03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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FC021 - Fórum Científico
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Sala Turquesa 4

Influência da aminoguanidina nos parâmetros vasculares e na imunoexpressão de iNOS na polpa dentária de ratas após clareamento dental
Letícia Menezes Maia, Marcilio Rodrigues Pinto, Kirlya Isabel da Silva Medeiros, Iury Raphael Sousa Cunha, Clarice Lioba de Araujo, Paulo Goberlânio de Barros Silva
INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Devido a alta penetração de agentes clareadores como o H₂O₂ nos tecidos dentários, a ativação da Óxido Nítrico sintase Induzida (iNOS) pode levar a produção de espécies reativas de oxigênio, alterações vasculoinflamatórias e inflamação pulpar. Avaliar o papel do bloqueio da iNOS nas alterações vasculares da polpa dentária de ratas tratadas com clareamento com H2O2. 72 ratas Wistar foram divididas em três grupos: Sham (simulação do clareamento), GSa (clareamento com H₂O₂ a 38% + solução salina) e GAm (clareamento com H₂O₂ + aminoguanidina 50 mg/kg diário). Após 24h, 48h e 7 dias, as ratas foram eutanasiadas para análise histomorfométrica da polpa dentária (área da polpa preenchida por vasos) e dos gânglios trigeminais (área dos corpos neuronais), bem como imunoexpressão de iNOS em odontoblastos/não odontoblastos e Proteína Ácida Fibrilar Glial (GFAP) em corpos neuronais. Teste ANOVA/Bonferroni foi utilizado (p<0,05, GraphPadPrism 5.0). O clareamento dental aumentou o percentual de área vascular da polpa (p=0.036), o tamanho médio dos vasos sanguíneos (p=0.020) e reduziu a área média dos corpos neuronais (p=0.006) após 24h e 48h, alterações essas revertidas com o tratamento com aminoguanidina. A imunoexpressão de iNOS em odontoblastos (p=0.028) e células não odontoblásticas (p=0.026) aumentou após o clareamento e foi normalizada com o bloqueio da iNOS. Apesar do aumento da GFAP nos grupos clareados (p=0.004), a aminoguanidina não reverteu esse parâmetro.

O clareamento dentário causa alterações transitórias na polpa dentária por aumento da expressão de iNOS e o bloqueio dessa enzima consegue reverter a inflamação pulpar, mas sem interferir na neuroinflamação.

FC022 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Sala Turquesa 4

EFEITOS DA PERIODONTITE NA MODULAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Juliane Gonçalves da Fonseca, Letícia São Julião Silva, Júlio César Crescencio, Allan Robson Kluser Sales, Rubens Fazan Junior, Helio Cesar Salgado, Michel Reis Messora
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a Atividade Nervosa Simpática Muscular (ANSM), indicadores da função do sistema nervoso autônomo, em indivíduos portadores ou não de periodontite. 28 indivíduos sistemicamente saudáveis foram divididos em dois grupos: Grupo PE (periodontite Estágio III, grau B ou C; n=14) e Grupo C (controle - sem periodontite; n=14). Foram avaliados parâmetros clínicos periodontais (profundidade de sondagem - PS; nível de inserção clínica - NIC; sangramento à sondagem - SS e índice de placa - IP), VFC (domínio da frequência - HF abs, LF nu e LF/HF; entropia amostral e dinâmica simbólica - 0V e 2UV) e a ANSM. Os dados obtidos (médias e desvios-padrão) foram estatisticamente analisados (p<0,05). O grupo PE apresentou valores significativamente maiores que aqueles do grupo C para PS (3,66±0,72 vs 2,09±0,34), SS (77,14±11,73 vs 46,16±29,44), IP (72,35±14,41 vs 31,42±22,67) e NIC = (4,27±1,13 vs 1,97±0,46). Na análise da VFC, não houve diferença significativa entre os grupos PE e C para LF nu (54,89±17,80 vs 51,31±21,67), LF/HF (2,01±1,93 vs 1,51±1,04), entropia (1,85±0,39 vs 1,79±0,17), 0V (24,19±20,00 vs 23,96±18,80) e 2UV (18,38±10,09 vs 19,17±10,13). Uma tendência de desbalanço autonômico no grupo PE quando comparado ao grupo C foi observada na análise de HF abs (48,41±40,90 vs 100,45±130,20). O grupo PE apresentou aumento na ANSM quando comparado ao grupo C (p<0,001).

Dentro dos limites desse estudo, conclui-se que a periodontite pode contribuir para um desbalanço autonômico do organismo. Novos estudos com maior poder amostral e novas ferramentas de análise são necessários para melhor investigar as tendências e resultados obtidos.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/05983-1)
FC023 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Sala Turquesa 4

Análise da categorização da Aplicação da Classificação Periodontal para Estudos Epidemiológicos (ACES) para avaliação de fatores de risco
Stefany Duarte Dos Anjos, Tayse Caroline Cunha de Medeiros, Alessandra Areas E. Souza, Alex Nogueira Haas, Joao Paulo Steffens
Setor de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo analisar diferentes categorizações da Aplicação da Classificação Periodontal 2018 para Estudos Epidemiológicos (ACES) para avaliação de fatores de risco em comparação com os critérios estabelecidos pelo CDC/AAP. Dados de 536 indivíduos da cidade de Curitiba/PR selecionados por amostragem probabilística em múltiplos estágios, submetidos a exame periodontal completo com sonda UNC-15, foram utilizados. Após exclusão de dados faltantes, 449 participantes foram considerados. A variável dependente incluiu diferentes categorizações para periodontite (5, 3 ou 2 categorias). A variável independente padrão-ouro foi a carga tabágica, em maços-ano (nunca fumantes; <15 maços-ano; 15 maços-ano). Modelos multivariados de regressão logística binária (sem periodontite x com periodontite; e periodontite severa ou estágios III/IV x outras categorias) e multinomial para ACES, 5 categorias - sem periodontite x cada um dos 4 estágios - e para ACES e CDC/AAP, 3 categorias x sem periodontite; leve/moderada ou estágios I e II; e severa ou estágios III e IV foram utilizados. Na regressão logística binária, a força de associação foi mais forte quando, na análise de 15 maços-ano, foram considerados os estágios III/IV x demais (OR, IC95%: 3,67, 2.03-6.61; p<0.001). Na multinomial, a força de associação foi maior no estágio IV, apesar da interpretação multiestágio ser prejudicada.

A aplicação de 3 categorias demonstrou associações estatisticamente significantes para doença severa e maior facilidade de interpretação. Assim, sugere-se que sejam utilizadas 3 categorias para análise de fatores de risco quando o ACES for utilizado.

(Apoio: CAPES  N° 88887003487202400)
FC024 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Sala Turquesa 4

Tendências de gastos com cuidados odontológicos por provedores, serviços e quintis do índice sociodemográfico em 195 países, de 2000 a 2017
Handreza Régia Santos Siqueira Campos, Matthew Thomas Schneider, Joseph L. Dieleman, Amanda Ramos da Cunha, Maria Laura Braccini Fagundes, Orlando Luiz do Amaral Júnior, Cláudia Maria Coêlho Alves, Fernando Neves Hugo
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os poucos estudos robustos com análises de tendências de gastos para a Odontologia, e a recomendação da inclusão dos serviços de saúde bucal nos sistemas de saúde universais, feita pela Organização Mundial da Saúde, levaram à necessidade de descrever a tendência desses gastos em 195 países, considerando o período de 2000 a 2017. Tais gastos foram reportados como per capita, como uma proporção dos gastos em saúde, e gastos em totais em milhões. Os dados foram caracterizados por provedores e serviços de saúde e agrupados pelo Socio-Demographic Index (SDI). Os gastos foram extraídos do System of Health Accounts, e categorizados conforme à sua metodologia. Dados ausentes foram estimados por modelo multivariado Bayesiano. Tendências foram medidas com regressão linear e método Prais-Winsten. Foram usadas covariáveis do Global Health Disease. Os resultados mostraram que todos os quintis tiveram aumento de gastos per capita e totais. Os maiores gastos foram os dos quintis intermediários e alto. Foi revelado importante gradiente nos gastos per capita, com países de SDI alto com valores 278 e 93 vezes maiores do que os de países de SDI baixo e médio-baixo, nessa ordem. Gastos odontológicos foram pequena parcela dos gastos totais com saúde, independentemente do quintil.

Observou-se ampla desigualdade na distribuição dos gastos com saúde bucal por níveis de desenvolvimento, e essas diferenças permaneceram em todo o período estudado. Os resultados inéditos deste trabalho, importantes para a discussão do financiamento em saúde bucal, podem auxiliar gestores a identificarem a priorização que tem sido dada para as políticas públicas de saúde bucal, considerando o contexto da Agenda da Cobertura Universal de Saúde e da Estratégia Global sobre Saúde Bucal.

(Apoio: CAPES)
FC025 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Sala Turquesa 4

MonitoraSB em municípios de Minas Gerais: abordagem participativa para criação de estratégias de implementação
Elisa Lopes Pinheiro, Renata Maria Mendes de Oliveira, Rosana Leal do Prado, Maria Inês Barreiros Senna, Viviane Elisângela Gomes, João Henrique Lara Amaral, Raquel Conceição Ferreira
DOSP UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O MonitoraSB é uma proposta de monitoramento para os serviços de saúde bucal usando indicadores calculados com dados do e-SUS APS e ferramentas digitais. Estratégias de implementação representam o "como fazer" uma mudança na prática em saúde. Objetivou-se apresentar o desenvolvimento participativo das estratégias de implementação do MonitoraSB no contexto da pesquisa de implementação em 13 municípios de Minas Gerais. As estratégias foram elaboradas para enfrentar barreiras à adoção do MonitoraSB, identificadas pela avaliação dos determinantes da implementação por 182 profissionais da equipe e 26 gestores de saúde, a partir do Consolidated Framework for Implementation Research. As Recomendações de Especialistas para Implementação de Mudanças foram utilizadas para tipificação das estratégias, e foram definidos mecanismos esperados pelos quais promoveriam a adoção da inovação e mudanças no processo de trabalho. O caderno de estratégias, apresentando atores, ações e justificativas foi socializado e avaliado por todos os participantes, por questionários estruturados e grupos de discussão, com adequações até a versal final consensuada. As estratégias consensualmente pactuadas foram organizadas em categorias: desenvolver inter-relações entre atores; treinar e educar; promover o engajamento das equipes; utilizar estratégias avaliativas, adaptar e ajustar intervenções ao contexto local. Cada categoria agrupa ações específicas visando superar barreiras identificadas.

O processo de elaboração das estratégias combinou evidências empíricas, participação ativa dos profissionais e contextualização às realidades locais favorecendo a implementação do MonitoraSB.

(Apoio: CAPES  N° 88887804054/2023-00  |  FAPEMIG  N° 00763-20   |  CNPq - FAPEMIG  N° 445286/2023-7)



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