03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIa0042 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do perfil de liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco contendo nanopartículas de clorexidina hexametafosfato
Dominique Lara Estolano Martins, Bianca de Sousa Veiga, Nancy Kudsi de Carvalho, Braulio Soares Archanjo, Martiane de Oliveira Silva, Renata Antoun Simão, Maíra do Prado
Graduação em odontologia UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco contendo nanopartículas de clorexidina hexametafosfato (NPs CHX-HMP). Água deionizada, digluconato de clorexidina 20% e hexametafosfato de sódio foram empregados na síntese das NPs CHX-HMP. As NPs CHX-HMP foram incorporadas ao cimento MTA Branco Angelus nas concentrações de 1% e 2% em peso, ao pó do cimento. Três grupos foram avaliados (n=6): NPs de CHX-HMP a 0%, 1% e 2%. Os cimentos foram manipulados, inseridos em moldes (6 mm x 1 mm ) e mantidos em estufa a 37 °C com 95% de umidade por 48 h. Três amostras de cada grupo foram avaliadas topograficamente por microscopia eletrônica de varredura. O teor de clorexidina foi determinado por espectroscopia UV-vis, na faixa espectral de 210 a 400 nm. Três amostras de cada grupo foram imersas em 15 mL de tampão PBS, pH 7,4, a 37 °C. As amostras foram medidas por 12 semanas (92 dias). Os dados foram avaliados qualitativamente em relação a topografia do cimento e ao tempo de liberação de clorexidina. Um aumento progressivo na liberação de clorexidina foi observado por até 50 dias no grupo 2% NPs CHX-HMP e 56 dias no grupo 1% NPs CHX-HMP. Após esse período verificou-se uma maior solubilização do cimento, comprometendo a precisão da análise.

Nesse estudo foi verificada a liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco acrescido de nanopartículas de clorexidina hexametafosfato por até 56 dias.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° SEI E-26/200.254/2023   |  Funadesp - Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular  N° 1700473)
PIa0043 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de solução antioxidante a base de maracujá (Passiflora edulis) na resistência de união adesiva ao esmalte clareado
Antônio Gabriel Lemos E. Silva Gualberto, Bianca Nicoli Lopes de Vasconcelos, Bernardo Viegas Bernardino Vallinoto, Sandra Chaves Daher, Rafael Rodrigues Lima, Cristiane de Melo Alencar, Sandro Cordeiro Loretto
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência de um gel antioxidante a base de maracujá (Passiflora edulis) na resistência de união adesiva ao esmalte clareado. Foram utilizados 40 dentes incisivos bovinos hígidos (n=10), divididos em: G1 - grupo controle, G2 - clareamento, G3 - clareamento + aplicação de ascorbato de sódio a 10% (AS10), G4 - clareamento + aplicação de gel antioxidante a base de maracujá a 10% (AM10). O clareamento foi realizado utilizando gel de peróxido de hidrogênio a 40%, aplicado em 3 sessões clínicas, com intervalo de 3 dias entre estas. Imediatamente após a última sessão de clareamento, o gel de AS10 ou AM10 (G3 e G4, respectivamente) foi aplicado na superfície de esmalte por 10 minutos. Após 24h da última sessão dos tratamentos propostos, 02 cilindros de resina composta foram confeccionados na superfície de cada espécime, e estes submetidos ao teste mecânico de microcisalhamento após 24h. A análise do padrão de fratura foi realizada em lupa estereoscópica (40X). Os dados obtidos foram submetidos a ANOVA one-way e pós-teste de Tukey (α=5%), e G2 demonstrou resistência de união significativamente menor que os demais grupos. O grupo AM10 (G4) foi estatisticamente semelhante a G1 e G3. O padrão de fratura predominante foi do tipo misto.

Concluiu-se que o gel experimental a base de maracujá a 10% foi capaz de recuperar a resistência da união adesiva ao esmalte clareado, mostrando-se como uma alternativa ao uso do ascorbato de sódio.

PIa0044 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da intensidade dos pixels de diferentes regiões dentais em radiografias periapicais para criação de algoritmos
Tatiane Blaskowski, João Lucas Marques, Vitoria Wagner, João Vitor da Silva Amorim, André Goulart Poletto, Leticia Ruhland Corrêa, Gustavo Davi Rabelo, Sheila Cristina Stolf
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a intensidade dos pixels em diferentes regiões dentais utilizando radiografias periapicais digitais, visando identificar possibilidades de primeira e segunda ordem das características radiográficas para construção de algoritmos de segmentação dental usando Inteligência Artificial (IA). Foram selecionadas por conveniência 44 radiografias periapicais digitais (RPD) de mandíbula (canino e pré-molar), de indivíduos de ambos os sexos, obtidas com posicionador e sensor intraoral. Seis regiões de interesse (50x50 pixels) para o esmalte e dentina foram delimitadas manualmente: no terço médio da coroa (dM) e cervical da raiz (dC) (faces mesial e distal) da dentina, enquanto a avaliação do esmalte (e) concentrou-se no porção oclusal (faces mesial e distal). A intensidade média dos pixels foi medida no histograma para cada estrutura (média M e desvio-padrão DP dos tons de cinza), usando uma macro em JAVA gerada por IA generativa para uso no ImageJ/FIJI. Houve diferença significante para M entre os grupos (ANOVA, p<0,0001), com média de 143,6±7,88 para e, comparada a 134,5±3,87 para dM e 132,5±3,07 para dC. Não houve diferença entre dC e dM (Tukey's teste, p=0,38). Não houve diferença significante (dC 62,10±2,14, dM 63,14±2,17, e 63,50±2,85) entre os valores de DP (ANOVA, p=0,16).

A análise revelou diferença entre os tons de cinza entre esmalte e dentina, mas não comparando duas regiões distintas da dentina. Para além dos parâmetros de forma e estrutura já comumente utilizados, recomenda-se usar os valores de primeira ordem para construir algoritmos de Inteligência Artificial visando segmentação dental em imagens radiográficas.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIa0045 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação de Métodos de Pós-Cura em Resinas Odontológicas Impressas em 3D: Estudo Piloto
Raphael Daniel Rodrigues, Daniela Jiyoon Hong, Hikari Toma, Karoliny Barros Persch, Daniela Franco Bueno, Leticia Mello Bezinelli, Mayra Torres Vasques
Graduação SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A combinação de custo-efetividade e a customização de soluções únicas e complexas faz com que a tecnologia de impressão 3D tenha se estabelecido na odontologia. O processo mais utilizado na odontologia envolve a polimerização de camadas de resina líquida na impressora seguida por uma etapa de pós-cura para conversão completa das ligações químicas da resina. A polimerização eficiente das resinas odontológicas é um fator crítico para o sucesso clínico e a longevidade desses dispositivos. Este estudo piloto comparou a performance mecânica de espécimes de resina para coroas provisórias (priZma 3D Bio Denture - Makertech) (n=40), confeccionados na impressora Halot Sky (Creality) e divididos entre grupos polimerizados e não polimerizados. Para a polimerização, foram empregados dois métodos: câmara de luz ultravioleta laboratorial e fotopolimerizador intraoral multiwave. Os testes de força de resistência à tração (kN), deslocamento na resistência à tração (milímetros), tempo na resistência à tração (s) e força na quebra (kN) foram conduzidos no equipamento Instron Electroplus E3000, também foi realizada avaliação por metrologia digital (software GOM Correlate- ZEISS). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente.

Os resultados demonstraram que a polimerização, por ambos os métodos, proporcionou uma melhora significativa nas propriedades mecânicas dos espécimes.

PIa0046 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento e caracterização de compósitos restauradores contendo pigmentos naturais para ensino em pré-clinica
Nathália Pereira da Silva Porto, Carla Lucia David Peña, Sonia Luque Peralta, Tatiana da Silva Ramos, Josiane Kuhn Rutz, Alice Ribeiro de Souza Menezes, Rafael Guerra Lund, Evandro Piva
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adição de pigmentos naturais nas propriedades mecânicas e físicas de resinas compostas para ensino pré-clínico. Foram testadas três resinas compostas com prazo de validade expirado: Llis (FGM, Brasil), Charisma Universal (Kulzer, Alemanha) e Z100 Universal Restorative (3M ESPE, EUA). Para a pigmentação, foram utilizados os pigmentos naturais de cúrcuma e cochonilha peruana. As propriedades avaliadas incluíram grau de conversão (n=3), dureza Knoop (n=5), resistência à flexão e módulo de elasticidade (n=5), sorção e solubilidade (n=6). A análise estatística foi realizada por meio de ANOVA de uma via seguida pelo teste post hoc de Tukey (α = 0,05). Os resultados mostraram que a adição de pigmentos naturais não influenciou significativamente o grau de conversão das resinas. No entanto, a dureza Knoop apresentou variações estatisticamente significativas entre os grupos pigmentados e seus respectivos controles (p<0,001), com redução nos valores de dureza nos grupos com pigmentação. Em relação à resistência à flexão e ao módulo de elasticidade, observou-se que os grupos controle obtiveram valores superiores aos pigmentados para todas as resinas analisadas (p<0,001).

De maneira geral, a incorporação de pigmentos naturais influenciou as propriedades mecânicas das resinas compostas testadas, com redução nos valores de dureza e resistência mecânica. Entretanto coloracão e consistência podem ser utilizados para aplicações de ensino em nível de pré-clínica, representando uma forma de reuso de compósitos destinados a descarte.

(Apoio: CNPq)
PIa0047 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

O EFEITO DO PÓS-PROCESSAMENTO NA ADAPTAÇÃO MARGINAL E INTERNA DAS COROAS PROVISÓRIAS IMPRESSAS EM 3D
Gabriel Petter de Souza, Angely Dayana Suaza Gonzalez, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A tecnologia CAD-CAM é amplamente empregada na odontologia e, com sua evolução, torna-se essencial analisar os processos utilizados na manufatura aditiva para comprovar resultados de alta qualidade. Esta pesquisa avaliou o efeito do pós-processamento na adaptação marginal e interna das coroas provisórias impressas em 3D, utilizando diferentes líquidos. A hipótese nula propôs que não haveria diferença entre os grupos. Foram incluídas 20 coroas impressas com resina polimérica (PriZma 3D Bio Prov), divididas em dois grupos (n=10) e submetidas ao pós-processamento em cuba ultrassônica com diferentes tipos de álcool (isopropílico e etílico 70%) por 5 minutos, secagem com jato de ar e pós-cura com luz UV por 20 minutos. As amostras foram cimentadas com uso de silicone leve de baixa viscosidade (SCAN Light), removido a coroa e capturado com silicone pesado de média viscosidade (SCAN Putty), esperado o tempo de presa do conjunto e removidos. Para análise, as amostras foram seccionadas em sentido vestíbulo-lingual na vertical com lâmina de bisturi n° 15C, fotografadas juntamente com uma régua e analisadas com o software ImageJ (versão 1.53t) obtendo valores em milímetros (mm). A desadaptação foi analisada por Teste t para o terço incisal e Teste de Mann-Whitney para o terço médio e cervical. Os resultados indicaram diferença significativa no terço médio para o grupo com álcool isopropílico (p= 0,001), em contrapartida, os terços incisal (p= 0,863) e cervical (p=0,761) não apresentaram diferença. Portanto, a hipótese nula foi parcialmente rejeitada.

Dentro das limitações deste estudo, conclui-se que o álcool isopropílico apresentou melhor desempenho em comparação ao álcool etílico 70%, favorecendo uma adaptação mais precisa.

(Apoio: Fundação Araucária  |  UEF-SETI)
PIa0048 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

O tipo de broca utilizada para remoção de cimento resinoso após descolagem ortodôntica afeta o clareamento dental? Um estudo in vitro
João Victor Gelain, Byron Carpio-Salvatierra, Alejandra Nuñez, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Michael Willian Favoreto, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência de diferentes brocas na remoção da resina residual após descolagem ortodôntica sobre a concentração de peróxido de hidrogênio (H₂O₂) na câmara pulpar, eficácia do clareamento dental e alterações na superfície do esmalte. Sessenta pré-molares foram divididos em cinco grupos: controle (sem clareamento); apenas clareamento; broca Carbide (CB) + clareamento; broca diamantada FF (DB) + clareamento e; broca de zircônia (ZB) + clareamento. Todos os grupos, exceto o controle, foram submetidos ao clareamento com H₂O₂ a 35%. A concentração de H₂O₂ na câmara pulpar foi medida por espectrofotometria UV-Vis entanto que, a eficácia do clareamento foi avaliada por espectrofotômetro digital (ΔEab, ΔE00, and WID) antes e após 7 dias do clareamento. A superfície do esmalte foi analisada por MEV. Os dados obtidos foram submetidos aos análises estatísticas correspondentes (α = 0.05).

Os grupos CB e ZB apresentaram menor permeabilidade de H₂O₂ na câmara pulpar sem comprometer a eficácia do clareamento. O grupo ZB demonstrou melhor preservação da superfície do esmalte

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CAPES  N° 001)
PIa0049 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da radiopacidade dos cimentos MTA Angelus® branco, Biodentine® e BIO C Repair através de TCFC de alta resolução
Samuel Mageste Almeida, Karina Lopes Devito, Mariane Floriano Lopes Santos Lacerda, Marcela Corrêa Dos Santos, Fernanda Leal Vieira, Erika Mageste de Almeida, Daniela Landim Messias, Anamaria Pessoa Pereira Leite
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) ganha mais espaço na Endodontia devido às suas vantagens diagnósticas em casos complexos. As indicações clínicas de uso dos materiais biocerâmicos convergem com as da TCFC e a radiopacidade é uma propriedade primordial de todo material endodôntico que, uma vez adequada, permite boa avaliação dos tratamentos nos exames de imagem. Sendo assim, esse estudo objetivou avaliar, através de exames de TCFC de alta resolução, a radiopacidade, definida pelos valores de cinza, dos cimentos biocerâmicos MTA ANGELUS® branco (MTA B), Biodentine® (BD) e BIO-C Repair (BIO-C) comparando-a à das estruturas dentais (esmalte e dentina). Foram confeccionados corpos de prova cilíndricos, em matrizes de elastômero, medindo 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura para cada um dos cimentos. Além disso, foi selecionada uma fatia mésio-distal de 2 mm de espessura de um dente molar humano hígido e uma escala de alumínio com 12 degraus. Em seguida, foram submetidos a exames de TCFC (Sirona® Ortophos SL) sob variação de miliamperagem (mA), tamanho de voxel e tempo de exposição, em quatro protocolos de aquisição tomográfica. As imagens foram analisadas e os valores de cinza foram medidos em Unidades Hounsfield (HU) através do software Ondemand3D. Foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov e Kruskal-Wallis que resultaram em distribuição anormal para os cimentos MTA B e BIO-C e normal para BD. Houve diferença significativa entre os valores de cinza dos cimentos MTA B e BIO-C comparados ao BD, que apresentou a menor radiopacidade.

Concluiu-se, com esse estudo, que todos os cimentos avaliados apresentaram valores de cinza superiores aos das estruturas anatômicas dentais em todos os protocolos realizados.

PIa0050 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Tenacidade à Fratura e Grau de Conversão de Compósitos Experimentais Contendo Biosilicato ou Fosfato Dicálcico Dihidratado
Rebecca Santana Scheunemann, Beatriz Fonseca Vela, Roberto Ruggiero Braga
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compósitos contendo partículas que liberam Ca2+ e PO43- podem contribuir para a remineralização do esmalte e da dentina. Porém, essas partículas podem afetar negativamente as propriedades mecânicas do material. Foi testada a hipótese nula na qual a substituição de vidro de bário (VB) por vitrocerâmica bioativa (VCB) ou fosfato dicácalcio dihidratado (DCPD) não afetam o GC ou a tenacidade à fratura (KIc) de compósitos experimentais. Foram manipulados sete compósitos contendo BisGMA e TEGDMA, com a fase inorgânica constituída por diferentes proporções (em volume) entre VS (0,4 μm) e VCB (4,4 μm) ou DCPD (2,8 μm): 50:0 (controle), 30:20, 20:30 e 10:40. GC (espectroscopia near-FTIR, n=3) foi determinado após 24h (37ºC). Para KIc, corpos de prova (25x5x2 mm, n=10) submetidos ao carregamento em três pontos após 24h em água a 37°C (método single-edge notched beam). Os dados foram analisados por ANOVA/teste de Tukey (alfa: 5%). O GC diminuiu com o aumento da razão VS: DCPD ou VCB. O GC dos materiais com DCPD (87-91%) foi maior do que o controle (81%) e do que os compósitos com VCB (67-76%, p<0,001). A substituição de 20% VS por VCB (1,6±0,2 MPa.m0,5) ou DCPD (1,5±0,1) resultou em aumento estatisticamente significante no K1c (controle: 1,3±0,1, p<0,001). Os compósitos com 30% VCB (1,2±0,1) ou DCPD (1,3±0,1) apresentaram K1c semelhante ao controle, enquanto aqueles com 40vol% apresentaram resultados inferiores ao controle (VCB: 0,7±0,1; DCPD: 1,0±0,1).

A hipótese nula foi rejeitada, uma vez que compósitos contendo VCB ou DCPD apresentaram GC maior do que o controle e a substituição de até 30% do VS por VCB ou DCPD não afetou negativamente o KIc.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/03730-4  |  PUB  N° 2024-382)
PIa0051 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto morfológico e estabilidade de cor de resinas compostas bioativas submetidas a desafio erosivo-abrasivo
Larissa Fiorin Arruda, Kalinca Furtado de Oliveira, Luan Júlio Ruiz da Silva, Sandra Chaves Daher, Vitória Lacerda Santos, Milton Carlos Kuga, Cristiane de Melo Alencar
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a estabilidade de cor e as alterações morfológicas de resinas compostas bioativas com tecnologia S-PRG, em comparação com resinas compostas convencionais, após exposição a um protocolo de erosão, abrasão e pigmentação. Quarenta amostras circulares (5 mm × 2 mm) foram distribuídas em quatro grupos (n = 10): Beautifil II LS (Shofu), Beautifil II (Shofu), Filtek Z350 (Solventum) e Forma (Ultradent). As amostras foram submetidas, por cinco dias, duas vezes ao dia, a ciclos de imersão em ácido cítrico a 0,03% (pH 2,6) por 5 minutos, seguida de pigmentação em solução de café (5 minutos) e escovação mecânica por 15 segundos (35 movimentos) sob força padronizada de 1,5 N, utilizando o dentifrício Colgate Total 12. A avaliação foi realizada antes e após o protocolo, por meio da variação de cor (ΔE) utilizando o sistema CIELab, microdureza Knoop (KHN) e rugosidade superficial (Ra). Os dados foram analisados por ANOVA ou Kruskal-Wallis com pós-testes adequados. As resinas bioativas (Beautifil II LS e Beautifil II) apresentaram menor alteração de cor e maior estabilidade cromática em relação às resinas convencionais (p < 0,001). Para a rugosidade superficial, a resina Forma mostrou o maior aumento, enquanto Beautifil II apresentou os menores valores (p < 0,05). A resina Beautifil II apresentou aumento significativo da microdureza após o desafio, diferindo das demais, que tiveram redução (p < 0,001).

Conclui-se que a resinas compostas bioativas com tecnologia S-PRG apresentaram melhor desempenho frente ao desafio erosivo-abrasivo pigmentador, com menor alteração de cor, menor aumento de rugosidade e maior resistência à abrasão em comparação a resina composta convencional




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