RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1781 a 1790


PIb0131 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do LED Violeta no aumento de temperatura de gel clareador contendo pigmento amarelo. Estudo piloto
Sophia Alcantara Ishikawa, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Christian Ferreira Bernardi, Enzo Llobregat Ducatti, Lucas Baronian Tralli, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nos últimos anos, estudos vêm sendo publicados mostrando resultados promissores do LED Violeta (LV) associado a baixas concentrações de peróxido de hidrogênio no clareamento dental de consultório. Entretanto, não existem estudos avaliando a interação do LV com diferentes cores de géis clareadores. Considerando o espectro de absorção da luz violeta, esse estudo teve por objetivo avaliar se existe diferença na alteração de temperatura em gel amarelo e transparente, quando irradiados com LV. Foi utilizado LED Violeta (405 nm ± 5nm) durante 20 ciclos, onde cada ciclo era composto de 1 minuto de ativação de luz e 30 segundos de pausa, totalizando 30 minutos, conforme protocolo recomendado pelo fabricante. Foi utilizado o Peróxido de Carbamida 35% na cor Amarelo (G1) e Transparente (G2). Foi avaliado o aumento de temperatura, utilizando-se um termopar inserido dentro do gel clareador. Foi mensurada a temperatura a cada no fim de ativação e pausa da luz, respectivamente. Foi padronizada a quantidade de 300µl de gel clareador e o dispositivo LV posicionado a 2cm de distância do gel. O estudo foi realizado em duplicata. A média (+DP) da variação de temperatura (ΔT) nos tempos avaliados foi (G1):5,61+1oC; (G2): 3,07+0,5oC.

O gel de cor amarela resultou em maior aumento de temperatura, e pode indicar maior interação com a luz violeta. No entanto, como esse estudo foi conduzido como piloto, tal hipótese deve ser testada em experimentos maiores, com poder estatístico.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16555-5)
PIb0132 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de equipamentos LED Violeta no aumento de temperatura e alteração de pH em gel de peróxido de Carbamida 35%
Christian Ferreira Bernardi, Sophia Alcantara Ishikawa, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Lucas Baronian Tralli, Enzo Llobregat Ducatti, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Existem no mercado diferentes equipamentos Led Violeta (LV). Esse estudo teve como objetivo avaliar as diferenças encontradas testando dois equipamentos diferentes e o aumento de temperatura e alteração de pH. Foi utilizado dois equipamentos LV (405± 5nm) contendo: (G1) 4 emissores de luz com 300mW/emissor e, (G2) 6 emissores com de 375mW/emissor. Os equipamentos foram utilizados por 20 ciclos, onde cada ciclo era composto de 1 minuto de ativação e 30 segundos de pausa. Foi utilizado o peróxido de Carbamida 35% transparente. O aumento de temperatura foi avaliado em todos os ciclos, através de um termopar dentro do gel clareador e o dispositivo LV posicionado a 2cm de distância do gel. Foi mensurado o valor do pH antes e depois dos ciclos. O estudo foi realizado em duplicata. A média das diferenças de pH (final - inicial) (+DP) para os equipamentos 1 e 2 foram, respectivamente, 0,055 (+0,07) e 0,23(+0,38). Aparentemente o equipamento (G2) de maior potência teve maior diferença de pH em comparação ao equipamento #1 de menor potência, podendo indicar que a diferença de potência pode exercer um papel na dinâmica química da quebra do peróxido de hidrogênio. A média (+DP) da variação de temperatura (ΔT) nos tempos avaliados foi (G1): 3+0,5oC; (G2): 5,1+1,4oC.

O equipamento de maior potência resultou em maior aumento de temperatura do gel. No entanto, como esse estudo foi conduzido como piloto, tal hipótese deve ser testada em experimentos maiores com poder estatístico.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16555-5)
PIb0133 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Confiabilidade no uso do programa de computador SMART Monitoring na entrega de medidas lesionais em fotografias clínicas
Pedro Senna Witt, Vithória Rabelo Zimmer, Alex Aragão Alves, Fabiane Smiderle, Liliane Janete Grando, Juliana Balbinot Reis Girondi, Ricardo Armini Caldas, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a confiabilidade e consistência das medidas dos maiores eixos de uma lesão plana, obtidas em fotografias clínicas usando o programa de computador SMART Monitoring (SM), em relação às medidas obtidas clinicamente. Vinte e oito lesões planas intraorais e cutâneas foram fotografadas (19 úlceras, 8 placas e 1 mácula) e tiveram seus maiores eixos (largura e comprimento) medidos clinicamente através de uma sonda periodontal e uma régua milimetrada, respectivamente. As fotografias foram realizadas com smartphone (n=9) ou câmera digital (n=19) com o auxílio de dispositivos de escala impressos em material plástico em impressora 3D de adição. As imagens obtidas foram inseridas no SM (https://smartmonitoring.ufsc.br) e dois operadores (Op1 e Op2) calibrados fizeram a aferição dos maiores eixos, seguindo as orientações do programa. Não houve diferença significante entre as medidas clínicas e aquelas obtidas entre os dois operadores (Kruskal-Wallis, p=0,77). Houve correlação forte e positiva das medidas clínicas com os valores dos dois operadores (Spearman: Op1 r 0,91, p<0,0001, Op2 r 0,90, p<0,0001).

Conclui-se que medidas de lesões planas medidas com o SM são confiáveis e reproduzíveis. Dessa forma, recomenda-se o uso deste programa na avaliação e monitoramento de lesões frente a diferentes cenários e condutas terapêuticas.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0134 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre terceiros molares superiores e seios maxilares observada na radiografia panorâmica e TCFC: impacto no desfecho cirúrgico
João Pedro Rangel Coelho, Carolina de Paula Rossetto, Carolina Alves dos Reis Gati, Mariana Quirino Silveira Soares, Anne Caroline Costa Oenning
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a relação dos terceiros molares superiores com os seios maxilares (SM) em radiografias panorâmicas (PAN) e imagens por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), buscando associar os achados radiográficos aos desfechos cirúrgicos, e comparar as modalidades de imagem. Neste estudo transversal, observacional com amostra prospectiva, foram selecionados 49 pacientes com indicação para remoção dos terceiros molares superiores, que realizaram TCFC e/ou PAN. A relação das raízes do terceiro molar com o assoalho do SM foi avaliada na PAN e TCFC por dois examinadores treinados. A dificuldade cirúrgica e complicações transoperatórias foram registradas. Foram realizadas análises descritivas e aplicou-se o teste Exato de Fisher (nível de significância de 5%). Observou-se que 16,3% das cirurgias foram classificadas como difíceis e em 14,3% ocorreram complicações. Foram consideradas difíceis 25% das cirurgias planejadas com a PAN e em 12,2% das planejadas com PAN e TCFC (p>0,05). Ocorreram complicações em 25% das cirurgias planejadas com a PAN e em 9% das planejadas com PAN e TCFC (p>0,05). Houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) da relação do SM com a ocorrência de complicações. A sobreposição do SM em 2/3 das raízes e à furca na PAN, e presença de cúpula alveolar e ausência de recobrimento ósseo das raízes na região de contato com o SM na TCFC foram os sinais mais associados às complicações.

A relação entre o assoalho do seio maxilar e as raízes dos terceiros molares pode ser avaliada em radiografias panorâmicas e imagens por TCFC, sendo que alguns sinais imaginológicos podem ser indicativos de ocorrência de complicações durante as cirurgias.

(Apoio: Institucional SLMandic)
PIb0135 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Inteligência artificial na odontologia: uma revisão bibliométrica com ênfase nas tendências de pesquisa
Tatiana Jesse Fontes de Oliveira, Fernanda Pretto Zatt, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Mariane Cardoso, Gustavo Davi Rabelo, Lauren Bohner, Ricardo Armini Caldas
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo compreender as tendências atuais relacionadas ao uso da Inteligência Artificial (IA) na odontologia por meio de uma revisão bibliométrica. Foi realizada uma busca bibliográfica na Web of Science. Os seguintes dados foram coletados: a) artigos: número e densidade de citações, ano, palavras-chave, idioma, tipo de documento, design do estudo e tema (objetivo principal, método diagnóstico e especialidades); b) periódicos: fator de impacto; c) autores: país, continente e instituição. Os dados foram analisados usando o software Vosviewer. O teste de Spearman foi utilizado para análise de correlação. Após a seleção, 1.478 artigos foram incluídos. O número de citações variou de 0 a 327. Os artigos foram publicados entre 1984 e 2024. A maioria dos artigos foi caracterizada como prova de conceito (n=979). A definição e classificação de estruturas e doenças foi o tema mais comum (n=550). Houve ênfase em radiologia (n=333) e métodos diagnósticos baseados em radiografia (n=715). A China foi o país mais frequente (n=251), e o continente foi a Ásia (n=871). A Charité University of Medicine Berlin foi a instituição mais frequente (n=42), e o autor com mais artigos foi Schwendicke (n=53).

A IA é uma importante ferramenta clínica para facilitar o diagnóstico e fornecer automação em diversos processos. Sua aplicação é amplamente difundida em todas as áreas da odontologia, destacando-se primordialmente na radiologia.

PIb0136 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de fatores relacionados às psp na análise fractal alveolar
Rafaella Sandra Nazareth Costa Carneiro, Gabriela Lopes Godinho, Rafaela Caires Santos, Tânia Maria Soares Reis, Larissa de Oliveira Reis, Francielle Silvestre Verner, Carolina Ferraresi Gomes Mateus, Rafael Binato Junqueira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência do momento de escaneamento e da resolução espacial de placas de fósforo fotoestimuláveis (PSP) na dimensão fractal (DF) e na densidade óptica (DO) em radiografias periapicais do osso trabecular. Foram realizadas radiografias de seis mandíbulas com a utilização de PSP e uma escala de alumínio. As PSP foram escaneadas imediatamente, 30 minutos, 2h e 4h após a aquisição radiográfica, e com três resoluções espaciais: 10, 20 e 40 pl/mm. As imagens foram avaliadas utilizando regiões de interesse (ROI) padronizadas para a obtenção da DF e da DO. Os testes estatísticos utilizados foram o ANOVA two-way, correlação de Spearman e Kruskal-Wallis (α=5%).

A DF foi maior nas resoluções de 10 e 20 pl/mm quando comparado à de 40 pl/mm (p<0,05) e não houve diferença quanto ao momento de escaneamento (p>0,05). Os valores de DO foram maiores quando o tempo do escaneamento foi maior e nas resoluções de 10 e 40 pl/mm, independente da espessura da escala de alumínio (p<0,05). Concluiu-se que a DF foi influenciada pela resolução espacial da placa e a DO foi modificada conforme a resolução e o momento do escaneamento.

PIb0137 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação do posicionamento com a inclinação do terceiro molar inferior por meio da TCFC
Pedro Ribeiro Silvestre, Sergio Lucio Pereira de Castro Lopes, Elizabeth Ferreira Martinez, Luiz Roberto Coutinho Manhães jr
Cirurgia e Diagnóstico INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho estudou a possível relação entre a classificação Winter (1926) e a inclinação vestíbulo/lingual de 3os molares inferiores (TMI), por meio de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Foram selecionados, de um banco de dados de uma clínica particular, exames de TCFC realizados para o planejamento cirúrgico de TMI de indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 15 e 26 anos. Estes exames foram adquiridos, abrangendo as regiões bilaterais relativas aos TMI. Nos exames, em cada TMI, foram realizadas, por um único examinador previamente calibrado, duas mensurações com a ferramenta ''ângulo'' no software OnDemand 3D (Cybermed, Seul, Corea do Sul): a) a angulação entre os eixos do TMI e 2º molar inferior, possibilitando a classificação de acordo com Winter (1926) - mesioangulado (M), horizontal (H), Distoangulado (D) e vertical (V) e b) a inclinação do TMI no sentido vestíbulo/lingual, considerando-se a angulação entre o longo eixo do TMI e o do rebordo alveolar - centralizado (C); lingualizado (L) ou vestibularizado (Vb). Dos 124 indivíduos, 74 (60%) pertenciam ao sexo feminino. O sexo e lado não influenciaram significativamente em ambas as variáveis estudadas. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a classificação e Winter (1926) e a inclinação vestíbulo/lingual dos TMI (p<0,001), sendo os TMI disto angulados e verticais mais associados com a inclinação centralizada (C) e aqueles mésioangulados com a inclinação lingualizada (L).

Os resultados indicaram que a classificação de Winter dos TMI possibilita que seja inferida sua inclinação no sentido vestíbulo/lingual do rebordo ósseo alveolar.

PIb0139 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tórus palatino e mandibular em pacientes atendidos na Universidade Federal do Pará
Felipe Sampaio Rodrigues, Maria Eduarda Souza de Macêdo, Manoel Junior Ferreira Mendes, Desirée Vitória Perdigão da Costa, Ullyanna Beatriz Cordeiro Pereira, Armando Costa Ferreira, Wagner Almeida de Andrade, Pedro Luiz de Carvalho
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tórus se refere a um crescimento ósseo benigno que pode acometer maxila, mandíbula ou ambas. Sua etiologia se relaciona a diversos fatores genéticos e/ou ambientais. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de tórus e sua associação com sexo, cor e faixa etária em pacientes atendidos na clínica odontológica de propedêutica na Universidade Federal do Pará. Para isso, foi realizado um estudo analítico transversal de abordagem quantitativa, utilizando dados de 1200 pacientes atendidos entre janeiro de 2018 e dezembro de 2023. Os resultados obtidos mostraram que 29.83% da população do estudo apresentou tórus, sendo a maior prevalência no sexo feminino (74%). Em relação à cor 67% foram em pretos. Na idade, a faixa etária mais prevalente foi de 20 a 29 anos, representando 25,4% de todos os casos.

Conclui-se que a maior parte dos casos de tórus ocorreram em mulheres negras da terceira década de vida.

PIb0140 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise radiográfica mandibular em pacientes com osteorradionecrose: resultados iniciais de uma análise comparativa
Sandi Maisa Depra, Riéli Elis Schulz, Bethânia Borges de Oliveira, Karin Berria Tomazelli, Liliane Janete Grando, Juliana Lucena Schussel, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar de forma comparativa o osso mandibular no sítio lesional de osteorradionecrose (ORN) e o lado contralateral sem lesão (CL) por meio de análise radiográfica convencional, juntamente com análise de textura, incluindo avaliação da Dimensão Fractal (DF) e Lacunaridade (Lac). Radiografias panorâmicas foram acessadas e avaliadas pelo mesmo operador, com a escolha das regiões de interesse (ROIs, 50x50 pixels). As ROIs do grupo ORN (n=14) foram comparadas com as ROIs do grupo CL (n=12). Em cada ROI, os índices convencionais (média - M e desvio-padrão - DP) foram acessados por meio da análise do histograma. Os índices DF e Lac foram obtidos através do método sem binarização com cálculo baseado na avaliação da intensidade do valor dos pixels em escala de cinza, utilizando o plugin FracLac pelo método de box-counting (intensidade média de pixels por caixa). O DP no grupo ORN (9.396±1.580) foi maior comparado ao grupo CL (7.488±1.775) (Teste T não pareado, p=0,007). A média no grupo ORN (107.6±26.99) foi menor quando comparado com o CL (132.2±35.51), demonstrando uma tendência a significância (Teste T não pareado, p=0,056). As demais variáveis avaliadas comparativamente não obtiveram diferença estatística.

Conclui-se que radiograficamente houve uma maior variabilidade na intensidade dos tons de cinza e um menor valor médio no grupo ORN, correspondendo a maior heterogeneidade na distribuição da intensidade de pixels e maior radiolucidez nos sítios lesionais.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0141 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Laserterapia de Baixa Intensidade Comparada à Terapia Fotodinâmica com Curcumina na Mucosite Oral
Kedma Luise Camilo Santiago, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Anna Liz Santos Oliveira, Maria Letícia Menezes Velame, Adna Barros Ismerim, Kaynã Silva Pedreira, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo pretendeu comparar a efetividade da Laserterapia de Baixa Intensidade (LTBI) e da Terapia Fotodinâmica (TFD) por curcumina e luz azul como coadjuvante ao tratamento de mucosite oral secundária à quimioterapia e/ou radioterapia em pacientes oncológicos. A pesquisa foi desenvolvida numa Unidade de Alta Complexidade em Oncologia da Bahia. A amostra consistiu em 30 pacientes oncológicos, ambos os sexos, com idade superior a 18 anos e diagnóstico de mucosite oral secundária. Constatou-se estatisticamente nas comparações intragrupo que os dois tratamentos promoveram redução de levedura do gênero Candida nas duas últimas avaliações (21 e 30 dias), mas não nas primeiras (7 e 14 dias). As comparações intergrupos indicaram que o percentual médio de redução de tal levedura após as terapias foi significativamente maior no grupo TFD por curcumina nas quatro avaliações (7, 14, 21 e 30 dias). Os resultados apontaram a efetividade analgésica destas modalidades terapêuticas no controle da dor nos pacientes analisados.

A TFD e a LTBI são modalidades não invasivas para prevenção e manejo da mucosite, tendo como vantagens: efeito antimicrobiano, analgésico e curativo. Destacou-se que a TFD mediada por curcumina e luz azul, quando comparada à LTBI, apresentou resultados mais significativos em todos os testes realizados.