03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 81 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70


PIc0223 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

LASER DE BAIXA POTÊNCIA E CÉLULAS TRONCO: A SINERGIA EVOLUTIVA NA MEDICINA REGENERATIVA
Otávio Augusto Alfonso Morais de Melo, Ygor Gonçalves Félix de Mattos, Leticia Mello Bezinelli, Fernanda de Paula Eduardo, Jamil A. Shibli, Daniela Franco Bueno
Graduando SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças periodontais e as disfunções temporomandibulares são condições que comprometem a integridade dos tecidos orofaciais, impactando funções como mastigação, fonação e qualidade de vida. A medicina regenerativa surge como alternativa promissora, destacando-se o uso de células tronco mesenquimais devido à sua capacidade de diferenciação em linhagens osteogênicas, condrogênicas, adipogênicas e angiogências. A terapia de laser de baixa potência (LLLT), ou fotobiomodulação, tem demonstrado potencial em modular respostas celulares, promovendo a regeneração tecidual. A aplicação do laser de baixa potência em células tronco mesenquimais pode estimular ainda mais o potencial regenerativo destas células. Neste estudo foi realizada uma revisão de scopo sobre a aplicação combinada de MSCs e LLLT, evidenciando efeitos sinergéticos na regeneração óssea, cartilaginosa, vascular e adiposa; Para redação do artigo, seguimos os guias do PRISMA-ScR e foram Fora analisados 185 artigos, dos quais 30 atenderam aos critérios de inclusão. Após leitura completa dos artigos incluídos observou-se que a combinação de MSCs com LLLT potencializa a expressão de marcadores específicos, como RUNX2(diferenciação osteogênica) e VEGF (angiogênese), além de potencializar a modulação de vias de sinalização cruciais para a diferentes linhagens celulares.

O uso do LLLT potencializa a atividade das células tronco mesenquimais. No entanto, destaca-se a necessidade de padronização dos parâmetros de irradiação e a realização de mais estudos clínicos para validação dos achados "in vitro" e "in vivo".

PIc0224 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ação química da Libidibia ferrea e Arrabidaea chica sobre biofilme dental presente nos aparelhos ortodônticos removíveis: estudo clínico
Giulia Miranda Calastro, Vanessa Aimée Caliri de sá Lobato, Ani Beatriz Jackisch Matsuura, Giovana Renata Gouvêa, Mariana Barbosa Câmara-Souza, Laura Nobre Ferraz, Giovana Cherubini Venezian, Ana Paula Terossi de Godoi
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana de Libidibea ferrea e Arrabidaea chica sobre o biofilme presente em aparelhos ortodônticos removíveis. Trata-se de um ensaio clínico cruzado, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, conduzido com 16 crianças, com idades entre 6 e 11 anos, de ambos os sexos. Os participantes foram alocados aleatoriamente em quatro grupos (n=4), de acordo com as soluções testadas: L. ferrea 2,5%, A. chica 2,5%, clorexidina 0,12% e água mineral. O protocolo consistiu na aplicação diária de 2,5 mL da solução, borrifada três vezes em cada lado do aparelho, antes de dormir. A solução permaneceu em contato por 5 minutos, seguida de enxágue sem escovação. Os aparelhos foram utilizados continuamente, exceto durante a aplicação. Após 3 dias, os dispositivos foram coletados para análise do biofilme. Após 7 dias de washout, novos aparelhos e soluções foram fornecidos para novo ciclo de 3 dias. A avaliação microbiológica foi realizada por meio da contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC). Os dados foram analisados por estatística descritiva e exploratória, considerando nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram ausência de diferença estatisticamente significativa entre as soluções.

Conclui-se que, nas condições testadas, não há evidências de eficácia antimicrobiana de L. ferrea e A. chica no controle do biofilme em aparelhos ortodônticos removíveis.

PIc0225 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos preventivos do fluoreto de estanho e MFP prévio ao consumo de bebidas esportivas ácidas durante uma maratona
Mirella Maria Passarinho Camargo, Thamiris Herrerias Bassotto, Aguinaldo Silva Garcez Segundo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o crescimento no número de praticantes de atividades físicas, aumentou também o consumo de bebidas esportivas com pH ácido, o que pode levar à perda irreversível da estrutura dentária por erosão. No entanto, há poucos estudos que avaliem como essas bebidas afetam a rugosidade e a dureza do esmalte e da dentina durante o exercício físico. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da ciclagem ácida com bebidas esportivas sobre a rugosidade e dureza do esmalte e da dentina, além de avaliar a ação protetora de dentifrícios fluoretados. Foram selecionadas bebidas com baixo pH e realizadas neutralizações simulando o ambiente oral. O estudo utilizou blocos de esmalte e dentina de dentes humanos, distribuídos aleatoriamente em três grupos: controle, escovação prévia com fluoreto de estanho e escovação com fluoreto de sódio. Todos foram submetidos a análises iniciais de rugosidade, microdureza e imagens, seguidas por ciclagem ácida (40 minutos a cada hora, durante 5 horas) simulando o tempo médio de uma maratona. Após a ciclagem, as análises foram repetidas. Os resultados mostraram aumento significativo da rugosidade em todos os grupos, sendo menor nos que utilizaram fluoreto de estanho. Em relação à microdureza, houve redução em todas as amostras, mas a menor perda ocorreu nos blocos previamente tratados com o mesmo fluoreto. Os resultados mostraram que dentifrícios com fluoreto, especialmente de estanho, oferecem maior proteção contra os efeitos erosivos de bebidas esportivas ácidas.

Os fluoretos, principalmente o de estanho ofereceram proteção contra os efeitos erosivos de bebidas ácidas no périodo médio de uma maratona.

PIc0226 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desmame Precoce em Alta: O Impacto Silencioso dos Bicos Artificiais
Ana Laura Oliveira de Almeida, Alice Rodrigues Feres de Melo, Rosilea C. H. Habibe, Aline Pires de Oliveira, Mateus Servulo Fuentes de Oliveira, Maira Tavares de Faria Cassab, Ilana Ferreira de Oliveira Christovam, Carolina Hartung Habibe
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal teve como objetivo investigar a associação entre o uso de bicos artificiais, orientação profissional no puerpério e o desmame precoce (antes dos 24 meses), em uma amostra de 54 mães atendidas na Policlínica Municipal Dr. André Bianco e na Clínica de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA), RJ. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas estruturadas. As entrevistas incluíram perguntas sobre práticas de aleitamento natural, uso de mamadeiras e chupetas, aspectos socioeconômicos e orientações profissionais previamente recebidas quanto à importância e à influência dos bicos artificiais no desmame precoce. Os dados foram analisados por regressão logística simples. Observou-se elevada prevalência de desmame precoce (78,0%), com associações estatisticamente significativas entre a interrupção precoce do aleitamento e o uso de mamadeira (OR = 4,2; IC95%: 2,1-8,3), uso de chupeta (OR = 3,5; IC95%: 1,8-6,7), introdução precoce de bicos artificiais (OR = 5,0; IC95%: 2,5-10,0) e ausência de orientação profissional no puerpério (OR = 2,8; IC95%: 1,4-5,6), todas confirmadas pelo teste do Qui-quadrado (p < 0,001). Os resultados evidenciam de forma contundente que o uso precoce e não orientado de bicos artificiais representa um fator de risco relevante para o desmame precoce, comprometendo a duração do aleitamento materno.

Os achados reforçam a necessidade de ações educativas direcionadas aos profissionais de saúde e à população materno-infantil, a fim de promover práticas baseadas em evidências e garantir maior suporte ao aleitamento exclusivo e prolongado.

PIc0227 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

RITMO BIOLÓGICO E ESTRESSE INFANTIL: QUAL O MELHOR HORÁRIO PARA ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS ?
Danyelle Cristina Pereira, Lara Evangelista Orlandi, Maria Eugênia Domingueti Rabelo Ribeiro, Leandro Araújo Fernandes, Murilo César do Nascimento, Rodrigo Rodrigues, Daniela Coêlho de Lima, Heloisa de Sousa Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cronotipo refere-se à predisposição biológica que determina o período do dia em que o indivíduo apresenta maior disposição para realizar suas atividades. Em odontopediatria, essa variação pode afetar o atendimento. Este estudo objetivou avaliar a influência do cronotipo infantil no estresse fisiológico de crianças de 4 a 12 anos, atendidas na Clínica de Odontopediatria da UNIFAL-MG. O cronotipo foi mensurado pela Escala de Energia Circadiana (CIRENS), respondida pelos responsáveis. Já a análise do estresse fisiológico (Cortisol salivar) se deu à partir de duas amostras salivares (pré e pós-atendimento). Os atendimentos foram realizados nos períodos manhã e tarde. Utilizou-se o software estatístico IBM SPSS (versão 22.0) para análises descritivas e comparação de grupos (Kruskal-Walis), com nível de significância igual a 5%. Totalizaram-se 153 crianças, com média de idade de 7,56 anos (±2,10), sendo 50,9% do sexo masculino (n = 87). Quanto ao cronotipo, 57,3% das crianças (n=98) foram classificadas como intermediário, 30,4% (n=52) noturno e 12,3% (n=21) matutino. Observou-se que em média a amostra infantil apresentou maior estresse no período da manhã [(pré: 0,870 µg/dl (±0,001) e pós: 0,869 µg/dl (±0,001)] comparada ao grupo tarde (pré: 0,866 µg/dl (±0,001) e pós: 0,865 µg/dl (±0,001)). Além disso, no grupo tarde, houve uma associação estatisticamente significativa entre o cronotipo matutino e o cortisol pós atendimento (P=0,04).

Conclui- se que a maioria da amostra foi classificada com cronotipo intermediário, ou seja, são mais resilientes para a execução de suas atividades. Contudo, àquelas que possuem preferência pelo período matutino, que foram atendidas à tarde, demonstraram maior estresse pós-atendimento odontológico.

(Apoio: Fapemig  N° 23087.003243/2023-97)
PIc0228 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Conhecimento de Cirurgiões-dentistas sobre diagnóstico e Tratamento da Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI)
Anna Carolina Pereira Dos Reis, Tamiris Fcamidu, Rosilea C. H. Habibe, Alice Rodrigues Feres de Melo, Aline Pires de Oliveira, Ilana Ferreira de Oliveira Christovam, Maira Tavares de Faria Cassab, Carolina Hartung Habibe
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é uma condição que afeta a qualidade do esmalte dentário. O objetivo do estudo foi avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas e para isso foi elaborado um questionário, por meio do Google Forms, composto por questões de múltipla escolha sobre conceitos, conhecimentos e resoluções de casos clínicos de HMI. Após a coleta, os dados foram analisados de forma descritiva, através de gráficos e tabelas. Ao todo, foram recebidas 51 questionários avaliados. A maioria dos participantes era do sexo feminino (78,4%) e, do total da amosta, 47,1% possuíam o título de especialista. Grande parte (66,7%) havia se formado há dez anos. Em relação aos conhecimentos sobre a HMI, 28 dentistas (54,9%) relataram conhecer o assunto na teoria e apenas 9 (17,6%) afirmaram dominá-lo. O estudo identificou ainda insegurança desses profissionais ao tratarem essa anomalia, sendo que apenas 15 (29,4%) relataram sentir-se confiantes. De maneira geral, os resultados revelaram variabilidade nas escolhas terapêuticas para os casos apresentados, sugerindo incerteza quanto ao tratamento da HMI, sendo que alguns profissionais optaram pelo encaminhamento dos pacientes (29,4%). Os maiores desafios relatados foram relacionados à execução de restaurações duráveis e ao controle da hipersensibilidade dentinária. O manejo da HMI demonstrou ser desafiador, devido às variações individuais de cada paciente, influenciadas pela severidade e pelo estágio de formação do dente.

Concluiu-se que a HMI ainda representa um grande desafio clínico para muitos cirurgiões-dentistas, e que a falta de conhecimento sobre a condição compromete a escolha de condutas adequadas, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes.

PIc0229 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS NA SALIVA DE CRIANÇAS COM HMI: REDUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS E AUMENTO NOS NÍVEIS DE ÁCIDO ÚRICO
João Victor de Araújo Narciso, Haylla de Faria Horta, Larissa Victorino Sampaio, Renan José Barzotti, Alanna Ramalho Mateus, Brenda Renata Lopes Justo, Antonio Hernandes Chaves Neto, Cristina Antoniali Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A glutationa redutase, uma enzima antioxidante, está presente exclusivamente na saliva de pacientes com hipomineralização molar-incisivo (HMI) se comparados a pacientes sem HMI. Na saliva, o ácido úrico é o antioxidante não enzimático mais predominante. Este estudo teve como objetivo investigar possíveis alterações bioquímicas associadas a atividade antioxidante na saliva de crianças com HMI. O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOA-UNESP (CAAE: 71319123.2.0000.5420). Foram analisadas amostras de saliva de crianças de 6 e 13 anos de idade, com HMI (n=15) e sem HMI (n=15), coletadas por meio do dispositivo Salivette® durante 5 minutos. Após centrifugação (4000 rpm, por 10 minutos), a saliva foi fracionada em alíquotas para análise da concentração de proteína total (PT), pelo método de Lowry; da capacidade antioxidante total (CAT), pelo método de Benzie e Strain; e dos níveis de ácido úrico (AU), utilizando o método enzimático de Trinder. Os resultados foram comparados por teste t de Student, para dados com distribuição normal (CAT e AU) e por teste de Mann-Whitney, para dados não paramétricos (PT). As diferenças foram significativas quando p<0,05. Os resultados demonstraram que na saliva de crianças com HMI há menor concentração de proteína total (p<0,05) e maior concentração de ácido úrico (p<0,001), em comparação aquelas sem HMI. No entanto, não houve diferenças na capacidade antioxidante total entre os grupos.

Esses achados indicam que a composição bioquímica salivar de crianças com HMI encontra-se alterada, sugerindo um possível desequilíbrio redox associado a esta condição.

(Apoio: ICSB (Iniciação Científica Sem Bolsa)  N° 13488  |  Pró-Reitoria de Pesquisa da UNESP; Projeto Sorriso Feliz  N° 1502  |  CAPES  N° 001)
PIc0230 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

BIOQUÍMICA DO FLUORETO NO PROCESSO DE DESMINERALIZAÇÃO E REMINERALIZAÇÃO DENTAL
Rayssa Fernandes Barbosa Christino, Alice Rodrigues Feres de Melo, Aline Pires de Oliveira, Ilana Ferreira de Oliveira Christovam, Lívia de Paula Valente Mafra, Larissa Tavares Neumann Carelli, Carolina Hartung Habibe, Rosilea C. H. Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão foi estudar a bioquímica do íon flúor no processo de desmineralização e remineralização (DES-RE), a fim de ressaltar a importância sobre o conhecimento do mecanismo de ação do flúor para uma melhor conduta terapêutica no controle e tratamento da lesão cariosa. Foi realizada uma revisão bibliográfica atualizada nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO no período compreendido entre 2015 e 2025, além de capítulos de livros. A busca eletrônica foi realizada a partir dos descritores: "Flúor", "Cárie dentária", "Remineralizarão dentária" e "Desmineralização do dente". Foram utilizados operadores booleanos AND/OR, para possibilitar diferentes combinações dos descritores. O equilíbrio do mineral do dente com o fluido do biofilme sofre alteração pelo baixo pH do meio, promovendo um estado de subsaturação e consequente dissolução do mineral. A desmineralização ocorre até que o meio se torne saturado em relação ao dente, processo regulado principalmente pela ação salivar. Com o pH acima do crítico inicia-se o processo de remineralização. O efeito benéfico do fluoreto no controle da lesão cariosa se baseia na atuação em dois momentos distintos: na desmineralização e na remineralização e dependem da sua constante presença na cavidade bucal.

Concluiu-se que o fluoreto não impede que a desmineralização ocorra, porém consegue diminuir o impacto do processo DES-RE sobre o mineral do dente, além disso, atua na remineralização dental.

PIc0231 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Derivado de ftalocianina atenua a citotoxicidade induzida por 5- fluorouracil em queratinócitos humanos
Isadora Stella Souza E. Andrade, Pedro Luiz Rosalen, Masaharu Ikegaki, Fabiano Vieira Vilhena, Bruna Benso, Leandro Araújo Fernandes, Marcelo Franchin, Henrique Ballassini Abdalla
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial citoprotetor da tetracarboxiftalocianina de ferro (FeTcFc) em queratinócitos humanos expostos ao quimioterápico 5-fluorouracil (5-FU). A FeTcFc (C32H16N8O8Fe, Peso Molecular: 744.42 g/mol, Pureza >90%) foi fornecida pela TRIALS (Oral Health & Technologies). As células HaCaT, uma linhagem imortalizada de queratinócitos humanos, foram cultivadas em meio DMEM suplementado e tratadas com FeTcFc (1-1000 μM) ou 5-FU (1-1000 μM) por 24 horas. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio de MTT. Após definição das concentrações não citotóxicas de FeTcFc e da dose tóxica de 5-FU (30 μM), as células foram pré-tratadas com FeTcFc (1, 10 e 100 μM) e posteriormente desafiadas com 5-FU. Também foi realizada a quantificação da expressão gênica de P53, Tnfα e Il6 por PCR em tempo real. Os resultados demonstraram que FeTcFc foi citotóxico apenas na concentração de 1000 μM, enquanto o 5- FU reduziu a viabilidade celular nas concentrações ≥30 μM (p<0,05). O pré- tratamento com FeTcFc (100 μM) promoveu aumento significativo da viabilidade celular frente ao 5-FU (p<0,05). Além disso, FeTcFc (1-100 μM) reduziu a expressão de P53, Tnfα e Il6 em comparação ao grupo tratado apenas com 5-FU (p<0,05).

Os resultados sugerem que FeTcFc apresenta efeitos citoprotetores em queratinócitos desafiados com 5-FU. Assim, o FeTcFc pode ser considerado uma potencial estratégia coadjuvante no maneja dos efeitos colaterais em mucosa associados ao uso do 5-FU, como a mucosite oral.

(Apoio: CNPq  N° 403641/2020-9)
PIc0232 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação do número de dentes irrompidos aos 12 meses entre bebês com diferentes medidas antropométricas e níveis de vitamina D e cálcio
Tainah Bohana de Oliveira, Maria Fernanda Lanna, Carmen Ildes Rodrigues Fróes Asmus, Anna Flávia Nunes Lanna, Nataly Damasceno de Figueiredo, Ana Lúcia Vollú, Andréa Fonseca-gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi comparado o número de dentes irrompidos em bebês de 12 meses (ND12) do Projeto CliBin-OrSa associado à coorte PIPA-UFRJ, considerando diferentes medidas antropométricas e níveis séricos de vitamina D (VD) e cálcio (Ca) no sangue do cordão umbilical. Foram excluídos bebês prematuros, com malformação genética, com dente natal/ neonatal, e o segundo gemelar. Variáveis foram coletadas da caderneta de saúde da criança e de exames laboratoriais: sexo, raça/cor, níveis de VD e Ca (normal ou não), além de medidas antropométricas (escore Z) ao nascer: peso (muito baixo + baixo/adequado/elevado), IMC (magreza acentuada + magreza/eutrofia/risco de sobrepeso/sobrepeso + obesidade), e estatura (muito baixa + baixa/adequada). Exames clínicos foram realizados aos 6 e 12 meses. Utilizaram-se os testes T ou ANOVA para comparações entre as médias de ND12, conforme cada variável (p<0,05). Dos 493 participantes, 412 passaram por exames odontológicos aos 12 meses, e 401 tinham dentes irrompidos. O ND12 variou de 0 a 16, com uma média de 6,75±3,16. A maioria era menino (50,7%), cor parda (44,4%), e com níveis normais de VD (53,6%) e Ca (79,7%). O peso e a estatura foram adequados aos 6 (91,7%; 97,9%) e aos 12 meses (92,1%; 97,8%). Quanto ao IMC, observou-se eutrofia aos 6 (74,8%) e 12 meses (66,1%). Não houve diferença entre as médias do ND12, quanto à VD (p=0,378) e ao cálcio (p=0,263). Bebês aos 6 meses, com estatura muito baixa + baixa, apresentaram menor ND12 (4,83±0,75) em comparação àqueles com estatura adequada (6,52±3,12) (p=0,001). Outras variáveis antropométricas não influenciaram o ND12 (p>0,05).

Conclui-se que apenas os bebês com estatura baixa aos 6 meses apresentaram menor número de dentes irrompidos aos 12 meses.

(Apoio: PROFAEX  |  FAPERJ  N° E-26/204.233/2024)



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