03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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FC016 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

O tratamento de estomatite protética com protocolos de higiene pode influenciar a qualidade de vida de usuários de prótese total?
Vinicius Sabedra, Adriana Barbosa Ribeiro, Lorena Mosconi Clemente, Beatriz de Camargo Poker, Helio Cesar Salgado, Claudia Helena Lovato da Silva
Materiais dentários e prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico aleatorizado, duplo cego e controlado avaliou o impacto do tratamento da estomatite protética com dois protocolos de higiene sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL). Usuários de prótese total com estomatite protética (n=47) (média de 68 ± 6,2 anos) foram alocados, aleatoriamente, em dois grupos paralelos, : sendo controle (escovação das próteses com escova específica e sabão neutro por 2 minutos, 3 vezes ao dia e do palato com escova macia e água por 2 minutos uma vez ao dia; bochecho com nistatina 100.000 UI, 3 vezes ao dia por 14 dias); experimental (escovação das próteses com escova específica e sabão neutro por 2 minutos, 3 vezes ao dia e do palato com escova macia e água por 2 minutos uma vez ao dia; imersão das próteses em 200 mL de hipoclorito de sódio a 0,25% por 20 minutos uma vez ao dia, continuamente). A qualidade de vida foi avaliada no baseline, 15 e 45 dias (versão brasileira do questionário OHIP-EDENT-19). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney (comparação entre grupos) e Friedman (comparação ao longo do tempo) (p<0,05). Houve melhora significativa em três dos quatro domínios avaliados: D2 (desconforto/incapacidade mastigatória), D3 (incapacidade social) e D4 (desconforto/incapacidade psicológica) (p<0,001 para todos). Diferenças entre os grupos foram observadas em D2 aos 45 dias (p=0,024) e em D4 aos 15 dias (p=0,038), com melhor desempenho do HS0,25%.

Conclui-se que ambos os protocolos promoveram melhora significativa da OHRQoL em comparação ao baseline, com superioridade do HS0,25% nos domínios mastigatório e psicológico.

(Apoio: Fapesp  N° 2021/06988-4  |  Fapesp  N° 2020/06043-7)
FC017 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Optimization and characterization of a bioprinted oral mucosa for dental materials biocompatibility assessment
Amanda Costa Ferro, Jonatas Silva de Oliveira, Rafaelly Camargo, Carlos Domingues Mota, Matthew Baker, Janaina Habib Jorge
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study aimed to optimize Gelatin Methacryloyl (GelMA) formulations for application in a bioprinted in vitro oral mucosa model for subsequent biocompatibility testing. As a preliminary step, human dermal fibroblasts (HDFs), which share similarities with oral fibroblasts, were used. HDFs were cultured on GelMA (PhotoGel® 50% DS, CELLINK®) as coatings at 5% and 10% (w/v) and were also encapsulated (BIO X printer, CELLINK®) in hydrogels photocrosslinked under UV light (365 nm) for 30 or 60 seconds, with evaluations conducted up to 16 days. The physicochemical properties were assessed through printability (n=3), rheology (n=2), and swelling ratio (n=3), under varying gelation parameters. Cell metabolic activity (n=3), morphology (n=3), viability (Live/Dead, n=1), and fluorescent staining (n=1) were evaluated. Quantitative data were analyzed using one-way ANOVA (GraphPad Prism) with a significance level of 5%. Under coating conditions, both GelMA concentrations showed similar metabolic profiles, with a progressive increase over time. In encapsulation, cells in 5% GelMA exhibited higher viability and metabolic activity, with no significant differences observed between crosslinking times. Physicochemical characterization indicated that GelMA concentration, temperature, and UV exposure time influenced mechanical properties, swelling behavior, and printability.

These results support the selection of optimized GelMA conditions compatible with fibroblasts and enable the development of a full-thickness bioprinted oral mucosa model. Ongoing steps include the fabrication of a stratified construct using gingival fibroblasts and oral keratinocytes for future biocompatibility testing of dental materials.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/01648-9)
FC018 - Fórum Científico
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA E EFICÁCIA DO BLUECARE® PARA O TRATAMENTO DA ESTOMATITE PROTÉTICA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO CEGO
Camila Alvarenga da Silva, Egon Bernardo Mualeite, Laércio Alves de Amorim Júnior, Nathálya Oliveira Silva Vieira, Francine do Couto Lima Moreira, Cláudio Rodrigues Leles, Nádia do Lago Costa
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia e segurança do bluecare®, uma nova formulação de azul de metileno como agente fotossensibilizador na terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), no tratamento da estomatite protética em pacientes portadores de próteses totais (PT) superiores. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e paralelo. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos: um tratado com aPDT utilizando BlueCare® e outro com nistatina (grupo controle). A randomização foi realizada usando um software de alocação. O grupo experimental recebeu aPDT com BlueCare®, aplicando-se o agente fotossensibilizador azul de metileno a 0,01% diretamente nas áreas afetadas, seguido de irradiação com laser de diodo, com comprimento de onda de 660 nm, 28J/cm² de densidade de energia, 100mW, de modo pontual e 4J por ponto. Este procedimento foi realizado em quatro sessões ao longo de quatro semanas. O grupo controle realizou bochecho com nistatina (100.000 UI/mL), quatro vezes ao dia, durante 15 dias. As avaliações clínicas ocorreram no início, durante e após os tratamentos. As análises estatísticas incluíram testes paramétricos e não paramétricos (p<0,05). Os resultados demonstraram que o tratamento com BlueCare® reduziu significativamente os sintomas da EP com eficácia comparável à nistatina. Nos dois grupos observou-se algum tipo de melhora ao término do tratamento, no entanto, não houve diferença estatística significativa entre os grupos nos momentos de avaliação (p>0,05). Além disso, o tratamento com BlueCare® foi bem tolerado, sem relatos de efeitos adversos.

Os resultados indicam que a aPDT com BlueCare® é segura e eficaz para o tratamento de estomatite protética.

FC019 - Fórum Científico
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

HDAC11 e Inflamação na quimiorresistência induzida por Cisplatina em Carcinoma Oral
Raysa Theresa Pinheiro Santos, Lucas Dias de Oliveira, Luciana Oliveira de Almeida
Departamento de Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A histona desacetilase HDAC11 é uma enzima epigenética recentemente identificada e ainda pouco explorada no contexto do Carcinoma Oral, e foi encontrada acumulada em linhagens tumorais quimiorresistentes. Este estudo investiga o papel da HDAC11 na resistência à cisplatina, sua participação em vias inflamatórias mediadas por interferon tipo I (IFN-α) e seu potencial como alvo terapêutico. Foram utilizadas linhagens de carcinoma oral selvagens (CAL-27 e SCC-9) e resistentes à Cisplatina (CAL-27 CisR e SCC-9 CisR). As análises incluíram ensaios de RNA de interferência (siRNA) para a redução de HDAC11, viabilidade celular, apoptose, estresse oxidativo, formação de esferas, qPCR, Western blot e citometria de fluxo. O siRNA reduziu a expressão de HDAC11, aumentou marcadores inflamatórios (IFIT2, IFIT3, IFITM1 e ISG15), promoveu apoptose, reduziu o estresse oxidativo e diminuiu a população de células-tronco tumorais. A epidroga Vorinostat também foi utilizada para modulação farmacológica da HDAC11.

Os resultados sugerem que o silenciamento HDAC11 diminui a sinalização do IFN-α, contribuindo para a associação da HDAC11 com a inflamação. Portanto, sua modulação pode representar uma abordagem terapêutica promissora no tratamento do Carcinoma Oral.

(Apoio: CAPES  N° 88887.905862/2023-0  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/11780-8)
FC020 - Fórum Científico
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Mimetizando a Progressão do Carcinoma Espinocelular Oral (CEC) na Interface Óssea com Modelo Bone-on-a-Chip
May Anny Alves Fraga, Cristiane Miranda França, Mauricio Gonçalves da Costa Sousa, Avathamsa Athirasala, Sofia Vignolo, Américo Bortolazzo Correr, Luiz Eduardo Braga Bertassoni
Materiais Dentarios FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O CEC de cabeça e pescoço frequentemente invade os ossos, agravando o prognóstico clínico. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel dos componentes do microambiente ósseo no comportamento invasivo de células de carcinoma espinocelular oral. Foi utilizado um modelo "bone-on-a-chip" contendo colágeno (2,5 mg/mL), fibrina e trombina. Os dispositivos foram divididos entre grupos com e sem osteoblastos (3×10⁶ células/mL). Parte dos chips foi submetida à mineralização por três dias, utilizando solução de CaCl₂·2H₂O, osteopontina e K₂HPO₄, estimulando a diferenciação dos osteoblastos em osteócitos. Células tumorais foram semeadas em um dos canais e cultivadas por três dias. Em grupos adicionais, osteoclastos foram incorporados para avaliar sua influência na invasão celular. A presença de matriz mineralizada foi associada à maior expressão de Vimentina e redução de EpCam, indicativos de transição epitélio-mesenquimal (EMT) e maior agressividade celular. Grupos contendo osteoblastos e osteócitos apresentaram aumento na proliferação e invasão tumoral, além de maior secreção de fatores pró-inflamatórios. A combinação da mineralização com células ósseas resultou em células mais alongadas e com maior expressão de Vimentina. A adição de osteoclastos ao sistema intensificou ainda mais a invasão tumoral.

A mineralização da matriz e a presença de células ósseas modulam de forma significativa o comportamento invasivo de células HNSCC aumentando a EMT. Os achados ressaltam a importância dos componentes da matriz mineralizada na progressão tumoral e sugerem possíveis alvos terapêuticos voltados à prevenção da invasão óssea nesses carcinomas

(Apoio: CAPES  N° 0001  |  NHI)



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