03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PDA01 - Prêmio Anestesie DFL - Pesquisa Nacional em Anestesia Odontológica
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 10h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia clínica de quatro anestésicos locais em exodontia de terceiros molares: Estudo controlado, randomizado em modelo de boca dividida
Samara de Souza Santos, Mariana da Silva Bonatto, Davisson Alves Pereira, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a eficácia analgésica da articaína a 4% com epinefrina (1:100.000) com a lidocaína a 2%, mepivacaína a 2% e bupivacaína a 0,5%, todas associadas à epinefrina (1:100.000), em exodontia de terceiros molares. Esse estudo clínico, controlado e randomizado em modelo de boca dividida, envolveu a participação de 128 pacientes submetidos a extração dos 4 terceiros molares, tendo como referência o teste da articaína comparado com os outros anestésicos. Dos pacientes envolvidos, 60 foram anestesiados com articaína ou com lidocaína, 32 com articaína e bupivacaína e 36 com articaína e mepivacaína. Foram avaliados tempo de início e fim da analgesia, dor trans e pós-operatória (escala VAS) e necessidade de suplementação. A Articaína apresentou início de ação significativamente mais rápido em comparação com os demais anestésicos (p<0,05). A bupivacaína, por sua vez, mostrou maior duração do efeito anestésico, porém os pacientes relataram mais desconforto durante o procedimento cirúrgico. A necessidade de suplementação foi menor no lado que recebeu a articaína (p<0,05) em relação aos outros anestésicos, mas não houve diferenças significativa na percepção de dor entre ao grupos. Não foi observado efeitos colaterais em nenhum dos pacientes envolvidos nesse estudo.

A articaína foi o anestésico com melhor desempenho, resultando em início rápido e boa duração da analgesia com menor necessidade de suplementação em cirurgias de exodontia de terceiro molar. Palavras-chaves: Anestesia, manejo de dor, terceiro molar.

(Apoio: CAPES  N° APQ-02211-21; CAPES  |  INCT Saúde Oral e Odontologia   N° 406840/2022-9  |  FAPEMIG   N° RED-00204-23)
PDA02 - Prêmio Anestesie DFL - Pesquisa Nacional em Anestesia Odontológica
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 10h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos da expectativa de analgesia e hiperalgesia no perfil de modulação condicionada da dor
Isadora Alves Lorenzo, Rafaela Stocker Salbego, Matheus Herreira Ferreira, Beatriz Amaral de Lima Netto, Tiffany Karoline Barroso Santos, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Yuri Martins Costa
Fisiologia Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo investigou se a expectativa influencia a modulação condicionada da dor na região trigeminal. Oitenta e dois participantes saudáveis foram avaliados por quatro protocolos de aplicação do estímulo condicionante em desenho cruzado: água em temperatura ambiente (CPM AA), água fria sem expectativa (CPM AF), água fria e com indução de expectativa de analgesia (CPM AN) e de hiperalgesia (CPM HA). Dois tipos de estímulos testes foram utilizados: limiar de dor à pressão (PPT) e a palpação por dispositivo mecânico de 4 kg (P4). O erro padrão de mensuração foi computado para cada estímulo teste para classificar os participantes nos perfis: "moduladores", "não moduladores" ou "facilitadores". Ainda, foram coletados dados psicossociais e de expectativa. Modelos generalizados mistos multinomiais (GLMM) com função de ligação logit e estrutura hierárquica foram aplicados aos dados. Os protocolos CPM AF e CPM AN reduziram significativamente a chance de facilitação (PPT: ORs = 0.093 e 0.108; p < 0.001). Para o estímulo P4, o CPM AF também reduziu a chance de facilitação (OR = 0.32; p = 0.043) e aumentou a chance de modulação (AME = +9,6%; p = 0.035). Ainda, o CPM HA aumentou a chance de facilitação (AME = +8,8%; p = 0.031) e reduziu a de não modulação (AME = -12,9%; p = 0.026) para o P4.

Os achados sugerem que a expectativa de analgesia e hiperalgesia são fatores importantes na classificação do perfil da modulação condicionada da dor.

(Apoio: CAPES)
PDA03 - Prêmio Anestesie DFL - Pesquisa Nacional em Anestesia Odontológica
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 10h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação dos efeitos da Valeriana officinalis, diazepam e da sedação inalatória com óxido nitroso durante a anestesia odontológica
Josilanny Araujo de Souza Alencar, Daniel Felipe Fernandes Paiva, Roberta Priscilla Gonçalves Monteiro, Edith Camila Pereira Lima, Michael Henrique Araújo Monteiro, Luiza Cristina Rodrigues, Maria Júlia Fontes Pavanello, Camila Batista da Silva de Araujo Candido
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar os efeitos da valeriana, do diazepam e da sedação inalatória com óxido nitroso (N₂O/O₂) nos sinais vitais durante a anestesia odontológica. Aprovado no ReBEC (#RBR-10v56ctt), trata-se de um estudo clínico randomizado, triplo-cego, com 70 participantes ASA I, alocados aleatoriamente em quatro grupos (n = 140 intervenções), em delineamento cruzado. Cada participante recebeu duas intervenções distintas entre diazepam 5 mg, valeriana 100 mg, N₂O/O₂ ou placebo. Os sinais vitais (frequência cardíaca, respiratória, oximetria, pressão arterial e temperatura) foram avaliados no momento 1 (antes da administração do ansiolítico) e no momento 2 (60 minutos após o uso de diazepam ou valeriana). A anestesia foi realizada com a técnica de Gow-Gates, com monitoramento dos sinais vitais nos momentos 3 (durante a punção da agulha), 4 (injeção do anestésico), 5 (após a retirada da agulha) e 6 (monitoramento final). A dor foi avaliada ao final do procedimento com a escala Visual Analog Scale (VAS). A análise estatística envolveu ANOVA dois critérios de medidas repetidas (comparações entre os grupos), teste do qui-quadrado (χ²) (efeitos adversos) e ANOVA de um fator (avaliação da dor), com nível de significância de p < 0,05. Houve uma redução na frequência cardíaca entre os momentos 2 e 3, com destaque para os grupos que receberam diazepam e N₂O/O₂ (p < 0,01). Na avaliação da dor, o N₂O/O₂ proporcionou maior alívio comparado ao diazepam (p = 0,01). Não foram observados efeitos adversos significativos.

O diazepam e o óxido nitroso reduziram a frequência cardíaca durante a anestesia, com o óxido nitroso sendo mais eficaz no controle da dor. Não foram observados efeitos adversos significativos, garantindo a segurança das intervenções.

(Apoio: CAPES  N° 88887.906003/2023-00)
PDA04 - Prêmio Anestesie DFL - Pesquisa Nacional em Anestesia Odontológica
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 10h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia de anestésicos locais aquecidos na dor durante anestesia odontológica em crianças: um ensaio clínico randomizado
Karina Cardoso, Aurélio de Oliveira Rocha, Isabela Ramos, Julia Mulinari, Elisa Varela de Oliveira, Pablo Silveira Santos, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar se o uso de tubete de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 aquecido a 37°C antes da injeção de anestesia infiltrativa vestibular em molares decíduos proporciona menos dor e desconforto em crianças, em comparação com o mesmo anestésico local em temperatura ambiente. Trata-se de um ensaio clínico randomizado triplo-cego com dois grupos paralelos de 30 participantes cada, envolvendo crianças de 5 a 10 anos, que necessitavam de procedimentos odontológicos com anestesia. A dor foi mensurada por meio da escala de Face, Legs, Arms, Cry, and Consolability (FLACC) e da escala de autorrelato de Wong-Baker. Foram coletados dados sobre comportamento e ansiedade das crianças, ansiedade dos pais, renda familiar e experiência prévia com anestesia odontológica. A análise dos dados utilizou o teste U de Mann-Whitney e regressão logística binária para avaliar a associação entre dor (FLACC e Wong-Backer) e variáveis independentes. Os resultados indicam que não houve associação estatisticamente relevante entre os dois grupos (p<0,05). Ansiedade infantil, ansiedade parental, arcada dentária, idade, sexo, experiência anestésica, renda familiar e temperatura anestésica não foram associadas à dor na análise de regressão logística binária (p<0,05).

Conclui-se que o aquecimento da solução anestésica a 37°C antes da injeção não foi eficaz na redução da dor em crianças submetidas a procedimentos envolvendo molares decíduos.

(Apoio: CAPES  N° 001)



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