03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PIe0322 a PIe0399 ]
 76 Resumo encontrados. Mostrando de 31 a 40


PIe0352 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de dentifrícios com diferentes pH na rugosidade e desgaste da resina composta e esmalte
Maria Luiza Julio da Silva, Gabriela Luiza Moreira Carvalho, Maria Luiza de Moraes Oliveira, Mayara zaghi Dal Picolo, Marcelo Giannini, Carolina Bosso André
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de dentifrícios com diferentes pH na alteração superficial e desgaste de resina composta e esmalte bovino após escovação. Foram utilizados dentes bovinos livres de trincas (n=10), dos quais foram confeccionados blocos de esmalte (8×6×3 mm) e discos de resina composta (10 mm ⌀ × 2 mm) (n=10). Os espécimes foram randomicamente distribuídos em 3 grupos, de acordo com o pH do dentifrício (5, 7 e 9), sendo o pH ajustado com ácido clorídrico 1N a partir de uma formulação comercial básica (pH 9). Metade da superfície de cada espécime foi recoberta com fita resistente, servindo como controle. Os corpos de prova foram submetidos a 20.000 ciclos reciprocantes de escovação, simulando o desgaste provocado pelo uso diário do dentifrício. As análises de rugosidade e perda de volume foram realizadas por meio de um rugosímetro portátil e perfilometriaóptica em escala nanométrica. Imagens representativas de cada grupo também foram obtidas. Os dados foram avaliados por modelos lineares generalizados. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as superfícies controle e escovada, tanto para o esmalte quanto para a resina composta, independentemente do pH do dentifrício.

Conclui-se que, nas condições testadas, o pH do dentifrício não influenciou a alteração da superfície nem o desgaste dos materiais avaliados.

(Apoio: FAPEMIG  N° 6638)
PIe0353 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resinas compostas 3D de longa duração: influência de diferentes regiões de impressão
Antonia Cirne Lima de Oliveira Germanos, Felipe Busatta Trevisan, Fabricio Mezzomo Collares
Materiais Dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes regiões de impressão 3D nas propriedades de resinas compostas para impressão 3D (3D RBC) de longa duração. A exposição radiante de luz no LCD da impressora Photon Mono M5s Pro (AnyCubic) foi o mapeada e convertida em irradiância (mw/cm2), com um medidor UV com abertura de 8 mm de diâmetro. As 3D RBC de longa duração utilizadas (VS, VARSEO SmileCrown, Bego e, BC, Prizma BioCrown, MakertechLabs) foram processadas conforme instrução do fabricante. Para avaliar a região de impressão, espécimes foram impressos em 12 áreas distintas da plataforma da impressora e avaliados quanto ao grau de conversão (GC, n=3), por meio de espectroscopia FTIR-ATR (Vertex70, Bruker) avaliando o percentual de ligações C=C alifáticas convertidas em ligações C-C e, à resistência à flexão (RF, n=5), seguindo a ISO 4049/2019. Os dados foram analisados com um nível de significância de 5%. A irradiância variou de 2,94 mw/cm2 a 3,68 mw/cm2, representando uma diminuição de 14% entre diferentes regiões. O GC não foi diferente para as diferentes regiões de impressão (p>0,05), atingindo 59,8% para a VS e, 73,9% para BC, após a pós-cura. A RF atingiu 141,48 MPa para a VS e, 99,43 MPa para BC, após a pós-cura, sem diferença entre as regiões de impressão (p>0,05).

Concluiu-se que a diferença de luz emitida em diferentes regiões de impressão de até 14% não influenciou o GC e a RF das 3D RBC de longa duração após a pós-cura.

(Apoio: CNPq  N° #406436/2022-3)
PIe0354 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da velocidade de impressão na acurácia linear e superficial e no volume de coroas impressas em resina com carga
André Ferreira Rios, Ulysses de Toledo Monteiro, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
odontologia restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da velocidade de impressão na acurácia linear e superficial e no volume de coroas fabricadas por impressão 3D em resina com carga. Coroas totais foram desenhadas digitalmente e impressas utilizando uma resina com carga em três velocidades de impressão diferentes (VA - 60/180 mm/min, VB - 75/225 mm/min e VC - 90/270 mm/min). As coroas (n=10) foram escaneadas e comparadas ao arquivo STL de referência para calcular a variação da superfície nas regiões cervical, interna e oclusal. As dimensões lineares, comprimento mesiodistal (CMD), largura vestibulopalatina (LVP), espessura da coroa (E) e altura da cúspide mesiovestibular (ACM), foram mensuradas. Os volumes totais das coroas também foram mensurados. Os dados foram analisados por meio de ANOVA e testes post hoc de Tukey-Kramer (α=0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para CMD (p=0,1366), LPV (p=0,1231), E (p=0,9324) e ACM (p=0,0977). As médias ajustadas de acurácia linear foram de 94,95% para CMD, 94,88% para LPV, 96,40% para E e 94,73% para ACM. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto às variações da superfície nas regiões cervical, interna, oclusal ou na média geral (p > 0,05). Da mesma forma, não foram encontradas diferenças significativas nos volumes das coroas entre as diferentes velocidades de impressão (p > 0,05). O volume do design original da coroa foi de 366,06 mm³. As coroas impressas apresentaram volumes reduzidos em todos os grupos, variando de 342,08 mm³ a 345,38 mm³.

Esses achados sugerem que variações na velocidade de impressão, dentro da faixa testada, não afetaram o volume ou as acurácias linear e superficial das coroas impressas.

(Apoio: CNPq  N° 124287/2024-7)
PIe0355 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estudo laboratorial comparativo entre o uso do escaner intraoral e os métodos convencionais de moldagem na odontologia
Maria Eduarda Palhares Lima, João Ângelo Rodrigues Neto, Rogéli Tibúrcio Ribeiro da Cunha Peixoto, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa, Hugo Henriques Alvim, Esdras de Campos França
Faculdade de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou a fidelidade de modelos obtidos por escaneamento utilizando o scanner Primescan com modelos produzidos pela técnica da dupla mistura com silicone de adição. Para isso, foram confeccionados 10 modelos de gesso a partir de 10 moldagens com silicone de adição e 10 modelos impressos em 3D, todos a partir de um mesmo modelo mestre. A análise volumétrica realizada no software Exocad revelou a existência de discrepâncias dimensionais milimétricas em ambos os grupos. O método digital demonstrou maior precisão e, em certas áreas, superior veracidade. Contudo, as discrepâncias observadas nas duas técnicas foram consideradas clinicamente aceitáveis, validando sua utilização na obtenção de modelos odontológicos. O fluxo digital apresenta vantagens como redução do tempo de trabalho e maior conforto para o paciente, embora os profissionais devam dominar as limitações e os benefícios de cada técnica para interpretar corretamente as análises volumétricas e assegurar tratamentos eficazes. Este estudo compara precisão e veracidade, confirmando que ambos são eficazes, com a escolha dependendo das necessidades clínicas e das preferências do profissional.

As implicações clínicas deste estudo indicam que, embora o método digital exiba maior precisão e, em algumas regiões (principalmente nos molares), maior veracidade, ambos os métodos são viáveis para a obtenção de modelos odontológicos. A decisão pela técnica deve considerar as limitações e vantagens de cada uma, incluindo a precisão e veracidade requeridas pelo caso clínico, o tempo disponível, o custo do procedimento e o conforto do paciente. A interpretação correta dos resultados das análises volumétricas é crucial para o êxito dos tratamentos.

PIe0356 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE COROAS PROVISÓRIAS IMPRESSAS EM 3D SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Júlia Marques Varelas, Giovanna Kamel Sakr, Gyeol Han, Bruno Daniel Nader Marcos, Rodrigo Diniz Gomes, Marcio Katsuyoshi Mukai
Departamento de prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar como a forma e o tempo de armazenamento afetam a estabilidade dimensional de coroas provisórias impressas. Uma coroa foi projetada no software Exocad. A partir do arquivo STL gerado, 54 coroas foram impressas com a impressora P20+ (Straumann) e a resina P Pro (Straumann). As coroas foram escaneadas e divididas em três grupos: controle (caixa escura), luz e água destilada, sendo reescaneadas após 7 e 15 dias. Os arquivos gerados foram comparados ao STL original utilizando o software CloudCompare. A região interna foi analisada por meio da sobreposição das imagens, coletando-se o valor da Raiz Quadrada da Média (RMS). Para a análise da porção externa, determinaram-se três pontos na face oclusal, que foram medidos e comparados com a distância desses mesmos pontos na coroa original. Os dados obtidos foram analisados no software BioEstat 5.3. Para a análise da porção interna, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, no qual se observaram diferenças estatísticas (p<0,05) entre o grupo controle e o grupo luz após 15 dias. Para a porção externa, também foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, e não foram observadas diferenças significativas entre as amostras dos diferentes grupos em cada período de tempo.

Conclui-se que, internamente, o grupo luz apresentou resultados mais satisfatórios após 15 dias. Externamente, não houve diferenças estatísticas entre os diferentes tipos de armazenamento.

PIe0357 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Quais as tendências e características das pesquisas sobre a utilização de implantes pterigoides? Uma baseada em métricas
Agno Drum, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Luiz Eduardo Maragno Prudêncio da Silva, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão teve como objetivo caracterizar e mapear a produção científica relacionada ao uso de implantes pterigoides na reabilitação oral. A busca foi conduzida por dois pesquisadores na base de dados Web of Science Core Collection, em abril de 2025, por meio da leitura dos títulos, resumos e, quando necessário, dos textos completos. Foram incluídos artigos que abordavam implantes instalados na região da tuberosidade e/ou na região pterigoide. Foram extraídas as seguintes informações: número e densidade de citações, ano de publicação, temática, desenho do estudo, tipo de cirurgia, condição sistêmica do paciente, comprimento do implante, região reabilitada, tipo de prótese, país, continente, instituição, autores e palavras-chave. Ao todo, 68 artigos publicados entre 1999 e 2025 foram incluídos na análise. O desenho de estudo mais frequente foi o estudo observacional (n=27), com o estudo observacional retrospectivo despontando dos demais (n=12), desses artigos, nove traziam dados sobre taxa de sucesso. A maioria dos estudos descreveu a instalação bilateral de implantes (n=39), sendo o comprimento de 15 mm o mais utilizado (n=14). As reabilitações de maxila total foi a opção mais comum (n = 36). O periódico com maior número de publicações foi o International Journal of Oral & Maxillofacial Implants (n=11). Os Estados Unidos lideraram em número de artigos (n=13), embora o continente com maior produção tenha sido a Europa (n=25).

Conclui-se que a literatura sobre implantes pterigoides é majoritariamente composta por estudos observacionais, sugere-se a realização de mais estudos clínicos randomizados para comprovar de forma mais robusta a eficácia, segurança e previsibilidade dessa abordagem terapêutica.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIe0358 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Terapias conservadoras no tratamento da DTM muscular: ensaio clínico, controlado e randomizado
Lara Kramer Chiomark Malaquias, Camila Freire Brant, Letícia da Costa Siqueira, Luana Calili Goffi Romeiro , Guilherme Ferreira Bento, Ariadne Juliany Goulart de Assis, Lélio Fernando Ferreira Soares, Daniel Augusto de Faria Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio foi avaliar terapias conservadoras, em curto prazo, no tratamento de disfunção temporomandibular muscular (DTM). Aplicados os critérios de elegibilidade a amostra contou com 168 participantes diagnosticados com DTM muscular com base no Eixo I do Critério Diagnóstico para Disfunções Temporomandibulares (DC/TMD). Os participantes foram randomizados em cinco grupos: dispositivo oclusal (DO - 33), laserterapia (L - 32), laser acupuntura (LAC - 34), terapias aplicadas em combinação (DOL - 33 e DOLAC - 36). Os grupos que utilizaram dispositivo oclusal foram orientados a empregá-lo durante o sono. Os grupos submetidos à aplicação de laser seguiram protocolos padronizados (3 J/cm² por ponto), com uma aplicação em 0, 7 e 15 dias. As terapias foram avaliadas nos desfechos de dor espontânea, pela Escala Visual Analógica e mobilidade mandibular, pela abertura bucal máxima passiva. Os resultados mostraram diminuição nos níveis de dor, com diferença estatisticamente significativa imediatamente após a primeira sessão entre os grupos DOLAC e DO (p = 0,0001). Após a segunda sessão, os grupos DOLAC (p = 0,0001) e DOL (p = 0,03) apresentaram os menores escores. Quanto à mobilidade mandibular, os grupos L e DOL (p < 0,05) mostraram aumento significativo de abertura bucal logo após a primeira sessão, e, após 15 dias, os grupos L e DOLAC exibiram as maiores amplitudes (p < 0,05).

Conclui-se que os protocolos de laserterapia, isoladamente ou associados ao dispositivo oclusal, demonstraram eficácia superior na redução da dor e melhora da função mandibular, em comparação ao uso isolado do dispositivo. A combinação potencializou os efeitos clínicos, configurando estratégia promissora no manejo conservador e de curto prazo da DTM muscular.

PIe0359 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da ação antimicrobiana de extratos de própolis brasileiras e sua influência no potencial eletroquímico em superfícies de titânio
Júlia Maria Teixeira Teodoro, Maria Helena Rossy Borges, Cícero Andrade Sigilião Celles, Elidiane Cipriano Rangel, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
Prótese Total FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Superfícies de titânio tratadas por jateamento e ataque ácido (SLA), exibem maior rugosidade, favorecendo a formação de biofilme e infecções peri-implantares. A eficácia limitada da terapia mecânica isolada tem incentivado a aplicação de agentes antimicrobianos, como a própolis, que se destaca por ser acessível, de baixo custo e com propriedades antimicrobianas. Esse estudo objetivou avaliar o efeito antimicrobiano da aplicação tópica de extrato de própolis verde e vermelha brasileiras em biofilmes polimicrobianos sobre superfícies SLA, além de analisar o efeito dessas soluções no desempenho eletroquímico das superfícies. Discos de titânio, polidos e tratados com SLA, foram divididos em 4 grupos: NaCl 0,9 % (controle de crescimento), clorexidina 0,2 % (controle positivo), própolis vermelha 11% e própolis verde 11%. As superfícies foram caracterizadas quanto à morfologia por microscopia eletrônica de varredura (MEV), composição química por espectroscopia de energia dispersiva (EDS), topografia por microscópio confocal de varredura a laser 3D (CLSM), molhabilidade e rugosidade. O efeito antimicrobiano contra biofilme polimicrobiano foi avaliado quanto às unidades formadoras de colônia, estrutura do biofilme por MEV, live/dead e peso seco. O comportamento eletroquímico das superfícies foi avaliado pelo potencial de corrosão, espectroscopia de impedância eletroquímica, curva potenciodinâmica e taxa de corrosão. As soluções de própolis não alteraram a rugosidade superficial, mas reduziram o ângulo de contato, exibiram atividade antimicrobiana relevante e impactaram no comportamento eletroquímico das superfícies.

Os extratos de própolis exibem potencial como agentes terapêutico na descontaminação de implantes.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/16629-0)
PIe0360 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE ÍRIS DE PRÓTESES OCULARES SUBMETIDAS À ESCOVAÇÃO
Maria Alice Silvany Dutton da Silva, Gabriel Teixeira da Silva, Andréa Fabiana de Lira
Clínica Odontológica ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As próteses bucomaxilofaciais podem ser confeccionadas com silicone e resinas acrílicas. A íris é a parte colorida da prótese ocular e, por isso, deve ser fiel ao olho sadio sem causar danos aos tecidos perioculares, região rica em fluidos, fungos e bactérias. A literatura não compartilha um método específico de higienização de próteses oculares, sendo a limpeza mecânica com escovas o método mais utilizado. A maturação de microrganismos é favorecida em superfícies ásperas e irregulares que apresentam rugosidade maior ou igual a 0,2 µm, e tende a diminuir em superfícies mais polidas. A lisura superficial da resina acrílica pode dificultar a adesão bacteriana, já que, em superfícies rugosas as bactérias encontram as condições para alcançar contato direto com a superfície da prótese. Este trabalho avaliou a lisura superficial de íris de próteses oculares após ensaio mecânico de escovação, simulando 01 ano de uso. Foram confeccionadas amostras de íris nas cores marrom, azul e verde pela técnica da pintura manual, associada à selagem com cianoacrilato e polímero de metilmetacrilato. Para garantir amostras com lisura superficial menores que 0,2 µm, as superfícies foram verificadas em rugosímetro Surfcorder antes e após a simulação mecânica de escovação com escovas de cerdas macias. Os dados foram submetidos a análise estatística através de testes de Turkey e ANOVA a 0,1% de significância.Todas as amostras apresentaram lisura superficial abaixo de 0,2 µm tanto antes quanto após a escovação.

A limpeza mecânica aplicada em íris de próteses oculares não promoveu alteração significante dos valores de rugosidade para p<0,01. É possível que esse método seja utilizado na higienização mecânica de próteses oculares.

PIe0361 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise de biocomposto nanoestruturado com potencial de reparo ósseo oriundo de tainha via moagens distintas: um estudo laboratorial
Fernanda de Mello da Silva, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Fernanda Pretto Zatt, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O escopo deste estudo laboratorial foi obter e descrever composto biológico nanoestruturado de hidroxiapatita (Hap) e fosfato tricálcico (β-TCP), derivado de subprodutos de tainha (Mugil cephalus), com potencial de regeneração óssea. O conjunto experimental de escamas de tainha foi submetido a pré-tratamento de imersão em solução de hidróxido de sódio e à calcinação por 2 horas a 900ºC. Sucederam-se três métodos de moagem: Almofariz de Ágata (M1); Moinho de Facas (M2) e Moinho de Bolas (M3) e peneiragem. A avaliação das características do material se deu via Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) e Espectroscopia de Dispersão de Energias de Raio-X (EDS). O veículo de separação do produto final em M1 e M2 foi álcool etílico 70% e em M3 hipoclorito de sódio 2%. Subsequente à secagem, o particulado passou em peneira de aço de granulometria de 180 micrômetros. Obteve-se porcentagem de material fino após separação granulométrica de 73,99% em M1, 55,10% em M2 e 100% em M3, em relação às quantidades resultantes de cada moagem. A análise da forma e composição de partículas finas no MEV e via EDS, respectivamente, em aumento de 50 vezes, constataram produtos homogêneos em forma e tamanho para M3 e em menores diâmetros em cotejo aos grupos M1 e M2. Acrescem-se M1 e M2 com fragmentos irregulares, de vértices em ângulos agudos, dimensões variadas e topografias multilaminadas em M2. Em crivo de EDS atestou-se presença de Cálcio (Ca) e Fósforo (P) em M1, M2 e M3 e, no último, a de Alumínio (Al) e Silício (Si).

As moagens evidenciam, portanto, compostos de morfologias divergentes e constituições análogas a do biocomposto almejado para viabilidade de síntese de matriz óssea, tendo o método Moinho de Bolas elementos díspares que sugerem contaminação a crédito dessa via.

(Apoio: CAPES  N° 001)



.