03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PDIA01 - Prêmio DFL Inova Anestesia
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 15h30 - Local: Salão Turquesa

O uso contínuo de anestésico tópico em exodontia de terceiros molares inferiores: ensaio clínico randomizado, triplo cego, controlado
Giselly Dos Santos Gomes, Karla Leticia Lima e Silva, Ravy Jucá Farias, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Isadora Ildefonso Monteiro Rodrigues, Maria Eduarda Martins Costa, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a eficácia do uso contínuo de anestesia tópica no pós-operatório da cirurgia de terceiros molares quanto ao controle da dor, reparo cicatricial, qualidade de vida e ansiedade. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, triplo-cego e controlado por placebo, com voluntários que apresentavam indicação de exodontia de terceiros molares inferiores. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos. O grupo teste (n=22) utilizou benzocaína de forma contínua no pós-operatório (uma aplicação diária durante sete dias). O grupo controle (n=22) seguiu o mesmo protocolo, porém com placebo. Foram avaliados os desfechos de dor por meio da escala visual analógica (EVA), o reparo cicatricial por mensuração da área alveolar, a qualidade de vida pelo questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e a ansiedade e depressão pela escala Hospital Anxiety and Depression (HAD). Em ambos os grupos, o pico de dor ocorreu duas horas após a cirurgia, sendo significativamente menor no grupo benzocaína (p = 0,007). O uso da benzocaína interferiu positivamente no reparo cicatricial em relação ao valor basal, embora sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos na maioria dos intervalos avaliados. As escalas HAD e OHIP-14 não demonstraram diferenças significativas entre os grupos. No entanto, na análise dos domínios do OHIP-14, o grupo benzocaína apresentou resultados mais favoráveis e estáveis.

O uso contínuo de anestésico tópico pode ser uma alternativa eficaz no controle da dor, na aceleração do reparo cicatricial e em determinados aspectos da qualidade de vida.

PDIA02 - Prêmio DFL Inova Anestesia
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 15h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do limiar de dor mecânica intraoral na eficácia de anestésicos tópicos
Suéllen Laiz Meneghin, Aylla Mesquita Pestana, Gabriela Gama Xavier Augusto, Lígia Nunes de Morais Ribeiro, Yuri Martins Costa, Michelle Franz-Montan
Programa de Pós-Graduação em Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar se o limiar de dor mecânica intraoral influencia a resposta anestésica de formulações tópicas aplicadas na mucosa palatina. Este estudo clínico randomizado cruzado incluiu 40 voluntários saudáveis. Quatro formulações (três experimentais e uma placebo) foram aplicadas por 2 minutos na mucosa palatina na região do segundo pré-molar, em ambos os lados, em duas sessões distintas, de forma aleatória, e seguidas da injeção de uma solução anestésica. A intensidade da dor após a inserção da agulha e após a injeção do anestésico foi avaliada por escala visual analógica (0-100 mm - EVA). O limiar de dor mecânica foi avaliado previamente por meio de filamentos de von Frey. Os participantes foram classificados em dois grupos com base nos escores-Z: baixa sensibilidade dolorosa e sensibilidade dolorosa normal e/ou elevada. Um modelo de análise de variância mista foi aplicado (p<0,050). Indivíduos com baixa sensibilidade dolorosa relataram menor intensidade de dor durante a inserção da agulha, independentemente da formulação (p=0,001). Ainda, esses indivíduos também apresentaram menores intensidade de dor ao placebo quando comparados aos indivíduos com sensibilidade normal e/ou reduzida (p=0,015).

Indivíduos com baixa sensibilidade dolorosa mecânica intraoral podem ser mais suscetíveis ao efeito placebo, o que indica que essa avaliação é uma estratégia relevante para aumentar a sensibilidade de ensaios clínicos em estudos de anestesia tópica.

(Apoio: 2020/03786-9  N° FAPESP)
PDIA03 - Prêmio DFL Inova Anestesia
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 15h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da associação de lidocaína e prilocaína com amitriptilina ou Acmella oleracea na anestesia tópica: estudo randomizado e cruzado
Michael Henrique Araújo Monteiro, Josilanny Araujo de Souza Alencar, Roberta Priscilla Gonçalves Monteiro, Francisco Carlos Groppo, Luiza Cristina Rodrigues, Camila Batista da Silva de Araujo Candido, Maria Júlia Fontes Pavanello, Sidney Figueroba Raimundo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia anestésica de formulações tópicas contendo lidocaína e prilocaína associadas a amitriptilina ou extrato de Acmella oleracea, com e sem Pentravan®, aplicadas nas mucosas vestibular e palatina de pré-molares superiores. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, cego e cruzado, com 40 voluntários saudáveis submetidos a seis intervenções: (1) EMLA® (lidocaína 2,5% + prilocaína 2,5%); (2) lidocaína 2,5% + prilocaína 2,5% + amitriptilina 5% em pomada; (3) lidocaína 2,5% + prilocaína 2,5% + extrato de Acmella oleracea 20% (7,5% espilantol) em pomada; (4) lidocaína 2,5% + prilocaína 2,5% + amitriptilina 5% em Pentravan®; (5) lidocaína 2,5% + prilocaína 2,5% + extrato de Acmella oleracea 20% em Pentravan®; (6) Pomada base sem princípio ativo (placebo). A dor foi avaliada por Escala Visual Analógica (EVA) e a resposta pulpar por teste elétrico. As análises estatísticas incluíram ANOVA, Tukey e Friedman (p<0,05). As formulações 1 e 2 apresentaram menor EVA em ambas as mucosas, com diferença significativa frente às demais. A intervenção 6 apresentou os maiores escores de dor. As formulações 3, 4 e 5 demonstraram eficácia intermediária e semelhante entre si. Nenhuma intervenção promoveu anestesia pulpar significativa.

O EMLA® confirmou sua eficácia como padrão-ouro; a associação com amitriptilina demonstrou potencial promissor; Acmella oleracea e Pentravan® não apresentaram vantagens clínicas.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/15414-7)
PDIA04 - Prêmio DFL Inova Anestesia
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 15h30 - Local: Salão Turquesa

DESENVOLVIMENTO TRANSLACIONAL DO CREME DE AMITRIPTILINA 5% PARA TRATAMENTO DA DOR OROFACIAL: DTMs ARTICULAR E MUSCULAR
Thomas Barbin, Victor Augusto Benedicto Dos Santos, Francisco Carlos Groppo, Sidney Figueroba Raimundo
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor orofacial por disfunções temporomandibulares (DTM) afeta a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo preparou e avaliou um creme tópico de amitriptilina 5% em base Pentravan para manejo da dor muscular e articular em DTMs. Foram realizados ensaios de desenvolvimento farmacotécnicos (cromatografia, estabilidade, pH, viscosidade), laboratoriais (liberação/permeação, microbiologia, viabilidade celular), pré-clínicos (camundongos) e clínicos (pacientes). A formulação mostrou estabilidade, uniformidade e segurança por HPLC. A permeação foi superior com Pentravan (4,23 ng/cm²/h) comparada à base Lanette (0,90 ng/cm²/h), base tópica mais utilizada na farmácia magistral. Em testes microbiológicos, as formulações atenderam às normas da ANVISA descritas na Farmacopeia Brasileira. Em células HaCat, a amitriptilina reduziu a viabilidade em altas concentrações (p<0.0001). Em 18 camundongos, o teste de Tail Flick revelou o efeito analgésico da amitriptilina (5% e 10%) foi mais duradouro (270 min) e com latência >10 min, versus diclofenaco (<90 min) (p<0,05). Em ensaio clínico randomizado duplo-cego com 60 pacientes com DTMs, a amitriptilina 5% reduziu significativamente a dor após 1 semana (p<0,0001), assim como o controle (diclofenaco), avaliados por Escala Visual Analógica, Escala de Faces e Escala Verbal de dor.

Os achados indicam que a formulação tópica de amitriptilina 5% em base Pentravan é uma alternativa terapêutica promissora para DTMs, combinando eficácia, segurança e conveniência de uso. Apesar dos resultados positivos, estudos adicionais com amostras maiores e maior duração são necessários para validar a aplicabilidade clínica em larga escala e compreender os mecanismos envolvidos no efeito analgésico.

(Apoio: CAPES  N° 88887.512405/2020-00 )



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