RESUMOS APRESENTADOS

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 2770 Resumo encontrados. Mostrando de 371 a 380


PN-R0299 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Prevalência global da mortalidade neonatal em prematuros: uma revisão sistemática de estudos de coorte e metanálise
Isabela Cristina Santos Freire de Paula, Caroline Souza Dos Santos, Renata Iani Werneck, Cristiano Miranda de Araujo, Ádelin Olívia Lopes Joly Rodrigues, Mario Vianna Vettore, Samuel Jorge Moysés, Juliana Schaia Rocha
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi estimar a prevalência global de mortalidade neonatal em prematuros por meio de uma revisão sistemática e meta-análise de estudos de coorte. Foram incluídos estudos de coorte independentemente de restrições temporais ou linguísticas, relatando a prevalência de bebês nascidos antes de 37 semanas completas de gestação e óbitos dentro de 28 dias pós-parto. O protocolo foi submetido para registro na base PROSPERO sob número CRD42022308030. A meta-análise foi conduzida utilizando o software RStudio. Um total de 45 artigos foram incluídos. Destes, 29 estudos analisaram o nascimento prematuro geral, três estudos avaliaram prematuros extremamente prematuros, sete estudos avaliaram prematuros muito prematuros e cinco estudos examinaram prematuros moderados a tardios. A prevalência agrupada de mortalidade neonatal foi de 8%. Ao considerar apenas o subgrupo de prematuros em geral, a taxa de mortalidade foi de 10%. Os prematuros extremamente prematuros tiveram uma taxa de mortalidade de 40%, os prematuros muito prematuros tiveram uma taxa de 15% e os prematuros moderadamente a tardios tiveram uma taxa de mortalidade próxima de 0%. Foi encontrada alta heterogeneidade (I² = 100%; p do teste Q = 0; amplo intervalo de predição). Análises de metarregressão foram conduzidas para examinar a heterogeneidade observada. Fatores como Índice de Desenvolvimento Humano e admissão em UTINs influenciaram a mortalidade neonatal.

A prevalência de mortalidade neonatal foi de 8 por 100 nascimentos prematuros. A prevalência de mortalidade neonatal variou de acordo com a idade gestacional ao nascer. Esses dados devem ser interpretados com cautela, pois não foi possível identificar todas as fontes de heterogeneidade na meta-análise.

(Apoio: Fundação Araucária  N° 018/2021)
PN-R0300 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Características do trabalho multi e interprofissional na Atenção Básica segundo Equipes de Saúde Bucal do Paraná
Karine Fatima Lyko, Joyce Aparecida Roesler Dos Santos, Mathias Roberto Loch, Maria Augusta Ramires Piemonte, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Pablo Guilherme Caldarelli
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho multi e interprofissional das equipes de Saúde Bucal (eSB) na Atenção Básica (AB) é desafiador, pois inúmeros são os fatores comportamentais que desencadeiam doenças crônicas e a abordagem ampla desses cuidados contribui para a assistência integral e resolutiva. O presente estudo analisou as características do trabalho multi e interprofissional na AB segundo eSB. Tratou-se de estudo observacional, transversal, com envio de questionário por correio eletrônico. O instrumento continha nove questões acerca da percepção sobre a importância do trabalho em equipe, e o registro da frequência de realização de atividades conjuntas aos profissionais de saúde atuantes na AB em municípios com até 20 mil habitantes do estado do Paraná. Participaram 33 cirurgiões-dentistas e 24 auxiliares ou técnicos em saúde bucal, sendo 46 do sexo feminino, com idade entre 20 e 39 anos. Na percepção das eSB o trabalho em equipe foi considerado como "muito importante" por 91%. Quanto à frequência de realização de atividades em equipe com outros profissionais da AB, 33 reportaram realizar apoio matricial, 28 projeto de saúde no território, 24 educação em saúde e 22 consulta compartilhada. Visitas domiciliares (n=22) e discussão de casos (n=19) foram indicadas como "realizadas algumas vezes". Práticas como projetos terapêutico e atividade física/prática corporais foram relatas como "nunca realizadas".

Houve predomínio na realização de atividades como o apoio matricial, projeto de saúde no território e educação em saúde. Sugere-se maior incentivo para adoção de outras formas de práticas para o trabalho em equipe como os projetos terapêuticos e os grupos de atividade física/prática corporais.

(Apoio: Programa Pesquisa para o SUS - PPSUS  N° EFP_00021918)
PN-R0301 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Fatores associados à última visita ao dentista entre mães de crianças e adolescentes que frequentam uma Faculdade de Odontologia
Caroline Correa de Oliveira, Nathalia Bersan, Ludmyla Noronha de Morais, Caroline Meronha de Lima, Marília Narducci Pessoa, Malu Oliveira Santos, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Odontologia Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi investigar a associação entre o tempo decorrido da última visita ao dentista e variáveis sociodemográficas, familiares, escolaridade, uso de serviços odontológicos, dor dentária, conhecimento sobre saúde bucal, crenças em saúde bucal e valor da saúde bucal entre mães de crianças e adolescentes atendidos em uma faculdade de odontologia. A coleta de dados foi realizada pela aplicação de um questionário semi estruturado, auto aplicável, às mães (n=210) de crianças e adolescentes atendidos na Faculdade de Odontologia de Araraquara da Unesp. Análises descritivas e de regressão logística múltipla (nível de significância de 5%) foram realizadas, tendo como variável desfecho o "tempo decorrido da última visita ao dentista", dicotomizado em "menos de um ano" e "mais de um ano ou não sabe". A maioria das mães (55,7%) relatou ter ido ao dentista pela última vez há menos de um ano, sendo 49,0% em serviço público. Em relação à avaliação dada à última consulta, 70,5% atribuíram conceito muito bom ou bom. As mães cuja última consulta foi por motivo de extração, tratamento, outros ou não sabe (OR=3,83; IC95%: 1,72-9,18) e as mães que avaliaram a sua última consulta como regular (OR=2,41; IC95%: 1,09-5,48) apresentaram mais chance de ter um intervalo mais longo desde a última consulta ao dentista.

Concluiu-se que a maioria das mães visitou o dentista há menos de um ano, e que as variáveis que tiveram significância estatística com o desfecho foram motivo e avaliação da última consulta.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/10733-9)
PN-R0302 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Validação do Piers-Harris Children Self-Concept Scale - PHCSCSV1-6 para português do Brasil em adolescentes
Myrelle Leal Campos Sousa, Rafaella Araújo Amancio de Lima Medeiros, Ramon Targino Firmino, Matheus de França Perazzo, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi validar o instrumento de avaliação do autoconceito Piers-Harris Children Self-Concept Scale (PHCSCSV1-6) para a língua portuguesa do Brasil para adolescentes. A versão adaptada transculturalmente (BR-PHCSCS) foi aplicada em 325 adolescentes entre 12 e 18 anos de escolas públicas e privadas de duas cidades do Nordeste brasileiro entre 2022 e 2023. As propriedades psicométricas foram analisadas a partir da consistência interna (Alfa de Cronbach e Ômega de McDonald), reprodutibilidade (Coeficiente de Correlação Intraclasse - CCI), validade convergente (Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse - DASS-21), validade discriminante (variáveis sociodemográficas), validade preditiva (cárie dentária e aspectos oclusais) e validade fatorial (análise fatorial exploratória - AFE). O instrumento apresentou α= 0,79; ω = 0,78 e CCI= 0,97. Houve uma correlação negativa e significativa entre os escores da BR-PHCSCS e os do DASS-21 (rs= -0,575, p<0,001). A AFE sugeriu uma multidimensionalidade e a solução com seis fatores como a mais adequada, explicando 45,3% da variância. Na validade preditiva, não houve associação entre os escores do instrumento com a presença de cárie ou com a necessidade de tratamento ortodôntico (p=0,51). Na validade discriminante o instrumento apresentou associação estatística com o tipo de escola (p=0,033), a quantidade de filhos (p=0,027), escolaridade do responsável (p=0,008) e com a renda mensal (p=0,018).

A BR-PHCSCS apresentou propriedades psicométricas satisfatórias para o grupo de adolescentes brasileiros de 12 a 18 anos de idade e, apesar de não estar associado às condições bucais analisadas, pode ser utilizado de forma confiável para outras situações que influenciem o autoconceito.

(Apoio: CNPq  N° 304614/2022-0  |  INCT Saúde Oral e Odontologia   N° 406840/2022-9)
PN-R0303 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Análise das variáveis explicativas do tempo para o início do tratamento do câncer de boca e orofaringe nas regiões brasileiras
Débora Rosana Alves Braga Silva Montagnoli, Vitória Ferreira Leite, Yasmim da Silva Godoy, Vitoria Marçolla Lafetá, Edmilson Antonio Pereira Junior, Maria Cássia Ferreira de Aguiar, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi identificar os fatores com maior poder de discriminar a proporção de registros de câncer de boca e orofaringe (CBO) com tempo para o início do tratamento (TIT), em até 30 dias, nas regiões brasileiras. Dados secundários do Painel Oncologia do DATASUS de 2019 e de outras plataformas públicas foram utilizados. A variável dependente (TIT) foi a proporção de encaminhamento de pacientes com CBO para o tratamento em até 30 dias, categorizada em: sem atraso (até 30 dias), 030 dias) e atraso (>30 dias). As variáveis explicativas foram agrupadas em cinco dimensões: características dos pacientes; acesso aos serviços de saúde; estrutura de apoio diagnóstico do câncer; recursos humanos; e características socioeconômicas dos municípios. Os dados foram analisados no SPSS v.22, utilizando Árvores de Classificação e Regressão (p<0,05). Na maioria dos municípios das regiões Sul (41,3%), Sudeste (48,6%), Nordeste (54,7%), Norte (60,7%) e Centro-Oeste (50,2%) houve atraso no TIT. Na região Sul os estadiamentos III e IV explicaram o maior TIT. Já na Sudeste, houve dois níveis de subdivisão. No primeiro nível, a necessidade de tratamento de quimioterapia, radioterapia, ou ambos explicou o maior TIT. No segundo nível, número de serviços de tomografia computadorizada disponíveis/100 mil habitantes explicou a maioria dos municípios no grupo 0
Fatores relacionados às características dos pacientes e de estrutura de apoio diagnóstico para o câncer explicaram o maior TIT do CBO nas regiões brasileiras.

(Apoio: CAPES  N° 88887.653549/2021-00   |  CNPq  N° PIBIC/CNPq PIBIC-EM/CNPq  |  ICV-UFMG )
PN-R0304 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

A influência de variáveis contextuais e individuais sobre a perda dentária em adolescentes: análise multinível
Thiago Peixoto da Motta, Jessica Klöckner Knorst, Ana Clara Valadares da Silveira, Debora Guedes da Mota, Rafaela da Silveira Pinto, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Fabiana Vargas-ferreira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adolescência é uma fase de transformações biológicas, emocionais e sociais, de vulnerabilidade aos agravos resultantes de comportamentos nocivos (álcool; violência; consumo exagerado de açúcar e baixa adesão à higiene bucal). A perda dentária pode ser uma medida do estado de saúde, e reflete o acesso aos serviços de saúde e as questões sociais presentes. O objetivo é avaliar os fatores contextuais e individuais associados ao desfecho. Dados secundários de 1200 adolescentes de Minas Gerais. Foi realizado exame clínico bucal e aplicação de questionário. Desfecho é a perda dentária (componente perdido do CPOD). Variáveis individuais (sexo, idade, cor da pele, escolaridade materna, renda familiar, consulta odontológica regular ou não, autopercepção de necessidade odontológica, sangramento gengival e cálculo dentário). Contextuais (57 municípios) (analfabetismo, cobertura da atenção primária, cobertura de equipe de saúde bucal, CEOs e metade do salário-mínimo). Análise multinível (regressão logística - odds ratio e IC95%). A prevalência do desfecho foi de 12,4%. Sexo feminino apresentaram 40% maior chance de ter o desfecho (OR 1,40; IC95% 1,01-1,98). Quanto maior a idade, maior é a perda dentária. Baixa escolaridade materna, baixa renda familiar e com autopercepção de necessidade odontológica foram associadas ao desfecho. Consulta odontológica regular reduziu 38% de chance de ter perda dentária (OR 0,62; IC95% 0,44-0,87). Maior perda dentária foi encontrada em municípios com maior analfabetismo e àqueles com maior CEO tiveram menor perda dentária

Fatores contextuais e individuais influenciaram na ocorrência do desfecho. Maior atenção nas políticas públicas de promoção à saúde bucal, a fim de se reduzir as iniquidades sociais.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  PBEXT Ações Afirmativas)
PN-R0306 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Prevalência de perda dentária e de qualidade de vida relacionada à saúde bucal: fatores associados em idosos
Debora Guedes da Mota, Thiago Peixoto da Motta, Ana Clara Valadares da Silveira, Gustavo Lottermann Lorenz, Vanessa do Nascimento Pinto Barros, Fernanda Vargas Ferreira, Fabiana Vargas-ferreira
Saude coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O envelhecimento populacional é uma realidade crescente e sua rápida expansão no Brasil demanda uma compreensão aprofundada dos desafios de saúde enfrentados por essa população. A perda dentária ocasiona impacto significativo na qualidade de vida, afetando aspectos como mastigação, fonética e autoestima. Este estudo com dados secundários investigou os fatores associados à perda dentária e à qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em uma amostra de 1197 idosos (65 e 74 anos) de Minas Gerais, Brasil. Utilizando uma abordagem transversal, foram realizados exames clínicos bucais e aplicação de questionários para avaliar tanto a perda dentária, medida pelo componente perdido do índice CPOD, quanto a QVRSB, utilizando o instrumento "Oral Impact on Daily Performance". Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos. Os resultados revelaram uma alta prevalência de perda dentária (97,8%) e de impacto na QVRSB (38,7%) nesta população. Na análise bivariada (p<0,05), observaram-se que fatores socioeconômicos, como sexo feminino e renda familiar mais baixa estavam associados a uma maior prevalência de perda dentária. Além disso, idosos de cor não branca, com menor renda, sangramento gengival, cálculo dentário e necessidade de tratamento odontológico apresentaram uma maior prevalência de impacto na QVRSB.

Estes resultados destacam a urgência de políticas públicas eficazes para mitigar as desigualdades e promover a saúde bucal e a qualidade de vida dessa população idosa em Minas Gerais e, por extensão, em todo o Brasil.

(Apoio: CAPES)
PN-R0307 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Avaliação do potencial de evasão entre acadêmicos de odontologia da universidade federal do ceará: um estudo transversal
Sara Maria Silva, Raynária da Silva Torres, Pedro Magalhães de Lima Neto, Lília Viana Mesquita, Janaina Ferreira da Costa, Romulo Rocha Regis, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A evasão estudantil representa um dos principais desafios enfrentados pelas instituições de ensino, afetando diretamente os resultados dos sistemas educacionais. Diante disso, objetivou-se avaliar o potencial de evasão dos acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Fortaleza. Para isso, realizou-se um estudo transversal com 145 alunos de ambos os sexos, regularmente matriculados do 1° ao 5° semestre. Aplicou-se um questionário contendo perguntas sobre perfil socioeconômico, motivação na escolha do curso, participação em vestibulares anteriores, satisfação e perspectivas de permanência no curso. Os dados foram expressos em forma de frequência absoluta e percentual e associados à intenção de fazer outro vestibular por meio dos testes qui-quadrado ou Exato de Fischer (software SPSS versão 20.0; p < 0,05). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFC (parecer n° 5.759.363). Observou-se que a maioria dos alunos era do sexo feminino (n = 86; 59,3%), tinha entre 21 e 25 anos (n = 70; 48,3%) e era natural de Fortaleza (n = 87; 60,0%). Apenas 22 (15,2%) alunos manifestaram interesse em prestar um novo vestibular. O risco de evasão foi maior entre os que moravam sozinhos (p = 0,036) e inversamente associado ao semestre (p = 0,006). Além disso, foi menor entre os que tinham recursos próprios ou apoio financeiro da família para custear despesas extras da graduação (p = 0,036) e maior entre aqueles que já haviam prestado outros vestibulares antes de ingressar no curso de Odontologia (p = 0,041).

Contudo, os resultados da presente pesquisa sugerem um baixo potencial de evasão entre os acadêmicos avaliados.

(Apoio: CNPq - INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PN-R0308 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Comparação da estrutura das Unidades Básicas de Saúde do Brasil para a realização de ações do Telessaúde nos 2º e 3º ciclos do PMAQ-AB
Denise Oliveira Franco, Rafaela da Silveira Pinto, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Antonio thomaz Gonzaga da Matta- Machado , Renata de Castro Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a disponibilidade de equipamentos de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para as ações do Telessaúde nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) participantes do 2º e 3º ciclos do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), por regiões brasileiras. Bancos de dados secundários do 2º e 3º ciclos do PMAQ-AB foram utilizados. As UBS participantes dos dois ciclos foram avaliadas em relação à presença de 7 TIC: computadores, câmera, caixas de som, microfone, impressora, televisão e disponibilidade de internet suficiente. A presença de cada TIC atribuiu à UBS um escore, sendo a pontuação final a soma do número de todas as TIC. Os resultados foram analisados descritivamente utilizando o SPSS versão 22.0. A comparação de escore entre os dois ciclos foi realizada por meio do teste de Wilcoxon (p ≤ 0,05). Foram avaliadas 22.021 UBS. Houve um aumento significativo no escore das TIC do 2º para o 3º ciclo no Brasil e regiões brasileiras (p<0,0001). A região Sul passou do escore mediano de 4,5 para 5; a Centro-Oeste de 3,5 para 4; a Norte de 2 para 3 e a Nordeste de 1 para 3. A região Sudeste manteve o escore mediano de 4 nos dois ciclos. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, respectivamente, apresentaram as maiores medianas de escore em ambos os ciclos, mostrando as melhores estruturas de TIC.

A disponibilidade de equipamentos de TIC nas UBS melhorou do 2º para o 3º ciclo do PMAQ-AB, com diferenças regionais.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG  |  CAPES  |  PRPq/UFMG)
PN-R0309 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Experiência durante a formação e interesse de cirurgiões-dentistas atuantes na Atenção Primária à Saúde para o trabalho interprofissional
Maria Augusta Ramires Piemonte, Raissa Sella Negrao, Mathias Roberto Loch, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Pablo Guilherme Caldarelli
PPGO UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem sido adotada como modelo para aprimorar a Atenção Primária à Saúde (APS), com a prática colaborativa sendo fundamental para fortalecer o sistema de saúde, embasada na atuação interprofissional. No entanto, observam-se resistências, possivelmente devido à tardia incorporação das Equipes de Saúde Bucal na ESF e à formação tradicionalmente focada em abordagens curativas e tecnicistas. Foi investigada a disposição e a experiência de cirurgiões-dentistas para o trabalho interprofissional em municípios de pequeno porte no estado do Paraná (PR), Brasil. Participaram do estudo 33 cirurgiões-dentistas atuantes na APS de municípios de pequeno porte do estado do PR, os quais foram investigados quanto às suas experiências durante a formação e o interesse para o trabalho interprofissional. Os dados foram coletados por meio de questionário enviado por correio eletrônico. Quanto ao perfil dos participantes, 23 (70%) eram do sexo feminino, 13 com predomínio da faixa etária entre 20 e 29 anos (39%), 29 eram brancos (88%), e 16 tinham curso de especialização completo (49%). Quanto à experiência na APS, 18 (52%) relataram atuar há dez anos ou mais. Observou-se que 23 (70%) tiveram experiências de trabalho em equipe durante a graduação, principalmente em disciplinas do curso e projetos extracurriculares; 23 (70%) participaram de cursos nos últimos três anos. Demonstraram interesse em futuras capacitações sobre a temática 19 (58%) dos participantes.

Concluiu-se que a educação interprofissional é comum na formação, mas há falta de interesse na aplicação prática desses conhecimentos.