RESUMOS APRESENTADOS

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 2700 Resumo encontrados. Mostrando de 1751 a 1760


PIb0140 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise radiográfica mandibular em pacientes com osteorradionecrose: resultados iniciais de uma análise comparativa
Sandi Maisa Depra, Riéli Elis Schulz, Bethânia Borges de Oliveira, Karin Berria Tomazelli, Liliane Janete Grando, Juliana Lucena Schussel, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar de forma comparativa o osso mandibular no sítio lesional de osteorradionecrose (ORN) e o lado contralateral sem lesão (CL) por meio de análise radiográfica convencional, juntamente com análise de textura, incluindo avaliação da Dimensão Fractal (DF) e Lacunaridade (Lac). Radiografias panorâmicas foram acessadas e avaliadas pelo mesmo operador, com a escolha das regiões de interesse (ROIs, 50x50 pixels). As ROIs do grupo ORN (n=14) foram comparadas com as ROIs do grupo CL (n=12). Em cada ROI, os índices convencionais (média - M e desvio-padrão - DP) foram acessados por meio da análise do histograma. Os índices DF e Lac foram obtidos através do método sem binarização com cálculo baseado na avaliação da intensidade do valor dos pixels em escala de cinza, utilizando o plugin FracLac pelo método de box-counting (intensidade média de pixels por caixa). O DP no grupo ORN (9.396±1.580) foi maior comparado ao grupo CL (7.488±1.775) (Teste T não pareado, p=0,007). A média no grupo ORN (107.6±26.99) foi menor quando comparado com o CL (132.2±35.51), demonstrando uma tendência a significância (Teste T não pareado, p=0,056). As demais variáveis avaliadas comparativamente não obtiveram diferença estatística.

Conclui-se que radiograficamente houve uma maior variabilidade na intensidade dos tons de cinza e um menor valor médio no grupo ORN, correspondendo a maior heterogeneidade na distribuição da intensidade de pixels e maior radiolucidez nos sítios lesionais.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0141 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Laserterapia de Baixa Intensidade Comparada à Terapia Fotodinâmica com Curcumina na Mucosite Oral
Kedma Luise Camilo Santiago, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Anna Liz Santos Oliveira, Maria Letícia Menezes Velame, Adna Barros Ismerim, Kaynã Silva Pedreira, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo pretendeu comparar a efetividade da Laserterapia de Baixa Intensidade (LTBI) e da Terapia Fotodinâmica (TFD) por curcumina e luz azul como coadjuvante ao tratamento de mucosite oral secundária à quimioterapia e/ou radioterapia em pacientes oncológicos. A pesquisa foi desenvolvida numa Unidade de Alta Complexidade em Oncologia da Bahia. A amostra consistiu em 30 pacientes oncológicos, ambos os sexos, com idade superior a 18 anos e diagnóstico de mucosite oral secundária. Constatou-se estatisticamente nas comparações intragrupo que os dois tratamentos promoveram redução de levedura do gênero Candida nas duas últimas avaliações (21 e 30 dias), mas não nas primeiras (7 e 14 dias). As comparações intergrupos indicaram que o percentual médio de redução de tal levedura após as terapias foi significativamente maior no grupo TFD por curcumina nas quatro avaliações (7, 14, 21 e 30 dias). Os resultados apontaram a efetividade analgésica destas modalidades terapêuticas no controle da dor nos pacientes analisados.

A TFD e a LTBI são modalidades não invasivas para prevenção e manejo da mucosite, tendo como vantagens: efeito antimicrobiano, analgésico e curativo. Destacou-se que a TFD mediada por curcumina e luz azul, quando comparada à LTBI, apresentou resultados mais significativos em todos os testes realizados.

PIb0142 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Microarquitetura trabecular na invasão óssea pelo Carcinoma Epidermóide Oral: Análise por esqueletonização
Polyane Caroline Arruda de Farias, Camila Álvares Moço, Thiago Pires Claudio, Erica Fernanda Patricio da Silva, Fábio de Abreu Alves, Karin Berria Tomazelli, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a microarquitetura trabecular da mandíbula de pacientes diagnosticados com Carcinoma Epidermóide (CE) em cavidade oral, utilizando a técnica de esqueletonização para acessar as características e interconectividade das trabéculas. Foram acessadas lâminas histológicas de pacientes com CE submetidos ao procedimento de mandibulectomia marginal ou segmentar. Os cortes corados em hematoxilina e eosina foram digitalizados e áreas de interesse foram escolhidas: osso trabecular próximo às células neoplásicas (grupo T, n=50, distância mínima de 33 e máxima de 315 µm) e margem cirúrgica (grupo M, n=50). As imagens foram analisadas pela técnica da binarização e esqueletonização (ImageJ, usando código computacional de automatização). Os parâmetros foram: número de trabéculas (N.t), média do número de ramos trabeculares (N.r), média de junções entre trabéculas (N.j) e média de pontos triplos (N.3p). De um total de 10 pacientes foram obtidas 100 imagens, sendo 4 pacientes do grupo T e 6 indivíduos do grupo M, possuindo média de tamanho do tumor de 4,77cm no grupo T e 4,3 cm no grupo M. A gradação tumoral foi de 5 bem diferenciados (T=3 e M=2); 4 moderadamente diferenciados (T=1 e M= 3) e apenas 1 pouco diferenciado (M=1). O número de trabéculas foi maior no grupo T (8,54±4,59) em comparação com o grupo M (5,38±4,87) (Mann-Whitney, p<0,0001). Para os demais parâmetros não houve diferença significante (Mann-Whitney, N.r p=0,61; N.j p=0,59; N.3p p=0,34).

Conclui-se que a invasão óssea pelo carcinoma epidermóide resultou em maior número de trabéculas ósseas comparado com a margem cirúrgica longe do tumor. Parece que a proximidade tumoral não influencia na interconectividade das trabéculas.

PIb0143 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estratégia terapêutica fotoprotetora labial a partir da Cenostima nordestinum
José Victor Correia de Melo, Breno Cesar Bastos de Souza, Rebeca de Siqueira Amorim, Maria Karoline Gomes Dantas, Victor Gabriel Dos Santos Barros Barbosa, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Desenvolver uma formulação fotoprotetora labial para mitigar efeitos da queilite actínica. Inicialmente, o pó da casca de catingueira (Cenostima nordestinum) foi colocado em contato com o líquido extrator (etanol:água 70:30 v/v), e levado ao banho ultrassônico por 15 minutos. Em seguida, o material foi filtrado e o líquido evaporado. Em seguida, 200 μL do extrato foram submetidos a varredura no espectrofotômetro entre 200 λ e 400 λ, para calcular o Fator de Proteção Solar (FPS) do extrato. O rendimento da extração foi de 27,8% e o FPS moderado de 6,78 indicado para pele sensível. Para desenvolvimento do gel, em um agitador se misturou o extrato da casca, água destilada, um agente geleificante, um agente reticulador, composto conservante, agente pastificante e óleo vegetal. Após a homogeneização, o gel foi submetido a diversos testes para a verificação de suas características organolépticas ao longo de 30 dias. Observou-se que o gel apresentou uma espalhabilidade adequada para um produto labial, sem alteração ao longo do tempo. Na avaliação da cor, não foram observadas mudanças significativas. Além disso, o pH do gel foi medido e apresentou um valor de 4, indicando que está adequado para a aplicação labial.

Conclui-se que o gel desenvolvido possui potencial fotoprotetor e pode ser uma opção interessante para proteção labial contra os danos causados pela radiação solar, em particular frente à queilite actínica, sendo uma alternativa natural e promissora para a formulação de produtos cosméticos.

(Apoio: CNPq  N° 166462/2023-3)
PIb0144 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos tomográficos da hipercementose em dentes impactados: relato de casos
Larissa Bárbara Brito Lima, Micaele de Almeida Vaz, Anna Liz Santos Oliveira, Carla Oliveira Machado, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Adna Barros Ismerim, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
Departamento de Saúde I UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo descrever dois casos de hipercementose em dentes impactados sob enfoque da tomografia computadorizada do feixe cônico (TCFC). Foram analisadas imagens tomográficas do canino inferior esquerdo e do primeiro pré-molar superior esquerdo impactados de pacientes com 26 anos e 17 anos de idade respectivamente sem síndromes e/ou anomalias congênitas relacionadas. As imagens tomográficas do paciente adulto revelaram no corte coronal, o canino inferior esquerdo em posição centro-alveolar e mesioangulado com imagem hiperdensa no terço apical compatível com hipercementose, impactado pela retenção prolongada do decíduo predecessor. No paciente adolescente, foram analisados pré-molares superiores do lado esquerdo impactados por palatino em posição transversa e horizontal respectivamente com retenção prolongada dos molares decíduos predecesores. Notou-se dilacerações radiculares nos terços apicais. O corte transversal evidenciou hiperdensidade generalizada compatível com hipercementose no terço apical radicular do primeiro pré-molar. Observou-se também presença de espículas de cemento nos cortes axial e coronal. Em ambos os casos, não verificou-se reabsorção radicular externa nos dentes adjacentes. A lâmina dura apresentava-se íntegra, sem anquilose.

Conclui-se que na TCFC a melhor nitidez e contraste da imagem permite o diagnóstico preciso com maior segurança na interpretação da anatomia e anomalias dentárias.

PIb0145 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caninos inferiores impactados: estudo tomográfico pelo feixe cônico
Micaele de Almeida Vaz, Larissa Bárbara Brito Lima, Anna Liz Santos Oliveira, Carla Oliveira Machado, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Adna Barros Ismerim, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o canino permanente inferior não irrompido em 19 imagens de tomografia computadorizada do feixe cônico (TCFC). Foi realizado um estudo observacional em imagens do canino inferior intraósseo unilateralmente com ápice radicular fechado de indivíduos brasileiros, ambos os sexos, com idade entre 13 a 30 anos, sem síndromes e/ou anomalias craniofaciais relacionadas. Não foram considerados exames com artefatos metálicos. Todos os caninos inferiores contralaterais apresentavam-se irrompidos em posição centro-alveolar. Foi observado que 57,9% (n=11) dos caninos retidos e impactados estavam por vestibular, 31,6% (n=6) por lingual e 10,5% (n=2) centro-alveolar. A maior prevalência foi do lado direito 63,15% (n=12). Todos apresentaram lâmina dura íntegra, sem anquilose. Nenhum processo de reabsorção radicular externa foi observado nos dentes adjacentes. Dentre as patologias orais relacionadas, 15,8% (n=3) dos caninos inferiores estavam inclusos e impactados por odontoma composto que estavam por palatino (n=1) e centro-alveolar (n=2). As anomalias dentárias relacionadas foram: 57,9% (n=11) retenção prolongada do dente decíduo predecessor; 26,31% (n=5) supranumerários inclusos; 10,5%(n=2) transmigração do canino; 5,3% (n=1) imagem hiperdensa no terço apical compatível com hipercementose (corte coronal).

Conclui-se que a tomografia computadorizada é importante para o diagnóstico de dentes impactados e anomalias de desenvolvimento associadas para melhor conduta terapêutica e prognóstico favorável.

PIb0146 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da área de lesões planas em fotografias clínicas usando dois programas computacionais considerando o ajuste da perspectiva
Igor Miguel Ramos Dos Santos, Pedro Senna Witt, Vithória Rabelo Zimmer, Fabiane Smiderle, Ricardo Armini Caldas, Liliane Janete Grando, Riéli Elis Schulz, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi comparar as medidas de área de lesões planas intraorais e de pele, obtidas em fotografias clínicas, através do uso do programa de computador SMART Monitoring (SM) e do software ImageJ. Vinte e uma lesões planas intraorais e cutâneas foram fotografadas com smartphone ou câmera digital, com o auxílio de dispositivos de escala impressos em material plástico em impressora 3D de adição. As lesões fundamentais variaram, tendo alguns casos mais do que uma classificação: 12 úlceras, 8 placas, uma bolha e uma erosão. Todas as lesões foram manualmente delineadas nas imagens por um operador único calibrado, em 3 situações: 1) utilizando o programa SMART Monitoring, precedida pela calibração de dois eixos em dispositivo de escala; 2) utilizando o software ImageJ, com calibração de um eixo no dispositivo de escala (Ij_sp); 3) também no ImageJ, porém com calibração do eixo após a correção da perspectiva utilizando o plugin Interactive Perspective (Ij_cp). Não houve diferença significante entre o valor da área (média SM 166,4, para Ij_sp de 157,2 e para o Ij_cp foi de 163,6 mm2, respectivamente) para as 3 aferições (Friedman test, p=0,12; SM vs Ij_sp p=0,88; SM vs Ij_cp p=0,43).

Conclui-se que a área da lesão medida em dois diferentes programas não resultou em diferenças significantes, mesmo com a correção da perspectiva. A subjetividade na delimitação da margem da lesão e durante a correção de perspectiva deve ser considerada.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0148 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do preenchimento de fichas de biópsias de um serviço regional de patologia bucal
Gabriele Guimarães Goellner, Gilberto de Souza Melo, Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Júnior, Rogério Gondak, Filipe Modolo, Elena Riet Correa Rivero
Patologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a integralidade do preenchimento das fichas de biópsia recebidas pelo Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Santa Catarina e verificar se existe relação com seu serviço de origem (clínicas universitárias, serviço hospitalar, centro de especialidades odontológicas, serviço particular, unidades básicas de saúde, entre outros). Foram coletadas informações somente das fichas de biópsias mais recentes, utilizando a ferramenta Google Forms. Foram considerados dados relacionados ao paciente, à lesão e à biópsia. Os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS Statistics 21. Foram analisadas 412 fichas de biópsia. Dessas, a porcentagem de dados preenchidos na íntegra foi: a) paciente - idade (95,6%), sexo (94,9%), história clínica (91%), etnia (81,8%), profissão (54,3%) e informações de contato (17,2%); b) lesão - diagnóstico clínico (97,8%), tipo (95,6%), localização descritiva (89,8%), características clínicas (87,2%) e localização visual (82,8%); c) biópsia - tipo (98,3%), região (93%), data do procedimento (94,2%), assinatura do responsável (90,8%) e procedência (90,8%). Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05) foram observadas em todos os grupos considerando o serviço de origem, com destaque para etnia, profissão e informações de contato do paciente. De modo geral, "serviço hospitalar" apresentou preenchimento mais insatisfatório e "clínicas universitárias" o mais eficiente.

Concluiu-se que etnia, profissão, e informações de contato do paciente foram as categorias com preenchimento mais insatisfatório. Ainda, dentre os serviços de origem, o serviço hospitalar apresentou maior frequência de fichas com preenchimento inadequado e/ou incompleto.

PIb0149 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da expressão imuno-histoquímica de fibronectina, tenascina-C e vimentina em carcinoma epidermoide de boca
Aline Hsiao Bona, Amanda Maciel Costa, Nicole Lonni, Daniella Serafin Couto Vieira, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica de fibronectina (FN), tenascina-C (TNC) e vimentina (VIM) em casos de carcinoma epidermoide de boca (CEB) e correlacionar os resultados com variáveis clínicas e patológicas. A amostra deste estudo foi composta por 28 casos de CEB. Os cortes histológicos foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica com os anticorpos anti-FN, anti-TNC e anti-VIM. A expressão das proteínas foi categorizada como negativa/leve, moderada e intensa, junto ao estroma para FN e TNC, e nas células tumorais para VIM. Os desfechos de interesse analisados foram sobrevida geral e sobrevida livre de recorrência. Os resultados mostraram maior prevalência de expressão negativa/leve de FN no estroma em pacientes fumantes ou com histórico de tabagismo (p=0,045). Os casos com expressão de FN e TNC moderada/intensa no estroma também apresentaram intensa expressão de VIM, um dos principais marcadores da transição epitélio-mesenquimal (TEM), nas células malignas (p<0,041). Os casos com ausência de invasão perineural apresentaram apenas expressão de FN estromal classificada como negativa/leve (p=0,003). A expressão negativa/leve para FN apresentou maior tempo livre de recorrência. A TNC não apresentou associação significativa com características clínicas e patológicas.

A relação das proteínas TNC e FN com a VIM pode sugerir potencial invasivo devido ao aumento da motilidade das células neoplásicas na TEM, o que facilita a migração/invasão para outros tecidos.

(Apoio: CNPq  N° 403444/2023-3  |  CAPES  N° 001)
PIb0150 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Perfil proteômico salivar associado a periodontite em gestantes: comparação entre amostras de saliva estimulada e não-estimulada
Amanda Borges Pirondi, Laura Teodoro de Marchi, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Departamento de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Análises biológicas com amostras salivares têm sido realizadas para identificar possíveis biomarcadores. A coleta de saliva estimulada facilita a prática clínica, principalmente em Epidemiologia. Entretanto, se faz necessário investigar se o estímulo salivar altera os componentes de interesse. Objetivou-se identificar as diferenças no perfil proteômico entre amostras de saliva estimulada (SE) e não-estimulada (SNE) de gestantes com periodontite. Gestantes sem comprometimento sistêmico foram agrupadas em: com periodontite (GP = 10); sem periodontite (GSP = 10). Amostras de SE e SNE foram coletadas e individualmente analisadas por Espectrometria de Massas (nLC-ESI-MS/MS). Primeiramente identificou-se as principais proteinas associadas a periodontite. Depois, na comparação entre SE e SNE do grupo GP, identificou-se 93 e 171 proteínas, respectivamente. Apenas 2 proteínas foram identificadas exclusivamente na SE, enquanto 80 foram exclusivas da SNE. Dentre elas, destacaram-se: MMP-9, Antileucoproteinase, Calmodulina, 7 isoformas de Proteínas de Choque Térmico, 19 isoformas de Imunoglobulinas, Mucina-2, Plastina-1 e -3. Entre as principais proteínas de baixa expressão na SE estavam a Lisozima C, Proteína S100-A9 (p < 0,01) e Lactotransferrina (p = 0,01). A análise funcional mostrou que as proteínas menos expressas na SE relacionavam-se à resposta de defesa à bactéria, resposta imune humoral mediada por imunoglobulina circulante e resposta humoral antimicrobiana.

Conclui-se que a estimulação da saliva diminuiu (e até extinguiu) importantes proteínas envolvidas com a resposta imune e processo inflamatório. Amostras de saliva não-estimulada parecem ser a melhor escolha para análise proteômica em mulheres grávidas.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/01759-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/10292-8)