03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIc0203 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Anatomia do freio labial superior: uma avaliação integrada da amamentação em lactentes
Luan Talarico Ederick, Júlia Rodrigues Moreira, Luiz Maurício Nogueira Nunes, Ana Júlia Milani, Sophia Netto E. Costa, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou ampliar as variáveis tradicionalmente avaliadas na triagem neonatal pelo Teste da Linguinha (TL), centrado na anatomia do freio da língua, incluindo a análise do freio labial superior (FLS) e sua possível relação com a prática do aleitamento materno e a percepção de dor materna durante a amamentação. Foi conduzido um estudo transversal entre 2022 e 2025 com 118 díades mãe-bebê atendidas na clínica de Odontopediatria de Macaé/RJ, todas previamente triadas com TL alterado. A anatomia do FLS foi avaliada quanto ao tipo de inserção, conforme a classificação de Stanford (tipos 1 a 3), e seu formato (único, duplo ou triplo). O aleitamento foi classificado como exclusivo materno, com fórmula ou misto. A dor materna foi mensurada por meio da Escala Visual Analógica. Utilizou-se o teste Qui-quadrado com nível de significância de p<0,05. A inserção FLS tipo 2 (51,7%), e o formato único (39,8%) foram os mais prevalentes. Não houve associação significativa entre tipo ou formato do freio labial superior com tipo de aleitamento (p=0,767; p=0,696) ou com dor durante a amamentação (p=0,338; p=0,175).

Conclui-se que, apesar da frequência de certos padrões anatômicos do FLS, estes não influenciaram a amamentação nem a dor relatada. Esses achados indicam a necessidade de aprofundamento na investigação da anatomia oral além do freio lingual, visando ampliar a compreensão sobre os fatores que impactam a amamentação.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.019/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E_07/23/202.710/2024)
PIc0204 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ANQUILOGLOSSIA NEONATAL FEITO POR ODONTOPEDIATRAS E FONOAUDIÓLOGAS
Simone Cota Freitas Bastos, Diego de Andrade Teixeira, Patricia da Silva de Paula, Camille da Silva Rocha, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há método diagnóstico (MD) padrão para anquiloglossia, embora a triagem neonatal seja obrigatória no Brasil. Profissionais treinados podem avaliar o freio lingual e, geralmente, nas maternidades, a triagem é feita por fonoaudiólogas (FONO) e o tratamento cirúrgico por odontopediatras (ODOPED), o que pode causar divergência e dúvidas na conduta. Esse estudo avaliou a concordância diagnóstica entre FONO e ODOPED. O estudo integra uma coorte que avalia a associação entre anquiloglossia e desmame precoce. Foram avaliados 864 bebês a termo (12-96h de vida) entre janeiro e julho de 2024, de forma independente. As FONO utilizaram a inspeção visual classificando pelo Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (BTAT - normal, duvidoso ou alterado). As ODOPED usaram o Protocolo de Avaliação de Anquiloglossia em Bebês Amamentados (TABBY - limítrofe, normal, duvidoso ou alterado). Para comparação, "limítrofe" foi considerado normal. A concordância inter-examinador foi obtida pelo coeficiente Kappa com ponderação quadrática. Para as ODOPED, 81% dos freios eram normais, 15% duvidosos e 4% alterados; para as FONO, 82% normais, 11% duvidosos e 7% alterados. O Kappa foi 0,56.

Apesar da semelhança percentual dos casos normais, houve concordância moderada nos diagnósticos das FONO e das ODOPED, com quase o dobro de casos alterados para as FONO. As diferenças podem interferir nas condutas, enfatizando a importância da padronização do MD da anquiloglossia neonatal e do apoio à amamentação.

PIc0205 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados às dificuldades no aleitamento materno nos primeiros 15 dias de vida do bebê
Juliana Antunes de Campos, Izabel Monteiro Dhyppolito, Diego de Andrade Teixeira, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Camille da Silva Rocha, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A OMS recomenda que o aleitamento materno (AM) seja iniciado na primeira hora de vida do recém-nascido e mantido até pelo menos 24 meses, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida. No entanto, mesmo diante dessa recomendação, as taxas de AM estão mais baixas do que o esperado e o período pós-parto representa um momento crítico para o seu sucesso. Diante disso, o objetivo deste estudo é descrever as principais dificuldades em relação ao AM relatadas pelas mães nos primeiros 15 dias de vida do bebê. Esse estudo faz parte de uma coorte para avaliar a associação entre a anquiloglossia neonatal e o desmame precoce. As mães responderam um questionário com perguntas abertas e fechadas, durante o período de janeiro de 2024 a março de 2025, totalizando 465 mães com bebês de 15 dias. A idade média das mães foi 28 anos (DP 5,9), sendo a maioria multíparas (233, 54,8%), solteiras (274, 63,5%) e com ensino médio completo (257, 59,6%). A maioria das mães (413, 88,8%) estava em aleitamento materno exclusivo e relataram alguma dificuldade no AM (387, 83,2%), sendo que 279 (60,5%) relataram dor ao amamentar. Entre as 86 respostas obtidas à pergunta aberta sobre outras dificuldades além das previamente listadas (dor, mastite, rachadura e fissura no mamilo e ingurgitamento mamário), a mais citada foi a "falta de pega correta" (17; 19,7%). A necessidade do uso de complemento no AM foi apontada por 111 mães (24,2%), sendo que a maioria complementou com leite artificial (94; 72,9%). As díades enfrentaram dor e dificuldades no início do AM.

Nossos achados contribuem para o aprofundamento do conhecimento sobre essas experiências e evidenciam a relevância do suporte profissional qualificado na superação dos desafios característicos dessa fase.

(Apoio: PROATEC/UERJ)
PIc0206 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto do uso de contenções de Acetato no padrão acústico da fala - um estudo clínico longitudinal
Bruna Mendes, Darlene da Silva Lenza, Eduardo Beaton Lenza, Guilherme Ferreira Caetano, Viviane Veroni Degan, Silvia Maria Ramos, Laura Nobre Ferraz
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do uso de contenções de acetato no padrão acústico da fala. Foram selecionados 12 pacientes de ambos os sexos de faixa etária entre 14-21 anos na fase final do tratamento ortodôntico que apresentavam má oclusão de Classe I de Angle, trespasse horizontal normal e apinhamento leve ou moderado. As arcadas dentárias superior e inferior foram escaneadas com o scaner iTero elemento e os modelos foram impressos na impressora Anycubic Photon Mono com resina Elegoo Water Washable. As contenções de acetato foram impressas a vácuo com a placa Bioarte de 1mm, que cobriram todas as superfícies oclusais desde segundo molar direito até o esquerdo com limite de 2 mm além da margem gengival. As contenções foram instaladas nas arcadas dos pacientes para serem utilizadas 24 horas por dia, sendo removidas apenas para comer, beber ou higienizar. Os sons da fala foram avaliados por meio de exame de análise acústica da fala com uso do software Praat. Foram gravadas repetições de frases-veículo e posteriormente foi feita a extração dos Formantes F1 e F2 nas vogais /a/, /i/ e /u/ para determinar posição da língua nos sentidos vertical e horizontal nos tempos: antes do uso da contenção (T0), no momento da instalação (T1) e após 3 meses de uso da contenção (T2). Foram aplicados os testes de Friedman e Nemenyi, para as comparações entre os tempos adotando-se nível de significância de 5% no software R. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre os tempos de inserção da contenção quanto ao padrão de fala para posição da língua tanto no sentido vertical quanto no anteroposterior para as vogais /a/, /i/ e /u/ (P > 0,05).

Conclui-se que o uso de contenções de acetato não interfere nos padrões acústicos de fala.

PIc0207 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Satisfação de responsáveis e crianças tratadas com procedimentos restauradores em molar decíduo sob isolamento absoluto
Nicolle Silveira Pinho, Beatriz Moraes Rosa, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Pablo Silveira Santos, Michele Bolan, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A satisfação do paciente é um indicador da qualidade do atendimento. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi determinar a satisfação de responsáveis e crianças acerca de procedimentos restauradores em molares decíduos realizados sob isolamento absoluto. Trata-se de um estudo transversal associado a um ensaio clínico randomizado, realizado na clínica de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, incluindo 60 crianças de 5 a 10 anos. O procedimento foi realizado por um operador treinado. A satisfação da criança e dos responsáveis, após o procedimento, foi mensurada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) variando de 0 (muito insatisfeito) a 10 (muito satisfeito). Além disso, para aqueles que se declararam insatisfeitos foi solicitado indicar o motivo da insatisfação. Foi realizada a análise descritiva e estatística dos dados. A média de idade das crianças foi 7,5 (±1,242) anos. A maioria das crianças era do gênero masculino (n=35). 58 responsáveis relataram estar muito satisfeitos com o procedimento, enquanto dois responsáveis justificaram a anestesia ser um fator negativo. Em relação às crianças, 65% afirmaram estar muito satisfeitas, 18,11% (n=11) justificaram que a anestesia era um fator negativo, enquanto 6,6% (n=4) relataram incômodo relacionado ao isolamento absoluto. O teste de qui-quadrado de independência mostrou que há uma associação entre a insatisfação das crianças e o gênero feminino (X2(2)=6,071;P<0,05). O teste de Mann Whitney mostrou que a idade não influenciou na satisfação das crianças (p>0,05).

Em geral, crianças e responsáveis demonstraram alta satisfação com o procedimento restaurador sob isolamento absoluto. Menores níveis de satisfação estão associados ao uso de anestesia.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0208 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITOS DA EXPANSÃO MAXILAR COM APARELHO TIPO HAAS NAS DIMENSÕES TRANSVERSAL E VERTICAL DA CAVIDADE NASAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Julia Hurel Barroso, Michelle da Silveira Guimarães, Bruna Caroline Tomé Barreto, Carolina Mascarenhas Baratieri, Margareth Maria Gomes de Souza, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima, Lincoln Issamu Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar os efeitos da expansão maxilar com aparelho disjuntor tipo Haas nas dimensões transversal e vertical da cavidade nasal de pacientes pediátricos. Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC) de 17 pacientes, com idade média de 9,8 anos (± 1,4 anos) foram obtidas nos tempos pré (T0) e pós-expansão (T1). As análises tridimensionais foram realizadas com o auxílio do software Dolphin Imaging (versão 11.95 Premium), conforme os seguintes planos de referência: plano sagital coincidindo com as espinhas nasais anterior e posterior e plano axial com o plano palatino. No corte axial, o limite anterior foi determinado pela distância entre as corticais internas do forame incisivo e o limite posterior pelo equador dos forames palatinos maiores. A largura e a altura da fossa nasal, no corte coronal, também foram mensuradas. Os dados foram tabulados e analisados no software Jamovi (versão 2.3) com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi empregado para verificar a distribuição dos dados e os testes t student e de Wilcoxon aplicados. Os resultados evidenciaram o aumento médio de 2,1 mm e de 2,2 mm das dimensões nasais transversais anterior e posterior, respectivamente. A mediana da dimensão vertical anterior foi de 41.6 em T0 e 43.5 mm em T1. O teste T pareado confirmou que todas as medidas mostraram diferença estatística entre T0 e T1 (p<0,001), exceto da dimensão vertical posterior (p=0.074).

Desse modo, conclui-se que a expansão maxilar proporcionou o aumento das dimensões transversas e verticais da cavidade nasal em pacientes pediátricos.

(Apoio: FAPs - Faperj  N° n.º 200.942/2024)
PIc0209 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do conteúdo de aplicativos nas plataformas digitais "app store" e "google play store", relacionados à maternidade
Mariana Nader Guimarães, Maria Vitória Felix Dos Santos de Pontes, Thayná Carla Prado Barbosa da Silva, Tiago Cruz de França, Adilis Alexandria
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Aplicativos de saúde têm sido utilizados como fonte de informação, entretanto, a ausência de regulamentação do conteúdo pode comprometer a qualidade das informações, especialmente em temas sensíveis como amamentação e alimentação infantil. Este estudo teve como objetivo avaliar aplicativos relacionados à maternidade disponíveis na App Store e Google Play Store. Foram utilizados os termos "amamentação", "aleitamento"," lactente", "fórmula infantil" e "introdução alimentar", em português na busca dos aplicativos. No total, identificaram-se 262 aplicativos, dos quais 155 foram incluídos na análise após a exclusão de duplicatas e daqueles que não se enquadravam no tema, sendo todos coletados e avaliados por uma única pesquisadora. Os conteúdos mais abordados nos aplicativos foram sobre a frequência da mamada (n=89; 57,4%), o sono (n=86; 55,5%), o crescimento (n=82; 52,9%) e a introdução alimentar (n=72; 46,5%). Observou-se que 51% (n=79) exibiam imagens de bicos artificiais. Apenas 3,2% (n=5) exigiam pagamento para download, embora 66,5% (n=103) disponibilizassem compras dentro do aplicativo. Em todos os casos (n=155; 100%), houve coleta de dados dos usuários. A média de avaliações por aplicativos foi de 7,97, e a nota média atribuída foi de 3,28, com variação entre 0 e 5 estrelas.

Conclui-se que, embora os aplicativos voltados à maternidade ofereçam recursos informativos relevantes, a presença recorrente de conteúdos em desacordo as diretrizes oficiais, como o incentivo ao uso de bicos artificiais e avaliação de frequência da mamada revela lacunas na curadoria técnica dessas plataformas, ressaltando a necessidade de incentivo à participação de profissionais de saúde na construção e revisão dos conteúdos oferecidos ao público.

PIc0210 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Tecnologias baseadas em inteligência artificial utilizadas para diagnóstico em odontologia em adultos e crianças: uma revisão de escopo
Jullia Aquila de Lima, Anna Luíza Damasceno Araújo, Guilherme Frederico Bernardo Lenz e silva, Daniela Franco Bueno
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear e caracterizar as tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA) aplicadas ao diagnóstico de cárie dentária em crianças. A cárie é uma doença multifatorial e altamente prevalente na infância, sendo o diagnóstico precoce essencial para evitar perdas estruturais irreversíveis. A busca foi realizada na base PubMed, utilizando os descritores "artificial intelligence", "machine learning", "deep learning", "diagnosis", "pediatric dentistry" e "dentistry", sem restrição de idioma ou ano. Foram identificados 9.992 estudos, dos quais 25 atenderam aos critérios de inclusão. Todos abordaram o uso da IA no diagnóstico de cáries, sendo as redes neurais convolucionais (CNNs) as técnicas mais empregadas, com acurácia superior a 85% na maioria dos estudos. As imagens mais utilizadas incluíram radiografias interproximais (bitewing), panorâmicas e fotografias intraorais. Os achados demonstraram o alto potencial da IA como ferramenta de triagem, especialmente em contextos com acesso limitado a profissionais especializados. Como desdobramento, propõe-se o desenvolvimento de um sistema de IA voltado ao diagnóstico de cáries em crianças com fissuras labiopalatinas, aliado a um site interativo com jogos, questionários e escovação guiada, visando à prevenção e educação em saúde bucal. Conclui-se que a IA representa uma inovação promissora e acessível na odontologia diagnóstica, com potencial para ampliar a equidade e a qualidade do cuidado.

A inteligência artificial demonstrou alto potencial como ferramenta auxiliar no diagnóstico de cárie dentária, com acurácia superior a 85% na maioria dos estudos e especialmente em contextos com acesso limitado a profissionais especializados

PIc0211 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Associação entre possível bruxismo e nível de suporte em crianças autistas de 4 a 12 anos: estudo preliminar
Sofia Mota de Melo, Pedro Vitali Kammer, Bruna Borges de Souza, Carla Miranda Santana, Michele Bolan
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de possível bruxismo em crianças autistas com idades entre 4 e 12 anos, considerando os diferentes níveis de suporte. Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizado com 80 participantes atendidos na clínica de extensão PROeAUT da Universidade Federal de Santa Catarina. As informações foram obtidas por meio de questionário estruturado aplicado aos pais ou responsáveis. A amostra foi composta majoritariamente por crianças do sexo masculino (62,5%), com predomínio dos níveis de suporte 1 (40%) e 2 (43,75%), seguidos pelo nível 3 (16,25%). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e teste do Qui-Quadrado, adotando-se nível de significância de 5% (p≤0,05), para investigar possíveis associações entre bruxismo e nível de suporte. Quanto aos relatos, 52,5% dos responsáveis relataram rangimento noturno, 23,75% rangimento diurno, 41,25% apertamento diurno e 28,75% apertamento noturno.

Conclui-se que, na amostra estudada, não houve correlação estatisticamente significativa entre o possível bruxismo e o nível de suporte necessário por crianças autistas, embora a prevalência de sinais indicativos do distúrbio seja relevante e mereça investigação clínica aprofundada.

PIc0212 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Letramento em saúde bucal dos pais associado à higiene oral de seus filhos
Guilherme Silva Costa, Raysa Alvarez, Matheus Ribeiro, Saul Martins Paiva, Ivana Meyer Prado, Marcelo Bönecker
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O letramento em saúde bucal refere-se à capacidade das pessoas de obter, processar e compreender informações essenciais para a tomada de decisões que favoreçam a manutenção da saúde bucal. Dessa forma, níveis reduzidos de letramento podem impactar negativamente a saúde bucal. A finalidade deste estudo foi avaliar o nível de letramento em saúde bucal dos pais e sua associação com a higiene oral dos filhos. Foi realizado um estudo transversal com 50 crianças de 5 a 13 anos de idade, pacientes da clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. As crianças foram submetidas ao exame clínico em cadeira odontológica para a avaliação da higiene oral, com base na presença de placa dental visível e sangramento gengival. Os pais responderam uma versão impressa, reduzida, traduzida e validada para o português do instrumento BOHLAT-P30 para avaliação do nível do letramento em saúde bucal. Observou-se que 44% das crianças apresentaram placa visível, e 30% apresentaram sangramento gengival. Em relação ao letramento em saúde bucal, 44% dos pais apresentaram nível considerado baixo. Crianças cujos pais possuíam baixo nível de letramento em saúde bucal tinham índice de placa dental visível significativamente maior (p=0,002). Não houve associação significativa entre o nível de letramento em saúde bucal dos pais e o índice de sangramento gengival (p=0,659).

Conclui-se que o baixo nível de letramento em saúde bucal dos pais está associado a uma pior condição de higiene oral em seus filhos, evidenciada, principalmente, pelo maior acúmulo de placa dental visível.

(Apoio: CNPq  N° 124944/2023-0)



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