03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIb0122 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AÇÃO ANTIBACTERIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE CANELA, CÚRCUMA E MELALEUCA CONTRA Pseudomonas aeruginosa
Laís Van Santen Costa, Gabriel Petter de Souza, Fernanda Sartor, Shelon Cristina Souza Bandeca
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisa a eficácia dos óleos essenciais (OEs) de Canela (Cinnamomum verum), Cúrcuma (Curcuma longa) e Melaleuca (Melaleuca alternifolia) na inibição da Pseudomonas aeruginosa, bactéria que pode ser encontrada em pacientes com doença periodontal. Com a técnica de halo de inibição em placas contendo o meio de cultura Mueller Hinton, os OEs foram testados com discos de papel filtro sobre a placa de Petri semeada com o microrganismo. Foram utilizadas 9 placas, sendo três para cada óleo. Após a incubação destas a 36ºC, por 24/48 horas, para promover o crescimento da Pseudomonas aeruginosa, demonstrou-se que dos três OEs avaliados, a maior eficácia para a inibição foi do OE de Canela, seguida por Melaleuca e Cúrcuma.

Portanto dos três OEs analisados, o de Canela demonstrou uma inibição superior aos demais. A presente pesquisa, então, corrobora com a literatura, tendo em vista que a utilização dos OEs na Odontologia pode ser considerada uma alternativa de tratamento, devido aos seus evidentes potenciais antimicrobianos, os quais podem facilitar o dia a dia da prática clínica do cirurgião-dentista.

PIb0123 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Percepção de pais/responsáveis sobre o impacto da COVID-19 no tratamento odontológico de seus filhos de acordo com o estilo parental
Ellen Gabriela Siqueira Pessetti, Wanessa de Farias Arps Martins, Gabriele Koga Plodek, Debora Dos Santos Oliveira, Fernanda Fidalgo Ribeiro, Maria Fernanda Luczinski Costa, Luiz Henrique Pegorini, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de pais/responsáveis do impacto da pandemia COVID-19 no cuidado odontológico de seus filhos, de acordo com os diferentes estilos parentais. Este estudo transversal foi realizado com pais/responsáveis por crianças de até 12 anos. Os pais/responsáveis foram convidados de forma virtual, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, sendo direcionados à um questionário online composto por dois blocos: o primeiro abordou aspectos sociodemográficos, econômicos e a percepção sobre o impacto da COVID-19 no tratamento odontológico; e o segundo avaliou o estilo parental, através do Questionário de Estilos Parentais e Dimensões (PSDQ). Os dados foram analisados de maneira descritiva. A média de idade dos 199 participantes foi de 36 anos, com predominância do sexo feminino (84,1%). O adiamento do tratamento odontológico foi relatado por 34,3% dos pais autoritários, 33,3% dos permissivos e 41,3% dos autoritativos. Quanto ao uso de máscaras, 96% não perceberam impacto na higiene bucal infantil. Já o aumento da ansiedade nas crianças foi apontado por 43,3% dos autoritários, 39,1% dos permissivos e 36,5% dos autoritativos.

Conclui-se que a percepção dos pais/responsáveis sobre o impacto da pandemia de COVID-19 no cuidado odontológico infantil foi semelhante entre os diferentes estilos parentais. Independentemente do estilo adotado, observou-se padrão próximo quanto ao adiamento de tratamentos, percepção do impacto do uso de máscaras e aumento da ansiedade infantil, sugerindo que fatores externos à dinâmica parental podem ter exercido maior influência sobre essas percepções durante o período pandêmico.

PIb0124 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estilo parental e aceitação de pais/responsáveis frente às técnicas de manejo comportamental empregadas em Odontopediatria
Gabriele Koga Plodek, Ellen Gabriela Siqueira Pessetti, Wanessa de Farias Arps Martins, Luiz Adriano Teixeira Martins, Rafaela Oliveira da Silva, Luiz Henrique Pegorini, Maria Fernanda Luczinski Costa, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a aceitação de técnicas de manejo comportamental em odontopediatria por pais/responsáveis e sua relação com o estilo parental. Este estudo transversal com pais/responsáveis de crianças até 12 anos. Após aprovação ética, os participantes responderam um questionário online composto por três blocos: aspectos sociodemográficos e econômicos; estilo parental; e aceitação de 8 técnicas de manejo comportamental. Testes estatísticos foram aplicados com significância de 5%. A idade média dos 201 participantes foi de 36 anos, sendo 84,1 % do sexo feminino. As técnicas de manejo comportamental mais aceitas foram "Falar-mostrar-fazer" (98,5%) e "Reforço positivo" (98,0%), com variações entre os estilos parentais. Pais autoritários aderiram mais ao "Reforço positivo" (100%) e a "Ausência dos pais" (87,9%), enquanto permissivos demonstraram menor aceitação dessas técnicas. Em situações de urgência, a aceitação aumentou para técnicas invasivas como "Contenção protetora" (+4,4%) e "Mão sobre a boca" (+8,0%), mas técnicas como "Distração" (99,5%) e "Reforço positivo" (98,0%) continuaram sendo as preferidas.

Conclui-se que a aceitação das técnicas de manejo comportamental por pais/responsáveis varia conforme o estilo parental. Técnicas comunicativas e de reforço positivo foram amplamente aceitas por todos os grupos, enquanto técnicas mais invasivas, como contenção ou ausência dos pais, apresentaram maior aceitação entre os pais autoritários. Em situações de urgência, a aceitação geral dessas técnicas aumentou. Esses achados indicam que o estilo parental influencia a receptividade às estratégias de manejo, sendo relevante considerá-lo na prática clínica odontopediátrica.

PIb0125 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do comportamento reológico de preenchedor facial à base de ácido hialurônico perante formulações comerciais de hialuronidase
Lucas Gabriel Vianna Spinella, Priscila Amanda Francisco, Stella Aparecida de Andrade Pinto, Francisco José de Nadai Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora o ácido hialurônico (AH), utilizado para volumizar tecidos moles, seja considerado um polissacarídeo biocompatível, seguro e confiável, algumas vezes sua remoção faz-se necessária. Nesse sentido, observa-se a importância da hialuronidase, uma enzima que degrada o AH, sendo utilizada para reverter os efeitos dos preenchedores ou tratar complicações. Sua ação permite a dispersão e absorção do AH. O projeto teve como objetivo avaliar o comportamento reológico de um preenchedor a base de ácido hialurônico (Perfectha Subskin - Sinclair, França) em função da sua interação com duas formulações de hialuronidase existentes no mercado (Biometil Laboratório Farmacêutico - São Bento do Sul/SC - Brasil e Toskani Cosmetics - Espanha). As amostras foram submetidas a ensaios de viscosidade em função da taxa de cisalhamento e de cisalhamento oscilatório usando um reômetro rotacional. Os parâmetros do ensaio foram divididos em sete grupos, variando o tipo e a concentração da hialuronidase. Os resultados obtidos foram analisados e comparados entre os grupos. A variável de resposta foi o aumento da viscosidade do AH promovido pelas hialuronidases.

Conclui-se que quando aumenta a força de cisalhamento, a viscosidade do ácido hialurônico é menor, o mesmo sozinho ou associado com as hialuronidases utilizadas no presente estudo. A ação da hialuronidase é comprovada através dos resultados obtidos, certificando sua eficácia diante de necessidades de reversão em procedimentos com ácido hialurônico.

PIb0126 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Proteômica salivar em gestantes obesas com gengivite generalizada: potenciais biomarcadores para grupos de alto risco
Laura Teodoro de Marchi, Amanda Borges Pirondi, Yasmim Zinezi, Larissa Tercilia Grizzo, Talita Mendes Oliveira Ventura, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se explorar o perfil proteômico salivar em gestantes obesas com gengivite generalizada. As participantes (IMC ≥ 30 kg/m2) foram agrupadas com base na prevalência de sangramento à sondagem (SS): G1 - SS > 50%, e G2 - SS 0-30%. Amostras de saliva total não estimulada foram coletadas e preparadas para extração, concentração, quantificação, redução e alquilação, digestão, dessalinização e purificação das proteínas e posteriormente ressuspensas e individualmente analisadas por Espectrometria de Massas (nLC-ESI-MS/MS). Foram conduzidas análises estatísticas univariadas (teste t; P < 0,05) e de bioinformática (ClueGO/Cytoscape) para a avaliação de Ontologia de Genes (fold change-FC e FDR). Dentre as proteínas identificadas, 57 foram encontradas aumentadas e 27 reduzidas no G1. O principal processo biológico observado foi a resposta humoral antimicrobiana (28,07%; P = 7,5 × 10-17), com destaque para proteínas ligadas à função imunológica e de resposta a bactérias (FDR = 1,76 × 10-5) e à regulação de endopeptidases (FDR = 0,0304), como a Lactotransferrina (com aumento de 5 vezes em G1), a Haptoglobina (FC = 3,94, P < 0,01), a Cadeia J da Imunoglobulina (FC = 2,92; P < 0,01), a Serotransferrina e a Beta-2-microglobulina (FC = 2; P < 0,01). Por outro lado, a Estaterina e a Anidrase carbônica 6 (com redução de 5 vezes), a Proteína S100-A8 (FC = 4,52; P < 0,01) e a Profilina-1 (FC = 2,94; P < 0,01) estiveram reduzidas no G1.

O perfil proteômico salivar de gestantes obesas com gengivite generalizada foi caracterizado pelo aumento de proteínas inflamatórias e diminuição de proteínas com funções protetoras nos tecidos, revelando potenciais biomarcadores salivares para a detecção e o manejo da inflamação periodontal em grupos de alto risco.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/00107-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/10292-9  |  FAPs - FAPESP  N° 2024/07973-9)
PIb0127 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hipomineralização molar-incisivo: atendimento de crianças em uma clínica escola
Maíra de Nazaré Nobre Barbosa, Carla Everllyn de Oliveira Rêgo, Wisnayder Silva de Matos, José Vitor Teixeira da Silva, Yuri Jivago Silva Ribeiro, Áurea Regina Silva Mesquita, Gustavo Henrique Vilela Mota, Marcio Santos de Carvalho
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é uma alteração qualitativa do esmalte dentário que acomete de um a quatro primeiros molares permanentes podendo também afetar incisivos, com graus variados de severidade. Este estudo teve como objetivo avaliar crianças em idade escolar com HMI em uma clínica escola. Trata-se de um estudo observacional transversal, realizado em crianças que buscaram atendimento na clínica odontológica da Universidade CEUMA, no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Os dados foram tabulados e analisados por meio de testes estatísticos, incluindo analise descritiva, correlação de Pearson e análise de variância. A amostra foi composta por 30 crianças, sendo 16 do sexo feminino e 14 do sexo masculino. Os dados evidenciaram associações entre HMI e problemas de saúde nos primeiros anos de vida da criança. Além disso, foi observado correlação entre os dentes com HMI, índice de placa visível (IPV) e índice de sangramento gengival (ISG), sendo observado uma correlação significativa entre as variáveis principal e dependentes, com diferença estatística entre elas (p<0.05). Este trabalho evidenciou a importância do atendimento odontológico das crianças atendidas em uma clínica escola.

A significativa frequência de HMI observada nas crianças e o pouco conhecimento dos responsáveis requer maior envolvimento dos docentes e acadêmicos durante os atendimentos dos pacientes. Nossos achados evidenciam a importância de orientar os pais e responsáveis de crianças com a HMI, sobre cuidados com a saúde bucal. O manejo e tratamento da HMI melhora significativamente a qualidade de vida de crianças

(Apoio: FAPEMA  N° 031/2022)
PIb0128 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Associação entre Estado Nutricional e Experiência de Cárie em Crianças com Dentição Decídua e Permanente em Manaus-AM
Giuliana Maria Diógenes Silva, Jandira Karen Mota Abecassis, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Ammar Ahmed Siddiqui, Erika Calvano Kuchler, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Bianca Lopes Cavalcante-leão, Silvane E. Silva Evangelista

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e diversos fatores, incluindo o estado nutricional, têm sido investigados associados a essa doença. Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre o estado nutricional e os índices de cárie dentária em crianças com dentição decídua e permanente, atendidas no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) em Manaus-AM. A amostra foi composta por escolares classificados segundo o estado nutricional em: baixo peso, eutrófico, sobrepeso e obesidade. A experiência de cárie foi avaliada por meio dos índices ceo-d (decíduos) e CPOD (permanentes), conforme critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). O teste t de Student foi utilizado para comparação das médias, adotando-se nível de significância de 5%. Um total de 170 crianças foram incluídas (82 meninas e 88 meninos). Destes, 12 tinham baixo peso, 112 eram eutróficos, 20 tinham sobrepeso e 23 tinham obesidade. Foram analisadas 158 crianças para o índice ceo-d (variou de 0 a 4 dentes acometidos) e 159 para o CPOD (variou de 0 a 15 dentes acometidos). A média dos valores do ceo-d foram semelhantes entre os grupos: baixo peso (2,73 +3,53), eutrófico (2,74 +3,16), sobrepeso (2,78) e obesidade (2,32), sem diferença estatisticamente significativa (p=0,960). Para o índice CPOD, as médias também foram semelhantes: baixo peso (0,07), eutrófico (0,33), sobrepeso (0,25) e obesidade (0,23), (p=0,674).

Não houve associação entre o estado nutricional e a experiência de cárie em dentes decíduos ou permanentes. Entretanto, a experiência de cárie foi alta, indicando a necessidade de estratégias contínuas de promoção de saúde bucal, independentemente do perfil nutricional.

PIb0129 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Obesidade, lipidograma e hábitos dietéticos estão associados com atividade de cárie em adultos e idosos? Um estudo transversal
Ana Clara Fernandes Souza, Rafaella Cristhina Rego Marques, Larisse Santos Mendonça Alves, Rayssa Ferreira Zanatta, Fabrícia Araújo Pereira, Solange Baraldi, Luana Severo Alves, Nailê Damé-teixeira
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito dessa pesquisa é determinar se obesidade, lipidograma e hábitos dietéticos estão associados com a atividade de cárie em adultos e idosos, tendo em vista que existem poucos dados na literatura acerca desse tema. Esse estudo transversal incluiu 170 indivíduos dentados, >35anos. Variáveis avaliadas incluiram idade, sexo, índice de massa corporal, histórico de tabagismo, frequência de escovação, hábitos dietéticos (consumo de macronutrientes), uso de prótese removível, número de dentes naturais em boca, exames sanguíneos (hemoglobina glicada-HbA1c e lipidograma), dentre outras. Foi realizado exame de experiência de cárie (índice Nyvad). O desfecho foi prevalência de atividade de cárie (pelo menos um dente com lesão ativa). Modelos de regressão linear de Poisson foram utilizados de forma uni e multivariada para determinar a razão de prevalência(PR). Identificou-se que pessoas com sobrepeso apresentaram 49% mais chance de serem cárie-ativas do que pessoas com peso normal (PR=1,49; intervalo de confiança-IC=1.01-2.19; p=0.042), independentemente do sexo, idade, nível de instrução, frequência de escovação, tabagismo, hiperglicemia, consumo inadequado de carboidratos e proteínas, uso de prótese removível e número de dentes naturais em boca. Além disso, adultos, pessoas que escovam 1x/dia ou menos e pessoas em estado hiperglicêmico também apresentaram mais chances de serem cárie-ativas no modelo ajustado. Lipidograma, obesidade e consumo de macronutrientes não apresentaram associação significativa com cárie.

Sobrepeso e fatores associados aumentam a chance de ocorrência de cárie em adultos e idosos. É necessário que estudos longitudinais sejam realizados para que relações causa-efeito sejam esclarecidas.

(Apoio: CNPq  N° 143712/2024-1)
PIb0130 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ASSOCIAÇÃO ENTRE O DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO E O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
Thayná Julia Rieck, Mariana Espindola de Oliveira, Virgínia Batista Rodrigues Moreira, Caroline Ropelato, Julia Carelli, Celia Maria Condeixa de França Lopes
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a correlação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e o desenvolvimento dentário em crianças de Joinville, Santa Catarina. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), sob o parecer nº 4.478.866. Trata-se de um estudo realizado com uma amostra de 202 pacientes, com idades entre 6 e 12 anos, em atendimento na Clínica Integrada Infantil da UNIVILLE. As informações relativas à idade, gênero, medidas antropométricas (altura e peso) e radiografias panorâmicas foram obtidas dos prontuários odontológicos. A altura das crianças foi aferida em metros e o peso em quilogramas, utilizando-se uma balança antropométrica devidamente calibrada. O cálculo do IMC, adotado para verificação da situação nutricional, foi realizado através de uma calculadora específica desenvolvida para crianças e adolescentes, sendo as crianças classificadas em: baixo peso, peso saudável, sobrepeso e obesidade. O desenvolvimento dentário foi avaliado segundo o método de Demirjian et al. (1973). A idade cronológica média da amostra foi de 9 anos, enquanto a idade estimada pelo método de Demirjian foi de 9,5 anos, sendo a maioria dos participantes classificada como peso saudável. Os resultados indicaram ausência de associação estatisticamente significativa entre o IMC e o gênero.

Não foi observada correlação entre o IMC e o desenvolvimento dentário na amostra analisada.

PIb0131 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

CONTRIBUIÇÃO DA GENÉTICA E DOS FATORES AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO DE MALOCLUSÕES: ESTUDO COM GÊMEOS
Antonio Borges Nunes Neto, Francisca Aline da Silva Matias, Antônia Andreina Pereira da Silva, Emanuelle Sampaio Araújo, Letícia Caminha Aguiar Lopes, Cacilda Castelo Branco Lima, Marcoeli Silva de Moura, Marina de Deus Moura de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Determinar e comparar coincidências de maloclusões entre gêmeos monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ), e fatores ambientais associados. Trata-se de um estudo transversal censitário, realizado com gêmeos pré-escolares MZ e DZ, na faixa etária de três a cinco anos, em Teresina, Brasil. Crianças com dentição decídua incompleta, não colaborativas ou com síndrome de Down foram excluídas. Os dados foram coletados a partir de questionários e exame clínico. O índice de Foster e Hamilton modificado foi utilizado para diagnóstico das maloclusões. Coeficientes de correlação tetracórica/Spearman foram utilizados para determinar taxas de coincidências diagnósticas de características oclusais e maloclusões em MZ e DZ. Diferenças nas coincidências entre os grupos foram calculadas a partir dos testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Regressão logística multinível foi realizada para identificação de fatores associados à presença de maloclusão (p<0,05). Foram incluídos 192 pares de gêmeos (MZ=75; DZ=117). A prevalência de maloclusão foi 81,3%. Monozigóticos apresentaram maiores taxas de coincidências diagnósticas para relação canino direita e esquerda (p<0,001), sobremordida (p=0,005), mordida cruzada posterior (p=0,050) e presença geral de maloclusão (p=0,029), em relação aos DZ. Crianças com hábitos de sucção não nutritiva tiveram 3,7 vezes maior chance de apresentarem maloclusão (OR=3,70; IC95%=1,19-11,49).

Maiores coincidências de características oclusais, presença geral de maloclusões e mordida cruzada posterior em MZ que em DZ sugerem influência genética no desenvolvimento desses traços. Hábitos de sucção não nutritiva foram associados à presença de maloclusão.




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