03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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FC006 - Fórum Científico
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Caracterização físico-química e biológica de scaffolds bioimpressos com hidrogel de Alginato/Gelatina para Endodontia Regenerativa
Caroline Carvalho Dos Santos, Stephanie Isabel Diaz Zamalloa, Letícia Martins Santos, Victor Elias Arana-Chavez, Carla Renata Sipert, Celso Luiz Caldeira
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas e biológicas de scaffolds bioimpressos de Alginato/Gelatina, para aplicação na Endodontia Regenerativa. Os scaffolds foram bioimpressos utilizando um hidrogel de Alginato/Gelatina (8:4). A caracterização físico-química incluiu análises morfológicas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), e ensaios de absorção e degradação em 7, 15, 28 e 45 dias. Para caracterização biológica, células-tronco da papila apical (SCAPs) foram inseridas aos scaffolds em dois protocolos: adicionadas antes (BT) ou após (TB) à bioimpressão. A avaliação da viabilidade celular foi por Live/Dead com microscopia confocal em 24 e 72 h e no grupo TB foi adicionada uma membrana eletrofiada de PLGA (TB+M7,5%). O potencial de diferenciação osteo/odontogênica foi avaliado por Alizarina em 21 dias. Os testes físico-químicos revelaram uma estrutura tridimensional porosa com interconectividade, sem adesão celular visível, porém com a presença de subprodutos celulares nos poros, alta capacidade de absorção e degradação progressiva ao longo do tempo. A viabilidade mostrou maior número de células vivas no grupo TB+M7,5% em 72 h. O potencial de diferenciação não mostrou diferenças significativas entre BT e TB.

Conclui-se que os scaffolds bioimpressos apresentaram uma morfologia favorável para adesão celular e transporte de nutrientes, com degradação e absorção estáveis, indicando compatibilidade com a fase inicial da regeneração tecidual. Embora observada redução da viabilidade celular em 72 h e baixa adesão celular, essas limitações não comprometeram a diferenciação, evidenciando propriedades favoráveis à aplicação em engenharia tecidual.

(Apoio: CAPES  N° 88887.616396/2021-00)
FC007 - Fórum Científico
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Atividade Antiviral in vitro de Peptídeos Gerados por Inteligência Artificial Bioinspirados em Salivares contra SARS-CoV-2
Marcelo Augusto Garcia Junior, Victória Riquena Grosche, Lucas Sousa Palmeira, Murillo Guimarães Carneiro, Thulio Marquez Cunha, Bruno Silva Andrade, Ana Carolina Gomes Jardim, Robinson Sabino-silva
Saúde Coletiva e Odontologia Legal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Registro de Programa de Computador BR512022002131 (SAGAPEP)"

A replicação do SARS-CoV-2 envolve a interação de sua proteína Spike, especificamente seu domínio RBD, com receptores celulares como o ACE2. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) acoplada à bioinformática representa uma abordagem inovadora para gerar peptídeos antivirais com alta afinidade para inibir essa interação. Assim, este estudo objetivou gerar peptídeos de alta afinidade contra o RBD do SARS-CoV-2 utilizando a plataforma SAGAPEP e avaliar sua citotoxicidade e eficácia antiviral contra o vírus selvagem (SARS-CoV-2WT) e suas variantes Gama e Ômicron. A plataforma SAGAPEP modelou peptídeos bioativos inspirados em peptídeos salivares via docking molecular in silico contra o RBD. Os três peptídeos com melhor desempenho (BIAI1, BIAI2, BIAI3) foram sintetizados e sua interação com o RBD foi validada utilizando ATR-FTIR. A viabilidade celular foi avaliada por ensaio de MTT e a taxa de inibição de infecção foi avaliada pela inibição morte celular causada pelo vírus. A inibição da replicação viral foi obtida por RT-qPCR. As taxas de inibição da infecção por VSV-eGFP-SARS-CoV-2 pelos peptídeos variaram de 65,9% a 90,1%, com viabilidade celular de até 100%. A análise por RT-qPCR mostrou que o tratamento com BIAI2 resultou em uma diminuição de até 83,67% nas cópias virais de SARS-CoV-2WT e 72,69% da variante Gama. Uma redução de até 67,84% contra a variante Ômicron foi alcançada por BIAI1.

Os peptídeos BIAI1, BIAI2 e BIAI3, gerados por IA e biosinspirados em peptídeos salivares de ocorrência natural, demonstraram propriedades antivirais promissoras contra SARS-CoV-2WT, Gama e Ômicron in vitro, indicando potencial inovador para o desenvolvimento de estratégias profiláticas, diagnósticas e terapêuticas contra a COVID-19.

(Apoio: CAPES  N° 23038.014934/2020-59  |  CNPq  N° 458143/2014  |  CNPq - FAPEMIG  N° 406840/2022-9)
FC008 - Fórum Científico
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Soro humano influencia na formação de biofilme em cepas de estreptococos orais isoladas de pacientes com endocardite bacteriana
Janina Rodrigues de Almeida Pena, Rafael Amaral da Silva, Jéssica Lourençon Dubois, Eduardo Martinelli Franco, Vera Lucia de Barros Barbosa, Diego Feriani, Cely Saad Abboud, Livia Araujo Alves
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a contribuição dos componentes séricos na capacidade de cepas de estreptococos orais associadas à endocardite bacteriana (EB) formarem biofilmes. Para tanto, os fenótipos de biofilme foram determinados em oito cepas bacterianas isoladas da corrente sanguínea de pacientes com EB, as quais foram taxonomicamente identificadas por PCR com primers espécie-específicos como Streptococcus sanguinis (n=2), Streptococcus gordonii (n=3) ou Streptococcus salivarius (n=2). Cepas de referência de cada espécie (SK36, Challis e NCTC 8618) também foram testadas. A biomassa dos biofilmes formados durante 18 horas foi mensurada em placas de 96 poços com meio BHI com 1% de sacarose (BHIS), suplementado com 10% de saliva ou 20% de soro humano. Os estágios iniciais da formação de biofilme (4 h) nesses meios de cultura também foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram comparados por ANOVA (p<0,05). A suplementação de BHIS com soro aumentou significativamente a biomassa do biofilme em comparação com a suplementação de BHIS em cepas de S. sanguinis (2/3; 2,69 versus 1,85), S. gordonii (3/4; 1,41 versus 1,12) e S. salivarius (2/3; 3,36 versus 2,64) (p < 0,05). Por outro lado, nenhuma alteração significativa na formação de biofilme foi promovida pela suplementação de BHIS com saliva. As análises de MEV confirmaram os efeitos contribuintes do soro na formação de biofilme.

Esses dados destacam o efeito significativo do soro na capacidade de formação de biofilme por estreptococos orais, indicando ainda que as interações bacterianas com componentes do soro provavelmente contribuem para a virulência cardiovascular de estreptococos orais.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/02087-8)
FC009 - Fórum Científico
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

Análise de Saccharibacteria de biofilme subgengival
Lelia Lima Araujo, Talita Gomes Baêta Lourenço, Ana Paula Vieira Colombo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O filo Candidatus Saccharibacteria, conhecido anteriormente como "dark matter," devido às dificuldades de cultivo, é composto por bactérias ultrapequenas e geneticamente reduzidas que estabelecem interações epibióticas ou parasitárias com outros microrganismos. Embora amplamente distribuídas no ambiente e no corpo humano, especialmente na cavidade oral, seu papel na saúde e na doença periodontal ainda não está completamente esclarecido. Este estudo investigou a prevalência e diversidade filogenética de Saccharibacteria em biofilmes subgengivais de 345 indivíduos, incluindo 72 com saúde periodontal, 79 com gengivite e 194 com periodontite. As amostras foram cultivadas em meio TSBY sob condições anaeróbias, e por meio da técnica de PCR foram analisadas quanto a presença de Saccharibacteria. As amostras positivas foram submetidas a filtração, centrifugação e sequenciamento de Sanger do gene 16S rRNA. As análises preliminares revelaram por PCR uma prevalência geral de 22,3% (77 amostras positivas). As linhagens HMT346, HMT869 e HMT349 foram as mais prevalentes, poderiam ser encontradas em 73,4% das amostras (36) majoritariamente em casos de periodontite. Em contraste, outros filotipos, como HMT346, HMT952 e HMT957; e HMT346, HMT869 e HMT955; foram raros, presentes em menos de 2% das amostras.

Esses achados sugerem que determinadas linhagens de Saccharibacteria podem estar mais associadas a doença periodontal, possivelmente atuando como moduladoras da disbiose oral. Estudos adicionais, incluindo cultivos binários com bactérias comensais e patogênicas, estão em andamento para esclarecer os mecanismos dessas interações e seu impacto na estabilidade do ecossistema oral.

(Apoio: CAPES  |  FAPERJ  N° (#E-26/202.255/2019 PDJ10))
FC010 - Fórum Científico
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Sala Turquesa 4

CÁRIE DENTÁRIA EM GÊMEOS PRÉ-ESCOLARES: COINCIDÊNCIAS, HERDABILIDADE E FATORES ASSOCIADOS COM ABORDAGEM MULTINÍVEL
Letícia Caminha Aguiar Lopes, Francisca Aline da Silva Matias, Maria Eduarda Matos Sousa, Viviane Oliveira do Nascimento, Taynara da Silva Soares Lima, Marina de Deus Moura de Lima, Cacilda Castelo Branco Lima, Marcoeli Silva de Moura
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar as coincidências de cárie dentária em pré-escolares gêmeos, monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ), determinar a herdabilidade e fatores ambientais associados. Foi realizado estudo transversal censitário com pré-escolares gêmeos de três a cinco anos de Teresina, Brasil. Foram incluídos pares de gêmeos MZ e DZ com dentição decídua completa ou mista até irrupção dos incisivos inferiores permanentes. Foram excluídas crianças não colaborativas. Os dados foram coletados por meio de questionários e exame epidemiológico, utilizando índice ICDAS. Coincidências foram analisadas por correlações tetracóricas e regressão logística multinomial. Herdabilidade (H²) foi estimada pela fórmula de Holzinger. Regressão de Poisson multinível identificou fatores associados (p<0,05). A amostra final foi composta por 219 pares de gêmeos (87 pares MZ e 132 pares DZ). Pares MZ exibiram correlação positiva forte para cárie (rMZ=0,776) e muito forte para cárie avançada (rMZ=0,920). Pares DZ apresentaram correlação positiva moderada para cárie (rDZ=0,581) e forte para cárie avançada (rDZ=0,634). De acordo com o valor da herdabilidade de cárie avançada, 78,1% das diferenças fenotípicas entre os indivíduos são determinadas por fatores genéticos. Ter idade de quatro a cinco anos (OR=2,650; p=0,001), ter sido amamentado por seis meses ou mais (OR=2,172; p=0,005), utilizar dentifrício sem flúor (OR=2,444; p=0,004) e apresentar HSMD (OR=2,198; p=0,005) foram fatores de risco para cárie dentária avançada, enquanto consumir água fluoretada (OR=0,239; p=0,001) foi fator de proteção.

Embora fatores ambientais influenciem a manifestação inicial da cárie, a genética pode determinar sua progressão para estágios mais graves.

(Apoio: CAPES  |  Universidade Federal do Piauí)



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