03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PE011 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Acessibilidade, autonomia e inclusão: a educação em saúde bucal em multi-formatos para crianças com deficiência visual
Laura Silva Bertoqui, Sara Cristina da Silva Passos, Marina Celani Guedes, Carolina Borio Dode, Patrícia de Andrade Risso
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A educação em saúde bucal (SB) que proporciona acessibilidade, autonomia e inclusão é essencial para desenvolver uma boa SB em crianças com deficiência visual (CDV). Objetivou-se descrever o processo de criação e aplicação de um material educativo em multi-formatos voltado para CDVs sobre SB e a inserção do estudante de Odontologia em ação de diversidade e inclusão. Inicialmente, foi feito estudo teórico sobre educação, promoção de SB e as especificidades da DV, seguido de vivência clínica no atendimento odontológico de CDV em ambiente escolar. Diante do cenário de higiene bucal observado, construiu-se um material educativo em formato de obra literária de ficção infantil do gênero fantasia com temas relacionados à higiene bucal (HB), ao controle do consumo da sacarose e da cárie dentária. O material foi adaptado para os formatos: (1) livro ilustrado confeccionado com os aplicativos "Procreare" e "Canva" com ilustrações adaptadas para CDVs com baixa visão; (2) livro adaptado em braille e figuras em alto relevo, (3) audiolivro gravado pelo aplicativo "Gravador". Os materiais foram aplicados em sala de aula com a participação ativa dos professores da escola por meio de atividades dinâmicas, incluindo jogos de caça ao tesouro e de perguntas e respostas relacionadas aos temas de SB da história e instrução de HB guiada em manequins. As CDVs (5 a 8 anos) mostraram-se participativas e interessadas nos temas relacionados à SB, respondendo corretamente às perguntas feitas.

As ações permitiram ensinar as CDVs, fomentando a autonomia e a acessibilidade, bem como treinaram os futuros profissionais para uma Odontologia mais inclusiva, menos tecnicista, destacando o papel de educadores em saúde.

(Apoio: FAPERJ  N° 210.933/2024)
PE012 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DE ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS NA CAPACITAÇÃO DE ACADÊMICOS SOBRE RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS: RESULTADOS IMEDIATOS E APÓS UM ANO
Ellen Gaspar, Mayara Vitorino Gevert, Natalia Vanuza Contente Rosa, Bruna Therly Ferreira Cunha, Marcia Helena Baldani, Denise Stadler Wambier, Ana Claudia Rodrigues Chibinski
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo experimental autocontrolado avaliou 3 estratégias pedagógicas (aula expositiva dialogada, ensino socializado-individualizante com cartilha e aula prática) na capacitação de acadêmicos (2º ano - Odontologia) para realização de restaurações atraumáticas (n=60). As estratégias foram avaliadas por questionário pré-testado, detectando mudanças no aprendizado a partir de 4 domínios (conceitos gerais, protocolo clínico, indicações, instrumentais/materiais); grupos focais investigaram a percepção dos acadêmicos frente às estratégias. Verificou-se melhor assimilação com aula prática nos 4 domínios (>80%). Após aula expositiva, conceitos como "tratamento minimamente invasivo" e "indicação para classe I" foram imediatamente assimilados. Outros tópicos melhoraram assimilação após ensino socializado-individualizante. Aula prática foi a estratégia mais estimulante, mas as outras foram julgadas fundamentais. Um ano depois, os mesmos sujeitos responderam ao questionário/grupo focal. Mudanças significativas ocorreram apenas nos tópicos sobre indicação e utilização de matriz/cunha, com índices melhores de assimilação. Os resultados mostraram aprendizagem efetiva (>80%) nos 4 domínios. Aula prática continuou como a mais efetiva para aprendizado, porém ensino socializado-individualizante foi a estratégia mais lembrada e a necessidade da combinação dos métodos permaneceu.

Concluiu-se que as 3 estratégias foram eficazes; conceitos teóricos foram bem assimilados em aulas expositivas-dialogadas; questões práticas precisaram de abordagens com participação ativa, como o ensino socializado-individualizante e aulas práticas; a melhor situação se deu com a associação dos métodos pedagógicos.

PE013 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Museu Chryso Fontes: Memórias e Vivências da Odontologia - A Extensão como Método de Incentivo à Ciência
Gabrielle Cardoso Ribeiro, Carolina Gama Campbell, Ana Beatriz Dos Reis Paolino, Maria Clara Frias Lobo Marinho, Maria Vitória de Jesus Dos Santos, Elson Braga de Mello, Ivete Pomarico Ribeiro de Souza, Luciana Pomarico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para Paulo Freire, a consciência histórica é essencial para que o indivíduo escape da ignorância completa. O Museu Chryso Fontes: Memórias e Vivências da Odontologia é um projeto de extensão da Faculdade de Odontologia da UFRJ, que visa a recuperação e catalogação do acervo do Museu, aberto em 1953, e fechado quando a faculdade foi transferida para a Ilha do Fundão. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é descrever as ações dos alunos extensionistas para o avanço do projeto. São realizados encontros semanais para o desbravamento do acervo, reuniões para a definição dos posts do Instagram do projeto e para o desenvolvimento de material científico, com apresentações em congressos, artigos e outros. Essas ações têm a finalidade de melhor compreender e divulgar todo o arsenal odontológico utilizado anteriormente. O projeto de extensão é oferecido para discentes de Odontologia da UFRJ, de diversos períodos, e busca contribuir para o desenvolvimento do saber científico e base curricular dos alunos. Houve a participação de 6 alunos, divididos em grupos para o desenvolvimento das atividades, além da equipe de docentes e funcionários da instituição.

Conclui-se que a revitalização do antigo Museu Chryso Fontes é de extrema importância para a valorização da história da Odontologia no Brasil e no mundo, e para o incentivo à pesquisa neste campo durante a graduação.

PE014 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Quanto custa para incorporar estratégias educacionais gamificadas e co-criadas para ensino de diagnóstico de cárie no curso de graduação?
Mariana Paes Muro, Pedro Matos de Camargo, Vitória Isabel Santos Escandon Sanchez, Laura Regina Antunes Pontes, Jhandira Daibelis Yampa-vargas, Mariana Minatel Braga
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Autodeclarado "Não há conflito de interesse comercial. Alguns autores participaram da elaboração das estratégias educacionais, mas os resultados foram relatados de forma imparcial."

O uso de metodologias ativas no ensino de diagnóstico de cárie tem favorecido o engajamento dos alunos, e estratégias complementares como gamificação e co-criação vêm sendo consideradas. Neste trabalho, buscou-se estimar o custo incremental para implementar metodologias com recurso gamificado e/ou de cocriação em relação ao modelo tradicionalmente usado (Yampa-Vargas et al.2024) . Foram considerados a perspectiva da instituição de ensino e um horizonte temporal imediato. Para isso, foram considerados diferentes fases de desenvolvimento da nova atividade: 1- inclusão da gamificação, 2- inclusão da gamificação + co-criação; 3 e 4 - versões reduzidas da atividade e comparados ao controle (custo incremental = nova estratégia - controle). Foram medidos os recursos gastos no desenvolvimento e aplicação da atividade para uma sala de 80 alunos e o custo por aluno estimado em dólares ($). Simulações de Monte Carlo foram usadas para estimar incertezas ao redor dos valores calculados. O custo incremental para qualquer das estratégias de engajamento incluídas não superou $2 por aluno. Um aumento de menos de 5% no custo da estratégia tradicional, permitiu a inclusão dos recursos gamificados (controle: $42,53. custo incremental - gamificada: $1,6 [95%IC: 1,5, 1,85]; co-criada: $1,9 [95%IC: 1,7; 2,0). Versões reduzidas da atividade, visando atender demandas logísticas, permitiram a redução no custo de até 1% comparado às versões completas.

A inclusão de estratégias inovadoras de gamificação e co-criação não representam um grande acréscimo ao serem incorporadas em atividades já formatadas pelo ensino-aprendizagem em diagnóstico de cárie.

(Apoio: CAPES  N° 88887.014908/2024-00  |  CNPq  N° PIBIC 2024-2565  |  CNPq  N° 400736/2014 - 4)
PE015 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PrevTrauma em casa: validação e aplicação de um quiz virtual abordando a prevenção de Traumatismos Dentários no ambiente domiciliar
Priscila Batista do Nascimento Trambaioli de Oliveira, Lucas Alves Jural, Marcela Baraúna Magno, Andréa Vaz Braga Pintor, Lucianne Cople Maia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se validar e aplicar um jogo no formato de quiz virtual e uma peça gráfica abordando a prevenção de Traumatismo Dentário (TD) em domicílio. Na Etapa 1, 6 juízes especialistas em Odontopediatria avaliaram a validade de conteúdo, e 6 juízes especialistas em Educação e Design avaliaram, ainda, a qualidade visual do material. Em seguida, 6 responsáveis/cuidadores avaliaram o conteúdo e o objetivo. Organizaram-se os dados no software Excel, com valores >0,83 considerados válidos para o índice de validade de conteúdo para cada item (I-IVC) e superiores a 0,80 para o índice de validade total do conteúdo (F-IVC). Na Etapa 2 (aplicação do jogo), maiores de 18 anos responderam ao quiz contendo 10 itens e, ao final, a questões sobre dados pessoais. Os acertos parciais (<10) ou totais (10) e o tempo de jogo (TJ) foram tabulados e analisados por meio do Qui-quadrado (p<0,05). Os itens e a peça gráfica foram considerados válidos, com valores de I-IVC variando de 0,83-1 e F-IVC de 0,96 para ambos os grupos de especialistas, e I-IVC e F-IVC igual =1 para responsáveis e cuidadores. Participantes (n=226) de ambos os sexos foram incluídos na Etapa 2 e 40,5% acertaram parcialmente o quiz (escore <10). O TJ ao quiz apresentou associação significativa com as variáveis faixa etária (p<0,001) e escolaridade (p<0001). Tanto o TJ, quanto os acertos parciais foram associados aos cuidadores de crianças (p<0,05).

O quiz educativo validado pode ser considerado uma ferramenta importante para estudos envolvendo prevenção ao TD no ambiente domiciliar, demonstrando que a idade, a escolaridade dos participantes e ser cuidador de crianças influenciaram nos acertos e tempo de resposta.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 310225/2020-5  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 310225/2020-5)
PE016 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Gamificação no ensino odontológico: potencializando o diagnóstico da HMI em graduandos
Daiana da Silva Martins, Rafaela Aparecida Caracho, Franciny Querobim Ionta, Letícia Maria Pereira Teixeira Fitipaldi, Giovanna Demarquis Pinto, Bianca Longo Polo, Mariana Minatel Braga, Daniela Rios
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Col. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o impacto da gamificação no ensino do diagnóstico da Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), bem como comparar a eficácia de 2 índices diagnósticos desse defeito de desenvolvimento do esmalte (DDE) entre alunos de graduação. Trata-se de um estudo controlado, randomizado, com 2 grupos paralelos: grupo de ensino convencional (GC, n=19), que recebeu apenas conteúdo teórico, e grupo com abordagem gamificada (GG, n=17), que participou de atividades teórico-práticas mediadas por tutores. A aula teórica abordou conceitos atuais sobre HMI, incluindo etiologia, diagnóstico, tratamento e os índices EAPD e MIH-SSS. A atividade prática, aplicada apenas ao GG, consistiu em exercícios gamificados e discussões em relação aos escores dos índices com base em fotografias clínicas de dentes sem e com HMI em diferentes níveis e outros DDEs. Ao final, ambos grupos realizaram a avaliação prática para realizar o diagnóstico clínico da HMI utilizando os 2 índices através da análise de 50 fotografias clínicas. O desfecho analisado foi a porcentagem (%) de respostas corretas. Os grupos foram comparados por meio de ANOVA a 2 critérios, considerando tipo de índice e método de ensino (p<0,05). Houve diferença estatisticamente significativa para método de ensino (p=0.003) e tipo de índice (p=0.003) em relação a capacidade diagnóstica. Os alunos do GG obtiveram uma maior % de acertos na avaliação e a % de acertos foi superior com o índice EAPD, sendo: 72,1% (GG, EAPD), 55,9% (GC, EAPD), 59,9% (GG, MIH-SSS) e 50% (GC, MIH-SSS).

Conclui-se que a gamificação, quando associada ao ensino teórico, mostra-se uma estratégia eficaz para melhorar o desempenho dos graduandos no diagnóstico da HMI, sendo que o índice EAPD resulta em melhor performance.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PE018 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Criação de um e-book baseado em evidência sobre manejo de lesões de cárie em crianças e adolescentes
Lívia da Rosa Oliveira, Marina Leticia de Paula, Laura Luana Nunes Santos, Rodolfo de Carvalho Oliveira, Tamara Kerber Tedesco, Daniela Prócida Raggio
Ortodontia e odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária permanece como uma das doenças mais prevalentes na infância, o que reforça a necessidade de preparar estudantes de odontologia e cirurgiões-dentistas para seu manejo baseado em evidências científicas. Diante disso, surgiu a necessidade de desenvolver um material didático acessível, de fácil compreensão, que auxiliasse na prática clínica. Este estudo teve como objetivo elaborar um e-book fundamentado em Diretrizes de Prática Clínica (DPCs) relacionadas ao manejo da cárie em crianças e adolescentes, abordando técnicas restauradoras, uso de flúor e remoção seletiva do tecido cariado, seguindo os princípios da mínima intervenção. Para a seleção das DPCs, utilizaram-se diretrizes avaliadas pela ferramenta AGREE II (Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation), conforme o estudo de Elagami et al. (2023), sendo incluídas apenas aquelas recomendadas para uso ou para uso com modificações. As informações foram complementadas com revisão da literatura científica recente e ilustradas com imagens cedidas pelo grupo CARies DEtection in Children (CARDEC). O conteúdo foi organizado em um e-book, diagramado na plataforma Canva. Foram selecionadas nove diretrizes, resultando em 84 páginas divididas em cinco capítulos, abordando a introdução e os tipos de técnicas de manejo (não-, micro-, minimamente invasivos e mistos). O e-book foi publicado (ISBN 978-65-5787-054-9), estando disponível na Associação Brasileira de Odontopediatria (ABOPED).

Concluímos que o material pode apoiar a tomada de decisão clínica, fortalecer a autonomia profissional e promover a prática baseada em evidências desde a graduação até a atuação no consultório.

(Apoio: CAPES  N° 88887.087920/2024-00)
PE019 - Pesquisa em Ensino
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Conhecimento e percepção dos acadêmicos de Odontologia participantes da corrida de leito como estratégia de ensino-aprendizagem
Isabela Floriano, Luanne Mara Rodrigues de Matos, Paloma Karenina Bacelar Santana, Sabrina Araujo Bezerra, Mariana Minatel Braga, Tamara Kerber Tedesco
CURSO DE ODONTOLOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A corrida de leito é uma prática tradicional no ensino médico que promove o raciocínio clínico, a comunicação efetiva e o trabalho em equipe. Sua aplicação em clínicas odontológicas representa uma inovação metodológica ainda pouco explorada. O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento e a percepção dos acadêmicos do oitavo período do curso de odontologia sobre a corrida de leito como metodologia de ensino-aprendizagem em odontopediatria, comparando-a ao planejamento diário. O conhecimento sobre diagnóstico e tratamento em odontopediatria foi avaliado por um questionário fechado de múltipla escolha, com pontuação máxima de 100 pontos. A percepção sobre a estratégia de ensino foi medida com questões utilizando a escala Likert, com pontuação máxima de 25 pontos. Análises descritiva e bivariada foram realizadas (p < 0,05). Os acadêmicos que participaram das corridas de leito (n = 27) obtiveram pontuações mais altas em comparação ao grupo que fez o planejamento diário (n = 30) em aspectos como compreensão da aplicação clínica e melhoria da aprendizagem, apesar de se sentirem menos à vontade para discutir casos em grupo (p < 0,05). Além disso, eles apresentaram maior pontuação média no conhecimento em odontopediatria (p < 0,05). Contudo, não houve diferença na percepção de eficiência da estratégia de ensino entre os grupos.

A corrida de leito parece ser uma estratégia eficaz para aprimorar a aprendizagem prática e o conhecimento dos acadêmicos, embora os participantes se sintam menos à vontade para discutir casos em grupo. No entanto, ambos os métodos apresentaram avaliação similar quanto à sua eficiência percebida.

PE020 - Pesquisa em Ensino
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ferramentas de inteligência artificial para o planejamento de prótese parcial removível: realidade possível ou desafio futuro?
Kelvin Vinicius Divino Rodrigues, Ariadne Juliany Goulart de Assis, Lara Kramer Chiomark Malaquias, Rafael Tobias Moretti Neto, Daniel Augusto de Faria Almeida, Raphael Cavalcante Costa
PPGCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O planejamento da prótese parcial removível (PPR) é fundamental para o sucesso da reabilitação protética e deve ser desenvolvido por meio de estratégias de ensino-aprendizagem que estimulem o raciocínio clínico e a tomada de decisão. Nesse contexto, o uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) surge como recurso didático ativo e inovador no processo formativo. Este estudo teve como objetivo promover uma análise crítica e participativa do uso de programas de IA como suporte ao planejamento virtual (escrito e gráfico) de arcos parcialmente desdentados, integrando alunos de graduação ao processo avaliativo. A análise qualitativa foi realizada com os softwares ChatGPT e Gemini, a partir de comandos predefinidos para gerar planejamentos teóricos das Classes I, II, III e IV de Kennedy. As respostas textuais foram avaliadas por especialistas na área de reabilitação, seguidas da tentativa de desenvolvimento dos desenhos das PPRs com base nos planejamentos sugeridos. O ChatGPT demonstrou maior acurácia nas respostas, especialmente na indicação dos componentes da PPR e nos princípios biomecânicos envolvidos. No entanto, ambas as ferramentas apresentaram limitações relevantes: nenhuma foi capaz de desenvolver um planejamento completo e definitivo, tampouco gerar os desenhos das infraestruturas correspondentes. Apesar de fornecerem sugestões úteis para a indicação dos elementos da PPR, as IAs não concluíram o planejamento final de forma gráfica para os casos clínicos propostos.

Conclui-se que o ChatGPT mostrou melhor desempenho que o Gemini no planejamento de PPR, mas o uso de IAs exige cautela devido à imprecisão dos desenhos. Ferramentas específicas e baseadas em evidências são recomendadas para o ensino auxiliar seguro de PPR.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG   N° 11819)
PE021 - Pesquisa em Ensino
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Introdução do método Trezentos na Clínica de Atenção Básica Reabilitadora do curso de Odontologia do Centro Universitário São José, RJ
Fernanda Nunes de Souza, William Chaia, Priscila Pereira Pavan Vidal, Rosa Maria Jardim Rodrigues, Marco Antonio Saber Corpas, Raquelflorencio da Silva, Bruno Sergio Ferreira Vargas, Armando Hayassy
Odontotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho objetiva avaliar o efeito da introdução do método Trezentos na Unidade curricular de Clínica de Atenção Básica Reabilitadora do curso de Odontologia do Centro Universitário São José, RJ. O Método promove a colaboração entre estudantes, despertando o olhar para as dificuldades de aprendizagem do outro. Participaram do estudo 118 alunos 59 em 2024.1(G 1) e 58 em 2024.2 (G 2). O G 1 participou de aulas teóricas, atividades de sala de aula invertida e discussões de casos clínicos antes de começarem as atividades práticas em clínica enquanto o G2 além de participarem das mesmas atividades pré-clínicas do G1 foi aplicado o método trezentos no qual os alunos que após a primeira prova teórica foram divididos em: # ajudadores (nota acima de 6,0) e # ajudados (nota abaixo de 6,0) se distribuíram em grupos de estudos com ao menos 1 ajudador e 4 ajudados. Os ajudadores planejaram atividades de estudos e listas de exercícios que deveriam ser feitas e discutidas pelos ajudados que, em 15 dias fariam uma nova prova, a proporção de aumento nas notas dos ajudados definiriam a proporção da melhora nas notas dos ajudadores. No G1 26(44,1%) alunos ficaram em prova final, apenas 1 (3,8%) aluno foi aprovado, enquanto no G2 5 alunos (8,6%) fizeram prova final e 1 aluno foi aprovado. Os participantes apresentaram uma média de melhora na nota de 2,09 pontos sendo o menos valor 0,2 e o maior 3,6 pontos.

A introdução do método foi avaliada como positiva tanto por ajudadores como ajudados com aumento da aprovação e total participação dos envolvidos, foram apontadas como fundamentais a participação nos grupos de aprendizado para o bom desempenho e o fato da nova prova ocorrer fora da semana de prova promover uma menor pressão psicológica nos envolvidos.




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