03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIa0032 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Predição de falha de adaptação marginal por aprendizado de máquina em restaurações cervicais não cariosas
Ana Beatriz Bertan Clementino, Pedro Felipe de Jesus Freitas, Aline Xavier Ferraz, Kaliane Rodrigues da Cruz, Michael Willian Favoreto, Cristiano Miranda de Araujo, Alessandro D. Loguercio, Thalita de Paris Matos
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A falha na adaptação marginal em restaurações cervicais não cariosas afeta a longevidade das restaurações e os desfechos clínicos dos pacientes, tornando a identificação precoce de casos de alto risco clinicamente relevante. Este estudo teve como objetivo desenvolver um modelo de aprendizado de máquina supervisionado para prever o risco de falha na adaptação marginal em restaurações de lesões cervicais não cariosas dentro de 18 meses após o tratamento. Foram analisados dados de 262 restaurações, incorporando variáveis como sistema adesivo, geometria da cavidade, esclerose dentinária, altura incisogengival, características do dente e idade do paciente. Diversos algoritmos foram utilizados, incluindo Árvore de Decisão, SVM (support vector machine), Gradient Boosting, KNN (k-nearest neighbors), Regressão Logística, Perceptron Multicamadas e Floresta Aleatória. Os modelos foram validados utilizando validação cruzada em 5 partes, com métricas como AUC, acurácia, sensibilidade (recall), precisão e F1 score. Os principais fatores preditivos foram a altura incisogengival, a idade do paciente e o tipo de adesivo. Os valores de AUC variaram de 0,72 [IC95% = 0,57 - 0,88] a 0,52 [IC95% = 0,51 - 0,83], e a sensibilidade de 0,77 [IC95% = 0,66 - 0,89] a 0,53 [IC95% = 0,40 - 0,66]. Os modelos SVM, Gradient Boosting e KNN apresentaram o melhor desempenho.

Clinicamente, o modelo pode ajudar a melhorar o monitoramento pós-tratamento de pacientes com lesões cervicais não cariosas.

PIa0033 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de 24 meses de uma resina composta unicromática em restauração de lesões cervicais não cariosa: ensaio clínico randomizado
Nayara Passos da Silva, Kaliane Rodrigues da Cruz, Michael Willian Favoreto, Flares Baratto Filho, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio, Michelle Nascimento Meger, Thalita de Paris Matos
odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado de equivalência, duplo-cego e de boca dividida, com 24 meses de acompanhamento, avaliou restaurações em resina composta unicromática em comparação a uma resina composta policromática em restaurações de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). Um total de 120 restaurações foram realizado utilizando adesivo universal com condicionamento seletivo do esmalte. Os materiais restauradores - Vittra Unique (unicromática, FGM) e Vittra (policromática, FGM) - foram aplicados em incrementos, de acordo com a randomização dos grupos. As restaurações foram avaliadas no baseline, e aos 6, 12, 18 e 24 meses, segundo os critérios da FDI. A análise estatística incluiu análise de Kaplan-Meier para estimar as taxas de retenção e fratura, teste de log-rank para comparar curvas de sobrevivência dos desfechos secundários e teste t pareado para análise do tempo clínico ( = 5%). Após 24 meses, 112 restaurações foram reavaliadas. Foram observadas nove falhas: cinco no grupo Vittra Unique (taxa de retenção de 91%, IC 95%: 81-96) e quatro no grupo Vittra (93%, IC 95%: 83-97), sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p > 0,05). Os demais critérios da FDI também apresentaram resultados clinicamente aceitáveis (p > 0,05).

Conclui-se que a resina composta unicromática apresentou desempenho clínico semelhante ao da resina policromática após 24 meses de acompanhamento em LCNCs.

PIa0034 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resistência adesiva de restauração em resina composta convencional baseada em princípios biomiméticos
Carlos Eduardo Mota Batista, Lavínia Thais Ferreira Costa, Gabriel de Albuquerque Frassy, Natanael Barbosa da Silva Neto, Gabriela Torres da Silveira, Andrey Dos Santos Albuquerque, José Alex da Silva, Rodrigo Barros Esteves Lins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união e o padrão de falha da resina composta convencional (RCC) com adesivo convencional de três passos (SA) sob diferentes abordagens biomiméticas. 32 molares humanos hígidos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=8): G1-SA +RCC; G2-SA + resina composta flow (RCF) + RCC; G3-SA + RCF +5 minutos(min) + RCC; G4- SA + RCF + 5 min +fibra de reforço + RCC. As restaurações foram submetidas ao ensaio de resistência de união por microtração (1 mm/min) e os padrões de falha avaliados em lupa de aumento. As fraturas foram analisadas e classificadas em: tipo 1-coesiva em resina; 2-adesiva entre resina e adesivo; 3-adesiva entre dentina e adesivo; 4-mista; 5-coesiva no adesivo; 6-coesiva na camada híbrida; 7-coesiva em dentina. Fraturas com ≥70% de um padrão foram consideradas não mistas. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA de uma via e teste post-hoc de LSD; e o padrão de falha descritivamente. Houve diferença significativa entre os grupos (p<0,05). G2 apresentou maior resistência, diferindo de G4, o qual apresentou menor resistência (p=0,03) . G1 e G3 apresentaram valores semelhantes aos demais grupos (p > 0,05). Quanto as falhas, o G1 apresentou mais falhas tipo IV e VII; G2 apresentou mais falhas tipo VII; G3 apresentou maior frequência de falha tipo IV; e G4 teve mais falhas tipo II e IV.

Conclui-se que a aplicação de RCF favorece a adesão em cavidades classe I, enquanto o uso de fibras de reforço, não contribuiu positivamente na resistência de união.

(Apoio: CNPq  N° 138360/2024-3)
PIa0035 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da matriz resinosa sobre as características físico-químicas de compósitos experimentais contendo partículas de fosfato de cálcio
Mariana Costa Nakamura, Handially Dos Santos Vilela, Roberto Ruggiero Braga
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi de avaliar o efeito da composição da matriz resinosa sobre as características físico-químicas de compósitos experimentais contendo fosfato dicálcico dihidratado (DCPD).Matrizes contendo BisGMA:TEGDMA (B:T) ou UDMA:TEGDMA (U:T) foram manipuladas nas proporções molares de 1:1, 3:7 e 1:9. A cada matriz foram incorporados 40 vol% de DCPD (3µm) ou vidro de bário silanizado (VS; 0,9 µm; controle). Após 24h, os materiais foram avaliados quanto ao grau de conversão (GC, n=5) por espectroscopia FTIR. Resistência à fratura (RF, n=10) e módulo flexural (MF, n=10) foram determinados por flexão biaxial. A liberação de Ca2+ (28 dias em água) foi avaliada com um eletrodo íon-específico(n=3). Dados foram avaliados por ANOVA 3 fatores/Tukey (α=5%) para RFB, MF e GC e 2 fatores para liberação de cálcio (α=5%).Compósitos U:T apresentaram GC maiores do que B:T (respectivamente, 93%-94% e 88%-90%, p<0,001). Materiais com o mesmo monomero-base não diferiram em GC entre DCPD e VS. A composição da matriz não afetou RFB e MF de compósitos com DCPD (respectivamente, 34-39 MPa e 2-3 GPa), que foram inferiores aqueles com VS (respectivamente, 89-136 Mpa e 4-8 GPa). Para compósitos com VS, a proporção U:T afetou apenas MF, enquanto o aumento de TEGDMA reduziu RFB e ME nos materiais com B:T (p<0,001). O aumento de TEGDMA de 0,5 para 0,9 e o uso do BisGMA aumentaram a liberação de Ca2+ em 24% e 13%, respectivamente (p<0,001).

Compósitos com UDMA obtiveram maior GC, RFB e ME. Porém, aqueles com BisGMA exibiram maior liberação de Ca2+.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/10714-5)
PIa0036 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Pré-aquecimento de resina composta para restauração de lesões cervicais não cariosas: um ensaio clínico randomizado de 36 meses
Larissa Pereira Lima Lourenço, Michael Willian Favoreto, Leticia Caroline Condolo, Kaliane Rodrigues da Cruz, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio, Michelle Nascimento Meger, Thalita de Paris Matos
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A percepção dos operadores quanto à aplicação dos materiais será avaliada por meio de questionário estruturado, imediatamente após cada procedimento restaurador.Este ensaio clínico randomizado, de equivalência e com boca dividida, comparou a taxa de sobrevivência (fratura e retenção) de uma resina composta termoviscosa pré-aquecida (TA) e uma não aquecida (NTA) no tratamento de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). Foram restauradas 120 LCNCs, 60 em cada grupo: uma com VisCalor Bulk (TA) e outra com Admira Fusion (NTA), ambas da Voco GmbH. Utilizou-se um adesivo universal com técnica autocondicionante e condicionamento seletivo do esmalte. A resina TA foi aquecida a 68°C; a NTA foi usada à temperatura ambiente. As restaurações foram avaliadas por 36 meses segundo critérios da Federação Odontológica Mundial (FDI). As análises incluíram Kaplan-Meier, teste de equivalência e qui-quadrado (α = 0,05). Após 36 meses, 108 restaurações foram reavaliadas. Dez falharam - cinco em cada grupo. As taxas de fratura e retenção, com IC de 95%, foram equivalentes: 90% (80-96) em ambos os grupos. Todos os demais critérios FDI indicaram aceitabilidade clínica das restaurações.

O desempenho do material TA foi equivalente ao NTA após 36 meses. O pré-aquecimento não trouxe benefícios adicionais em fratura ou retenção.

PIa0037 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos da Quercetina e do Resveratrol na Resistência de União e na Suscetibilidade à Biodegradação Enzimática da Dentina
Rayssa Rodrigues Dos Santos, Adonias Antonio da Silva, Roberta Bruno da Silva, Dayse Andrade Romão, Larissa Silveira de Mendonça Fragoso, Natanael Barbosa Dos Santos, Isabel Cristina Celerino de Moraes Porto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos polifenóis quercetina e resveratrol na resistência de união e proteção contra a degradação enzimática das fibrilas de colágeno da dentina. Amostras de dentina humana desmineralizada foram tratadas por um minuto com soluções de quercetina e resveratrol (100, 250 e 500 µg/mL), clorexidina 2% (CHX) (controle positivo) e solução salina 0,9% (SS; controle negativo). Para avaliação da biodegradação, as amostras foram imersas em colagenase (24 h, 37°C), e as alterações de massa seca foram mensuradas. Para os testes de resistência de união à microtração, os mesmos tratamentos foram aplicados em dentina condicionada com ácido fosfórico, seguidos da aplicação do adesivo Single Bond 2 (3M/ESPE) e resina composta Z350XT (3M/ESPE). A resistência adesiva foi avaliada em dois tempos: 24 horas e após um ano de armazenamento em água destilada (AD). Os dados foram analisados estatisticamente por Kruskal-Wallis/Dunn ou ANOVA/Tukey (p < 0,05). Os grupos tratados com quercetina apresentaram aumento significativo de massa seca em comparação à CHX (p < 0,05). Quercetina e resveratrol demonstraram eficácia equivalente à CHX na proteção contra a degradação por colagenase (p > 0,05). Após um ano, apenas o grupo AD exibiu redução significativa na resistência adesiva (p = 0,001), enquanto os demais grupos tratados mantiveram valores estáveis (p > 0,05), sem diferenças estatísticas.

O tratamento da dentina com quercetina e resveratrol mostrou-se eficiente na conservação da resistência adesiva e proteção do colágeno da dentina contra a biodegradação enzimática, considerando-se uma estratégia promissora para aumentar a longevidade das restaurações adesivas.

PIa0038 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia de um novo primer adesivo ortodôntico na cimentação de braquetes metálicos
Leonardo Trzaskos Laudelino, Pâmela Maria Kusdra, Alejandra Nuñez, Byron Carpio-Salvatierra, Gabriel David Cochinski, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Camila Falconi-Páez, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliação da eficiência de um novo primer adesivo na cimentação de braquetes metálicos na resistência de união (RU) e grau de conversão (GC). 320 pré-molares hígidos foram randomizados em 32 grupos experimentais de acordo com: (1) Sistemas adesivos (Ambar, Ambar APS Ortho - FGM Dental Group, Orthoprimer - Morelli e Transbond - Solventum); (2) Fotopolimerizador (Valo, Ultradent Products Inc, South Jordan, UT, USA, e Quazar-FGM Dental Group, Joinville, SC, Brasil); (3) Tempo de fotoativação: 3s e 10s; e (4) Tempo de armazenamento: Imediato (IT) e após termociclagem (TC). Depois de cada tempo de armazenamento, os espécimes foram testados a 1mm/min até a falha para obter os valores de RU. Discos de cada adesivo foram confeccionados para realizar a análise de GC (%) usando espectroscopia por micro-Raman somente no grupo IT. Os dados de RU e GC foram analisados com os testes de ANOVA de três vias e de Tukey (α = 0.05). O primer Ambar APS Ortho apresentou valores de RU superiores para ambas as unidades de fotopolimerização em comparação com todos os outros sistemas adesivos (p = 0,0001). Em relação ao GC, o adesivo Orthoprimer demonstrou os valores mais baixos, enquanto o Ambar APS Ortho demonstrou os mais altos. Em todos os adesivos, o tempo de exposição à fotoativação de 10s aumentou significativamente os valores de GC em comparação com 3s (p < 0,0001).

O Ambar APS Ortho demonstrou melhores resultados de RU e GC entre os adesivos testados, sendo que com 10s de fotoativação demonstrou o resultado mais confiável para cimentação de braquetes ortodônticos.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0)
PIa0039 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do aumento de temperatura no gel clareador quando irradiado com laser de Er:YAG
Enzo Llobregat Ducatti, Christian Ferreira Bernardi, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Lucas Baronian Tralli, Marina Stella Bello-silva, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O laser de Erbio:YAG apresenta alta absorção por água e hidroxiapatita, sendo utilizado em tecido duro e tecido mole para ablação seletiva. No manual do equipamento é disponibilizado protocolo para utilização em clareamento dental. De acordo com o fabricante, a absorção seletiva pelo gel geraria efeito fototérmico, acelerando reações de decomposição e/ou quebra do peróxido de hidrogênio. São escassos os estudos na literatura que trazem informações relativas ao aumento de temperatura nesse tipo de tratamento. O presente estudo teve como objetivo avaliar a aumento de temperatura no gel clareador quando irradiado com LASER de Er:YAG de acordo com as recomendações do fabricante. Foi utilizado LASER de Er:YAG (2940 nm) (Light TouchTM, Israel), com os parâmetros recomendados pelo fabricante: 20mJ;10Hz; sem-contato, distância de 5mm e irradiação de 60 segundos/dente. Foi utilizado gel transparente de peróxido de hidrogênio 35% (300µl). No centro do gel foi inserido um termopar acoplado a um sensor digital de temperatura. A leitura foi realizada em triplicata e a temperatura foi mensurada em tempo real durante 90 segundos. A média (+DP) da medida de maior variação de temperatura (ΔT) atingida em cada leitura foi 3,77+0,15oC.

O protocolo sugerido pela empresa se mostra seguro do ponto de vista térmico com a metodologia aplicada. Estudos complementares ex-vivo devem ser realizados para confirmar a alteração de temperatura segura na cavidade pulpar.

PIa0040 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Por que compósitos contendo partículas de ortofosfato de cálcio são mecanicamente inferiores a compósitos convencionais
Letícia Silvestre Lima, Handially Dos Santos Vilela, Rafael Bergamo Trinca, Roberto Ruggiero Braga
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da substituição de partículas de vidro silanizadas (VS) por partículas não silanizadas (VnS), de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) ou DCPD funcionalizado com 10-MDP (DCPD_F) sobre as propriedades mecânicas de compósitos experimentais. Compósitos contendo BisGMA e TEGDMA e 40 vol% de partículas em diferentes proporções entre VS e VnS, DCPD ou DCPD_F foram testados em flexão biaxial após 24 h (12 × 1,2 mm; n=10). A microdureza Knoop (KHN, 25 gf/5 s) foi determinada em fragmentos dos corpos de prova (n=5). Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores/Tukey (α=5%). Em comparação ao controle, a resistência à fratura (RF) foi estatisticamente inferior a partir de 5vol% DCPD, 10vol% DCPD_F e de 15vol% VnS. Materiais sem VS apresentaram RF 70% (DCPD), 47% (DCPD_F) e 55% (VnS) menores do que o controle (p<0,001). O módulo de elasticidade (ME) apresentou queda a partir de 10vol% DCPD, 25vol% DCPD_F e 25vol% VnS, com reduções de 69%, 21% e 20%, respectivamente, em relação ao controle (p<0,001). Em KHN, as reduções ocorreram a partir de 5vol% para todas as formulações, com valores 55% (DCPD), 38% (DCPD_F) e 29% (VnS) inferiores ao controle (p<0,001).

Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a menor resistência coesiva das partículas foi o principal fator associado à redução da RF e da KHN nos compósitos com DCPD, enquanto a falta de união entre o DCPD e a matriz resinosa exerceu maior influência sobre o ME (FAPESP 2019/04737-4 e 2023/12176-8).

(Apoio: FAPESP  N° 2023/12176-8)
PIa0041 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito no aumento de temperatura de diferentes cores de gel clareador quando irradiado com laser de diodo de alta potência (980nm)
Gabriela Vitoria Carvalho Campos, Karina Guimarães de Souza, Nicole Dayan, Sophia Alcantara Ishikawa, Marina Stella Bello-silva, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Laser de Diodo de Alta Potência (LDAP) tem pico de absorção por pigmentos escuros. Existem equipamentos com acessórios (ponteiras) para uso em clareamento dental. São escassos os estudos que trazem informações relativas ao aumento de temperatura com o LDAP. O presente estudo teve como objetivo avaliar a aumento de temperatura no gel clareador (Peróxido de Hidrogênio 35%) nas cores: Transparente, Vermelho Claro e Vermelho Escuro quando irradiado com LDAP de acordo com as recomendações do fabricante. Foi utilizado LDAP (980nm) (D-StormTM), com os parâmetros: 5.0W; ponteira de clareamento, irradiação por 30 segundos/quadrante, distância de 1mm. Foi utilizado gel transparente, vermelho claro e vermelho escuro (vinho) de peróxido de hidrogênio 35% (300µl). No centro do gel foi inserido um termopar acoplado a um sensor digital de temperatura. A leitura foi realizada em duplicata e a temperatura foi mensurada em tempo real durante 4 minutos (quatro ciclos de 30 segundos de ativação seguindo de 90 segundos de pausa). A média(+DP) da medida de maior variação de temperatura(ΔT) atingida em cada leitura foi 24,25(+0,64)oC; 25,65(+2,05)oC; 23,5+(1,70)oC para os géis de cores transparente, vermelho claro e escuro, respectivamente.

O protocolo sugerido pela empresa apresentou um grande efeito térmico no gel. Não houve influência da cor do gel no aumento de temperatura. Estudos complementares ex-vivo devem ser realizados para conhecer alteração de temperatura causada na cavidade pulpar.




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