RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 2071 a 2080


PIe0439 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento de retrações gengivais com diferentes tipos de substitutos de tecido mole
Ana Beatriz Santos Aguilar, João Vìtor Goulart, Felipe Pires Costa, Mauricio Andres Tinajero Aroni, João Lucas Carvalho Paz, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo comparou o recobrimento radicular associado a utilização de diferentes enxertos de tecido mole. Este estudo clínico, controlado e randomizado em modelo paralelo, envolveu a participação de 32 pacientes que foram alocados em dois grupos (n=16) de acordo com o tipo de enxerto a ser utilizado em associação ao retalho deslocado coronalmente para tratamento das recessões gengivais (n = 16): ETC: Enxerto de tecido conjuntivo; MDS: Enxerto de matriz dérmica colágena suína. Foram executadas análises clínicas de profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, altura da recessão, espessura da mucosa queratinizada, altura de mucosa queratinizada, porcentagem de recobrimento radicular nos períodos de 1, 3, 6, e 12 meses do procedimento cirúrgico. Foi observado uma melhora em ambos os grupos nos parâmetros de nível de inserção clínica, altura da recessão e altura de mucosa queratinizada. Entretanto o aumento da espessura da mucosa queratinizada foi observado apenas no grupo de ETC até o período de 12 meses.

O ETC e a MDS foram igualmente efetivas para tratamento de recessões gengivais, entretanto o ETC foi mais eficiente no aumento da espessura gengival.

(Apoio: CNPq)
PIe0440 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O impacto do hábito de fumar em diferentes indicadores de saúde bucal - um estudo piloto com grupo de comparação
Leda Layane Pioto da Rosa, Stella Rodrigues Alves de Paula, Romeu Cassiano Pucci da Silva Ramos, Gisele Marchetti, Jullyana Mayara Preizner Dezanetti, Ronaldo Carmona de Souza, Giselle Emilaine da Silva Reis, Yasmine Mendes Pupo
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo transversal observacional foi avaliar e comparar o efeito do hábito de fumar sobre o alfabetismo em saúde bucal (ASB) e diferentes indicadores de saúde bucal. Foram incluídos 80 participantes, entre 19 e 75 anos, atendidos no UNIBRASIL, divididos em três grupos: 33 fumantes de cigarro convencional (CC), 20 fumantes de CE e 27 não fumantes, durante o período de 8 meses. O ASB foi avaliado pelo questionário validado BREALD-30. Variáveis sociodemográficas, nível de inserção clínica (NIC), profundidade de sondagem (PS), índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG), índice de higiene oral simplificado (IHO-S) e CPO-D foram examinados. A análise estatística foi feita com o software SPSS, com nível de significância de 5%. Como resultados, idades mais elevadas foram associadas ao hábito de fumar CC (p< 0,001), enquanto indivíduos jovens foram associados ao hábito de fumar CE (p< 0,001). O hábito de fumar foi associado a escolaridade (p= 0,023), onde indivíduos com escolaridade menor foram associados ao hábito de fumar CC e indivíduos com escolaridade maior foram associados ao hábito de fumar CE. Indivíduos não fumantes possuiam níveis mais elevados de ASB (p= 0,05). O ASB também foi associado com renda (p= 0,006), sendo que indivíduos com rendas mais baixas apresentaram medianas menores deste indicador. O hábito de fumar CC foi associado a índices mais elevados de CPO-D (p< 0,001).

Conclui-se que baixa escolaridade e renda foram ligadas ao fumo convencional, evidenciando a importância do alfabetismo em saúde bucal. Além disso, preocupa a grande aceitação ao CE, mesmo sem saber os potenciais riscos.

PIe0442 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos de enxertos ósseos sintéticos a base de HA e ß-TCP na viabilidade de células osteoblásticas
Camila Cavalcante Magalhães Medeiros, Vitor Augusto Barbosa, Nathalia Thalita Bernardes Dos Santos, João Miguel Martins Postigo, Caio Brito Dias, Luis Fernando Cabeça, Luciana Prado Maia
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Hidroxiapatita (HA) e fosfato beta-tricálcio (ß-TCP) são os materiais mais utilizados no desenvolvimento de substitutos ósseos sintéticos, porém, apresentam baixa porosidade, o que dificulta a disseminação de osteoblastos e, consequentemente, a neoformação óssea. Uma técnica para aumentar a porosidade nesses biomateriais é a adição de fibra de papel. Após a sinterização, essas fibras de papel desaparecem, restando apenas os poros. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de HA e ß-TCP sintetizadas com fibra de papel em diferentes concentrações na viabilidade de células osteoblásticas. Para isso, células MC3T3-E1 foram tratadas com HA ou ß-TCP puros ou produzidos com 40 ou 80% de fibra de papel. A avaliação da citotoxicidade foi realizada utilizando a técnica MTT após 1, 3 e 7 dias. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste ANOVA, considerando-se 5% de significância. O ß-TCP, ß-TCP 40% e ß-TCP 80% reduziram significativamente a viabilidade celular em 1 e 3 dias, sendo essa redução maior para os grupos ß-TCP 40% e ß-TCP 80%. O mesmo foi observado para HA 80% no dia 3. Após 7 dias, todos os grupos levaram a um aumento na viabilidade celular em relação ao grupo controle, com diferença estatística significante para os grupos HA 40%, ß-TCP, ß-TCP 40% e ß-TCP 80%.

Embora a redução inicial na viabilidade celular nos grupos tratados com ß-TCP possa ser preocupante, a recuperação subsequente e o aumento na viabilidade celular ao longo do tempo indicam uma possível adaptação das células aos biomateriais. No entanto, são necessárias investigações adicionais para compreender completamente os mecanismos subjacentes e otimizar o design desses materiais para aplicações clínicas bem-sucedidas.

(Apoio: FUNADESP  N° 55-1639/2023)
PIe0443 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O capital social influencia a qualidade de vida relacionada a saúde bucal das crianças e famílias vulneráveis?
Karolina Azevedo, Lívia Maria do Nascimento, Anna Júlia Alves de Oliveira, Caroline Nogueira de Moraes, Marcelo de Castro Meneghim, Gabriell Bonifácio Borgato, Diego Patrik Alves Carneiro, Silvia A. S. Vedovello
odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto do capital social, variáveis demográficas e clínicas na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) das crianças e de suas famílias vulneráveis. Estudo observacional transversal realizado com crianças de ambos os sexos e seus pais e/ou responsáveis. A QVRSB foi avaliada usando a versão brasileira do questionário ECOHIS. O capital social foi avaliado através da participação em atividades comunitárias, escolares, religiosas e uso de serviços de saúde pública. Para avaliar as variáveis clínicas foram utilizados os critérios preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Foram realizados modelos ajustados de regressão logística entre as variáveis independentes e os desfechos estimando os odds ratios com intervalos de confiança de 95%. As variáveis com p<0.20 nas análises individuais foram testadas em modelos de regressão logística múltiplos, permanecendo nos modelos finais apenas as variáveis que apresentaram p≤0.05. Crianças mais novas, com experiência de cárie e menor capital social têm 1.74 (IC95%: 1.13-2.68), 2.89 (IC95%: 1.88-4.45) e 3.69 (IC95%: 2.36-5.78) vezes mais chance, respectivamente, de ter maior impacto na QVRSB da criança (p<0.05). Pais de crianças com experiência de cárie e menor capital social têm 2.31 (IC95%: 1.52-3.50) e 3.56 (IC95%: 2.29-5.54) vezes mais chance, respectivamente, de ter maior QVRSB da família (p<0.05). Famílias de crianças com experiência de cárie e menor capital social têm 2.11 (IC95%: 1.40-3.19) e 3.55 (IC95%: 2.89-5.50) vezes mais chance, respectivamente, de ter maior QVRSB total (p<0.05).

A experiência de cárie e menor capital social parece influenciar de forma negativa a QVRSB das crianças e de suas famílias em situação de vulnerabilidade social.

(Apoio: PIBIC Institucional )
PIe0444 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência, fatores e espécies de Candida associadas à candidose em pessoas idosas acamadas e domiciliadas
Lidiane Oliveira Leão, Ana Patrícia de Freitas Lopes, Maria Monica de Jesus Carvalho, Luan Handal Oliveira do Nascimento, Kenio Costa de Lima
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo busca observar a prevalência, os fatores e as espécies de Candida associadas à candidose em pessoas idosas acamadas e domiciliadas. Para avaliar esse desfecho foi realizada uma avaliação em 397 pessoas idosas no município de Natal/RN, entre agosto e novembro de 2023. Os participantes foram submetidos a exames clínicos e coleta de amostras de saliva para detecção da presença de Candida sp e suas espécies. Os dados foram analisados sob a ótica da estatística descritiva (%, média e desvio-padrão) e inferencial (qui quadrado e regressão robusta de Poisson) para um nível de confiança de 95%. Das pessoas idosas, 18,6% apresentaram candidose clinicamente detectáveis. As espécies de Candida estatisticamente mais presentes em pessoas idosas com candidose em termos de UFCs foram C. albicans, C. glabrata e C. krusei. Uso de prótese total (RP= 1,101 IC 95%: 1,037 - 1,170), visita do agente comunitário de saúde (ACS) (RP= 1,059 IC 95%: 1,009 - 1,111) e frequência de higiene bucal (RP= 1,062 IC 95%: 1,013 - 1,15) estiveram associados à candidose.

A prevalência de candidose em pessoas idosas acamadas e domiciliadas foi mais baixa que em pessoas idosas hospitalizadas e demenciadas da comunidade, sendo as espécies de Candida mais importantes nos quadros infecciosos por esse agente a C. albicans, C. glabrata e C. krusei. Fatores locais como o uso de prótese e a baixa frequência de higiene bucal, além da ausência da visita dos ACS foram associadas à presença de candidose na população estudada, o que reforça a importância dos cuidados em saúde bucal na prevenção à candidose nessa população.

(Apoio: CAPES  N° 405916/2021)
PIe0445 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Síndrome Respiratória Aguda Grave: óbito materno durante e após a pandemia do COVID-19
Pedro Luiz Barborana, Suzely Adas Saliba Moimaz, Nemre Adas Saliba, Lia Borges de Mattos Custódio
Departamento de Odontologia Preventiva e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar os fatores relacionados ao óbito materno, por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), durante e após a pandemia. Trata-se de uma pesquisa transversal, de natureza quantitativa, realizada em bancos públicos com 35802 casos de SRAG (COVID-19 e não COVID-19) em gestantes, entre 2020 e 2023. Foram incluídos os dados referentes a gestantes e excluídos os demais. Avaliou-se a evolução dos casos (cura; óbito) em relação aos sinais e sintomas (febre, tosse, dor de garganta, dispneia, desconforto respiratório, saturação, perda do olfato, perda do paladar) e em relação aos fatores de risco (cardiopatias, doença hepática, asma, diabetes mellitus, imunodepressão e obesidade). Os anos de 2020-2021 (pandemia) e 2022-2023 (pós-pandemia) foram analisados juntos. Na pandemia, os sinais e sintomas mais prevalentes cuja evolução foi óbito foram dispneia (n=1155), tosse (n=1039), saturação (n=976), descompensação respiratória (n=958) e febre (n=858); após a pandemia dispneia (n=58), descompensação respiratória (n=54), saturação (n= 52), tosse (n=49) e febre (n=40). Dentre os fatores de risco, os mais prevalentes na pandemia, foram hospitalização (n=1404), obesidade (n=195), diabetes (n=149), cardiopatia (n=138) e asma (n=61); após a pandemia hospitalização (n=76), diabetes mellitus (n=8), obesidade (n=8), cardiopatia (n=8) e imunodepressão (n=4).

Conclui-se que, na pandemia os sinais e sintomas mais prevalentes relacionados ao óbito foram dispneia, tosse e saturação; e dentre os fatores de risco hospitalização, obesidade e cardiopatias. Após a pandemia, os sinais e sintomas foram dispneia, descompensação respiratória e saturação; e dentre os fatores de risco hospitalização, imunodepressão e cardiopatia.

PIe0446 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil alimentar e cárie dentária em gestantes com obesidade
Mirella Rosa Ozorio Luz, Aryane Kame Tamanaha, Tânia Adas Saliba, Suzely Adas Saliba Moimaz
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O período gestacional é caracterizado por mudanças fisiológicas, que podem influenciar nos hábitos alimentares, com impacto na saúde bucal. Objetivou-se verificar o perfil da dieta e o número de dentes cariados em gestantes de alto risco com obesidade. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, de análise documental de prontuários de gestantes de alto risco que demandaram cuidados num serviço Pré-natal Odontológico. Foi avaliado o Índice de Massa Corporal e incluídos na pesquisa os prontuários que se tratavam de gestantes com obesidade (n=40), e excluídos aqueles de gestantes com Índice de Massa Corporal classificado como baixo peso, adequado e sobrepeso (n=377). As variáveis analisadas foram: idade, escolaridade, ocupação, recordatório alimentar das últimas 24 horas e o número de dentes cariados. O registro do recordatório alimentar foi preenchido durante a primeira consulta odontológica, e posteriormente determinada a frequência de ingestão de alimentos açucarados a cada refeição do dia. A idade das gestantes variou entre 20 e 42 anos, com média de 30,48 anos (dp± 5,16). Do total, 70% (n=28) estudaram até o ensino médio completo e 65% (n=26) possuíam algum tipo de emprego. O número de pacientes com lesões de cárie foi de 57,50% (n=23) e o número de dentes com cárie variou entre 1 2 12 elementos por gestante. Quanto a análise da dieta, 62,50% (n=25) alegaram consumir alimentos cariogênicos em 01 ou 02 refeições diárias; 12,50% (n=5) relataram o consumo em 03 ou 04 refeições ao dia e 25% (n=10) não realizaram nenhuma refeição cariogênica nas últimas 24 horas.

Conclui-se que a maioria das pacientes apresentaram dieta cariogênica e prevalência de cárie dentária no grupo das gestantes analisadas é alta.

(Apoio: PROEC)
PIe0447 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Controle de placa bacteriana e hábitos de higiene bucal em gestantes adolescentes
Isabella Ilario Ramos, Aryane Kame Tamanaha, Lia Borges de Mattos Custódio, Suzely Adas Saliba Moimaz, Tânia Adas Saliba
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a presença de placa bacteriana e os hábitos de higiene bucal de gestantes. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, de análise documental em prontuários de gestantes adolescentes, que demandaram cuidados odontológicos um Programa de Atenção Pré-natal. Foram incluídos, no estudo, os prontuários de gestantes com idade entre 13 e 18 anos (n=58). As variáveis analisadas foram: cor, profissão, frequência de escovação dentária, uso de fio dental, enjoo e presença de sangramento gengival ao escovar os dentes e presença de dentes cariados. A análise da placa bacteriana foi realizada por meio do registro do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS). Os resultados mostraram que 53,45% (n=31) das pacientes eram de cor de pele branca e 43,10% (n=25) relataram estar estudando. Quanto aos hábitos de higiene, 84,48% (n=49) alegaram escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia e 75,86% (n=44) raramente ou nunca utilizam o fio dental. A maioria (58,62%) relatou presença de sangramento gengival durante escovação dentária e 36,21% (n=21) sentiam enjoo para escovar os dentes. Do total, 62,07% (n=36) apresentavam pelo menos um dente cariado e 71,05% (n=42) das pacientes apresentavam o IHOS classificado de "regular" a "ruim".

Conclui-se que embora a maioria das pacientes atendidas apresentassem boa frequência de escovação dentária, a presença de placa bacteriana foi detectada na maioria das pacientes. Grande parte das pacientes apresentavam lesões de cárie dentária e relataram baixa frequência de utilização de fio dental.

PIe0448 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise do conteúdo sobre protetores bucais em guias, recomendações e procolos de odontologia do esporte
Letícia Lopes de Almeida da Silva, Mariana Pires da Costa, Tiago Braga Rabello, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia
Departamento de Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o conteúdo relacionado a protetores bucais (PB) em guias/recomendações/protocolos (G/R/P) de odontologia do esporte (OE). Foram conduzidas buscas nas bases de dados Pubmed, Google Acadêmico, Google e nos sites de países filiados ao FDI World Dental Federation. Os documentos selecionados, sem restrição de idioma e data, foram lidos na íntegra e dados relacionados ao país de origem, idioma e público alvo do G/R/P foram coletados. Adicionalmente, informações relacionadas aos tipos de PB, indicação de PB personalizado, esportes que recomendam seu uso, objetivos do uso do PB e onde obter o PB foram extraídas. Quatorze guias, 15 recomendações e 1 protocolo, publicados entre 2008 a 2024 e provenientes de 16 países diferentes, foram incluídos. EUA foi o país que apresentou maior quantidade de G/R/P (20%; n=6). A maioria dos G/R/P estavam disponíveis em inglês (90%, n=27). Em relação ao público alvo, destinavam-se a dentistas (23,3%, n=7), atletas profissionais (26,7%, n=8), organizações/equipes técnicas (10%, n=3) e público geral (36,7%, n=11). Todos os G/R/P de odontologia do esporte abordaram sobre PB sendo que 30% (n=9) reportam os tipos de PB; 73,7% (n=23) indicam o uso do PB personalizado; 66,7% (n=20) citam os esportes que recomendam o uso do PB; 83,3% (n=25), 26,7% (n=8) e 40% (n=12) relatam seu uso para prevenir trauma dental, concussão cerebral e/ou outros traumas, respectivamente; 23,3% (n=7) citam onde obter um PB e 80% (n=24) recomendam procurar um dentista para mais informações sobre PB.

Há uma carência de G/R/P de odontologia do esporte em idiomas sem ser o inglês e destinados as organizações/equipes técnicas e dentistas. A maioria dos G/R/P apresentam informações relevantes relacionadas ao uso de PB.

(Apoio: CNPq  N° 310225/2020-5  |  CNPq  N° 100020/2023-2  |  CAPES  N° DS 001)
PIe0449 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do uso de suplementos esportivos na saúde bucal: Estudo Preliminar
André Pedro Dos Santos Lopes, Diogo Marques de Oliveira, Lucas Donizete Ribeiro, Luana Karoliny Ferreira Lima, Julia Akemy Koga da Silva, Vinicius Cappo Bianco, Patrícia Rafaela dos Santos
Pós-Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre suplementos esportivos e o impacto na saúde bucal. Estudo transversal realizado com 245 indivíduos praticantes de musculação com idade entre 16 e 57 anos de idade, as informações foram coletadas por meio de questionário eletrônico, além das informações sociodemográficas como sexo e idade, foram avaliados o uso de suplementos esportivos, avaliação de dieta, uso de hormônios e a avaliação da saúde bucal percebida por meio das questões. Para a análise estatística deste estudo preliminar foram utilizadas análises descritivas de todos os dados. As análises foram realizadas por uma planilha do Excel. Pode-se observar que, 48,0% dos participantes declararam realizar dieta, sendo 55% para hipertrofia e 45% para emagrecimento e ainda 33% declararam não ter a dieta realizada por um profissional, e 72% fazem uso de suplementos esportivos, a maioria com até 4 anos de consumo (88%), já o uso de hormônios com finalidade de desempenho esportivo e estético foi identificado em 11% dos participantes. Para os que fazem uso de suplementos 14% perceberam alguma mudança nos dentes após o uso e 92% desse grupo relatou episódios de apertamento ou ranger dos dentes durante o dia, noite ou durante os treinos. Sendo que a prevalência desse ato foi maior quando comparado com aqueles que não utilizam suplementos (22%).

Através desses dados exploratórios conclui-se que foi baixa a prevalência de percepção de mudanças na saúde bucal em indivíduos que fazem uso de suplementos vitamínicos, entretanto, observou-se maior prevalência de apertamento ou ranger dos dentes nesse grupo quando comparado aos que não fazem uso de suplementos.

(Apoio: PIC - Programa Inciação Científica - FHO  N° 006/2023)