03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 10 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


LHC001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil microbiológico endodôntico de dentes com periodontite apical assintomática em pacientes com diabetes mellitus tipo 2
Mirela Cesar de Barros, Evelyn Giuliana Velásquez Espedilla, Luciane Dias de Oliveira, Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes, Marco Antonio Hungaro Duarte, Carlos Antonio Negrato, Flaviana Bombarda de Andrade
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico foi descrever o perfil microbiológico endodôntico de dentes com periodontite apical em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), analisando a contagem bacteriana e os níveis de endotoxinas encontrados na infecção primária, bem como, o tamanho das lesões periapicais, avaliadas por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). 34 pacientes foram selecionados e divididos em dois grupos: 17 com DM2 e 17 controles não diabéticos. Foram realizados anamnese, exames clínicos e de imagem. Amostras dos canais radiculares foram coletadas com pontas de papel esterilizadas e apirogênicas. As endotoxinas foram quantificadas pelo ensaio de lisado de amebócitos de límulo (LAL) e a contagem bacteriana (UFC/mL) determinada por cultura anaeróbica. O estado periapical dos dentes foi avaliado usando o índice CBCTPAI. Os dados foram analisados usando correlação de Pearson, regressão linear simples, testes t e qui-quadrado (χ²) (P < .05). Lesões periapicais maiores (CBCTPAI > 4) foram significativamente mais frequentes em pacientes com DM2 (64,8%) do que nos controles não diabéticos (17,7%). Além disso, maior carga bacteriana e níveis elevados de endotoxina também foram observados em pacientes diabéticos (P < .05). Uma correlação positiva foi encontrada níveis elevados de endotoxina e maior diâmetro das lesões periapicais (P < .05).

Os resultados indicam que o DM2 está associado a uma maior carga microbiana, como também, níveis mais elevados de endotoxinas nos canais radiculares, contribuindo para uma destruição óssea periapical mais acentuada, o que pode comprometer os resultados do tratamento endodôntico nesses indivíduos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.722696/2022-00)
LHC002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Lavandula angustifolia reduz dor, ansiedade e consumo de analgésicos após exodontia: Ensaio clínico randomizado
Vanessa Bordenowsky Pereira Lejeune, Jiane Gilliet, Nathalya Luana Van Kan Costa, Delson João da Costa, Aline Monise Sebastiani, Juliana Geremias Chichorro, Juliana Feltrin de Souza
Farmacologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor e a ansiedade associadas à cirurgia oral representam desafios clínicos importantes devido às limitações e efeitos adversos das terapias convencionais. Além disso, esses sintomas impactam significativamente o bem-estar físico e emocional dos pacientes. Avaliamos os efeitos analgésicos e ansiolíticos da inalação do óleo essencial de Lavandula angustifolia (OE LAV) em pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares. Conduzimos um Ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo (Comitê de ética em Pesquisa 5.799.545) com 102 adultos distribuídos aleatoriamente entre grupo experimental (OE LAV) e placebo. Os participantes responderam aos questionários IDATE-E e Corah para avaliação da ansiedade, forneceram saliva para dosagem de cortisol e avaliaram a dor por escala visual analógica (EVA). Antes da cirurgia, inalaram OE LAV ou placebo por 20 minutos. As mesmas avaliações foram repetidas imediatamente após a inalação. Os participantes foram monitorados durante a cirurgia e entre 24 e 72 horas no pós-operatório para registro de dor, edema, consumo de analgésicos e adesão à inalação diária. Foram aplicados os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon para comparação entre os grupos. A inalação de OE LAV reduziu significativamente a dor pós-operatória, a ansiedade, os níveis de cortisol salivar e o consumo de analgésicos em comparação ao placebo (p<0,05), sem alterar sinais vitais durante e após a cirurgia.

A inalação de OE LAV é uma intervenção segura, não invasiva e clinicamente relevante, que pode melhorar os desfechos cirúrgicos, reduzir o uso de analgésicos e oferecer um protocolo padronizado para aplicação clínica em cirurgias orais.

(Apoio: CAPES  N° 001)
LHC003 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação clínica de restaurações ocluso-proximais utilizando fibras de polietileno em molares decíduos: um ensaio clínico randomizado
Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Beatriz Moraes Rosa, Nicolle Silveira Pinho, Pablo Silveira Santos, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar clinicamente, após 6 meses, a qualidade das restaurações ocluso-proximais de resina composta (RC) associada a fibra de polietileno (FP) em molares decíduos. Trata-se de um estudo clínico prospectivo randomizado longitudinal, duplo-cego, com dois braços paralelos, realizado com crianças, com idade entre 5 e 10 anos. A amostra foi dividida em dois grupos de 30 participantes, conforme cálculo amostral (n=60). Para o grupo controle foi realizada restauração direta com RC e no grupo teste restauração direta com RC associada à FP (Ribbond - Oraltech). O tempo clínico foi registrado em minutos. Um examinador treinado e cegado avaliou as restaurações usando os critérios da Federação Dental internacional (FDI) após 3 e 6 meses. Foi realizada Regressão Logística Binária para determinar associação entre as variáveis. A curva Kaplan-Meier foi realizada para identificar diferença entre os grupos. Quatro participantes (dois de cada grupo) não retornaram para o acompanhamento, assim foram avaliados 56 participantes em ambos os tempos (93,3%). Dos 56 participantes avaliados a maioria foram do sexo masculino (57,14%). A média da idade foi 7,5 anos (±1,242). O tempo médio da realização dos procedimentos foi 27,95 (±9,097) minutos. O critério da FDI indicou que após 6 meses a maioria das restaurações estavam satisfatórias (91%). Cinco restaurações foram perdidas após 6 meses (RC=3/RC+FP=2). A análise dos dados mostrou que não houve diferença entre os grupos (p>0,05). As demais variáveis coletadas não influenciaram no desfecho principal (p>0,05).

Observou-se que não houve diferença no desempenho clínico de restaurações com resina composta associada à fibra de polietileno após 6 meses.

(Apoio: CAPES  N° 001)
LHC004 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hall Technique para Hipomineralização Molar Incisivo: resultados preliminares de um ensaio clínico controlado randomizado
Bianca Mattos Dos Santos Guerra, Roberta Costa Jorge, Patricia Papoula Gorni Dos Reis, Gabriella de Freitas Machado, Clarissa Calil Bonifácio, Daniela Hesse, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo, Vera Mendes Soviero
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a efetividade da Hall Technique (HT), em comparação com restaurações de cimento de ionômero de vidro (CIV), para primeiros molares permanentes (PMP) com hipomineralização do esmalte. Foi aprovado pelo comitê de ética HUPE-UERJ (nº 5.763.553). Crianças com HMI, 6 a 12 anos, com pelo menos um PMP afetado com fratura pós-eruptiva, cárie atípica ou restauração atípica insatisfatória afetando 2 ou mais superfícies e envolvendo cúspide foram incluídos contribuindo com um PMP. Setenta e nove pacientes, 44 (55,7%) meninas e 35 (44,3%) meninos, 9,1 anos (SD = 1,72), foram tratados por operadores treinados entre set/23 e abr/25, com a média de 2,92 (SD = 0,93) PMP afetados, sendo 1,80 (SD = 1,04) com hipomineralização grave. A HT foi realizada em 41 (51,9%) e o CIV, em 38 (48,1%) pacientes. A avaliação de 6 meses foi realizada em 54 pacientes, sendo 27 em cada grupo. A análise dos dados foi realizada por teste qui-quadrado, sobrevida de Kaplan-Meier e regressão de Cox. Ao final de 6 meses, 24 (88,9%) PMP do grupo HT e 16 (59,3%) do CIV foram classificados como sucesso. No grupo HT, 3 (11,1%) PMP apresentaram falha, sendo uma (3,7%) falha maior. No grupo CIV, 11 (40,7%) apresentaram falha, sendo 6 (22,2%) falhas maiores. A ocorrência de falha maior esteve associada a necessidade de anestesia durante o procedimento (RR=4,89; IC=1,03-23,3; p=0,046). Enquanto falhas menores, intermediárias e maiores, em conjunto, estiveram associadas ao tipo de intervenção (RR=4,63; IC=1,19-18,09; p=0,027) e ao CPOD (RR=4,16; IC=1,09-15,79; p=0,036) no baseline

Após 6 meses, a HT mostrou maior taxa de sucesso do que o CIV no tratamento de PMP hipomineralizados. Esses achados preliminares devem ser confirmados ao final dos 3 anos de seguimento do estudo.

(Apoio: CAPES  N° 88887.986747/2024-00  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/206.036/2022  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.696/2024)
LHC005 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto na qualidade de vida em pacientes Classe III esquelética tratados com alinhadores ortodônticos e cirurgia ortognática
Arthur Silva Cunha, Luana Karine Amaro Silva, José Augusto Mendes Miguel
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar a Qualidade de Vida Relacionada a Saúde Bucal (QVRSB) em pacientes portadores de má oclusão esquelética de Classe III. Os pacientes foram submetidos ao protocolo do benefício antecipado (PBA) associado ao tratamento com alinhadores ortodônticos (TAO), comparados ao tratamento com aparelho ortodôntico fixo (TAF). Selecionou-se uma amostra de14 pacientes, de ambos os sexos, no grupo TAF e 20 no grupo TAO. Para a análise da QVRSB utilizaram-se os questionários OQLQ, OHIP-14, SF-56, com avaliações em momentos distintos: (T0) antes de tratamento; (T1) uma semana após instalação dos acessórios ortodônticos; (T2) quatro semanas após a cirurgia; (T3) e seis meses após a cirurgia. A compatibilidade entre os dois grupos foi avaliada pelo Wits, IGC e IOTN AC-E, utilizando o teste t independente (dados contínuos) e pelo teste de Mann-Whitney (dados nominais). A análise dos dados foi realizada pelos testes de Friedman e de Mann-Whitney, adotando-se um nível de significância de 5%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos questionários de QVRSB entre os pacientes dos grupos TAF e TAO no início e após seis meses de tratamento. No entanto, houve diferenças estatisticamente significativas na avaliação intragrupo com melhoras nos escores, especialmente entre o primeiro e o sexto mês de tratamento.

O tratamento ortodôntico-cirúrgico com alinhadores e aparelhos fixos mostrou melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes, impactando positivamente a correção das deformidades dentofaciais e o bem-estar geral, independentemente do tipo de aparelho utilizado.

(Apoio: CAPES  N° 001)
LHC006 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise 3d da via aérea superior de pacientes Classe II tratados com Herbst com e sem ancoragem esquelética: Estudo clínico randomizado
Luísa Schubach da Costa Barreto, Bruno Moreira das Neves, Heeyeon Suh, Jonas Bianchi, Deise Caldas Kuhlman, Heesoo oh, Klaus Barretto Dos Santos Lopes Batista, José Augusto Mendes Miguel
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente pesquisa de doutorado combinou o desenvolvimento de uma configuração automatizada exclusiva de estruturas craniofaciais no software InVivo7 e a avaliação 3d da via aérea superior (VAS) em pacientes Classe II durante o pico do surto de crescimento, tratados com dispositivos de avanço mandibular (DAMs). O estudo clínico randomizado controlado (ECR) incluiu 40 pacientes tratados com o aparelho de Herbst, sendo 20 com ancoragem dentária (HAD) e 20 com ancoragem esquelética (HAE) associado a mini-implantes mandibulares. Tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) foram realizadas antes (T1) e após 12 meses (T2) de tratamento. A configuração automatizada no InVivo7 foi calibrada em 105 TCFCs, com uso de inteligência artificial e ajustes manuais para garantir a precisão das medições craniométricas. Os dados foram analisados estatisticamente no software R language e SPSS, com metodologia de intenção de tratamento. O grupo HAE apresentou melhorias esqueléticas mais expressivas, com redução média de -3,14 mm no índice Wits e -1,93° no ângulo ANB, além de uma significativa redução do overjet (3,94 mm), confirmando a eficácia dos DAMs tanto funcional quanto esteticamente. A análise criada para uso no software InVivo7 demonstrou ser eficaz na análise 3D de estruturas craniofaciais, com ICC ≥ 0,8 para todas as medições. A análise das VAS mostrou aumento de volume e área mínima do espaço orofaríngeo, porém sem significância estatística entre os grupos.

Conclui-se que os DAMs são eficazes na correção das discrepâncias esqueléticas e dentárias em pacientes Classe II em crescimento, sendo a ancoragem esquelética mais eficiente, e que a automação proposta contribui para padronização diagnóstica de imagens volumétricas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
LHC007 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

JATEAMENTO DO 45S5 EM DENTES COM HMI PREVIAMENTE À CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES SEMIDIRETAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Dyele Kalynne Costa da Silva, Etevaldo Matos Maia Filho, Leily Macedo Firoozmand
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi de verificar a influência do jateamento do biovidro 45S5 em dentes com Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) previamente à cimentação de restaurações semidiretas (RSD). Pacientes entre 9 e 20 anos de idade (total de 33 primeiros molares permanentes), estágio 10 de Nolla, sensibilidade dentinária e lesões extensas com coloração amarelo-marrom, foram selecionados. Para esses dentes foram planejados preparos do tipo onlay e, então, randomizados e divididos em 2 grupos de acordo com os tratamentos: HMI- dentina sem tratamento, e, HMI-BAG- dentina com prévio jateamento com biovidro 45S5. Os dentes do grupo HMI-BAG foram jateados em 3 sessões (1 por semana) e protegidos com restauração provisória. Após 30 dias da última sessão, as RSD foram confeccionadas pela técnica com matriz flexível, usando resina composta Z350XT (3M) e cimentadas com SetPP (SDI), sobre os dentes preparados sem a remoção completa do tecido afetado. Os dentes tratados foram avaliados após 1 e 6 meses de tratamento, empregando o teste Exato de Fisher, regressão de Cox multivariado e frequências absolutas e relativas (%) dos escores para analisar as variáveis estéticas, funcionais e biológicas (Critério FDI) (p>0,05). Não foi observada diferença significativa entre as frequências dos tipos de tratamento (HMI e HMI-BAG), indepedente do tempo de avaliação (p>0,05) e as variáveis estéticas, funcionais e biológicas não foram afetadas pelo tipo de tratamento (p>0,05).

O jateamento de 45S5 em molares permanentes jovens com HMI previamente a cimentação de SDR permitiu a retenção das restaurações e ausência de sensibilidade, com resultados estéticos, funcionais e biológicos satisfatórios ao longo dos 6 meses de acompanhamento.

(Apoio: FAPEMA  N° 06392/22)
LHC008 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Gradação com vidro experimental em coroas de zircônia: comportamento mecânico e biológico em estudo clínico randomizado e translacional
Amanda de Oliveira Pinto Ribeiro, André Luiz Amorim da Costa, Jeter Bochnia, Alessandra de Almeida Filardy, Ana Paula Vieira Colombo, Tiago Moreira Bastos Campos, Carina Maciel Silva-boghossian, Renata Marques de Melo
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o impacto do glaze experimental em coroas de zircônia ultratranslúcida (5Y-PSZ) implantossuportadas, comparando-o ao glaze comercial. 57 pacientes submetidos à instalação de implantes foram divididos em grupos: glaze comercial (GC) e glaze experimental (GE). Os demais foram provisórias (GP) e dentes controles (GD). As avaliações foram nos tempos: provisória (-T), 7 dias (T0), 3 meses (T1), 6 (T2), 9 (T3) e 12 meses (T4) após a entrega da coroa incluindo análise de cor, desgaste, imunológica por ELISA (MMP-8, IL-6 e TNF-α), biofilme subgengival (Checkerboard) e parâmetros clínicos. Não houve diferenças entre GC e GE na concentração de MMP-8 e no volume de fluido gengival nas fases iniciais. GE apresentou características biomiméticas e maior estabilidade de cor a longo prazo, embora 2 fraturas tenham ocorrido no GE, possivelmente por tensões térmicas residuais. Houve diferenças em profundidade à sondagem (PS), tecido queratinizado (ATQ) e largura da papila distal (LPD) entre GP e GD em -T. Em T0 a porcentagem de biofilme (PB), PS, ATQ e LPD apresentaram diferença entre GC, GE e GD. Em T1, as diferenças foram para PB, PS e ATQ. A análise de biofilme revelou variações nas cepas ao longo do tempo, com destaque para P. anaerobius no GE em T0 e a menor frequência de S. epidermidis no GC em T1. Outras cepas como Enterics, S. epidermidis, T. forsythia, E. faecalis, P. aeruginosa, Milleri streptococci, Mutans streptococci e Lactobacillus spp., também apresentaram mudanças estatisticamente relevantes entre os grupos ao longo do tempo.

Em conclusão, o GE demonstrou boa performance mecânica e biológica, com características promissoras para uso em coroas implantossuportadas de zircônia, tendo um comportamento parecido com o esmalte.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/00580-9)
LHC009 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Adesivo protético melhora a função mastigatória e qualidade de vida de usuários de prótese parcial removível: ensaio clínico randomizado
Zuila Maria Lobato Wanghon, Leocadia Maria Kaminscki, Liliane Bonatto Drummond, Laura Costa Beber Copetti, Henrique César Schimitz Gassen, Bruno Manoel Medeiros E. Silva, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
ODT - Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Movimentos rotacionais de próteses parciais removíveis (PPRs) podem prejudicar a mastigação e os adesivos poderiam ser benéficos nesse sentido. Porém, faltam estudos sobre o tema e, por essa razão, o objetivo desse ensaio clínico randomizado cruzado foi avaliar o impacto do adesivo na função mastigatória, qualidade de vida, movimento rotacional e satisfação de usuários de PPR. Foram avaliados 16 participantes (12 mulheres e 4 homens) (66 ± 9,2 anos) reabilitados com novas PPRs mandibulares (classe I de Kennedy) e próteses totais maxilares. Após adaptação, as variáveis foram avaliadas (baseline) e os voluntários randomizados em controle (sem uso do adesivo) e experimental (com uso diário do adesivo). Após 30 dias, as variáveis foram reavaliadas e permitido um descanso (7 dias) antes do cruzamento dos grupos. Após 30 dias, foi realizada a última avaliação. Foram mensuradas a performance mastigatória, limiar de deglutição, qualidade de vida (OHIP e GOHAI), movimentos rotacionais e satisfação e os dados analisados com ANOVA de medidas repetidas, seguido de Tukey (α=0,05). Os resultados revelam que o uso regular do adesivo aumentou a performance mastigatória (P=0,004), reduziu o movimento rotacional (P=0,036) e o número de ciclos até a deglutição (P=0,018). Entretanto, o tamanho da partícula deglutida não se alterou com o uso do adesivo (P=0,378), mas a qualidade de vida (P=0,0001), percepção de saúde oral (P=0,018) e satisfação (P=0,0001) aumentaram com o uso do produto.

O uso contínuo do adesivo para prótese promove melhorias significativas na mastigação, qualidade de vida, estabilidade da prótese e satisfação de usuários de PPR de extremidade livre bilateral.

(Apoio: FAPESC  N° 734/2024)
LHC010 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 04/09 - Horário: 16h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Saúde Bucal, Perfil de Citocinas Salivares e Excreção Viral em Crianças e Adolescentes Submetidos à Quimioterapia: Um Estudo Transversal
Wallena Albuquerque, Patricia Pinheiro Shibutani, Fabiana Martins, Paulo Henrique Braz-Silva, Luiz Alberto Valente Soares Junior, Marina Gallottini
PATOLOGIA ORAL E MAXILLOFACIAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal investigou prevalência de cárie (ICDAS simplificado), condição periodontal (CPI), lesões de tecido mole (OMS), excreção oral de herpesvírus e perfis de citocinas salivares (IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IFN-γ e TNF-α) em crianças e adolescentes sob quimioterapia para neoplasias malignas (grupo estudo-GE), comparando-os a um grupo controle (GC). A análise viral foi realizada por PCR em tempo real e as citocinas pela plataforma Luminex® Cytokine Human 6-Plex Panel. O GE incluiu 39 participantes (idade média: 9,5 anos) e 26 no GC pareados por sexo e idade. A prevalência de cárie foi de 66,7% no GE e 65,4% no GC, porém o GE teve mais lesões moderadas (28,2% vs 3,8%). O sangramento gengival foi semelhante entre os grupos (23,1% (GE) vs 26,9% (GC); p = 0,7741), com mucosite oral observada em 5,1% do GE. Não foram encontradas outras lesões em tecido mole bucal. IL-4 foi mais elevada no GE (8,4 pg/mL; p = 0,03) e IL-6 em indivíduos com lesões de cárie severa (40,2 pg/mL; p = 0,0136). Níveis de TNF-α foram mais altos em indivíduos com sangramento gengival (17,6 pg/mL; p = 0,0524). HHV-7 foi o vírus mais prevalente (89,7%), com maior carga viral no GE (6.5 cp/ml); p = 0,0288). Houve correlação positiva entre CMV e IL-6 (r = 0,34; p = 0,0095), e negativa entre HHV-6 e TNF-α (r = -0,33; p = 0,0125).

Conclui-se que crianças e adolescentes em quimioterapia apresentaram alta prevalência de cárie, especialmente em estágio moderado. Os achados sugerem relação positiva entre concentrações elevadas de IL-6 e severidade da doença cárie, e TNF-α e sangramento gengival. Observou-se maior excreção salivar do HHV-7 no grupo sob quimioterapia, o que pode representar a disbiose oral, no entanto, a carga viral parece ter pouca influência sobre as citocinas salivares.

(Apoio: CNPq  N° 140627/2021-9)



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