RESUMOS APRESENTADOS
Veja o Cronograma de Apresentação Completo
2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1821 a 1830
PIb0173 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Modos de lidar com medo e ansiedade na Odontologia: vivências de crianças e adolescentes em ações educativas
Manoela Fonseca Dos Santos, Emília Carvalho Leitão Biato
departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
PIb0174 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto do estresse no ambiente Odontológico e do sono sobre a qualidade de vida relacionada à saúde em graduandos de Odontologia
Amanda Alves Leão, Isabella Garcia Oliveira, Letícia Silveira Carneiro, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Allan Saj Porcacchia, Heloisa de Sousa Gomes, Larissa Santana Rodriguez, Daniela Coêlho de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2022/11382-0 | FAPs - FAPESP N° 2021/05920-7)
PIb0175 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Qualidade de vida relacionada à saúde bucal em pessoas transgênero em Florianópolis
Gabriella de Camargo Dias, Zeno Carlos Tesser Junior, Juliara Bellina Hoffmann, Ana Carolina Oliveira Peres, Andreia Morales Cascaes
Saúde Pública UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CNPq N° 404546/2021-8)
PIb0176 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Percepções dos discentes de Odontologia sobre a aplicação das metodologias ativas na prática clínica: estudo qualitativo
Bruna Navarro Camargo da Silva, Maria de Lara Araujo Rodrigues, Marcella Alves Dos Anjos, Eduarda Betiati Menegazzo, Giovanna Sousa Oliveira Chagas, Jaqueline Vilela Bulgareli, Álex Moreira Herval
Saúde Coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES N° 001)
PIb0177 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência do gênero nos padrões de financiamento em artigos odontológicos: um estudo observacional
Cristina Helena Morello Sartori, Laura Barreto Moreno, Sarah Arangurem Karam, Marcos Britto Corrêa, Françoise Hélène van-de-Sande , Anelise Fernandes Montagner
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: FAPERGS N° ARD/ARC 14/2022)
PIb0178 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência e severidade da Hipomineralização Molar Incisivo e impacto na qualidade de vida de escolares em São João da Boa Vista
Letícia Mazeto Previero, Sthefany Merlo Valverde Guezin, Giorgia Dos Reis Doval, CRISTIANE MARIA DA COSTA SILVA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: PAIC)
PIb0179 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Promoção e avaliação da saúde bucal nas escolas da rede pública de Santa Catarina
Bruna Borges Crozeta, Renata Coelho Scharlach, Fernanda de Mello da Silva, Sandi Maisa Depra, Isabella Fabiana Paoli, Bárbara Marchi Fagundes, Gabriel Pottratz da Silva, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
PIb0180 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Saúde bucal e ocorrência do tabagismo em estudantes da rede pública de Florianópolis
Isabella Fabiana Paoli, Renata Coelho Scharlach, Sandi Maisa Depra, Fernanda de Mello da Silva, Bruna Borges Crozeta, Bárbara Marchi Fagundes, Gabriel Pottratz da Silva, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
PIb0181 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Quais as características dos brasileiros que usaram o serviço odontológico no último ano?
Julia Leon Martins, Nildelaine Cristina Costa Rocha , Isabela Jannotti Pedrosa, Isabella Batistele Caetano Lopes, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: PIBIC/CNPq | PRPq/UFMG | FAPs - PIC-JR-FAPEMIG)
PIb0182 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Como os adultos brasileiros autopercebem sua saúde bucal? Uma análise descritiva de dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019
Isabela Jannotti Pedrosa, Nildelaine Cristina Costa Rocha , Julia Leon Martins, Isabella Batistele Caetano Lopes, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: PIBIC/CNPq | PRPq/UFMG | FAPs - PIC-JR-FAPEMIG)
2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1821 a 1830
PIb0173 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Modos de lidar com medo e ansiedade na Odontologia: vivências de crianças e adolescentes em ações educativas
Manoela Fonseca Dos Santos, Emília Carvalho Leitão Biato
departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O medo e a ansiedade tornam procedimentos odontológicos complexos, levando à evasão do cuidado oral e menor qualidade de vida. O objetivo do estudo consiste em escutar vivências de crianças e adolescentes, ligadas ao medo e ansiedade associados ao ambiente odontológico. Esta pesquisa-ação foi realizada em um centro de ensino em área rural, com crianças e adolescentes inseridos, predominantemente, em famílias de status socioeconômico baixo, considerando as variáveis renda, escolaridade e ocupação. Incluiu a realização de ações educativas em saúde bucal, na forma de oficinas de transcriação (OsT): espaços para experimentação com o pensamento, com auxílio de procedimentos que favorecem a criação como música, encenação, escuta ativa, escrita, debates entre outros. O material produzido pelos participantes - diálogos e pequenos textos - foi transcrito, organizado e analisado pela Otobiografia. Esse método pressupõe que a produção é autobiográfica, operando a escuta de vivências nos escritos.
Como resultado, os trechos das OsT apontam para um possível desenvolvimento nos modos de conhecer seus medos, trabalhando para chegar a maneiras de lidar com o cuidado da própria saúde e a relação com o atendimento odontológico. A escuta de vivências indicou uma relação estabelecida entre medo e ansiedade a experiências prévias negativas, medo indireto ou angústia perante o desconhecido. O profissional da saúde e a família do paciente participam na ressignificação desses sentimentos por meio de gestos, atividades diversas, conversas e empatia. Por isso, o manejo educativo proposto no estudo mostrou-se importante na garantia de um espaço seguro e criativo, estabelecendo uma parceria e superando dificuldades relacionadas à atenção odontológica.
PIb0174 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto do estresse no ambiente Odontológico e do sono sobre a qualidade de vida relacionada à saúde em graduandos de Odontologia
Amanda Alves Leão, Isabella Garcia Oliveira, Letícia Silveira Carneiro, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Allan Saj Porcacchia, Heloisa de Sousa Gomes, Larissa Santana Rodriguez, Daniela Coêlho de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudantes universitários são um grupo vulnerável, enfrentando uma variedade de problemas de saúde, incluindo distúrbios de sono, irritação, estresse e uma percepção de qualidade de vida baixa relacionada à saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da qualidade de sono, da sonolência e do estresse no ambiente odontológico sobre os domínios de qualidade de vida relacionada à saúde em graduandos de Odontologia. Mensurou-se os indicadores sociodemográficos, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), Escala de Sonolência de Epworth (ESS), Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (SF-36) e Estresse no Ambiente Odontológico (DES). A amostra foi constituída de 156 graduandos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). O score de PSQI teve associação significativa com a vitalidade (β=-1,63; IC95%=[-2,52; -0,73]; p<0,001) e a saúde mental (β=-2,40; IC95%=[-3,26; -1,54]; p<0,001), assim como o score da ESS, que apresentou associação estatisticamente significativa com vitalidade (β=-0,76; IC95%=[-1,29; -0,24]; p=0,004) e saúde mental (β=-0,58; IC95%=[-1,09; -0,08]; p=0,022). Em ambos os casos, para cada unidade a mais de PSQI ou ESS, houve diminuição no score de SF-36 para os domínios mencionados. Em relação ao DES, houve associação entre FII e vitalidade, (β=-1,14; IC95%=[-1,77; -0,50]; p<0,001).
Qualidade de sono diminuída e sonolência podem impactar negativamente sobre aspectos da qualidade de vida relacionada à saúde, assim como determinados tipos de estresse no ambiente odontológico.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2022/11382-0 | FAPs - FAPESP N° 2021/05920-7)
PIb0175 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Qualidade de vida relacionada à saúde bucal em pessoas transgênero em Florianópolis
Gabriella de Camargo Dias, Zeno Carlos Tesser Junior, Juliara Bellina Hoffmann, Ana Carolina Oliveira Peres, Andreia Morales Cascaes
Saúde Pública UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi descrever a prevalência do impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal em pessoas transgênero, segundo gênero, idade e cor/raça. Participaram deste estudo transversal 201 pessoas transgênero de 18 anos ou mais atendidas em serviço público especializado em Florianópolis, entre dezembro de 2023 e março de 2024, as quais responderam a um questionário estruturado autoaplicável. A prevalência do impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal foi investigada por meio do instrumento Oral Impacts on Daily Performance (OIDP ≥1). O impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal foi relatado por 66% dos participantes. Esta prevalência foi superior a 70% em homens trans, pessoas não-binárias, entre pessoas de 18 e 19 anos, amarelos, indígenas e pretos. A prevalência de impacto negativo relacionado à saúde bucal é alta em pessoas trans e apresenta-se desigual segundo gênero, idade e cor/raça.
Estes resultados evidenciam a necessidade de novas pesquisas a fim de proporcionar informações quanto a invisibilidade da população transgênero nos cuidados em saúde bucal. Pesquisas futuras podem orientar a qualificação da formação em Odontologia, a capacitação profissional e as formas de acesso e atendimento dessa população e suas especificidades. Integrar pessoas transgênero de forma universal, equânime e integral, aproximando-as dos serviços ofertados pelo SUS é essencial para garantir saúde e qualidade de vida.
(Apoio: CNPq N° 404546/2021-8)
PIb0176 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Percepções dos discentes de Odontologia sobre a aplicação das metodologias ativas na prática clínica: estudo qualitativo
Bruna Navarro Camargo da Silva, Maria de Lara Araujo Rodrigues, Marcella Alves Dos Anjos, Eduarda Betiati Menegazzo, Giovanna Sousa Oliveira Chagas, Jaqueline Vilela Bulgareli, Álex Moreira Herval
Saúde Coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi compreender a percepção dos estudantes de Odontologia em relação a aplicação de metodologias ativas nas práticas clínicas. Trata-se de um estudo qualitativo com discentes do 10º semestre, matriculados na clínica de adolescentes da atenção básica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. A amostra foi composta por 33 estudantes, divididos em 3 grupos de 9 a 13 participantes. Os estudantes selecionados participaram de um projeto piloto para implementação das metodologias de ensino-aprendizagem na prática clínica. Realizou-se entrevistas semiestruturadas em grupos focais para coletar dados sobre a participação, opiniões, percepções, sentimentos, demandas e sugestões dos alunos na vivência da clínica. Todos os encontros foram gravados e transcritos. A interpretação dos dados qualitativos foi realizada por meio da análise de conteúdo temática. Os estudantes sentiram-se "bem", "ouvidos", "acolhidos", "abraçados" e "validados" ao refletirem sobre os problemas vivenciados na clínica, e as possíveis estratégias de solução. Identificou-se 3 categorias principais: 1) "Espaço compartilhado de fala e de escuta"; 2) "A dinâmica da relação opressora versus libertadora" e 3)"Vivências e ensinamentos da metodologia ativa".
Pode-se concluir que os discentes sentiram-se confortáveis para expressar suas opiniões, estabeleceram uma relação mais próxima com os responsáveis pela resolução dos problemas e desenvolveram habilidades críticas e problematizadoras diante dos desafios clínicos.
(Apoio: CAPES N° 001)
PIb0177 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência do gênero nos padrões de financiamento em artigos odontológicos: um estudo observacional
Cristina Helena Morello Sartori, Laura Barreto Moreno, Sarah Arangurem Karam, Marcos Britto Corrêa, Françoise Hélène van-de-Sande , Anelise Fernandes Montagner
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a associação entre o gênero dos primeiros e últimos autores e o financiamento de estudos odontológicos. Foram incluídos estudos publicados em 2013, 2018 e 2023 em cinco jornais multidisciplinares com os altos fatores de impacto em odontologia: International Journal of Oral Science (FI: 14.9), Journal of Dental Research (FI: 8.9), Journal of Dentistry (FI: 4.4), Journal of the American Dental Association (FI: 3.6), and Clinical Oral Investigations (FI: 3.6). A busca dos estudos foi realizada na base de dados SCOPUS. Duas revisoras realizaram a seleção aleatória dos estudos, considerando a primeira submissão de um manuscrito, excluindo revisões, erratas, editoriais, comentários, notas, bem como artigos publicados por um único autor. Duas revisoras coletaram o gênero do primeiro e último autor [mulher / homem], reporte de financiamento [não reportou / sim / não], e se sim, qual o tipo de financiamento [público / privado / ambos]. O gênero dos autores foi determinado associando seus primeiros nomes à probabilidade de o nome ser de um homem ou de uma mulher, usando a base Genderize. Os dados foram sumarizados e analisados com o teste Qui-Quadrado (p<0.05). Do total de estudos incluídos, a maioria dos primeiros (61.1%) e últimos (70.1%) autores eram homens, em todos períodos (2013, 2018 e 2023) avaliados (p<0.01). Para ambas posições de autoria, não foram observadas diferenças de gênero no reporte de financiamento (p=0.05 primeira autoria e p=0.11 para última autoria) e no tipo de financiamento (p=0.46 primeira autoria e p=0.82 para última autoria).
Dessa forma, concluiu-se que não houve associação do gênero dos primeiros e últimos autores para o financiamento dos estudos odontológicos analisados.
(Apoio: FAPERGS N° ARD/ARC 14/2022)
PIb0178 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência e severidade da Hipomineralização Molar Incisivo e impacto na qualidade de vida de escolares em São João da Boa Vista
Letícia Mazeto Previero, Sthefany Merlo Valverde Guezin, Giorgia Dos Reis Doval, CRISTIANE MARIA DA COSTA SILVA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo transversal com objetivo de avaliar a prevalência e severidade da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) e seu impacto na qualidade de vida de crianças de 7 a 11 anos de escolas públicas de São João da Boa Vista (SP). Para diagnóstico da HMI, foram utilizados os critérios da Academia Europeia de Odontopediatria. A classificação da severidade foi estabelecida de acordo com as características clínicas dos defeitos em leves (opacidades até 1/3 da coroa), moderadas (opacidades em mais de 1/3 da coroa) e severas (perdas estruturais e/ou restauração atípica ou cárie). Foram incluídas todas as crianças com 4 primeiros molares e 8 incisivos permanentes irrompidos, cujos pais autorizaram sua participação e que assentiram a realização dos exames. Para estimativa do impacto da HMI na qualidade de vida, foi utilizado o Child-OIDP. O exame foi realizado em ambiente escolar, após aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa (CAAE: 70686723.3.0000.5382), segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde, por dois examinadores previamente treinados e calibrados. As crianças diagnosticadas com HMI foram entrevistadas para avaliação do impacto na qualidade de vida. Dos 473 escolares que participaram do estudo, 12,7% apresentaram HMI (7,8% com defeitos do grau leve, 3% moderado e 1,9% severo). A HMI teve impacto na qualidade de vida das crianças afetadas, sendo que 63,3% relataram incômodo para se alimentar; 13,3% na fala; 10% na realização da higiene bucal e 1,6% na socialização. Em relação a autopercepção da saúde bucal, 60% relataram ter dentes sensíveis e 46,6% perceberam alteração na cor dos dentes.
O resultado reforça a correlação entre a HMI e qualidade de vida, destacando a necessidade de ações e serviços que contemplem as crianças afetadas.
(Apoio: PAIC)
PIb0179 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Promoção e avaliação da saúde bucal nas escolas da rede pública de Santa Catarina
Bruna Borges Crozeta, Renata Coelho Scharlach, Fernanda de Mello da Silva, Sandi Maisa Depra, Isabella Fabiana Paoli, Bárbara Marchi Fagundes, Gabriel Pottratz da Silva, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A pesquisa objetivou caracterizar a saúde bucal e descrever a ocorrência de ações odontológicas para estudantes da rede pública de Santa Catarina. Estudo transversal realizado com amostra da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. Os microdados foram coletados do banco de dados do Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas, com acesso realizado em abril de 2024. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, participação das escolas no Programa de Saúde na Escola (PSE), ocorrência de ações odontológicas nas escolas, dados referentes à saúde bucal (frequência de escovação dos dentes, dor de dente e visita ao dentista). Realizou-se uma análise descritiva das respostas referentes a 3132 estudantes (55,7% do ensino fundamental I e 44,3% do fundamental II), sendo 49,6% homens e 50,4% mulheres e 50,43% tinham de 13 a 15 anos. De acordo com os dados, 59,8% dos alunos estudavam em escolas que promoveram ações de saúde bucal nos últimos 12 meses, 70,9% destes estudantes obtiveram resultado adequado de escovações durante o dia, 16,5% tiveram dor de dente não associada a uso de aparelhos, e nos últimos 12 meses 65,5% visitaram o dentista. Notavelmente, 81,8% desses estudantes eram instituições que participavam do PSE. Por outro lado, 40,1% do total de estudantes vinha de escolas sem ações odontológicas, destes, 60,3% mantinham escovação adequada, 19% relataram dor de dente e 69,6% visitaram o dentista. Ressalta-se que apenas 50% destes eram de escolas que participavam do PSE.
O desenvolvimento de ações de saúde bucal e a participação no PSE no contexto das escolas públicas de Santa Catarina, se mostram um importante fator para prevenir a doença cárie dental e consequentemente outras patologias bucais nos estudantes.
PIb0180 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Saúde bucal e ocorrência do tabagismo em estudantes da rede pública de Florianópolis
Isabella Fabiana Paoli, Renata Coelho Scharlach, Sandi Maisa Depra, Fernanda de Mello da Silva, Bruna Borges Crozeta, Bárbara Marchi Fagundes, Gabriel Pottratz da Silva, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito do estudo foi caracterizar a saúde bucal e descrever a ocorrência do tabagismo em adolescentes estudantes do ensino médio da rede pública de Florianópolis. Estudo transversal realizado com a amostra da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. Os microdados foram extraídos do banco de dados do Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas pelos pesquisadores em abril de 2024. As variáveis analisadas foram: características sociodemográficas, dados de saúde bucal (frequência de escovação dos dentes, idas ao dentista e dor de dente) e, ocorrência do uso de cigarros comum, eletrônico e narguilé. Realizou-se a análise descritiva das respostas de 755 estudantes (51,1% homens e 48,8% mulheres), dos quais 77% têm acima de 16 anos. Observou-se que 33,3% dos estudantes analisados escovam os dentes uma, duas ou nenhuma vez ao dia, 21% tiveram dor de dente nos últimos 12 meses não associada ao aparelho ortodôntico, 2,9% procuraram o serviço de saúde bucal na última ida a unidade básica de saúde e para 4,9% dos alunos o serviço odontológico foi o procurado com maior frequência. Quanto aos hábitos de tabagismo, 13,5% afirmaram que fumaram nos últimos 30 dias, 10,8% já fizeram uso dos três tipos (cigarro comum, eletrônico e narguilé) e a ocorrência do hábito tabagista diário foi maior em jovens com 16 anos ou mais (23,9%). Ressalta-se que 57,7% da amostra não respondeu às perguntas relacionadas ao tema.
Os resultados evidenciam a presença do tabagismo na população estudada. Este comportamento a longo prazo pode causar danos significativos à saúde bucal, incluindo o desenvolvimento de cânceres orais, doenças periodontais, descoloração dental e mau hálito. Portanto, é crucial implementar ações de promoção da saúde bucal nessa comunidade.
PIb0181 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Quais as características dos brasileiros que usaram o serviço odontológico no último ano?
Julia Leon Martins, Nildelaine Cristina Costa Rocha , Isabela Jannotti Pedrosa, Isabella Batistele Caetano Lopes, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal teve o objetivo de descrever as características de adultos brasileiros que usaram o serviço odontológico no último ano. Dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2019, foram utilizados. As variáveis coletadas foram: local da consulta odontológica no último ano, sexo, idade, cor da pele, estado civil, escolaridade, renda, domicílio cadastrado na Estratégia de Saúde da Família (ESF), plano odontológico privado, tipo de serviço utilizado, autopercepção em saúde bucal, frequência de escovação, consumo de doces e hábito de fumar. Os dados foram analisados descritivamente utilizando SPSS 22. Dados de 33.265 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 59 anos e mediana de 38 anos (P25=30; P75=48) foram analisados. A maioria dos participantes relatou ter usado o serviço odontológico por motivo de tratamento (50,8%), ser do sexo feminino (57,0%), ter idade entre 18 e 39 anos (57,2%), cor de pele preta/parda/indígena (53,5%), sem cônjuge (56,1%), com 10 a12 anos de estudo (43,1%), renda per capta de até um salário-mínimo (45,5%), com domicílio cadastrado na ESF (59,6%), sem plano odontológico privado (79,4%), ter utilizado serviço privado (76,1%), autoperceber a saúde bucal como satisfatória (75,8%), escovar os dentes de 2 a 3 vezes ao dia (97,8%), consumir alimentos doces uma ou mais vezes por semana (65,5%) e não fumar (89,7%).
A maioria dos adultos pesquisados relatou ter domicílio cadastrado na ESF e ausência de plano odontológico, percebeu sua saúde bucal como satisfatória, mas buscou o serviço odontológico privado para algum tipo de tratamento.
(Apoio: PIBIC/CNPq | PRPq/UFMG | FAPs - PIC-JR-FAPEMIG)
PIb0182 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Como os adultos brasileiros autopercebem sua saúde bucal? Uma análise descritiva de dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019
Isabela Jannotti Pedrosa, Nildelaine Cristina Costa Rocha , Julia Leon Martins, Isabella Batistele Caetano Lopes, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal teve o objetivo de descrever a autopercepção em saúde bucal de adultos brasileiros. Dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2019, foram utilizados. As variáveis coletadas foram: autopercepção em saúde bucal, sexo, idade, cor da pele, escolaridade, estado civil, renda per capita, hábito de fumar, perdas dentárias, dificuldade de alimentar. Os dados foram analisados descritivamente utilizando SPSS 22. Dados de 65.803 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 59 anos, mediana 39 (P25 =30, P75=49), foram analisados. A maioria dos participantes relatou ter uma autopercepção sobre sua saúde bucal satisfatória (70,6%), ser do sexo feminino (52,2%), com idade entre 18 a 39 anos (55.0%), cor de pele preta/parda/indígena (57,9%), com 10 a 12 anos de estudo (41,9%), sem cônjuge (58,0%) com uma renda per capta de até um salário-mínimo (53,8%). Em relação à saúde bucal, a maioria relatou não fumar (87,1%) e não ter dificuldade para se alimentar (90,6%), entretanto relatou perdas dentárias na maxila (52,3%) e/ou mandíbula (54,4%).
A maioria dos adultos pesquisados apresentou uma autopercepção em sua saúde bucal satisfatória, sem relato de dificuldade em se alimentar, mesmo apresentando perdas dentárias na maxila e/ou mandíbula.
(Apoio: PIBIC/CNPq | PRPq/UFMG | FAPs - PIC-JR-FAPEMIG)