicando baixa e muito baixa prevalência de cárie, respectivamente. Dentre os dentes com HMI 81% (n=79) eram molares, os quais 77% (n=61) em grau leve dos critérios de Weerheijm; 75% (n=59) eram saudáveis (CAST 0) e 25% (n=20) tinham ou haviam tido cárie (CAST 2 a 5). Dos 24 escolares que apresentaram HMI em molares saudáveis, 19 tinham 6 anos e 5 tinham 10 anos.

Assim, conclui-se que apesar das prevalências de HMI e de cárie dentária em escolares de 6 e 10 anos de Maringá serem baixas, a presença da hipomineralização pode representar um fator de risco e necessita de cuidados preventivos desde cedo, uma vez que a maioria dos casos de HMI, em dentes livres de cáries, ocorreu em crianças de 6 anos.

PIe0396 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impact of oral care strategies and photobiomodulation on oral mucositis in patients undergoing 5-FU-based chemotherapy
Patrick Polcaro de Paiva Santos, Fernanda de Paula Eduardo, Mariana Henriques Ferreira, César Augusto Migliorati, Lívia Goron Bergamin, Giovana Ferrari Molina, Diele Carine Barreto Arantes, Leticia Mello Bezinelli
ALBERT EINSTEIN INSTITUTO ISRAELITA DE ENSINO E PESQUISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

5-Fluorouracil (5-FU) is a widely used antimetabolite in combination chemotherapy for various solid tumors. Oral mucositis (OM), characterized by painful erythematous and ulcerative lesions in the oral cavity, is a frequent and debilitating adverse effect. This single-center retrospective study evaluated the impact of structured oral care strategies (OCS), including photobiomodulation (PBM), on OM severity in patients undergoing 5-FU-based chemotherapy. Data were obtained from 69 consecutive patients (44 men, 25 women; mean age: 60.04 years). The most frequent primary tumor sites were colon (43.47%), pancreas (28.98%), and stomach (13.04%). Despite preventive measures, all patients developed OM: grade 1 (40.57%), grade 2 (52.17%), and grade 3 (7.24%). All patients received PBM, with most undergoing two sessions (n = 57; 82.60%), typically initiated during the first (56.25%) or second (25%) chemotherapy cycle. FOLFIRINOX-treated patients who received two PBM sessions had a 9.1-fold lower risk of OM than those receiving only one (p = 0.002). In contrast, FOLFOX-treated patients receiving two PBM sessions had a 1.35-fold increased risk (p = 0.004). Among neutropenic patients, two sessions significantly reduced OM incidence (p = 0.042). Overall, a single PBM session was more effective than two in reducing OM grade (55.5-fold), onset (6.25-fold), and duration (16.6-fold).

To our knowledge, this is the first study to assess structured OCS, including PBM, as a standard component of 5-FU chemotherapy protocols, underscoring its potential in reducing OM severity in high-risk patients.

PIe0397 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do Conhecimento Ético-Jurídico e Práticas Profissionais de Cirurgiões-Dentistas na Harmonização Orofacial
Erika Gonçalves Pinto, Ana Carolina Bragagnolo, Mariana Flores Francisco, Giancarlo De la Torre Canales, Thamiris Cirelli, Mariana Barbosa Câmara-Souza, Jairo Matozinho Cordeiro
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Odontologia, historicamente centrada na saúde bucal, passou a integrar de forma expressiva o mercado de procedimentos estéticos, exigindo conhecimento técnico-científico e jurídico por parte dos profissionais. Este estudo objetivou avaliar as práticas e o conhecimento ético-legal dos cirurgiões-dentistas no contexto da Harmonização Orofacial (HOF). A pesquisa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 79793624.7.1001.5382), envolveu 131 cirurgiões-dentistas recrutados através de Conselhos Regionais de Odontologia de diferentes regiões. Foi respondido um questionário estruturado abordando perfil profissional, atuação em HOF e autopercepção do conhecimento jurídico. A amostra foi majoritariamente composta por mulheres (76,34%), com idade entre 23 e 70 anos e tempo de atuação entre 1 e 42 anos. Embora todos realizem procedimentos estéticos, apenas 62,59% possuem alguma titulação na área. Apesar da maioria realizar anamnese e alinhar expectativas com o paciente, cerca de 20% não informam de forma sistemática sobre possíveis intercorrências e negligenciam o uso de termos de consentimento. Ainda que mais de 70% se sintam seguros ou busquem respaldo jurídico, 64,12% já temeram ações legais, e uma parcela expressiva relatou vivências com processos (28,24%) e intercorrências clínicas (18,31%) em HOF. Além disso, parte dos profissionais reconheceu deficiências no conhecimento sobre responsabilidade civil (14,50%), sanções éticas (28,24%) e limites legais (11,45%) na atuação da HOF.

Os achados evidenciam lacunas significativas no conhecimento jurídico dos profissionais da HOF, reforçando a necessidade de estratégias educativas voltadas à responsabilidade civil para um exercício profissional ético e seguro.

(Apoio: CNPq)
PIe0399 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Protetores Bucais Personalizados: Escolhendo o Tipo Ideal para Cada Atleta
Pedro Paulo Lopes Faier, Gustavo Diamantopoulos Neme, Bianca de Moraes Maciel, Giulia da Silva Nagel, Silvana Batalha Silva, Renata Gondo Machado, Lucas da Fonseca Roberti Garcia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os protetores bucais esportivos (PBE) são dispositivos intra-orais essenciais para reduzir lesões no sistema estomatognático de atletas. Absorvem e dissipam impactos, preservando estruturas. São versáteis e podem ser confeccionados de diferentes formas para atender a diversas modalidades e perfis de pacientes. Este trabalho apresenta as opções de design e confecção dos PBEs, com foco em atletas com aparelhos ortodônticos fixos, alinhadores, implantes ou alterações oclusais, além daqueles que praticam esportes de menor impacto frontal. Para a confecção, foram usados manequins artificiais das arcadas superior e inferior. Após o recorte do modelo, aplicou-se uma lâmina de E.V.A. (1,0 mm) termoplastificável, seguida de outra camada mais espessa, conforme a necessidade. Espessura, desenho, reforços e adaptações oclusais foram ajustados segundo a indicação clínica e esportiva. A importância dos PBEs na preservação bucal é indiscutível. Além de proteger, aumentam a segurança e podem melhorar o desempenho, sendo indispensáveis na prática esportiva consciente.

Os protetores bucais esportivos personalizados representam uma ferramenta indispensável na odontologia esportiva. Sua correta indicação e confecção, adaptadas às particularidades de cada atleta, não apenas previnem lesões no sistema estomatognático, mas também promovem maior segurança e confiança durante a prática esportiva. A personalização dos PBEs, com atenção à espessura, áreas de reforço e adaptação oclusal, demonstra-se essencial para garantir conforto, eficiência protetiva e desempenho. Portanto, a integração entre conhecimento técnico e individualização do atendimento é fundamental para a promoção da saúde bucal no esporte.




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