RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 2051 a 2060


PIe0419 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Compômero colorido no tratamento restaurador de dentes decíduos: um ensaio clínico randomizado
Tônia Arianne Mendes Cruz, Raquel Gonçalves Vieira-Andrade, Marcos Alexandre Casimiro de Oliveira, Ricardo Erton de Melo Pereira da Silva, Romulo Lustosa Pimenteira de Melo, Taynara Ferreira Vieira, Livia Pereira Brocos Pires, Clarissa Lopes Drumond
Odontopediatria FACULDADE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar o controle de biofilme e o nível de satisfação de crianças com dentes decíduos tratados com compômeros coloridos em comparação com crianças com dentes tratadas com cimento de ionômero de vidro. Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, cego, na clínica-escola do Departamento de Odontopediatria de um Centro Universitário do interior da Paraíba. A amostra foi composta por 20 participantes com faixa etária de 6 a 11 anos, com dentição mista, que apresentavam lesões de cárie cavitadas em superfície oclusal (Classe I), superfície oclusomesial ou oclusodistal (Classe II) nos primeiros ou segundos molares decíduos, sem comprometimento pulpar. As crianças foram alocadas aleatoriamente em 2 grupos: GI(grupo controle) (n=10) tratados com cimento de ionômero de vidro, Riva light cure ®; GII (grupo intervenção) (n=10) tratados com compômeros coloridos Twink Star ®. Seis pesquisadores treinados e calibrados executaram as intervenções. Um único examinador realizou a avalição do Indice de Placa Visível e a satisfação, através da escala Smiley Face Likert, em três momentos: antes do procedimento, sete e trinta dias depois. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico SPSS®, os testes utilizados foram Ancova fatorial para delineamento misto. Foi possível observar que não houve associação estatística em relação ao nível de satisfação (p> 0,05) e o controle de biofilme (p>0,05), mas foi observado uma porcentagem de melhora na diminuição de biofilme quando usado o compômero colorido (p>0,05).

Conclui-se que os compômeros coloridos podem ser uma alternativa positiva para o melhor controle de biofilme em crianças.

PIe0420 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência da Hipomineralização Molar Incisivo em escolares no município de Nova Iguaçu-RJ
Maria Clara Coelho do Nascimento, Sileno Corrêa Brum, Fatima Cristina Natal de Freitas, Joyce Caroline Dos Santos Oliveira, Steffani Constantino Volkmann, Natalia França Moura de Macedo, Roberto da Gama Silveira
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi determinar as características e a prevalência da Hipomineralização de Molar - Incisivo em 157 escolares da faixa-etária entre 8 e 11 anos no município de Nova Iguaçu-RJ. O projeto foi aprovado pelo CEP/UNIG sob C.A.A.E: 75969223.0.000.8044. Trata-se de um estudo transversal baseado em amostra de conveniência. A coleta de dados para Hipomineralização de Molar Incisivo (HMI) obedeceu às recomendações da Academia Europeia de Odontopediatria. Após autorização dos responsáveis e anuência da criança, procedeu-se ao exame. Estes foram realizados de fevereiro a abril de 2024 em escolas do município de Nova Iguaçu. Os dentes foram higienizados com escovas novas e creme dental fluoretado, e os examinadores calibrados realizaram o exame clínico, com iluminação artificial, espelho bucal e dentes secos com gaze. Diagnosticou-se 21 crianças com HMI, sendo ao todo 78 dentes. A prevalência foi de 13,2%. Quanto a idade, aos 8 anos a prevalência foi de 9,8% (n=51), aos 9 anos foi 13,2% (n=53), aos 10 anos foi 17,5%% (n=40) e aos 11 anos foi 7,6% (n=13). Observou-se 51 dentes (65,3%) com lesões brancas e 19 (24,35%) apresentando fraturas no esmalte atingindo a dentina. A prevalência encontrada foi abaixo dos estudos brasileiros, porém é necessário aumentar a amostra populacional nesta faixa-etária a fim de analisar os resultados com mais acuracidade.

Aos 8 anos a prevalência foi de 9,8% (n=51) e a lesão branca foi a mais prevalente. A prevalência encontrada foi abaixo dos estudos brasileiros, porém é necessário aumentar a amostra populacional nesta faixa-etária a fim de analisar os resultados com mais acuracidade.

PIe0421 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e Fatores de Risco para o Bruxismo em crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus: um estudo caso-controle
Leticia Tavares de Oliveira, Maysa Luna de Souza, Paulo Tárcio Aded da Silva, Samara Kelly de Souza Cavalcante, Phillipe Nogueira Barbosa Alencar, Isabella Fernandes Carvalho, Arine Alcoforado Amorim, Paulo Goberlânio de Barros Silva
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo é determinar a prevalência do bruxismo e seus fatores de risco relacionados, em crianças portadoras da Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV). Trata-se de um estudo quantitativo observacional descritivo do tipo caso-controle com dois grupos. O grupo caso é formado por 20 crianças portadoras de SCZV e o grupo controle por 120 crianças da mesma faixa etária, sem a presença do vírus ou outra manifestação sistêmica relevante, associada ou não a síndrome. Foram utilizados um formulário com 29 perguntas para avaliar bruxismo e associar possíveis fatores de risco como medicações, distúrbios sistêmicos e relações de sono, e um formulário validado Oral Behaviors Checklist (OBC) autorrelato de 21 itens, que quantifica a frequência dos Comportamentos Orais (Cos). Os resultados estatisticamente significantes da amostra de 20 crianças (grupo caso) foram disfagia n=15 (75.0%), vias de alimentação n=15(75.0% pela boca) e n=5(25.0% por sonda), bruxismo n=9(47.7%) e refluxo n=10(50.0%) com valor de p <0.001, os quais foram obtidos pelo Microsoft Excel e exportados para o software SPSS versão 20.0 para Windows no qual as análises foram realizadas adotando uma confiança de 95%. Foram calculadas frequências absoluta e percentual de cada variável de desfecho e média e desvio-padrão de cada item do questionário OBC os quais foram, respectivamente, comparados entre grupos caso e controle por meio dos testes exato de Fisher ou qui-quadrado de Pearson e Mann-Whitney.

Conclui-se que crianças portadoras de SCZV evidenciam dados importantes para disfagia, vias de alimentação e refluxo, apresentando-se fatores de risco para bruxismo em vigília, além disso o grupo caso revelou maior prevalência para bruxismo comparado às crianças controle.

PIe0422 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC): sobreposição tridimensional da base do crânio
Ana Paula Valladares de Almeida, Maria da Conceição Pereira Saraiva, Cassio Edvard Sverzut, Alexandre Elias Trivellato, Tung Tahan Nguyen, Fabio Lourenco Romano
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é uma técnica efetiva para correção da mordida cruzada posterior e deficiência transversal da maxila. Ela possibilita a expansão em pacientes esqueleticamente maduros promovendo efeitos dento-esqueléticos. O objetivo do estudo foi avaliar as alterações dentárias e esqueléticas causadas pela ERMAC por meio da sobreposição de imagens tridimensionais da base do crânio na tomografia computadorizada de feixe cônico.Trata-se de um estudo quase-experimental retrospectivo do tipo antes e depois. Foram selecionados 24 pacientes e avaliados antes da ERMAC (T0), imediatamente após a expansão (T1) e após seis meses de contenção (T2). As tomografias computadorizadas foram sobrepostas na base anterior do crânio usando registro baseado em voxel. Medições de diferentes pontos de referência foram utilizadas para comparações entre tempos. Em T1, todos os dentes apresentaram inclinação vestibular significativa. Em T2, a maioria dos dentes permaneceu na mesma posição de T1, exceto o primeiro pré-molar e o primeiro molar, cujas raízes vestibulares se moveram ligeiramente. A quantidade de expansão óssea foi de 65% a 70% da quantidade de movimentação dentária. O ponto A e os incisivos superiores moveram-se anteriormente de T0 para T1 e T2 (p < 0,0001). A distância internasal aumentou significativamente em T1 (p < 0,0001) e permaneceu estável em T2 (p = 0,478). Nenhuma expansão foi alcançada no arco zigomático (p = 0,114)

Apesar da ERMAC promover inclinação vestibular dos dentes posteriores, ela também promoveu o deslocamento ósseo, moveu a maxila e os dentes para frente e aumentou a largura nasal. Por isso, é importante conhecer os efeitos do procedimento para maior segurança na sua indicação.

PIe0423 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre a microbiota bucal e a progressão da lesão periapical na ausência do TNFR1 - estudo in vivo
Romayla de Andrade Carvalho, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Juliana de Lima Gonçalves, Alice Corrêa Silva-Sousa, Manoel Damião Sousa-neto, Raquel Assed Bezerra Segato, Léa Assed Bezerra da Silva, Luciano Aparecido de Almeida Junior

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A microbiota bucal está relacionada com a inflamação, reparo tecidual e no desenvolvimento da lesão periapical, devido as doenças bucais serem de origem polimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação da microbiota bucal com o desenvolvimento da lesão periapical na presença e ausência do TNFR1. Foram utilizados animais C57BL6 e Knockout para TNFR1 (n=10). A indução da lesão periapical foi realizada com a exposição e contaminação dos canais radiculares no ambiente bucal. Após 42 dias, foram coletadas amostras de saliva com um microbrush estéril nos animais selvagens e Knockout (n=3) para TNFR1 para processamento, isolamento e sequenciamento DNA. Após a eutanásia as amostras foram utilizadas para microtomografia computadorizada e posteriormente no processamento histológico, coloração de hematoxilina e eosina e método de Brown e Breen modificado. Notou-se que a área e o volume da lesão periapical foi maior nos animais selvagens em comparação com animais Knockouts (p<0,05), 80% das espécimes dos animais Knockouts apresentaram bactéria na superfície radicular externa. Foram encontrados na saliva e no dente aproximadamente 189 gêneros de bactérias, sendo predominante os gêneros Streptococcus, Lactobacillus, Shigella, e todos os grupos analisados estão ligados a via metabólica do ácido araquidônico.

A ausência do TNFR1 promoveu uma redução do catabolismo ósseo e os microrganismos predominantes são dos gêneros Streptococcus, Lactobacillus, Shigella.

(Apoio: CNPq  N° 1  |  FAPs - Fapesp  N° 1)
PIe0424 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção dos pais sobre cárie dentária em seus filhos
Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Laura Jordana Santos Lima, Caroline de Oliveira Rodrigues, Bianca Edmundo Diniz Silva, Maria Eliza da Consolação Soares, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção dos pais sobre cárie dentária em seus filhos. Esse estudo transversal foi realizado em Diamantina, Brasil, com 575 crianças de 3 e 5 anos de idade. Os pais responderam questões sobre características socioeconômicas, dor de dente e ocorrência de cárie prévia dos filhos. A qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) foi avaliada através do Early Childhood Oral Health Impact Scale. As crianças foram examinadas quanto à presença de cárie através do International Caries Detection and Assessment System-II. Apenas crianças com cárie dentária determinada pelo examinador durante o exame clínico foram consideradas para posterior análise (n=256). Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e análise de regressão de Poisson. Um total de 44,5% (n = 256) das crianças apresentavam pelo menos um dente com cárie. Entre os pais das crianças com cárie, 43,8% (n= 112) não perceberam a cárie. A percepção da cárie dentária foi mais prevalente entre pais cujos filhos tinha quatro ou mais dentes com cárie (RP: 1,74; IC 95%: 1,34-2,27; p: <0,001), aqueles cujos filhos vivenciaram impacto na QVRSB (RP: 1,01; IC 95% 1,01-1,02; p: 0,020) e aqueles com menor escolaridade materna (RP: 1,45; IC 95%: 1,13-1,85; p: 0,003). A percepção foi maior entre pais de crianças com 5 anos (RP: 1.41; IC 95% 1,01-1,97; p: 0,038), aqueles com menor renda (RP: 1,36; IC 95%: 1,01-1.83; p: 0,040) e aqueles cujos filhos apresentaram dor de dente (RP: 1.25; IC 95%: 1,02-1,52; p: 0,027).

Grande parte dos pais não percebem a ocorrência de cárie em seus filhos. O maior número de dentes com cárie e maior impacto na QVRSB estivem associados a maior percepção dos pais sobre cárie dentária em crianças.

(Apoio: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri  |  CAPES  N° 001  |  Fundação de Amparo a pesquisa do estado de Minas Gerais)
PIe0425 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre possíveis problemas do sono, tipos de alimentos e baixo peso com o possível bruxismo do sono em pré-escolares
Bianca Edmundo Diniz Silva, Caroline de Oliveira Rodrigues, Laura Jordana Santos Lima, Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Maria Eliza da Consolação Soares, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre alterações do sono e Índice de Massa Corporal (IMC) com o possível bruxismo do sono (BS). Este foi um estudo transversal, realizado com 575 crianças de 3 a 5 anos da cidade de Diamantina, Brasil. Foram enviados questionários aos pais das crianças para obtenção de informações sociodemográficas, como também hábitos do sono e alimentares. A variável dependente principal, presença do possível BS, foi determinada com base no relato dos pais/responsáveis das crianças através da pergunta do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ). A presença ou ausência de possíveis alterações do sono foi determinada também através do CSHQ. A análise dos dados foi realizada por meio do Statistical Package for the Social Sciences. Foram realizadas análises descritivas e Regressão de Poisson uni e multivariada, pelo método backward, para associar o possível BS com as variáveis independentes. No modelo final de regressão ajustado, a prevalência do possível BS foi maior entre crianças que apresentaram possíveis alterações do sono (RP = 1,77; IC 95%: 1,38-2,28; p = <0,001) e que se encontravam abaixo do peso (RP = 1,72; IC 95%: 1,02-2,91; p=0,043). Consumir antes de dormir produtos não energéticos (RP = 0,68; IC 95%: 0,50-0,94; p=0,018) ou outros alimentos relatados pelos pais (RP = 0,58; IC 95%: 0,40-0,85; p=0,006) e acordar antes das 7 horas da manhã (RP = 0,75; IC 95%: 0,60-0,94; p = 0,013) foram associadas a menor prevalência para o possível BS.

Acordar mais cedo e o consumo de alimentos que não são energéticos foram associados com uma menor prevalência do possível BS. Crianças com presença de possíveis alterações do sono e crianças com baixo peso apresentaram uma maior prevalência do possível BS.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)  |  Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG))
PIe0426 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de possível bruxismo entre crianças com Transtorno do Espectro Autista e crianças Neurotípicas
Natália Goes Nascimento, Fernanda Tramontin Aguiar, Juliana da Silva Moro, Michele Bolan
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a prevalência de possível bruxismo do sono e vigília em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e crianças neurotípicas e fatores associados. Foi realizado um estudo transversal, observacional, descritivo, com amostra composta por crianças residentes no Município de Joinville, no estado de Santa Catarina, com idade entre 4 e 12 anos, divididas em dois grupos, na proporção 1:3. Grupo A: crianças autistas do Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial (NAIPE), em Joinville/SC e Grupo B: crianças neurotípicas estudantes de escolas municipais da cidade de Joinville/SC. Amostra composta por 227 crianças. Os responsáveis das crianças foram convidados a participar da pesquisa e responder ao questionário online, com informações socioeconômicas e demográficas, além de questões sobre a saúde bucal do seu(sua) filho(a), como hábitos de higiene, hábitos parafuncionais, ansiedade, qualidade do sono, bruxismo, comportamento autolesivo e uso de medicamentos. Foi feita a tabulação dos dados utilizando uma planilha eletrônica (Excel) e realizada a análise descritiva das informações. No grupo de crianças neurotípicas, 64% (n=120) informaram que rangem os dentes, sendo o período noturno o mais recorrente. No grupo das crianças com TEA, 73% (n=29) relataram ranger ou já terem rangido os dentes em algum momento, sendo o período noturno o mais recorrente, somando 33% (n=13).

As crianças com Transtorno do Espectro Autista apresentaram uma maior prevalência de possível bruxismo, principalmente no período noturno, podendo ser relacionada a distúrbios do sono e uso de medicamentos.

PIe0427 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da percepção de profissionais de Odontologia e leigos as discrepâncias dentárias de rotação.
Dafne Zalctregier Bank, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Luísa Schubach da Costa Barreto, David Silveira Alencar, Caroline Pelagio Maués Casagrande, Rhita Cristina Cunha Almeida
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Elaborou-se um questionário para avaliar o nível de concordância entre as discrepâncias simuladas e percebidas em modelos digitais por voluntários leigos e dentistas, com imagens de rotações dentárias: mesial para fora (0, 2,5, 5 e 10°) e mesial para dentro (-2,5, -5, -10°). Os modelos foram manipulados no Archform para simular as rotações dentárias. Foram coletadas 201 respostas. Utilizou-se o teste chi-quadrado para comparar as diferentes frequências de acerto. Mais de 90% dos dentistas de cada categoria tiveram facilidade em perceber rotações de 5 e 10 º, tanto positivas quanto negativas. Entretanto, os leigos apresentaram maior dificuldade em perceber movimentos inferiores a 10 º, exceto nas rotações de 0 e -5º. Apenas ortodontistas perceberam movimento na rotação de 2,5 º e diferença significativa em relação à ausência de movimento, quando comparados aos leigos. A partir de 2,5º, apenas ortodontistas mantiveram distinção perceptiva em relação aos leigos. Protesistas apresentaram percepção estatisticamente significativa em comparação aos leigos em todas as situações, exceto nos casos de rotação de -5o, 2,5º e ausência de movimento. Em contrapartida, na escala de 10º, todas as categorias de especialistas apresentaram percepções distintas, exceto leigos e clínicos gerais.

Os ortodontistas mostraram uma percepção clínica diferente de outras categorias profissionais e leigos, com significância estatística (p < 0,05). Embora protesistas/dentística e clínicos também tenham apresentado diferenças em situações variadas (p < 0,05), estas foram menos consistentes do que as dos ortodontistas. Esses resultados destacam a importância de considerar as diferentes perspectivas clínicas ao abordar questões discrepâncias dentárias.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIe0428 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desafios da Amamentação Durante a Pandemia: impactos na duração do aleitamento materno exclusivo e continuado
Millena Souza Dos Reis, Daniella Malhães de Souza, Michele Machado Lenzi , Tiago Cruz de França, Ana Paula Pires Dos Santos, Adilis Alexandria
Odontologia Preventiva e comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As evidências científicas suportam a indicação do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses, podendo ser continuado (AMC) até os 2 anos (ou mais) de idade pelos benefícios à saúde materna e infantil. Este estudo acompanhou mulheres durante a pandemia da COVID-19 desde a gestação até os 2 anos dos bebês para identificar os fatores que contribuíram para a duração do aleitamento materno. As mulheres (n= 85) foram avaliadas na gestação, aos 6 meses e aos 2 anos de idade do bebê, recrutadas via mídias sociais. Dados sociodemográficos, hábitos maternos e orais do bebê, aspectos relativos à pandemia e à amamentação foram coletados. Utilizou-se a regressão linear múltipla (p<0,05) para avaliar a associação entre preditores e tempo de AME e AMC. A média de duração do AME e do AMC foi de 154 dias (σ = 61,2) e 19,9 meses (σ = 6,58), respectivamente. O uso de mamadeira (29,4%) e apresentar sintomas maternos de COVID-19 (12,9%) reduziram significativamente o tempo de AME [F=8,98; p<0,001; R2=0,18]. Ter intenção de ofertar a mamadeira durante a gestação (27,1%), o uso de mamadeira pelo bebê, e o desmame precoce, diminuíram o tempo de amamentação continuada [F=29,2; p<0,001; R2=0,52].

Aspectos relativos aos hábitos orais deletérios, COVID-19 e ausência de aleitamento materno exclusivo tiveram associação com a duração do aleitamento materno.

(Apoio: SELIC/UERJ)