03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 78 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PId0244 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do extrato de Libidibia ferrea e Arrabidaea chica na erosão dentinária: Estudo in situ
Antonella Bergantin Argentini, Talita Fernanda Carneiro da Cunha, Giovana Cherubini Venezian, Tatiane Cristina Dotta, Jade Laísa Gordilio Zago, Carolina Carmo de Menezes, Laura Nobre Ferraz, Ana Paula Terossi de Godoi
odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos extratos aquosos de Libidibia ferrea (Jucá) e Arrabidaea chica (Crajirú) sobre a microdureza superficial (MS), rugosidade superficial (RS) e cor (∆E*) da dentina submetida ao desafio erosivo. Estudo in situ, boca dividida, cego realizado com 13 voluntários de 18 a 50 anos. Blocos de dentina foram selecionados de acordo com a MS e RS iniciais (T0) e distribuídos aleatoriamente em aparelhos palatinos. Também foi avaliada a cor inicial (T0). Os aparelhos foram instalados nos voluntários contendo 4 espécimes de dentina. Durante o experimento (5 dias), os voluntários gotejaram sobre os respectivos espécimes: ELF - Extrato de L. ferrea, EAC - Extrato de A. Chica, CLX - Clorexidina (controle positivo) e água destilada (controle negativo). Na sequência, os espécimes foram submetidos a desafios erosivos com ácido cítrico 25mM, pH 2,5, no qual os voluntários mantiveram 15mL da solução na boca por 10 segundos e expectoraram. Este procedimento foi repetido 20 vezes com intervalo de 2 min, totalizando 45 min. Após esse período os espécimes foram novamente avaliados frente às variáveis estudadas. Utilizou-se ANOVA para ∆E*, Friedman e Nemenyi para MS e RS entre extratos, e Wilcoxon para comparações entre os tempos. Independentemente do grupo, houve diminuição significativa na MS final (p<0,05), porém sem diferenças entre os grupos (p>0,05). Com relação à RS, observou-se aumento significativo em todos os grupos (p<0,05) e RS final maior no grupo com água do que nos grupos com ELF e EAC (p<0,05). Não foram observadas diferenças entre os grupos quanto à variação na cor (p>0,05).

Conclui-se que, embora tenha havido uma redução da MS, os extratos testados diminuíram a RS em comparação aos grupos água e clorexidina.

PId0245 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Protocolos de polimento para superfícies de esmalte tratadas com infiltrante resinoso
Matheus Henrique Zocca da Silva, Jade Laísa Gordilio Zago, Isadora Cezar Rodrigues, Vanessa Gallego Arias Pecorari, Giselle Maria Marchi
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar diferentes protocolos de polimento de superfície para o infiltrante resinoso Icon, considerando estabilidade de cor e rugosidade superficial. Blocos de esmalte bovino (4x4mm) foram aleatorizados em três grupos experimentais (n = 10): I (sem polimento), IS (polido com discos flexíveis de óxido de alumínio) e IE (polido com tiras de poliéster de carbeto de silício). As amostras foram submetidas a um protocolo de desmineralização por 12 horas para indução de lesões iniciais de cárie, seguidas da aplicação do infiltrante resinoso e, conforme o grupo, do respectivo polimento. A avaliação de cor e a rugosidade superficial foram realizadas nos tempos: T0 (pós-infiltração), T1 (após polimento inicial), T2 (após 14 dias de imersão em café) e T3 (após polimento tardio), sendo obtidos os dados CIEL*a*b* e calculados os parâmetros ∆E₀₀, ∆L*, ∆a* e ∆b*. Os resultados demonstraram que o grupo IS apresentou a menor rugosidade superficial e a menor alteração de cor ao longo do tempo (∆E₀₀), além de maior preservação da luminosidade (∆L*), mesmo após o manchamento.

Tanto o polimento imediato quanto o tardio contribuíram significativamente para a manutenção da estética e da integridade da superfície tratada. Entre os protocolos testados, o polimento com discos de óxido de alumínio se destacou como o mais promissor para aplicação clínica em superfícies vestibulares tratadas com infiltrante resinoso.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/14511-9)
PId0246 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da concentração de fluoreto de sódio em vernizes dentais na deposição de compostos tipo CaF₂
Maria Clara Alves da Silva Barros, Matheus de Paula Costa, Luis Felipe Abbado de Souza, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Departamento Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da concentração de fluoreto de sódio em um verniz dental na formação de depósitos tipo CaF₂. Foram obtidos 48 discos de esmalte/dentina bovina com 3 mm de diâmetro, embutidos em resina acrílica. A superfície do esmalte foi nivelada e polida. Fitas adesivas perfuradas com furos de 3 mm foram coladas na superfície, expondo apenas a área do esmalte. O Profluorid Varnish (Voco), contendo 5% de fluoreto de sódio e fornecido em blister de dose única, foi modificado com mais fluoreto para atingir concentrações finais de 6%, 7%, 8%, 9% e 10%. Os vernizes foram aplicados sobre os dentes e a fita, removida para padronizar a quantidade de verniz aplicada. As amostras foram imersas em saliva artificial por 24 horas; em seguida, os vernizes foram removidos com acetona. Depois, foram imersas em solução de KOH 1M, sob agitação leve, por 24 horas à temperatura ambiente. A concentração de flúor na solução de KOH foi determinada com eletrodo específico. O valor de flúor adsorvido no esmalte foi calculado com base no volume da solução e na área da amostra, obtendo-se valores em µg/cm². Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey. Diferenças significativas foram observadas entre os grupos (p=0,0001). Médias, desvios padrão e resultados do teste de Tukey: 5% - 4,63 (0,53)a, 6% - 6,33 (1,45)ab, 7% - 7,75 (1,18)bc, 8% - 9,30 (1,96)cd, 9% - 10,30 (1,80)d, 10% - 11,54 (1,93)d. Grupos com as mesmas letras não diferem significativamente. Houve relação linear significativa entre a concentração de fluoreto e a deposição de CaF₂ (r² = 0,7160 - correlação de Pearson).

Assim, o aumento da concentração de fluoreto de sódio na composição do verniz aumenta significativamente a formação de depósitos tipo CaF₂, de maneira dose-dependente.

PId0247 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do uso de dentifrícios experimentais associando quitosana e própolis na dentina
Ana Julia Queiroz, Paloma Eduarda Alberti, Camila Scaff Neves Monteiro, Letícia de Sousa Franco, Marcos Roberto de Lima Benati, Silmara Aparecida Milori Corona, Renata Siqueira Scatolin, Laura Nobre Ferraz
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito de dentifrícios experimentais contendo quitosana e própolis sobre a permeabilidade e a rugosidade da dentina radicular. Foram utilizadas 60 amostras cilíndricas de dentina bovina, divididas em quatro grupos: DB. dentifrício base; DP. dentifrício base + própolis; DQ. dentifrício base + quitosana; DQP. dentifrício base + quitosana + própolis. As amostras foram submetidas a ciclos de erosão (4x ao dia, com ácido cítrico 0,3%) e escovação (2x ao dia, 2 minutos cada escovação) A permeabilidade e a rugosidade foram analisadas em 2 momentos: T0 (após exposição dos túbulos dentinários) e T1 (após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos). A microscopia eletrônica de varredura foi realizada de maneira qualitativa após o tratamento com dentifrícios e desafios erosivos (aumento de 2000x). Todos os grupos apresentaram redução na permeabilidade dentinária, sendo que o grupo com dentifrício contendo quitosana e própolis mostrou a redução mais significativa em comparação aos grupos com dentifrício base ou apenas própolis. Na análise de rugosidade, não foram observadas diferenças significativas entre o dentifrício base e os dentifrícios contendo quitosana e própolis. A microscopia eletrônica de varredura mostrou que nenhum dos dentifrícios testados conseguiu ocluir completamente os túbulos dentinários, mas os grupos com quitosana apresentaram maior número de partículas no interior dos túbulos.

Assim, pode-se concluir que dentifrícios contendo quitosana e própolis podem ser eficazes na redução da permeabilidade dentinária sem alterar significativamente a rugosidade da superfície dentária.

PId0248 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de Diferentes Comprimentos de Onda na Microdureza do Cimento Resinoso Dual sob Condições Simuladas de Restauração Indireta
Sandy Vitória Dos Santos Osório, Luana Dos Santos Souza, Maria Fernanda Monnerat, Taciana Marco Ferraz Caneppele, Eduardo Bresciani
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência de comprimentos de onda distintos de dois fotopolimerizadores (RADII-CAL - SDI e, VALO - Ultradent), na homogeneidade da microdureza do cimento resinoso dual. Foram confeccionados 20 discos de resina composta de 12mm de diâmetro e espessura de 3,5mm. A irradiância foi medida por meio de um radiômetro de bancada (Ecel). Após o teste de irradiância, o cimento resinoso de dupla cura foi aplicado nos espécimes e pressionado em um molde com espessura de 0,3mm e foi fotopolimerizado em três direções distintas por 20 segundos, totalizando 60 segundos por espécime. Após 24 horas, a microdureza do cimento resinoso dual foi mensurada por meio de um microdurômetro Knoop sendo demarcadas três regiões distintas, o centro do espécime, a periferia e a região intermediária entre as duas. Os resultados dos testes foram submetidos aos testes de normalidade e ao teste ANOVA 2 fatores. O sensor do radiômetro de bancada não foi capaz de detectar a irradiância de nenhum dos fotopolimerizadores testados. No teste de microdureza, não houve diferença estatística na interação entre os fatores. Considerando apenas os fotopolimerizadores, o fotopolimerizador VALO foi superior ao RADII-CAL. Já nas regiões estudadas, o endurecimento do cimento apresentou diferenças estatísticas. A região periférica e a intermediária dos espécimes apresentaram diferenças, em que, o cimento resinoso de dupla cura apresentou maior endurecimento na periferia e no centro, comparados a região intermediária, mas foram semelhantes entre si.

VALO proporcionou melhores condições de endurecimento e homogeneidade do cimento resinoso de dual e, ainda, o cirurgião dentista pode considerar a periferia como um parâmetro clínico do endurecimento do cimento.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 2023/18347-9)
PId0249 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da composição química e ângulo de impressão nas propriedades físicas de Ti-6Al-4V e Ti-35Nb-7Zr-5Ta para implantes dentais
Júlia Sacilotto, Juliana Dias Corpa Tardelli, Lívia Maiumi Uehara, Rodolfo Lisboa Batalha, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar in vitro a influência da composição química e ângulo de impressão nas propriedades físicas de discos de Ti-6Al-4V (T64) e Ti-35Nb-7Zr-5Ta (TNZT) impressos por SLM. Foram confeccionados discos (Ø 10,0 mm x 1 mm), divididos em G1: T64 0º, G2: T64 45º, G3: T64 90º, G4: TNZT 0º, G5: TNZT 45º e G6: TNZT 90º e foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia com energia dispersiva de raios-x (EDS), rugosidade superficial e linear por microscopia confocal a laser, molhabilidade e energia livre de superfície. Os dados quantitativos foram avaliados por two-way ANOVA (1. liga e 2. ângulo de impressão) com p<0.05. Micrografias obtidas por MEV condizem com a técnica de manufatura aditiva SLM e sugerem maior presença de partículas esféricas não fundidas em 0° seguido de 90° e 45°. EDS confirmou as ligas avaliadas. O parâmetro de rugosidade Sa independe do tipo de liga e ângulo de impressão, já para Ra houve diferença em TNZT 0° em relação a 45° e 90°. Para molhabilidade, diferiu para o fator ângulo em T64 0° e 45° em relação a 90° e em TNZT entre 0° e 90°, e para liga, 45° diferiu entre T64 e TNZT. Energia livre de superfície obteve diferença para o fator ângulo em T64, 45° em relação a 0° e 90°, e para TNZT, entre 0° e 90°, já para liga, 45° diferiu entre T64 e TNZT.

Conclui-se que a escolha da liga e ângulo de impressão interferem nas propriedades físicas. Para liga, TNZT apresentou maior molhabilidade e energia livre de superfície. Para ângulo de impressão, 90º induz maior molhabilidade e 45º afeta a energia livre de superfície. Embora diferenças estatísticas não sejam constatadas para rugosidade, características intrínsecas do processo de manufatura aditiva a laser causam maior rugosidade em 0º como constatado por micrografia.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/18137-4)
PId0250 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da variação da temperatura pulpar durante a cimentação de laminados cerâmicos com resina composta aquecida
Ana Clara Paim Silva, Hans Hatner Araújo de Oliveira, Rodrigo de Castro Albuquerque, Allyson Nogueira Moreira, Luís Fernando dos Santos Alves Morgan, Rodrigo Keigo Nakagawa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentação de restaurações indiretas utilizando a resina composta pré-aquecida exige temperaturas consideráveis que podem levar a danos biológico irreverssíveisn ao tecido pulpar. Objetivos: avaliar, in vitro, a variação de temperatura intrapulpar de dentes bovinos com preparos indiretos, durante a cimentação com resina composta pré-aquecida de facetas cerâmicas. Métodos: Um total de 103 incisivos bovinos foram divididos em 8 grupos (n = 10) e preparados para facetas indiretas com diferentes profundidades: 2,0 mm, 1,5 mm, 1,0 mm e 0,5 mm. As facetas foram cimentadas nesses preparos usando 2 protocolos de cimentação: resina composta pré-aquecida e cimento resinoso fotopolimerizável. Os dentes foram fixados a um dispositivo contendo um sensor de temperatura, inserido na câmara pulpar para quantificar a variação da temperatura intrapulpar produzida durante os protocolos de cimentação. Os dados foram analisados ​​utilizando um software estatístico. O nível de significância estatística para as análises foi de 95% de intervalo de confiança. Resultados: os grupos cimentados com resina composta pré-aquecida e os grupos com maior profundidade de preparo apresentaram a maior média de temperatura intrapulpar; o grupo PHC2 apresentou um aumento de temperatura médio ± desvio padrão de 5,70 ± 2,14 °C.

O calor gerado pelo aquecimento da resina contribuiu significativamente o para o aumento da temperatura intrapulpar. As variações de temperatura foram maiores em preparos mais profundos, especialmente quando a técnica de resina pré-aquecida foi utilizada.

PId0251 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades físico-químicas de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%
Camila Wolter, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Isabela de Matos de Freitas, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades físico-químicas - concentração de peróxido de hidrogênio, potencial hidrogeniônico (pH) e viscosidade - de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%. Onze grupos experimentais foram observados: [1] AH, [2] EW, [3] MW, [4] MN, [5] OP, [6] PN, [7] PB, [8] PW, [9] TB, [10] WP e [11] WS. A concentração de peróxido de hidrogênio foi determinada por titulação com permanganato de potássio, em triplicata. Para a avaliação do pH, utilizou-se um pHmetro calibrado, posicionado diretamente sobre o gel clareador, com medições realizadas no início e após 1 hora de aplicação. A viscosidade dos géis foi mensurada utilizando um reômetro de deformação controlada, com a amostra mantida a 37 °C (temperatura equivalente à da cavidade bucal), na qual os géis foram submetidos a fluxo contínuo por 1 hora, sob taxa de cisalhamento constante de 5 s⁻¹. Para análise estatística, utilizou-se ANOVA de um fator e pós-teste de Tukey para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio e para o pH. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) tanto para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio quanto para o pH. WP e WS apresentaram concentrações de peróxido de hidrogênio superiores aos demais. PW destacou-se por apresentar o maior pH, mais alcalino, enquanto o EW, WP e WS apresentaram menor pH, mais ácido. Quanto à viscosidade, verificou-se ampla variabilidade entre os géis, com apenas três grupos - WP, WS e OP - apresentando viscosidade dinâmica superior a 100,0 Pa·s.

Observou-se uma heterogeneidade das características das diferentes marcas de 22% de peróxido de carbamida no mercado. Dessa forma, a escolha do produto deve considerar uma análise integrada de suas propriedades físico-químicas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PId0252 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito bioativo de scaffolds de quitosana associados a cimentos forradores cavitários em modelo biomimético de câmara pulpar artificial
Emilie Maria Cabral Araujo, Marjorie de Oliveira Gallinari, Maria Luísa de Alencar e Silva Leite, Camila Correa da Silva Braga de Melo, Ester Alves Ferreira Bordini, Igor Paulino Mendes Soares, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito biológico de cimentos forradores aplicados sobre scaffolds de quitosana com diferentes arquiteturas, mimetizando seu emprego no capeamento pulpar direto. Os scaffolds foram obtidos com ou sem adição de hidróxido de cálcio (HC 1%), pela técnica de separação de fases. Uma bi-camada densa de quitosana foi produzida gerando os seguintes materiais: CH - scaffold de quitosana; CH-Bi- scaffold bi-camada de quitosana; CHCa - scaffold de quitosana-HC; CH-Ca-Bi - scaffold bi-camada de quitosana-HC. Os scaffolds foram adaptados em câmaras pulpares artificiais (CPA) com a superfície porosa em contato com uma cultura 3D de células pulpares humanas. O sistema foi preenchido com meio de cultura, e os forradores aplicados sobre a face oposta dos scaffolds, que permaneceu exposta. Os cimentos testados foram: silicato de cálcio (SC), agregado trióxido mineral (MTA), e hidróxido de cálcio (CHC). A CPA foi vedada e conectada a um sistema de pressão pulpar simulada em 14 mmHg. O metabolismo (Alamar Blue), viabilidade (Live/Dead), morfologia celular (F-actina) e expressão de sialoproteína dentinária (imunofluorescência DSP) foram avaliados em até 14 dias. O scaffold CH sem aplicação de cimentos foi empregado como controle negativo (ANOVA; Tukey. P<0,05). Aumento significante no metabolismo celular foi observado nos grupos CH e CHCa associados ao MTA e SC aos 3 e 7 dias. As análises de viabilidade e morfologia celular mostraram células viáveis e com citoesqueleto alongado, aos 14 dias, com células positivas para DSP nos grupos CH e CHCa, associados aos cimentos MTA e SC.

Concluiu-se que scaffolds com estrutura porosa em associação com cimentos biocerâmicos constituem um sistema citocompatível e bioativo sobre células pulpares.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/15674-5)
PId0253 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do condicionamento ácido da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro
Giovanna França Silva, Helena de Paiva Memento Machado, Suellen Tayenne Pedrosa Pinto, Mário Tanomaru-filho, Marcela de Come Ramos, Mariana Bena Gelio, Milton Carlos Kuga, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito do condicionamento ácido prévio da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro. Sessenta raízes de incisivos bovinos foram obtidas e endodonticamente obturadas. Após a desobturação de 2/3 do canal radicular, as raízes foram aleatoriamente divididas em 6 grupos experimentais (n=10) de acordo com o sistema empregado para a cimentação dos pinos de fibra de vidro (Whitepost DC1, FGM): RDC (Rebilda DC, Voco), RDC- AC (Rebilda DC com condicionamento ácido), ACC (All Cem Core, FGM), ACC-AC (All Cem Core com condicionamento ácido), RU (RelyX Ultimate, 3M ESPE) e RU- AC (RelyX Ultimate com condicionamento ácido). Após a cimentação e selamento coronário, as raízes foram termocicladas (10.000 ciclos; 5-55°C; banhos de 30s). Em seguida, os espécimes foram obtidos por secções transversais nos terços cervical, médio e apical, e submetidos ao ensaio de push-out (EMIC DL2000; 0,5 mm/min). Os dados de resistência de união (MPa) foram analisados por 2-way ANOVA e Tukey HSD (α=0,05). As interfaces foram analisadas em estereomicroscópio (20×) para classificar os padrões de falha, com imagens representativas obtidas em MEV. Houve diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos, com RDC-AC produzindo resistência de união significativamente maior que RDC, ACC e ACC-AC, e estatisticamente similar a RU e RU-AC. Observou-se maior incidência de falhas adesivas entre os cimentos e a dentina intrarradicular.

O condicionamento ácido e os sistemas de cimentação influenciaram a resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular. As falhas predominantes foram adesivas entre cimento e dentina, independentemente do condicionamento ácido e sistemas de cimentação.

(Apoio: CNPq  N° 6866/2022-4 )



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