03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIe0382 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL EDUCATIVO (E-BOOK) PARA AUXLIAR NA HIGIENE BUCAL DE PACIENTES COM DEFICIÊNCIA NEUROMOTORA
Ana Clara Tapajós Pinto, Sávio Carvalho Sales, Mariana Coutinho Sancas, Aline dos Santos Letieri, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se desenvolver material educativo (e-book) para auxiliar na higiene bucal caseira de pacientes com deficiência neuromotora (PcDNm) atendidos na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da Faculdade de Odontologia da UFRJ (CPPcD-FO/UFRJ). O material foi desenvolvido no programa Canva®, envolvendo a participação de professores e alunos de pós-graduação da FO-UFRJ. O conteúdo abordado foi determinado a partir de reunião de consenso entre a equipe de pesquisa, após realização de busca sistematizada em bases de dados, sem restrições de data de publicação, limitadas aos idiomas Português, Inglês e Espanhol. A versão final do e-book foi avaliada por um grupo de 8 responsáveis através do questionário System Usability Scale (SUS), que avalia o grau de satisfação do usuário numa escala de 0 a 100, e a média obtida foi de 96,56 (± 4,62), classificada como excelente. A análise qualitativa do feedback dos responsáveis dos pacientes revelou uma recepção positiva em relação ao material, destacando a facilidade de acesso, além de elogios sobre as orientações contidas nele, especialmente as dicas e fotos, que facilitaram a visualização das técnicas de higiene bucal. A maioria dos cuidadores considerou o material extremamente útil, ressaltando que a clareza das instruções ajudou na aplicação das técnicas de maneira mais eficaz.

Conclui-se que os material contribuiu para a educação contínua sobre práticas de higiene bucal para PcDNm, promovendo autonomia e melhor cuidado.

(Apoio: CAPES)
PIe0384 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise da Concentração de Cálcio do Fluido Salivar Associado à Doença Periodontal Crônica em Sujeitos com Paralisia Cerebral
João Vitor Martins Barbosa, Valéria Marques Bordallo Pacheco

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pessoas com paralisia cerebral (PC) geralmente apresentam dificuldades para realizar a higiene bucal, principalmente por causa da rigidez muscular e das limitações nos movimentos. Isso pode levar a inflamações na gengiva e ao desenvolvimento de doenças periodontais. Este estudo teve como objetivo medir a quantidade de cálcio na saliva de adultos com PC do tipo espástico (hemiplégicos, diplégicos e tetraplégicos) e relacionar esse dado com a gravidade da inflamação gengival. Foi realizado um estudo observacional com 30 indivíduos com PC (10 hemiplégicos, 10 diplégicos e 10 tetraplégicos), além de um grupo controle composto por 10 indivíduos sem PC, todos separados por sexo e idade. Os participantes passaram por avaliação da saúde bucal com os índices de sangramento gengival (ISG) e periodontal (PSR), além de fornecerem saliva total não estimulada, coletada por fluxo passivo durante 5 minutos. O cálcio presente na saliva foi medido com um método colorimétrico utilizando o reagente Arsenazo III. A análise estatística foi realizada com testes apropriados conforme a distribuição dos dados, com nível de significância de 5 %. Os resultados mostraram que pessoas com maior comprometimento motor, especialmente as tetraplégicas e diplégicas, apresentaram mais cálcio na saliva e inflamação gengival mais severa do que os demais grupos. Mesmo após orientações de higiene bucal e tratamento mecânico, esses pacientes continuaram apresentando sinais de inflamação crônica. Observou-se que a quantidade elevada de cálcio na saliva pode estar associada a uma maior chance de desenvolver doença periodontal nesses pacientes, sendo um possível marcador da gravidade do problema.


PIe0385 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Modelo preditivo da força muscular esquelética em adultos com obesidade: papel de condições normativas de saúde bucal e composição corporal
João Marcos Sena Figueiredo, Karina Sarno Paes Alves Dias, Cleiane Gonçalves Oliveira, Julia Santos Dias, Luciana Mara Barbosa Pereira, Juciane Fagundes Durães Benitez, Desirée Sant Ana Haikal, Alfredo Mauricio Batista de Paula
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade é uma condição sistêmica crônica multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, frequentemente associada a comorbidades, incluindo alterações musculoesqueléticas. A obesidade sarcopênica, definida pela coexistência de obesidade e sarcopenia, esta última representada pela redução da massa e da força muscular esquelética (FME), associa-se à pobres desfechos de saúde clínicos e funcionais. Este estudo transversal, conduzido entre 2022 e 2024, teve como objetivo desenvolver e validar, por meio de reamostragem bootstrap e seguindo as diretrizes do protocolo TRIPOD, um modelo preditivo da FME em uma amostra de 122 adultos com obesidade (IMC≥30 kg/m²; idade média: 41,1±12,8 anos; 33,6% homens). Foram analisadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, bioquímicas e de saúde bucal. A regressão linear múltipla indicou que a FPM (média: 29,3±8,3 kgf) foi significativamente predita pelo sexo feminino (β=-8,438; p<0,001), presença de sangramento gengival (β=-3,881; p<0,001), número de dentes ausentes (β=-0,440; p < 0,001), altura (β=0,230; p=0,030), peso (β=-0,087; p=0,031) e massa muscular (β=0,140; p = 0,003). O modelo apresentou R² ajustado de 0,607 e RMSEA de 5,182. Resultados indicaram que alterações na saúde bucal e na composição corporal impactam negativamente a função muscular em adultos com obesidade. Perdas dentárias e diagnóstico de sangramento gengival foram associados com uma menor FME.

Tais achados reforçam a importância de abordagens clínicas integradas para identificação e intervenção precoce em indivíduos adultos sob maior risco funcional e metabólico, com potenciais repercussões negavias para a saúde global e qualidade de vida.

(Apoio: FAPEMIG- Discente em atividade de Iniciação Científica pelo PIBIC-FAPEMIG.)
PIe0386 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Harmonização Orofacial e responsabilidade civil: o que os profissionais realmente sabem?
Ana Carolina Bragagnolo, Erika Gonçalves Pinto, Giovana Renata Gouvêa, Laura Nobre Ferraz, Mariana Flores Francisco, Jairo Matozinho Cordeiro, Mariana Barbosa Câmara-Souza
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Harmonização Orofacial (HOF) tem se consolidado como uma área de crescente atuação na odontologia, exigindo dos profissionais não apenas domínio técnico, mas também preparo ético e legal para garantir uma prática segura. Diante disso, avaliou-se o perfil e o conhecimento jurídico de 131 cirurgiões-dentistas atuantes na área, observando-se uma maioria feminina (76,34%), com média de idade de 37,45 anos e tempo médio de atuação de 14,15 anos. A maior parte possui título de especialista (65,65%) e atua em consultório próprio. Apesar de 72,5% relatarem contato com temas jurídicos durante a graduação, 25,9% afirmaram nunca ter lido o Código de Ética Odontológica, evidenciando fragilidades na formação ética formal. Ainda que 87% tenham reconhecido corretamente a Lei 5.081/66, apenas 61,8% demonstraram conhecimento ótimo sobre os documentos obrigatórios na prática clínica. Em relação às modalidades de culpa, como negligência, imprudência e imperícia, mais de 84% responderam corretamente, porém o domínio sobre os direitos do profissional e do paciente ainda é limitado - apenas 48% e 55,7% classificaram esse conhecimento como ótimo, respectivamente.

Esses dados apontam que, embora tecnicamente capacitados, os profissionais ainda enfrentam lacunas relevantes no preparo jurídico, o que pode comprometer a segurança na prática clínica e acentua a necessidade de uma formação mais robusta nesse aspecto.

(Apoio: CNPq  N° PIBIC)
PIe0387 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DO USO DO PROTETOR BUCAL PERSONALIZADO NA QUALIDADE DE VIDA DE PRATICANTES DE ESPORTES
Maria Clara Frias Lobo Marinho, Mariana Pires da Costa, Breno Pereira Caetano, Letícia Lopes de Almeida da Silva, Raphaella Silva de Souza, Tiago Braga Rabello, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência do protetor bucal (PB) personalizado na qualidade de vida de praticantes de esportes. Indivíduos entre 08 e 30 anos, que praticavam esportes no mínimo 2 vezes na semana, foram incluídos e, após anamnese, exame clínico e moldagem, o PB personalizado foi confeccionado. Informações sobre o uso prévio de PB foram coletadas. A qualidade de vida foi mensurada por meio do questionário validado OHIP-14, composto por 14 itens com respostas em escala Likert (0=nunca a 4=sempre). O instrumento foi aplicado antes da entrega do PB personalizado (T0), e após 1 (T1), 3 (T2), e 6 meses (T3) de uso. O teste de Friedman foi utilizado para comparação dos escores ao longo do tempo e para verificar a influência da variável 'uso prévio de PB'. Foram incluídos 29 praticantes de esportes de diferentes modalidades, com média de 21,6±4,14 anos. Dentre os participantes, 19 relataram uso prévio de PB, todos do tipo II (n=100%). Observou-se melhora significativa na qualidade de vida após o início do uso do PB personalizado (T0= 5,93±4,7, T1=2,55±2,67, T2= 2,55±2,64 e T3= 2,93±3,44; p<0,001), com influência do uso anterior de PB tipo II (p<0,001).

O uso do PB personalizado melhorou a qualidade de vida dos praticantes de esportes, e esta melhora foi influenciada pelo histórico de uso de PB do tipo II.

(Apoio: CNPq  N° 310225/2020-5  |  CAPES  N° DS 001)
PIe0388 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Acesso de pacientes com hipertensão arterial ao tratamento odontológico na atenção primária à saúde no Brasil: 2018-2023
Sandro Lira Gomes da Silva Filho, Rebeca Dantas Alves Figueiredo, Bruno Ferraz Barbosa da Costa, Yuri Wanderley Cavalcanti, Edson Hilan Gomes de Lucena, Sabrina Garcia de Aquino
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o acesso de indivíduos com hipertensão arterial ao atendimento odontológico na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil entre 2018 e 2023. Trata-se de um estudo transversal exploratório com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), obtidos via Lei de Acesso à Informação. A variável dependente foi o percentual de indivíduos com hipertensão que receberam atendimento odontológico e as independentes incluíram população, região, índice de Gini, número de equipes de saúde bucal (ESB), presença de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e ano. As análises foram realizadas no JAMOVI. Associações estatisticamente significantes foram testadas por regressão de Poisson com variância robusta. Municípios com maior população e maior desigualdade apresentaram menor acesso ao atendimento (p < 0,001). Em contrapartida, o aumento de ESB esteve associado a maior acesso de hipertensos (p < 0,001). A presença de CEO relacionou-se negativamente com os atendimentos (p < 0,001), sugerindo uma possível descentralização ineficiente. Todas as regiões apresentaram maior acesso comparado ao Sudeste, com destaque para a região Nordeste (p < 0,001). Na análise temporal, houve aumento significativo em 2019 e 2023 (p < 0,001) e queda acentuada em 2020 (p < 0,001), possivelmente em razão da pandemia da COVID-19. Não houve diferença nos atendimentos nos anos de 2021 e 2022 em relação a 2018.

Concluiu-se que o acesso ao atendimento odontológico de indivíduos com hipertensão na APS é desigual e influenciado por fatores demográficos, socioeconômicos e organizacionais e evidenciam a necessidade de estratégias para maior equidade na atenção em saúde bucal.

PIe0389 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Detecção de calcificação do ligamento estilo-hioideo em radiografias panorâmicas de pacientes com doença renal crônica
Gabrielle de Wasconcellos Franco, Karem López Ortega
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre as complicações da doença renal crônica (DRC) estão as calcificações extra esqueléticas, como as que ocorrem no ligamento estilo-hioideo. A calcificação de tecidos moles é potencial indício de acometimento cardiovascular, principal causa de morte na DRC. Assim, sugere-se a possibilidade de correlacionar a calcificação do ligamento estilo-hioideo a eventos cardiovasculares e cerebrovasculares nos pacientes com DRC e que as radiografias panorâmicas podem ser ferramenta para auxiliar na prevenção desses eventos. Trata-se de um estudo de corte transversal em pacientes com DRC do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (CAPE-FOUSP) e do Instituto Central do Hospital das Clínicas (ICHC-FMUSP), que fossem maiores de 18 anos e nos estágios 3,4 ou 5 da DRC. O processo estiloide (PE) é avaliado segundo Langlais e colaboradores. O software ImageJ foi utilizado para a aferição do comprimento do PE. Os PE que excedem 30 mm de comprimento são considerados alongados. A análise estatística foi realizada com o software Jamovi. O PE encontrou-se alongado em 67,7% dos pacientes e o comprimento médio foi de 41,8 milímetros. As variáveis foram submetidas a análise inferencial para determinar a associação entre os desfechos propostos e as variáveis independentes qualitativas nominais. O teste de exato de Fisher e do Qui quadrado não verificaram associação entre as variáveis.

Logo, a prevalência de alongamento do PE em pacientes com DRC foi de 67,7%. Não foi encontrada correlação entre os eventos cardiovasculares e cerebrovasculares com o alongamento do PE. Recomenda-se que mais estudos sejam realizados a fim de se correlacionar a calcificação do ligamento estilo-hioideo com os acidentes cardiovasculares e cerebrovasculares

(Apoio: FAPESP  N° 2024/06892-5)
PIe0390 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Perfil epidemiológico e prevalência de problemas bucais de pessoas com deficiência: estudo retrospectivo
Matheus Dias Polegati de Almeida, Laércio Alves de Amorim Júnior, Andreia Diniz Dias, Nádia do Lago Costa, Francine do Couto Lima Moreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Grupo de Estudos sobre Pacientes Especiais e Tratamento Odontológico (GEPETO), projeto de extensão da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás, promove o atendimento humanizado e especializado às pessoas com deficiência. Objetivou-se caracterizar o perfil dos pacientes e analisar a prevalência de alterações bucais. Foram incluídos 557 prontuários, sendo 277 (49,8%) do sexo feminino, 278 (50%) sexo masculino e 2 (0,2%) não declarados. A idade variou entre 1 e 89 anos, tendo a média de 17,9. As doenças de base mais prevalentes foram: Síndrome de Down com 101, Paralisia Cerebral com 55, Transtorno do Espectro Autista com 39 e Deficiência Intelectual com 36. Quanto à saúde bucal, 73 (13%) não declararam dados, 8 (1,4%) não escovam os dentes, 3 (0,5%) são edêntulos, 464 (84%) escovam os dentes, 2 (0,3%) escovam com fralda e 3 (0,5%) escovam com cotonetes. A presença de cárie foi de 59% na amostra e em 41% dos prontuários não foi declarado. Na análise periodontal, 71% dos prontuários não descreviam se havia gengivite ou periodontite, 16% havia doença periodontal e em 13% não havia. Quanto aos demais dados, 84% não informaram sobre ausências dentárias e em 16% foram declaradas ausências. Dos que declararam, 71% não relataram o motivo. A presença de anomalias dentárias não foi declarada em 97% e em 3% houve alguma anomalia, dentre elas: hipoplasias, agenesias, alterações de forma, giroversões, fluoroses, alterações na cronologia de erupção, supranumerários e palato fissurado.

Compreender o perfil dessas pessoas é essencial para oferecer um atendimento odontológico efetivo, com protocolos específicos e atuação da equipe multidisciplinar, promovendo qualidade de vida e bem-estar.

PIe0391 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Perfil do paciente odontológico com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Estudo retrospectivo em um centro de referência
Isabelle Elise Squillace Mendes, Caroline Augusta Belo Faria, Milena Soares de Brito, Emilie Helena Idogava, Nathália Tuany Duarte, Marina Gallottini
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O manejo comportamental é um desafio no tratamento odontológico de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Compreender o perfil clínico e comportamental desses pacientes contribui para um planejamento eficaz e humanizado. Este estudo investigou o perfil demográfico, clínico e comportamental de pacientes com TEA atendidos no CAPE-FOUSP, entre 1989-1999 e 2017-2024. Trata-se de estudo retrospectivo com dados de 154 prontuários com informações completas. Avaliou-se sexo, raça, idade, grau de colaboração (classificado em não colaborador, parcialmente colaborador e colaborador), necessidade de contenção física, encaminhamento para sedação e tratamentos realizados. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (78,6%) e leucoderma (85,1%). A média de idade foi 12 anos e 8 meses (variando de 3 a 62 anos). Dos 123 prontuários com informações comportamentais, 26,7% foram classificados como colaboradores, 48,8% parcialmente colaboradores e 38,2% não colaboradores. Em 22,7% houve necessidade de contenção física e em 16,2% houve encaminhamento para sedação. Os procedimentos mais realizados foram profilaxia (89 casos) e restaurações diretas (57 casos).

O estudo evidenciou a predominância do sexo masculino, corroborando com prevalências epidemiológicas sobre TEA. A necessidade de contenção e sedação para alguns pacientes ou para tratamentos odontológicos mais invasivos, destaca a importância de abordagens específicas que devem ser planejadas de forma humanizada e individualizada para esses pacientes.

(Apoio: CNPq  N° 1)
PIe0392 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Validação de questionário sobre a aplicação da Política Nacional de Humanização em ambientes universitários
Yasmin Martins de Sousa, Rosa Núbia Vieira de Moura, Leandra Maria Silva, Rafaela da Silveira Pinto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Política Nacional de Humanização (PNH) tem como objetivo a valorização dos indivíduos envolvidos no processo de produção de saúde, assim, a participação coletiva dos usuários, dos trabalhadores e dos gestores é pautada nos princípios da Transversalidade, Indissociabilidade entre Atenção e Gestão, Protagonismo, Corresponsabilidade e Autonomia dos sujeitos e coletivos descritos na PNH (BRASIL, 2013). O objetivo desse estudo foi validar um questionário com tópicos da Política Nacional de Humanização. O questionário é direcionado aos servidores, alunos, professores e pacientes. Para os servidores, alunos e professores foi elaborado 10 questões que buscam avaliar o fator geral de adequação à PNH; a satisfação com o trabalho e reconhecimento profissional; e as condições ambientais e recursos materiais para o trabalho. Já para os usuários as questões são baseadas nos Direitos dos Usuários previstos pela PNH. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG e aprovado pelo parecer número 7.267.442. A validação do questionário foi realizada com base no método Delphi modificado, no qual um grupo de 9 especialistas analisaram a pertinência, a relevância e o grau de adequação das questões apresentadas ao tema. Para cada pergunta foi incluído um campo para que pudessem inserir observações, críticas ou sugestões em relação à pergunta avaliada. O Índice de Validade de Conteúdo adotado foi de 75% de concordância, apenas duas questões não atingiram esse índice na primeira rodada, as quais foram feitas as alterações sugeridas e aprovadas numa segunda etapa.

O questionário validado se apresenta como uma ferramenta que permite a identificação da presença e da efetividade da Política Nacional de Humanização no âmbito universitário.




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