RESUMOS APRESENTADOS

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 2710 Resumo encontrados. Mostrando de 791 a 800


PNb0178 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo comparativo de resistência à tração de fios em polidioxanona 19g espiculados moldados e cortados por sistema automatizado a laser
Ana Paula Almeida Das Virgens, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira, José Ricardo de Albergaria Barbosa, Ana Cláudia Rossi, Renata Cristina Gobbi, Paulo Sérgio Valadão, Célia Marisa Rizzatti-barbosa
Biologia Buco Dental FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O lifting por fios de sutura de polidioxanona (PDO) é uma técnica para elevação e reposicionamento de tecidos ptosados. Os fios de PDO, reabsorvíveis, apresentam configurações como estrutura espiculada bidirecional, fixando-se e tracionando tecidos. Além disso, estimulam fibroblastos para a biossíntese de colágeno, mantendo tensão local por 28 dias, promovendo controle do envelhecimento. O objetivo da pesquisa foi avaliar a força de tração de dois tipos de fios de PDO, Sculpt com espiculas moldadas (SCL-19G) e com espiculas cortadas a laser (HMC-19G). Foram selecionadas 40 unidades de fios de PDO, 20 espiculados 19G (HMC-19G) e 20 moldados Sculpt (SCL-19G), ambos da i-Thread®. Placas de madeira foram preparadas e os fios foram fixados nelas com duplos nós cirúrgicos e adesivo TekBond. Os corpos-de-prova foram submetidos ao teste de resistência à tração na Máquina de Ensaio Universal Instron®, seguindo padrões da ABNT. Os resultados foram registrados e analisados estatisticamente no Excel, com significância de p<0,05. Além disso, uma análise comparativa das estruturas dos fios foi feita com uma câmera Canon 5D Mark IV. O fio HMC-19G teve uma média de resistência maior (37,33 N) em comparação com SCL-19G (18,97 N), indicando menor resistência dos fios moldados. Embora ambos sejam 19G, SCL-19G tem diâmetro menor. Testes adicionais mostraram que, mesmo com comprimentos menores, ambos mantiveram resistência similar, sugerindo que a estrutura dos fios pode ser mais relevante para a resistência do que o comprimento.

Este estudo mostrou que os fios moldados Sculpt 19G suportam menor força de tração que os espiculados 19G.

PNb0179 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da eficácia da articaína quanto à difusão, no sentido vestíbulo-palatino, pelo tecido ósseo da maxila
Fabiana Uliwiak de Paiva, Paulo Sérgio Batista, Thaisa de Arruda Pedreiro, Rodrigo Nunes Rached
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A articaína é um anestésico do tipo amida sendo o único anestésico local que contém um grupo tiofeno, que lhe confere alta lipossolubilidade e dessa forma, apresenta melhor difusão em tecidos moles. Como a articaína possui uma ligação éster adicional, sua biotransformação se inicia imediatamente após a injeção, com meia vida de 27 minutos e apresentando uma baixa toxicidade. Estudos têm sido realizados para análise da capacidade de difusão da articaína 4% com epinefrina 1:200.000 no tecido ósseo, da região vestibular para a palatina, em exodontias de dentes da maxila, no qual apresentaram bons resultados para esses procedimentos. Nesse estudo, a partir de uma amostra calibrada de 40 pacientes (sem quaisquer alterações sistêmicas que contraindicassem o uso de anestésicos injetáveis), com grau mínimo de ansiedade (mensurados pela escala de Corah), realizou-se um estudo comparativo da Articaína com a prilocaína, verificando-se a sua difusão pelos tecidos moles e ósseo, por meio de infiltração de 1,8 ml na região de pré-molares superiores e, pelo uso da escala analógica de dor e teste de sensibilidade ao toque e pressão na região da mucosa palatina. Em relação à pressão por instrumento rombo, na região da gengiva do lado palatino, observou-se que a ocorrência da sensação dolorosa foi menor entre os pacientes que receberam Cloridrato de Articaína a 4% do que no grupo que recebeu a injeção de prilocaína a 3%.

Os resultados demonstraram que o Cloridrato de articaína a 4% com epinefrina 1:200.000 tem a capacidade de se difundir pelo tecido ósseo, possibilitando assim, anestesiar o palato através da anestesia subperiosteal do nervo alveolar supeior médio na região vestibular dos pré-molares superiores.

PNb0180 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Marcadores inflamatórios salivares correlacionados com o nível glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2
Priscilla Maria Fernandes Abdala de Alencar, Mila Roselaine Lima de Assunção, Carlos Felipe Sousa Menezes, Lucas Meneses Lage, Vandilson Pinheiro Rodrigues
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre os níveis salivares de marcadores inflamatórios e nível de marcadores glicêmicos em pacientes com diabetes tipo 2. Um estudo transversal foi conduzido com 19 pacientes com diabetes tipo 2 atendidos em um hospital universitário. A coleta de dados incluiu variáveis sociodemográficas, dados do histórico médico. Amostras séricas foram coletadas para avaliação do nível de marcadores séricos através da mensuração da hemoglobina glicada (Hb1Ac) e Hemoglicoteste (HGT). Amostras de saliva foram coletadas para mensuração do nível de marcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, IL-22, TGF-α, TNF-α) através de imunoensaio multiplex. O coeficiente de correlação de Spearman (Rho) foi calculado para estimar a força de correlação entre o nível dos marcadores glicêmicos e marcadores inflamatórios salivares. Não foram observadas correlações significantes dos marcadores salivares com HB1Ac. Por outro lado, detectou-se correlação moderadas diretamente proporcionais de HGT com os níveis de IL-22 (Rho = 0,536; P = 0,022), TGF-α (Rho = 0,545; P = 0,019), e TNF-α (Rho = 0,545; P = 0,019).

Alterações na concentração de marcadores inflamatórios salivares, como IL-22, TGF-α e TNF-α, podem ser identificadas em pacientes diabéticos com nível glicêmico descompensado.

PNb0181 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo clínico em exodontias complexas de terceiros molares utilizando anestésicos locais adrenérgico e não-adrenérgico
Estéfany Lopes Lemes do Prado, Sara Alves Berton, Maria Cristina Ruiz Voms Stein, Caroline Liberato Marchiolli, Natália Dos Santos Sanches, Henrique Hadad, Lara Cristina Cunha Cervantes, Idelmo Rangel Garcia Junior
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado, duplo-cego, boca dividida, cruzado, pareado, objetivou monitorar os sinais vitais, níveis glicêmicos e dor pós-operatória em exodontias complexas de terceiros molares inferiores inclusos comparando a prilocaína e mepivacaína. 36 pacientes hígidos, foram divididos em dois grupos GMP (Mepivacaína 2% + Adrenalina 1:100.000) e GPF (Prilocaína 3% + Felipressina 0,03UL/mg) com o intervalo cirúrgico de 15 dias. Foram aferidas temperatura (T), pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2) e níveis glicêmicos (NG). Nos tempos: repouso (T0), pós-anestesia (T1) e ao término da cirurgia (T2). Foram avaliados o número de tubetes (NT), tempo cirúrgico (TC) e a escala de EVA. Na análise estatística foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, ANOVA2way e com pós-teste Tukey, teste D'Agostino-Pearson com pós-teste T não pareado com nível de significância p<0.05. Não houve diferença estatística para PA, T, FR, NG e TC. Houve queda na SpO2 no GPF em relação ao GMP em T2 (p=0,0028) e no GPF entre T0-T1 e T1-T2 (p=0,0028). Na FC houve aumento do GMP em relação ao GPF em T1 (p=0,068) e diminuição dos valores de GMP entre T1- T2 (p=0,0068). A média de NT no GPF foi maior que em GMP (p=0,0455). Na escala de EVA não houve diferença entre grupos durante intervalos de 1, 3 e 7 dias.

Conclui-se que os dois anestésicos são seguros para uso em cirurgias complexas, mas o GMP mostrou hemostasia superior com menos tubetes, enquanto a GPF causou menor alteração na FC, podendo ser recomendada para pacientes cardiopatas.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/12809-5)
PNb0183 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de fraturas condilares decorrentes de trauma facial durante os períodos pré e pandêmico de COVID-19 em um Hospital do Brasil
Giulia Fernanda Correia, Ian Luna Parente Brasileiro, Junior de Marco, Luis Eduardo Almeida, Catiane Moterle, Andrea Duarte Doetzer
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi apresentar a prevalência e etiologia do trauma facial com consequente fratura de côndilo e/ou luxação de mandíbula pré (2018-2019) e durante a pandemia de COVID-19 (2020-2021), por meio de coleta de dados de 1.755 pacientes que procuraram atendimento no Pronto Socorro Bucomaxilofacial de um Hospital Universitário de Curitiba, Brasil. Os dados coletados incluíram: nome, idade, sexo, etiologia do trauma, fraturas faciais e tratamento. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa da HUEM, número CAAE 52455821.0.0000.0103. A média de idade do grupo Pré-COVID-19 (n=25) foi de 38,92 ± 20,71 anos, e o grupo COVID-19 (n=28) teve média de idade de 33,93 ± 21,73 anos. O sexo masculino teve maior prevalência em ambos os períodos. No grupo Pré-COVID-19 as etiologias mais prevalente foram as quedas no mesmo nível (24%), enquanto no grupo COVID-19 as agressões, quedas de bicicleta e quedas no mesmo nível tiveram as maiores prevalências, todas com o mesmo percentual (17,9%).

Pode-se concluir que houve maior prevalência de homens em decorrência do trauma facial com consequente fratura de côndilo em ambos os períodos e o período pandêmico apresentou diversidade na etiologia dos traumas, pois as restrições foram principalmente para espaços internos, resultando em traumas ocorridos em casa ou durante atividades ao ar livre.

PNb0185 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação tridimensional dos movimentos de rotação, inclinação e angulação planejados e obtidos com alinhadores transparentes
Deise Caldas Kuhlman, Caroline Pelagio Maués Casagrande, Catia Cardoso Abdo Quintão, Paula Martins Bravo Miranda, David Normando, David Silveira Alencar, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os alinhadores ortodônticos transparentes removíveis estão sendo cada vez mais utilizados e diversas novas fabricantes estão surgindo no mercado mundial. Logo, é importante avaliar o grau de acurácia da movimentação obtida por esses dispositivos. Objetivou-se comparar tridimensionalmente os movimentos ortodônticos de rotação, inclinação e angulação planejados em relação aos movimentos efetivamente obtidos em dentes anteriores com alinhadores transparentes de uma fabricante brasileira (Smart Aligner®). O valor determinado pelo cálculo amostral foi atingido e a metodologia foi aplicada em 28 pacientes. Pôde-se observar que para movimentos de angulação na arcada superior, o erro médio entre o planejado e o obtido de cada grupo variou de 5,04° a 7,62°; na arcada inferior, de 5,63° a 7,47°. Para movimentos de rotação na arcada superior, variou de 4,5° a 6,63° e na inferior, de 5,84° a 6,56°. Para movimentos de inclinação, na arcada superior variou de 2,81° a 3,01° e na inferior, de 2,55° a 3,58°. Através do Teste de Kuskal-Wallis com correção de Bonferroni, para comparação dos movimentos realizados, pôde-se detectar que houve diferença estatisticamente significativa entre os movimentos planejados e os efetivamente obtidos nesta amostra. Quando foi realizada a avaliação par a par (entre o planejado versus resultado obtido), observou-se diferença estatisticamente significativa somente na comparação de inclinação com rotação e entre inclinação e angulação. Não houve diferença significativa quando comparada a angulação com a rotação.

Dentre os movimentos ortodônticos estudados, a inclinação foi o movimento que apresentou maior acurácia.

(Apoio: CAPES)
PNb0186 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa de propriedades químico-mecânicas de mini-implantes ortodônticos de aço inoxidável e liga de titânio: estudo in vitro
Gustavo Lopes Puls, Christian Andrew Vargas, Caio Luiz Bitencourt Reis, Guido Marañón-vásquez, Fabio Lourenco Romano, Mírian Aiko Nakane Matsumoto
Clínica Infantil - DCI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como propósito comparar o torque de inserção (TI), resistência à flexão (FS) e alterações de superfície entre mini-implantes ortodônticos (MIs) de aço inoxidável (SS-MIs) e de liga de titânio (TI-MIs). Vinte e quatro MIs (2 x 10 mm; SS-MIs, n = 12; TI-MIs, n = 12) foram inseridos em blocos de osso artificial de densidades 20 lb/ft3 (20 PCF) e 40 lb/ft3 (40 PCF). O torque máximo de inserção foi registrado por meio de um torquímetro digital. A resistência à flexão foi avaliada nas deflexões de 2, 3 e 4 mm. Topografia de superfície e composição química dos MIs foram avaliadas por microscopia óptica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDS). Modelos lineares gerais e mistos foram utilizados para avaliar o efeito do tipo de MI, da densidade óssea e da deflexão nos desfechos avaliados. O TI dos TI-MIs foi 1,1 N.cm maior que o obtido para os SS-MIs (p = 0,018). O TI para MIs inseridos em blocos de teste de 40 PCF foi 5,4 N.cm maior do que para aqueles inseridos em blocos de teste de 20 PCF (p < 0,001). SS-MIs inseridos em osso de maior densidade (40 PCF) apresentaram resistência à flexão significantemente maior do que outros grupos, em 2 mm (98,7 ± 5,1 N.cm), 3 mm (112,0 ± 3,9 N.cm) e 4 mm (120,0 ± 3,4 N.cm) de deflexão (p < 0,001). MEV evidenciou fraturas oblíquas em TI-MIs. EDS revelou incorporação de 18% de C e 2,06% de O nos SS-MIs, e 3,91% de C em TI-MIs, ambos submetidos a testes mecânicos.

Com base nos resultados deste estudo in vitro, SS-MIs aparentam oferecer adequada estabilidade e maior resistência mecânica em comparação a TI-MIs, quando inseridos em osso de maior densidade.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/05693-3)
PNb0187 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise qualitativa da percepção de pacientes com má oclusão Classe III Esquelética submetidos à cirurgia de benefício antecipado
Thais Monteiro de Luna Barros, Klaus Barretto Dos Santos Lopes Batista, Bruno Moreira das Neves, Arthur Silva Cunha, José Augusto Mendes Miguel
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com classe III esquelética possuem queixas relacionadas ao perfil facial. É relatado na literatura que a técnica de benefício antecipado possui uma melhora imediata no perfil do paciente, resultando em um impacto positivo na qualidade de vida relacionada a aspectos sociais, estéticos e funcionais.Neste estudo qualitativo prospectivo, 5 pacientes submetidos a técnica de benefício antecipado foram entrevistados por meio questionários semiestruturados no mínimo 2 meses após o tratamento ortocirurgico. O questionário era composto por 6 perguntas relacionadas a questões pré e pós-operatórias, cirurgia facial e expectativas do paciente. Para a obtenção dos dados que seriam avaliados, após a gravação das entrevistas foi realizada a transcrição pelo software Transkriptor, para serem analisadas na sequência utilizando o método de Lee (LEE et al., 2022), no qual os avaliadores realizaram a leitura das transcrições. As informações pré-operatórias, apesar de satisfatórias, podem ser mais bem exploradas; foi relatada melhora nas funções mastigatória, fonatória e respiratória, que associadas a percepção de melhora na autoestima, podem ser considerados os resultados mais expressivos. Ainda foi observado conforto e adaptação adequada ao uso dos alinhadores, somada à expectativa de melhora ainda maior na estética do sorriso.

Mesmo com poucos estudos qualitativos sobre o tema, este trabalho demonstra que a melhora na autoestima e nas funções, relatadas pela autopercepção dos pacientes, associados ao conforto no uso dos alinhadores pode fazer com que o tratamento ortocirúrgico por benefício antecipado com alinhadores seja indicado quando contempla esta problemática.

PNb0188 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alteração dimensional e propriedades mecânicas de alinhadores ortodônticos Invisalign
Erika Bohrer Cassio, Jose Claudio Provenzano, Marcos Cezar Ferreira, Victor Talarico Leal Vieira
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da temperatura e umidade nos alinhadores Invisalign na estabilidade dimensional e na flexibilidade. Para o ensaio de microtomografia foram selecionados 10 alinhadores da marca Invisaling (San José, California, EUA) segmentados de distal a distal de incisivos laterais inferiores. Eles foram utilizados para avaliação de estabilidade dimensional (n=10). Foram formados 2 grupos radômicos (n=5) - G1 (50 C, 370C), G2 (5ºC, 37ºC e 55ºC). Os grupos G1D e G2D foram gerados após a termociclagem. O mesmo se deu para o ensaio de flexão onde foram utilizados outros 12 alinhadores inteiros (sem segmentação). Os resultados obtidos na análise de micro-CT antes e após a temociclagem não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos para a condição de resfriamento (p>0,05). O volume médio dos alinhadores aumentou em 5,76% para a condição de resfriamento e aquecimento (p<0,05). A espessura média dos alinhadores também aumentou em 6,51% para a condição de resfriamento e aquecimento (p<0,05). E no ensaio de flexão mostrou que a força de flexão dos alinhadores não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos tanto para resfriamento, quanto para condição de aquecimento e resfriamento (p>0,05). O mesmo se deu para os ensaios de área. O resfriamento não gerou alterações dimensionais e nem na flexibilidade dos alinhadores. Já quando foram submetidos ao aquecimento e resfriamento, ocorreu alteração volumétrica e linear (espessura), com aumento de aproximadamente de 6%.

O resfriamento não gerou alterações dimensionais nem na flexibilidade dos alinhadores. Já quando foram submetidos ao aquecimento e resfriamento, ocorreu alteração volumétrica e linear, com aumento de aproximadamente de 6%.

PNb0189 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de características da gravidez, do parto, da ecologia do sono e sociodemográficas nos distúrbios do sono em bebês prematuros
Thaliny Vitória Diniz Reis, Karen Simon Rezende da Silveira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Ivana Meyer Prado, Lucas Guimarães Abreu, Maria Cândida Ferrarez Bouzada Viana, Marcia Gomes Penido Machado, Sheyla Márcia Auad
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal (CAAE: 49714121.8.0000.5149) foi avaliar os fatores associados aos distúrbios do sono (DS) em crianças nascidas pré-termo, acompanhadas no centro de referência para crianças pré-termo de Belo Horizonte, o Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Participaram do estudo 104 díades de mães e crianças na faixa etária de 0 a 3 anos. As mães responderam a um questionário de forma remota (Google Forms®), avaliando características da gravidez, idade gestacional, características do parto e informações sociodemográficas. A versão brasileira do Breve Questionário sobre Sono na Infância (BQSI), verificou a presença de DS entre as crianças. Foram realizadas análises descritivas e modelo de regressão logística (p<0,05). DS estiveram presentes em 45,2% da amostra. A regressão logística multivariada evidenciou que as chances de apresentar DS foram 4,041 vezes maiores entre crianças do sexo masculino, quando comparadas às do sexo feminino (IC 95%=1,075-15,193). A cada aumento de um mês de vida, a chance de ter DS reduz 11,7% (IC 95%=0,821-0,949). Crianças que levam 30 minutos ou mais para adormecer tiveram 4,014 vezes mais chances de ter DS em relação às que levam menos de 30 minutos (IC 95% =1,178-13,673). Crianças cujas mães consideram o sono delas um problema, tiveram 18,387 mais chances de ter DS (IC 95%=2,399-140,9266).

Concluiu‑se que houve associação entre sexo, idade, tempo para adormecer, a mãe considerar o sono do bebê como um problema e a presença de distúrbios do sono.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG  |  CAPES  |  CNPq - FAPEMIG)