RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1851 a 1860


PIc0203 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do impacto da fitoesfingosina na proteção do esmalte dental
Catarina Silva de Araujo Morais, Júlia de Castro Afonso, Rocio Geng-Vivanco, Fernanda de Carvalho Panzeri, Carolina Noronha Ferraz Arruda
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou, in vitro, o impacto da Fitoesfingosina (PHS) na proteção do esmalte dental após indução de cárie artificial. Foram preparadas amostras de fragmentos de dentes bovinos (6x6x2 mm), distribuídos em seis grupos (n=10 cada): Grupo I - controle com saliva artificial; Grupo II - cárie artificial (CA) conforme protocolo estabelecido; Grupo III - PHS +CA; Grupo IV - solução fluoretada (F) + CA; Grupo V - F + PHS + CA; Grupo VI - PHS + F + CA. As amostras dos grupos III, IV, V e VI permaneceram em contato com F e PHS por 15 minutos. A microdureza Knoop (HMV-2, Shimadzu Corporation) foi avaliada antes e após os protocolos. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi realizada em duas amostras de cada grupo, após realização dos protocolos. Os dados foram analisados usando ANOVA de dois fatores, seguido pelo teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que os grupos VI e IV apresentaram maior manutenção da superfície do esmalte em comparação com os demais grupos. As imagens de MEV mostraram que a superfície do esmalte permaneceu lisa e homogénea após a aplicação dos protocolos. A partir da metodologia utilizada, foi possível concluir que a solução de PHS apresenta potencial ação protetora frente a desmineralização. Além disso, a associação entre PHS e F promoveu um impacto positivo na manutenção do esmalte dental.

A partir da metodologia utilizada, foi possível concluir que a solução de PHS apresenta potencial ação protetora frente a desmineralização. Além disso, a associação entre PHS e F promoveu um impacto positivo na manutenção do esmalte dental.

(Apoio: CNPq  N° 158731/2023-9)
PIc0204 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de cor de uma resina composta submetida a diferentes tempos de polimento
João Pedro Ávila Porto, Paula Mathias, Andrea Nóbrega Cavalcanti, Talma Guimarães Araújo, Mauricio Malheiros Badaró, Sheila Cristina Stolf, Lívia Andrade Vitória , Ana Paula Varela Brown Martins
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Uma técnica ineficiente de polimento ou a não realização deste pode alterar o aspecto geral de uma restauração em resina composta, especialmente na interação dos corantes da dieta, como café. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade da cor de uma resina composta, em três tempos de polimento. Materiais e Métodos: Foram confeccionados 80 corpos de prova (CP) da Resina Composta (RC) IPS Empress Direct (Ivoclar Vivadent) divididos aleatoriamente em 8 grupos, de acordo com os tempos de polimento e manchamento: G1 = Controle sem polimento; G2 = Controle sem polimento com manchamento; G3 = Polimento imediato sem manchamento; G4 = Polimento imediato com manchamento; G5 = Polimento após 24 horas sem manchamento; G6 = Polimento após 24 horas com manchamento; G7 = Polimento após 7 dias sem manchamento; G8 = Polimento após 7 dias com manchamento. Os grupos com manchamento foram expostos ao café (por 45 minutos durante 30 dias). Para avaliação de cor, os CPs foram analisados em espectrofotômetro de reflexão (UV Probe-2600; Shimadzu), em dois tempos: inicial e após 30 dias. Os espectros foram analisados seguindo os parâmetros CIEL*a*b*, e aplicados à fórmula para cálculo do ∆E = √ (L-L0)² + (a-a0)² + (b-b0)². Os dados ∆E foram submetidos ao teste estatístico (p < 0,05). Foi verificada significância estatística entre manchamento x polimento (p=0,0007), teste Tukey. Resultados: Em todos os grupos de polimento, médias significativamente maiores para ∆E foram notadas nos grupos com manchados. Entre os grupos com manchados, a maior média do valor ∆E foi observada no G2.

Com base nos resultados, pode-se concluir que o polimento é importante no resultado da restauração, independentemente do tempo que for utilizado.

PIc0205 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de águas minerais com ph ácido no esmalte dental bovino
Gabriel Beserra Das Neves, Aila Silva de Almeida, Gabriela Monteiro Barbosa Xavier , Issae Sousa Sano, Yngrid Fernanda Oliveira Paes, Cecy Martins Silva, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A alta ingestão de alimentos e bebidas ácidas está frequentemente associada ao surgimento de desgastes erosivos nos tecidos dentários. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o pH de diferentes águas minerais e seus efeitos nas propriedades e na superfície do esmalte dental bovino. Quarenta e oito amostras de esmalte dental bovino foram divididas em 4 grupos (n=12). Os ciclos de imersão foram realizados durante 5 dias (5 minutos na água mineral 60 minutos em saliva artificial). Foram avaliadas a microdureza knoop (KHN) por meio de 3 endentações com carga de 50Kgf por 15 segundos, a rugosidade superficial (Ra) com cut off de 0,25mm e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) dos espécimes. Os dados foram analisados por teste t de Student, ANOVA e Tukey. Os grupos de águas com menor pH (Perrier e São Lourenço) apresentaram redução na KHN após os ciclos de imersão (p<0.0001) e aumento na Ra (p=0.04 e p=0.004, respectivamente). Nestes grupos, a MEV revelou alterações consideráveis na superfície dos espécimes. O grupo da água Prata não apresentou alterações significativas para KHN (p=0.07) e Ra (p=0.26), mas gerou pequenas modificações na superfície dos espécimes de esmalte.

Águas minerais com pH abaixo do valor crítico podem culminar na redução da dureza e da rugosidade superficial, assim como, gerar alterações na morfologia do esmalte bovino.

PIc0206 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Lesões Cervicais Não Cariosas: Uma Análise Bibliométrica Dos 100 Artigos Mais Citados
Isadora Lima Franchi, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Gabriel Pottratz da Silva, Isabela Frech, Pablo Silveira Santos, Filipe Colombo Vitali, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito do presente estudo foi avaliar o perfil científico dos 100 artigos mais citados relacionados a lesões cervicais não cariosas (LCNC). A pesquisa foi realizada em julho de 2023 na base de dados Web of Science. Extraímos dados sobre o número e densidade de citações, ano de publicação, revista, desenho de estudo, tema (objetivo do estudo e tipo de lesão), continente e país de origem, palavras-chave, autores e instituições dos 100 artigos selecionados. Foi utilizado o software VOSviewer para criar redes bibliométricas e os dados foram analisados utilizando a regressão de Poisson e a correlação de Spearman. O número de citações variou de 96 a 1.488. Estudos laboratoriais foram o desenho de estudo mais comum (33%). Em termos de objetivos, o tema mais frequente foi a análise de fatores de risco (18%) e a lesão mais discutida foi desgaste dentário erosivo (55%). A Europa foi o continente de origem mais proeminente (73%), com os países do Reino Unido como líderes (31%). Notavelmente, Lussi A é a autora de 13% dos artigos e a Universidade de Bristol foi a instituição mais frequente (9%). "Dental erosion" foi a palavra-chave mais comumente utilizada (44%).

Esta análise destaca que os artigos mais citados relacionados às LCNCs consistem principalmente em estudos laboratoriais com uma forte ênfase em desgaste dentário erosivo, predominantemente originados de instituições europeias. O estudo ressalta a necessidade de mais pesquisas, particularmente na análise isolada de lesões de atrição, abfração e abrasão.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0207 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da aplicação de dimetilsulfóxido na longevidade das propriedades adesivas à dentina erodida
Leonardo Trzaskos Laudelino, Michel Wendlinger, Andres Felipe Millan Cardenas, Rammon de Faria Nonato, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Gabriel David Cochinski, Alessandro D. Loguercio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito do dimetilsulfóxido (DMSO) na resistência de união (RU) a microtração e a nanoinfiltração (NI) de um sistema adesivo universal (AU) aplicado em dentina erodida imediatamente e após 4 anos de armazenamento em água a 37ºC. 64 molares humanos foram distribuídos em 16 grupos experimentais de acordo com os seguintes fatores: 1) Superfície dentinária (sadia ou erodida através de um modelo de ciclagem de pH), 2) Tratamento com DMSO (aplicação ou não do primer DMSO 50%), 3) Estratégia de condicionamento (autocondicionante [AC] ou condicionamento e lavagem [CL] e 4) Tempo de armazenamento (imediato ou após 4 anos). O protocolo adesivo foi realizado utilizando um AU (Scotchbond Universal, 3M ESPE), seguindo as recomendações do fabricante. Após o protocolo erosivo e adesivo, foram realizadas restaurações em resina composta e os espécimes foram seccionados e testados em RU em uma máquina de ensaios universais e em NI em um microscópio eletrônico de varredura (imediatamente ou após 4 anos). Os dados foram analisados através dos testes ANOVA 4-fatores e teste de Tukey (α = 0.05). Apenas a interação entre 3 fatores (substrato x tratamento x tempo) foi estatisticamente significante (p=0,007). A dentina erodida apresentou valores de RU inferiores e de NI superiores quando comparada a dentina sadia. Entretanto, quando o DMSO foi aplicado foi observada uma manutenção dos resultados de RU ou NI após 4 anos de armazenamento em água, independentemente da estratégia de condicionamento ou substrato dentinário, quando comparado aos resultados imediatos.

O uso de DMSO como um solvente tem a capacidade de evitar a degradação de AUs e pode ser usado como uma alternativa para melhorar longevidade as propriedades adesivas em substratos erodidos.

PIc0208 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

"Avanços na manutenção de facetas dentais: Eficácia do creme dental com polimento químico-mecânico na preservação de resinas compostas"
Victoria Bruinje, Lucas Andrey Soares de Almeida, Vladja Torno, Paulo Soares
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é analisar o impacto do uso de diferentes cremes dentais, incluindo aqueles com abrasivos ou peróxido de hidrogênio, e um inovador creme dental com tecnologia de polimento químico-mecânico, no desgaste e no manchamento de resinas compostas (RC). Amostras da RC Charisma Diamond BXL (Kulzer) foram divididas em três grupos para testar diferentes cremes dentais: Colgate Total12 com partículas abrasivas, Colgate Luminous White com peróxido de hidrogênio e Illumina com partículas de óxidos de terras-raras. Realizou-se um protocolo de escovação simulando 6 meses de uso. Posteriormente, as amostras foram expostas ao café para induzir manchamento. A análise incluiu avaliações de cor, rugosidade média, e integridade da superfície, usando um colorímetro (3nh), um perfilômetro de contato (TaylorSurf, Taylor-Hobson) e microscopia eletrônica de varredura (Vega3, Tescan).Os resultados mostraram que a escovação com Colgate Total12 aumentou significativamente a rugosidade das amostras, seguida pela Colgate Luminous White. Por outro lado, as amostras escovadas com a Illumina mantiveram uma rugosidade mínima resultando em superfícies mais lisas e uniformes, sem riscos aparentes, diferentemente das outras pastas, que mostraram desgaste acentuado da superfície. Todas as pastas resultaram em mudanças após o manchamento, mas as amostras escovadas com Illumina apresentaram a menor variação, sendo quase metade do valor observado para a Colgate Total12.

Os resultados demonstram que o creme dental Illumina não causa desgaste na superfície da RC ao longo dos ciclos de escovação. Isso contribui para a redução do manchamento nas restaurações.

PIc0209 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de 6 anos da técnica da dentina úmida em etanol com diferentes protocolos adesivos: ensaio clínico randomizado
Maria Fernanda Monnerat, Mauricio Yugo de Souza, Luana Dos Santos Souza, Taciana Marco Ferraz Caneppele, Eduardo Bresciani
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar o desempenho clínico de 6 anos de restaurações de lesões cervicais não-cariosas utilizando a técnica da dentina úmida em etanol, associada a diferentes protocolos de adesão. Materiais e Métodos: Um total de 140 restaurações foram realizadas aleatoriamente por um operador. As lesões cervicais não-cariosas foram divididas em quatro grupos (n = 35) de acordo com o protocolo adesivo, 3 grupos utilizando a técnica úmida em etanol 100%: protocolo de adesivo condicionamento total de três passos (Adper Scotchbond Multi- Purpose - 3M), protocolo adesivo de condicionamento total utilizando apenas o Bond (terceiro passo) ou protocolo adesivo de um passo utilizando o adesivo Universal (Single Bond Universal - 3M), e um grupo sem aplicação do etanol com o adesivo de três passos. A avaliação clínica foi realizada no início (7 dias), 6, 12, 18 e 72 meses por dois examinadores calibrados, de acordo com os critérios modificados do Serviço de Saúde Pública dos EUA USPHS, sensibilidade pós-operatória e textura da superfície. Resultados: A análise de sobrevivência Kaplan Meyer (α = 0,05), mostrou diferenças significativas entre os grupos (p=0,008), sendo o protocolo adesivo hidrófilo (Etanol + Bond) o que apresentou menor sobrevida em comparação aos outros grupos. O teste de Chi-quadrado mostrou diferenças no índice de sucesso nos grupos estudados (p=0,003), com resultados similares ao teste de sobrevivência, sendo que NE x EB (p= 0,005), EU x EB (p=0,002), EB x EMP (p=0,010).

Conclusão: Após 72 meses, a técnica úmida em etanol associada ao protocolo adesivo hidrófobo (Bond) apresentou falhas na retenção, no entanto quando associada à adesivos hidrófilos obteve resultados semelhantes ao grupo controle.

(Apoio: FAPs - Fapesp)
PIc0210 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Nível de Conhecimento sobre a Fotopolimerização das Resinas Compostas em estudantes de Odontologia
Nathalia Carolina Lima Rigoli, Ana Paula Varela Brown Martins, Adriana Poli Castilho Dugaich, Mauricio Malheiros Badaró, Beatriz Alvares Cabral de Barros, Lívia Andrade Vitória , Sheila Cristina Stolf
Dentística UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sucesso dos procedimentos e a durabilidade clínica das restaurações de resina composta dependem de uma polimerização adequada. Este processo envolve o uso de luz visível de alta intensidade, para ativar os fotoiniciadores presentes na resina composta, iniciando assim a reação de polimerização do material. Garantir propriedades mecânicas adequadas, estabilidade dimensional e boa adesão e selamento marginal eficaz estão entre as razões pelas quais a fotopolimerização é importante. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento sobre a fotopolimerização das resinas compostas, por meio de um questionário online através da plataforma Google Forms. Participaram da pesquisa 91 estudantes da 6a, 7a, 8a, 9a e 10a fases do curso de graduação em Odontologia, da UFSC. As respostas obtidas para cada questão foram convertidas em percentual, distribuídas em gráficos e analisadas pelo coeficiente alfa de Cronbach para avaliar a confiabilidade dos dados. Os resultados demonstraram que 95,6% dos estudantes não adquiriam um aparelho fotopolimerizador durante o curso de graduação; 76,9% desconhecem o tipo de aparelho disponível nas clínicas, entre monowave e polywave; 58,2% não sabem qual o comprimento de onda ideal para fotopolimerizar a resina composta; quase metade dos alunos não sabem qual a irradiância para que o aparelho seja efetivo, e apenas 19,8% souberam responder qual o aparelho que mede a irradiância.

Concluiu-se que o conhecimento sobre a fotopolimerização das resinas compostas não atendeu por completo aos padrões exigidos. É importante que os profissionais estejam bem treinados e equipados com os sistemas de fotopolimerização para assegurar estética aliada à longevidade clínica das restaurações.

PIc0212 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Concentração inibitória mínima e características organolépticas dos géis de hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio
Maycon sá Skonieczny, Maria Eduarda Broering da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Ana Beatriz Sato Kamio, Matheus Germano Ramos da Silva, Thais Mageste Duque, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vitro a capacidade antimicrobiana de 7 diluições de hipoclorito de sódio (NaOCl) e hipoclorito de cálcio [Ca(ClO)₂], ambos em gel, contra cepas bacterianas e fúngicas, bem como obter a caracterização organoléptica. Para isso, a concentração inibitória mínima (CIM), por microdiluição e análise visual, foi realizada após formulação e estabilização dos géis experimentais. Para definição da concentração bactericida e fungicida mínima (CBM/CFM) procedeu-se ao microplaqueamento. Para a caracterização organoléptica foi analisado o aspecto, cor e odor dos géis, armazenados em estufa microbiológica (37ºC), geladeira (4ºC) e temperatura ambiente (26ºC). O tempo de análise foi após a formulação e diariamente, durante 1 mês. A CIM indicou que as concentrações 0,25%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4% e 5% para NaOCl e Ca(ClO)₂ inibiram o crescimento de E.coli, P. aeruginosa, S. aureus, C. albicans, C. glabrata e C. tropicalis. A CBM e CFM também não apresentaram crescimento microbiano, reduzindo a zero a média de todos os halos de inibição. O aspecto, cor e odor dos géis de NaOCl e Ca(ClO)₂ não alteraram de forma visível em comparação aos géis recém manipulados para todos os tempos e formas de armazenamento.

Os géis experimentais de NaOCl e Ca(ClO)₂ apresentaram ação antimicrobiana contra todas as espécies de bactérias e leveduras analisadas a partir da concentração de 0,25%. Ainda, ambos os géis se mantiveram estáveis por 1 mês, sem diferença quanto ao meio de armazenamento.

PIc0213 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro de propriedades físicas de resinas fluídas submetidas a um desafio erosivo
Danielle Ferreira de Sousa Monteiro, Thamires Beatriz da Silva Silveira Cardoso, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges, Mariane Cintra Mailart, Daniele Mara da Silva Ávila
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo é avaliar in vitro a influência de um desafio erosivo sobre as propriedades físicas de sinérese e embebição de resinas fluídas. Espécimes cilíndricos com dimensões de 5 mm de diâmetro e 3 mm de profundidade foram preparadas com duas resinas fluídas: GHF - GrandioSO Heavy Flow (Voco) e DF - DenFill (Vericom) divididas em 4 grupos (n=8). Os espécimes foram armazenados em água tipo I a 37°C por 24 horas. Os espécimes foram pesados em uma balança analítica (Shimadzu auw220d) obtendo-se o valor de peso 1 (P1-inicial), em seguida foram 2 grupos, 1 de cada resina foram submetidos a uma solução de ácido cítrico a 1%, com pH natural (2,3) por 5 minutos, sob temperatura ambiente e novamente todas foram armazenadas em agua tipo I por 24 horas. Em seguida os espécimes foram levados para uma dissecadora por 24 horas e em seguida pesados (P2-sinérese) para avaliar a perda de água. Posteriormente foram armazenadas em água tipo I por 7 dias, pesados novamente (P3 - embebição) para avaliar o ganho de água. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos testes estatísticos Shapiro-Wilk (p < 0,001) e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos erodidos ou não para nenhuma das pesagens, P1-inicial p = 0,721, P2-sinérese p = 0,910 e P3-embebição p = 0,679.

Ambas resinas utilizadas neste estudo foram capazes de resistir ao desafio ácido avaliados pelos efeitos de sinérese e embebição.