03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 78 Resumo encontrados. Mostrando de 31 a 40


PId0274 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da rugosidade de diferentes materiais restauradores
Daniel Fuentes de Oliveira, Ítalo Cardoso de Carvalho, Fábio Amaral de Araújo, Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Ana Paula de Almeida Gomes, Cláudio Luis de Melo-silva, Cristiane Fonseca de Carvalho, Carolina Hartung Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de diferentes materiais restauradores. Para isso, foram preparados espécimes cilíndricos com 3 mm de espessura dos seguintes materiais (n=12): compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE); cimento de ionômero de vidro convencional (Maxxion R, FGM - MXN); cimento de ionômero modificado por resina (Riva Light-cure, SDI - RLC) e resina composta bulk-fill Filtek One (Solventum - RBO). Os espécimes de RBO e RLC foram fotopolimerizados (Valo, Ultradent) durante 20s com potência de 1000mW/cm2 e, os espécimes dos grupos STE e MXN foi aguardado o tempo de presa química recomendado pelo fabricante. Em seguida, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e submetidos ao polimento com lixa de carbeto de silício de granulação 1500 seguido por pasta de óxido de alumínio 80µm (Diamond ACI, FGM) e 30µm (Diamond ACII, FGM) até alcançarem a espessura de 2mm. Então, a rugosidade (Ra) foi avaliada em triplicata por meio de rugosímetro (Digimess TR200, São Paulo - Brasil), configurado com cut-off de 0,25 µm. Após a coleta dos dados, estes foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA um fator seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA mostrou diferença estatística significante para o fator material (p<0,001) e o resultado do teste de Tukey foi: STE - 0,0016±0,001a; MXN - 0,0045±0,002c; RLC - 0,0033±0,001bc e RBO - 0,0025±0,001ab.

Concluiu-se que os materiais apresentaram diferentes valores de rugosidade. O compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill apresentou a menor rugosidade dentre os materiais avaliados.

PId0275 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da precisão de sobreposições tridimensionais em modelos mandibulares utilizando dois softwares de análise
Heloísa Correa Melo, Julia Costa Guedes, Edgar Daniel Vargas Quiroga, Juliana Jendiroba Faraoni, Marilia Bianchini Lemos Reis, Bruna S. H. Tonin, Regina Guenka Palma-dibb
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o avanço das ferramentas digitais na odontologia, diferentes softwares vêm sendo utilizados para a avaliação de modelos tridimensionais (3D). Este estudo avaliou a precisão da sobreposição de modelos mandibulares em dois softwares: Medit Link e Geomagic Control X. Quatro pacientes foram escaneados três vezes, com o mesmo scanner intraoral e operador. Os modelos obtidos nos tempos T1 e T2 foram sobrepostos ao T0 (modelo de referência). Como não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos (p = 0,36), os dados foram agrupados para análise (n = 8). Foram avaliados os valores de Root Mean Square (RMS) e Standard Deviation (SD), analisados por métodos não paramétricos. O Geomagic Control X apresentou menor variabilidade, com mediana de RMS de 0,0968 mm e Intervalo Interquartil (IQR) de 0,0449 e SD de 0,0945 mm (IQR = 0,0383), enquanto o Medit Link exibiu mediana de RMS de 0,1265 mm (IQR = 0,0948) e SD de 0,120 mm (IQR = 0,0865), sem diferença estatisticamente significativa (teste de Mann-Whitney U, p ≈ 0,28)

Conclui-se que ambos os softwares apresentaram desempenho comparável na análise de sobreposição tridimensional, e a escolha entre eles deve considerar o contexto clínico ou laboratorial e os recursos disponíveis.

(Apoio: CNPq  N° 104950/2025-0)
PId0276 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito anti-erosivo de géis com óleo-resina de copaíba (Copaifera reticulata Ducke) e β-cariofileno em dentina e esmalte erodidos in vitro
Gabriel Beserra Das Neves, Luan Júlio Ruiz da Silva, Eveline Lassance Cunha de Alencar Camacho, Mileide da Paz Brito, Jorddy Neves da Cruz, Milton Carlos Kuga, Cristiane de Melo Alencar, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo desenvolveu e avaliou o potencial anti-erosivo de géis experimentais contendo copaíba e β-cariofileno sobre dentina e esmalte erodidos in vitro. A copaíba foi extraída e caracterizada, com o β-cariofileno sendo o composto majoritário. Ambos os géis foram avaliados quanto ao seu potencial anti-oxidante. Quarenta amostras de dentina e esmalte bovinos foram pré-erodidas em ácido cítrico 1% (10 min) e randomizadas em quatro grupos (n=40): (G1) - gel dental sem ativos, (G2) - Gel de copaíba a 10%, (G3) - Gel de β-cariofileno a 10% e (G4) - creme dental comercial anti-erosivo (controle positivo). Tratamentos e desafios erosivos-abrasivos foram realizados durante três dias alternando imersão em ácido cítrico 1% e escovação simulada. A perda de superfície (PS) foi medida por perfilometria óptica; o colágeno degradado foi calculado pela diferença entre a perda erosiva e a perda total após degradação com colagenase tipo VII. A liberação de cálcio foi quantificada por espectrometria de absorção atômica. Os dados foram analisados por ANOVA seguida do teste de Tukey (α=0,05). Ambos os géis apresentaram capacidade antioxidante semelhantes. Não houve diferença estatística entre os grupos G2, G3 e G4 em relações a PS (p=0,621) para esmalte e dentina, sendo todos menor que G1, independente do substrato. Os grupos G2 e G3 apresentaram menor degradação de colágeno dentinário e menor liberação de cálcio quando comparado aos demais grupos (p<0,05), em esmalte e dentina.

Conclui-se que os géis experimentais demonstraram efeito anti-erosivo promissor equivalente ao creme dental comercial. Ademais, foram superiores na prevenção da degradação do colágeno dentinário e perda de íons Ca+2 em ambos os substratos.

PId0277 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO CLAREAMENTO NO POTENCIAL DE AJUSTE DE COR DE RESINAS MONOCROMÁTICAS: REVISÃO DE LITERATURA
Sergio Monteiro da Silva, Carolina Guedes Barquete, Rafaela Dos Santos Coutinho, Marcelo José Braga Pinhão, Raphaela Rodrigues de Oliveira, Amanda Barreto Ramos
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estética se tornou um fator cada vez mais central na odontologia restauradora e nesse contexto, as resinas compostas destacam-se pelas suas propriedades ópticas, manuseio e resistência mecânica. No entanto, as resinas convencionais não sofrem alteração de cor através do clareamento dentário. Por outro lado, as resinas monocromáticas parecem apresentar tal característica. Diante da escassez de evidências acerca desse assunto, este estudo visa revisar a literatura atual sobre a capacidade de mimetização das resinas monocromáticas após o clareamento, com foco na variação de cor avaliada por CIEDE2000 e CIELAB. Foi feita uma busca na base de dados PUBMED em 18 de abril de 2025 com descritores relacionados à clareamento e resinas monocromáticas universais e operadores booleanos, limitando à busca a artigos com data de publicação a partir do ano de 2015. A busca resultou em 41 artigos e, após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 9 estudos in vitro.

Dos 9 estudos selecionados, 8 estudos tiveram desfecho positivo e apenas 1 teve desfecho negativo em relação a variação de cor (ΔE). Essa revisão concluiu que as resinas monocromáticas conseguem manter ou diminuir as variações de cor entre dente e substrato. Contudo, estudos com maior tempo entre os registros de cor são necessários para avaliar a capacidade de mimetização a longo prazo pós clareamento.

PId0278 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Associação de própolis verde com quitosana e ciclodextrina como método de tratamento para estomatite protética
Wendell de Sousa Loterio, Paulo Henrique Dos Santos Belo Junior, Yasmin Machado de Abreu, Carolina Noronha Ferraz Arruda, Leonardo Simões de Abreu Carneiro, Deborah Vargas Cesar, Rosane Nora Castro, Cesar Dos Reis Perez
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estomatite protética é frequente em portadores de prótese total, causada por microrganismos como a Candida albicans. Pacientes imunossuprimidos, oncológicos e xerostômicos são mais acometidos. Antimicrobianos eficientes, como a nistatina, e clorexidina são utilizados para tratamento. Estes podem apresentar efeitos colaterais como náuseas, diminuição do apetite, pigmentação da língua e da prótese. A própolis se apresenta como uma alternativa, com ação antifúngica e anti-inflamatória e menos efeitos colaterais. A presente linha de pesquisa busca incorporar antimicrobianos naturais na composição de adesivos para dentaduras, que devem ser renovados ao menos duas vezes ao dia. Apesar das vantagens farmacológicas apresentadas pela própolis, esta requer o desenvolvimento de sistemas para otimizar a solubilidade e aumentar a estabilidade. Nesse contexto, o uso de ciclodextrinas (CDs) e de nanopartículas de tripolifosfato com quitosana (NQ-TPP) são alternativas. 35 mg de extrato de própolis foram adicionados a 25 mL de soluções aquosas contendo várias concentrações de CD (2-20 mM). As amostras foram agitadas sob agitação magnética por 72 h em local escuro à temperatura ambiente. Já a nanopartícula de quitosana foi obtida a partir do preparo de solução de quitosana 4,0mg/ml em ácido acético e 3mL de TPP foram adicionados sobre 10mL de solução de quitosana (60mL/h) e após isso ficaram sob agitação (400 rpm) por 30min. A 1 g de própolis foi adicionada solução solvente contendo 40mL de polietilenoglicol (PEG), 25mL de solução 2% quitosana. Em ambas as misturas houve dissolução favorável.

Dessa forma, os resultados promissores obtidos sustentam a viabilidade de testes envolvendo a associação com adesivos para dentaduras.

PId0279 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto da prótese parcial removível na mobilidade dental: avaliação longitudinal com Periotest
Bruno Manoel Medeiros E. Silva, Laura Costa Beber Copetti, Liliane Bonatto Drummond, Henrique César Schimitz Gassen, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Leocadia Maria Kaminscki, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A mobilidade dental é a principal causa de exodontia, impactando a longevidade da reabilitação. O Periotest permite avaliar a mobilidade de forma precisa e reprodutível, mensurando a reação do periodonto à uma força percussiva pré-definida. O presente estudo avaliou o impacto longitudinal da prótese parcial removível (PPR) mandibular de extremidade livre na mobilidade dental, comparando-se os dentes pilares e não pilares e utilizando-se o Periotest. Foram avaliados 12 pacientes (66,8 ± 9,67 anos, 9 mulheres) reabilitados com prótese total superior e PPR inferior. A mobilidade foi avaliada nos dentes pilares e não pilares (n=24 cada) após a adaptação às novas próteses e após 3 e 6 meses de uso. Os dados foram analisados com ANOVA de medidas repetidas seguido de post-hoc Sidak (α=0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre os dentes pilares e não pilares (P=0,22) ou mesmo entre os períodos de avaliação (P=0,23). A interação entre os fatores foi significativa (P=0,03), sendo observada uma redução na mobilidade após 6 meses nos dentes não pilares. Na equivalência clínica, os dados revelaram que dentes pilares com grau 0 permaneceram assim após 6 meses, enquanto os dentes não pilares que apresentavam grau I, reduziram para zero após 6 meses.

A PPR parece não afetar a mobilidade dos dentes, mesmo na avaliação objetiva e precisa do Periotest.

PId0280 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

USO DA TÉCNICA DE PREPARO BIOLOGICAMENTE ORIENTADO (BOPT) NA ODONTOLOGIA: Uma Análise Bibliometrica Global
Haylla Moreira da Silva, Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, João Vitor Rodrigues Agostinho, Marcus Paulino de Amorim, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta análise bibliométrica foi avaliar todos os artigos sobre o uso da técnica de preparo biologicamente orientado em odontologia. A busca foi conduzida através da base de dados Web Of Science, no intuito de identificar todos os artigos sobre o uso do BOPT em odontologia. Foram extraídas as seguintes informações: número e densidade de citações; desenho e temática do estudo; autores e instituições; região de intervenção; fenótipo gengival; tipo de material utilizado; aplicação em dentes naturais ou implantes; ano e periódico de publicação; palavras-chave; país e continente de origem. O software VOSviewer foi empregado para gerar mapas de redes colaborativas. O número de citações variou de 0 a 128. O desenho e tema do estudo mais frequentes foram, relatos de caso (34%) seguidos por estudos clínicos (29%). O autor com maior número de publicações entre os mais citados foi Agustín-Panadero. As instituições mais prolíficas foram a Universidade de Valência (Espanha) e a Universidade de Bolonha (Itália). A região de intervenção mais abordada foi a anterior da arcada superior. O fenótipo gengival fino foi o mais prevalente, enquanto as coroas monolíticas de zircônia se destacaram como o material mais utilizado, sendo a maioria dos procedimentos realizados em dentes naturais. Os artigos foram publicados entre 2011 e 2024. As revistas com o maior número de artigos foram a Journal of Prosthetic Dentistry e a Case Reports In Dentistry. A Espanha foi o país com maior número de artigos, enquanto o continente predominante foi a Europa.

Em síntese, a técnica BOPT tem se firmado como um avanço na odontologia restauradora, destacando a necessidade de pesquisas contínuas que sustentem sua aplicação clínica com segurança e previsibilidade.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PId0281 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade de cor, rugosidade e dureza de resina para base de prótese impressa após escovação com agentes de limpeza/desinfecção
Rafaelly Camargo, Jonatas Silva de Oliveira, Helena de Paiva Memento Machado, Amanda Costa Ferro, Beatriz Ribeiro Ribas, Janaina Habib Jorge
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da escovação mecânica simulada com agentes de limpeza/desinfecção sobre a estabilidade de cor, rugosidade e dureza de resinas para base de prótese termopolimerizável e obtida por impressão tridimensional (3D). Foram confeccionados discos (10 mm de diâmetro e 1,2 mm de espessura) de resina termicamente ativada (Vipi Wave) e impressa 3D (Cosmos Denture), os quais foram distribuídos aleatoriamente em três condições experimentais: T0: Sem escovação; T1: Escovação simulada de 1 ano (10.000 ciclos) e T2: Escovação simulada de 2 anos (20.000 ciclos). A escovação foi realizada com escova dental de cerdas macias (Sorriso Original) com uma das seguintes soluções: dentifrício (Colgate TOTAL®Creme), sabonete líquido desinfetante (Sabonete Lifebuoy®) ou água destilada (grupo controle negativo). Foram realizadas análises de estabilidade de cor (n=9), rugosidade (n=9) e dureza (n=9). Os dados foram tabulados e analisados no software R por meio do teste U de Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Após 2 anos de escovação simulada com dentifrício, ambas as resinas apresentaram alterações significativas na estabilidade de cor (p<0,05) e aumento da rugosidade (p<0,05). Observou-se, ainda, redução dos valores de dureza em todas as condições testadas, independentemente do tipo de resina ou solução utilizada.

Concluiu-se que a escovação simulada de 2 anos causou alteração na estabilidade de cor, aumento na rugosidade e diminuição da dureza na resina convencional e impressa 3D. Além disso, a escovação com o sabonete Lifebuoy® causou as menores modificações em ambas as resinas.

(Apoio: PIBIC/Reitoria  N° 9134  |  FAPESP  N° 2021/09624-3)
PId0282 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Malha 3D de polidioxanona orienta a polarização de macrófagos e favorece um perfil imunológico pró-regenerativo
Ana Laura de Senne Zonta, Biagio Matera, Isabela Rodrigues Gonsales, Carlos Eduardo Santos Melo, Paulo Tambasco de Oliveira, Benedetta Ghezzi, Daniela Bazan Palioto
Departamento de Cirurgia e Traumatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biomateriais sintéticos absorvíveis, como a polidioxanona (PDO), têm mostrado resultados promissores na regeneração tecidual. Macrófagos exercem papel central na regulação da inflamação e na coordenação da reparação tecidual. Sua polarização em fenótipos pró-inflamatório (M1) ou anti-inflamatório (M2) é fortemente influenciada por sinais do microambiente e pelas propriedades físico-químicas do biomaterial implantado. Uma resposta de polarização bem orquestrada e equilibrada é essencial para uma remodelação tecidual eficaz e funcional. Este estudo avaliou a interação de macrófagos com malhas 3D de PDO de diferentes espessuras (0.25 mm e 0.5 mm), visando compreender seu papel na polarização celular. Macrófagos derivados da linhagem THP-1 foram cultivados e polarizados em fenótipos M0, M1 e M2. A caracterização morfológica foi realizada aos 72 e 96 horas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Imunofluorescência. A expressão gênica de marcadores inflamatórios (TNF-α, IL-8) e anti-inflamatórios (IL-10, ARG-2, CD206) foi analisada por qRT-PCR. A viabilidade celular foi avaliada aos 24 e 96 horas por MTT, CellTiter-Glo® e Calceína AM. As malhas favoreceram adesão e viabilidade, com células M2 morfologicamente identificáveis mesmo sob estímulo M1. A expressão aumentada de IL-10, ARG-2 e CD206 nos grupos M2, sobretudo na espessura 0.5 mm, indica uma indução sustentada do perfil anti-inflamatório. Por outro lado, TNF-α e IL-8 foram mais expressos nos grupos M1, com redução ao longo do tempo.

Os achados sugerem que a malha de PDO atua como plataforma imunomoduladora, promovendo condições favoráveis à resolução da inflamação e à regeneração, com potencial aplicação em estratégias de engenharia tecidual.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 1)
PId0283 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Síntese e caracterização de um hidrogel de metacrilato de gelatina e naringenina para regeneração óssea
Nathalia Folvy Santin Lovo, Laís Medeiros Cardoso, Ana Carolina Chagas, Taisa Nogueira Pansani, Carlos Alberto de Souza Costa, Fernanda Gonçalves Basso
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo laboratorial foi sintetizar e caracterizar um hidrogel de metacrilato de gelatina (GelMA) incorporado com naringenina (NA), visando aplicações na regeneração óssea. Hidrogéis foram preparados por meio de solubilização em solução salina tamponada (15% m/v) contendo 0% (controle) ou 1% (m/m) de NA. Uma enzima foi usada como agente fotoiniciador para promover a reticulação dos hidrogéis, os quais foram incluídos em moldes de silicone (6 mm diâmetro x 2 mm de espessura) e fotopolimerizados com um dispositivo de diodo emissor de luz (LED). Então, os hidrogéis foram caracterizados quanto à composição química (espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier - FTIR), morfologia (microscopia eletrônica de varredura - MEV), perfil de absorção de água/degradação e liberação de NA (espectrofotometria UV). A análise da absorção de água apresentou dados com distribuição normal e homocedasticidade, sendo então analisada pelo teste t de Student (α=5%). Os dados de liberação de NA e degradação foram analisados por intervalos de confiança (α=5%). Os espectros de FTIR confirmaram os grupos funcionais do GelMA. O hidrogel GelMA+NA1% exibiu superfície mais homogênea e porosa quando comparado ao grupo controle. Ambas as formulações de hidrogéis apresentaram perfis semelhantes de absorção e degradação por 21 dias (p>0,05). A liberação de NA foi sustentada por 14 dias, com pico em 15 horas.

Conclui-se que o hidrogel de GelMA contendo 1% de NA apresenta morfologia e estabilidade adequadas para a proposta de uso clínico, bem como liberação controlada de NA, o que indica seu potencial para aplicações na regeneração óssea.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/17878-3  |  FAPs - FAPESP  N° 2023/16508-5)



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