RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1721 a 1730


PIa0071 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise das imagens obtidas por fotografia e escaneamento de dentes com Hipomineralização Molar-Incisivo: Estudo piloto
Letícia Pupo de Oliveira, Marília Pacífico Lucisano Politi, Alexandra Mussolino de Queiroz, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Fabrício Kitazono de Carvalho
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi comparar as características das imagens de lesões de hipomineralização molar-incisivo em dentes extraídos, capturadas por scanner intraoral (IOS) ou por fotografias digitais convencionais (FD). As imagens foram digitalizadas e analisadas por meio do software Image J (versão 1.53, NIH, Estados Unidos). Primeiramente, foi realizada a avaliação da área e perímetro dos sítios dos defeitos. Em seguida as análises de distribuição de cores comparativamente entre a imagem fotográfica e do IOs. Os dados da área e das análises de distribuição de cores (exceto diferença) foram analisados pelo teste de Wilcoxon (Teste de Shapiro-Wilk: p<0,05), enquanto do perímetro e da diferença de distribuição de cores, pelo teste t pareado (Distribuição normal, teste de Shapiro-Wilk: p>0,05). Na primeira análise, a área detectada das lesões foi significativamente maior para o grupo IOs (p<0,001), enquanto para os perímetros não houve diferença (p=0,101). Na distribuição de cores, na contagem máxima, houve diferença (p=0,006), não sendo detectadas diferenças entre os grupos para nenhum outro parâmetro (p<0,05).

Nas condições específicas deste estudo piloto, foi possível verificar que a percepção do tamanho das lesões de HMI avaliadas pelo IOs é aumentada em relação à fotografia convencional, sugerindo que a forma de obtenção das imagens pelo IOs pode aumentar a precisão dos detalhes da HMI, aumentando a sensibilidade para a sua detecção.

(Apoio: CNPq  N° 125375/2023-9)
PIa0072 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de substitutos ósseos nanoparticulados através da sonoquímica em defeitos peri-implantares de ratas ovariectomizadas
Marcelly Braga Gomes, Nathália Dantas Duarte, Fábio Roberto de-Souza-Batista, Pedro Henrique Silva Gomes-Ferreira, Paulo Noronha Lisboa Filho, Roberta Okamoto
Ciências básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para atender a necessidade clínica de otimizar o reparo ósseo em pacientes que apresentem comprometimento do tecido ósseo, como a osteopenia, várias estratégias de design de biomateriais foram desenvolvidas. Portanto, uma das estratégias mais recentes na Bioengenharia é a produção de recursos em escala nanométrica para defeitos ósseos em macroescala. Para isso, a técnica de sonoquímica promove a redução em nanopartículas de materiais sólidos, a fim de aprimorar suas propriedades osteocondutoras. O Biogran® é um biomaterial sintético, composto por vidro bioativo. Enquanto o Bio-Oss® é um biomaterial heterógeno de origem bovina australiana. O intuito do presente estudo é avaliar, por meio do torque de remoção, a performance do biomaterial sintético (Biogran®) e heterógeno (Bio-Oss®) em nanoescala através da sonoquímica, utilizados em defeitos peri-implantares em ratas ovariectomizadas. Para tal, 50 ratas randomizadas e ovariectomizadas foram divididas em 5 grupos: CLOT (controle negativo, coágulo), BGN (Biogran® in natura), BGS (Biogran® nanoparticulado), BON (Bio-Oss® in natura) e BOS (Bio-Oss® nanoparticulado); 30 dias após a ovariectomia, foi confeccionado os defeitos peri-implantares e instalado os implantes bilateralmente na metáfise tibial dos animais e, 28 dias pós-operatório, a eutanásia dos animais foi realizada. Através da análise biomecânica (contra-torque), os maiores valores médios foram nos grupos BON (8,9 N.cm) e BGS (7,5 N.cm), superiores ao grupo CLOT. Estatisticamente, houve diferença entre os grupos BGN e BGS (p<0,05).

Portanto, o Biogran® nanoparticulado através da técnica da sonoquímica otimiza o reparo peri-implantar em ratas ovariectomizadas.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/05814-8)
PIa0073 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Condições dos tecidos peri-implantares em pacientes portadores de overdentures e próteses totais fixas implantossuportadas
Alana Caryne de Melo Dias, Ana Clara Soares Paiva Tôrres, Annie Karoline Bezerra de Medeiros, Ana Larisse Carneiro Pereira, Euler Maciel Dantas, Adriana da Fonte Porto Carreiro
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência do tipo de prótese na saúde peri-implantar em pacientes portadores de overdentures mandibulares (GO) ou próteses totais fixas implantossuportadas (GF) no acompanhamento de 5 anos. Foram incluídos 25 pacientes reabilitados com próteses GO (n=13) e GF (n=12). Os tecidos peri-implantares foram avaliados com 3 (T1) e 12 (T2) meses e 2 (T3), 3 (T4), 4 anos (T5) e 5 anos (T6) após a reabilitação, quanto à presença de biofilme no mini-pilar (BMA), profundidade de sondagem (PD), sangramento, inflamação, mucosa queratinizada, nível de mucosa marginal (MML) e perda óssea. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para avaliar a diferença entre os grupos em cada tempo, Friedman dentro de cada grupo ao longo do tempo e Wilcoxon para as diferenças significativas (p<0.05). A BMA aumentou significativamente nos implantes GF entre 3, 4 e 5 anos. Os valores de PD foram significativamente maiores no GO após 4 (p=0.020) e 5 anos (p=0.011). A largura da mucosa queratinizada permaneceu semelhante para os tipos de prótese. O MML foi menor no GF em todos os períodos (p<0.001). O grupo GF apresentou nível ósseo reduzido (p<0.001) após 2, 3, 4 e 5 anos (p<0.001) e perda óssea significativa ao longo do tempo (p<0.001). A perda óssea em GF foi maior após 3 e 4 anos em comparação com o acompanhamento de 2 anos (p<0.05).

Conclui-se que os pacientes portadores de próteses totais fixas implantossuportadas apresentaram condições menos favoráveis ​​dos tecidos peri-implantares e perda óssea mais significativa ao longo do tempo. Sinais de inflamação e maior profundidade de sondagem em ambos os usuários das próteses exigem consultas regulares de acompanhamento e instruções a serem fornecidas.

PIa0074 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da fitoesfingosina quanto a ação antimicrobiana e efeitos adversos na resina acrílica impressa
Raissa Ribeiro de Jesus, Viviane de Cássia Oliveira, Claudia Helena Lovato da Silva, Cesar Dos Reis Perez, Fernanda de Carvalho Panzeri, Carolina Noronha Ferraz Arruda
Prótese UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a ação antimicrobiana e os efeitos adversos na resina acrílica impressa após a imersão em soluções de fitoesfingosina, hipoclorito de sódio e peróxido alcalino. Amostras em resina acrílica impressa foram esterilizadas por radiação UV-C (60W,20 minutos/face) e contaminadas por Candida albicans. Após o crescimento dos micro-organismos, as amostras foram distribuídas aleatoriamente (n=10): C: solução salina, HS: hipoclorito de sódio a 0,20%, PHS: fitoesfingosina e Po: Polident®. A ação antimicrobiana foi avaliada por meio de contagem de unidades formadoras de colônias. Além disso, as propriedades de alteração de cor, rugosidade de superfície e resistência à flexão da resina acrílica impressa também foram avaliadas após simulação de 5 anos de imersões diárias (20 minutos) nas soluções testadas. Os dados foram comparados segundo One-way ANOVA, Tukey, p<,05. Para a ação antimicrobiana, HS eliminou todos os micro-organismos, enquanto PHS (3,26±0,54) e (Po: 3,53±0,46) foram semelhantes a C (3,56±0,44). Em relação às propriedades avaliadas, Po resultou em maiores alterações de cor (p<0,0001) e rugosidade de superfície (p<0,0001). Não houve diferença estatística entre as soluções para a resistência à flexão (p=0,1885).

Constata-se que HS apresentou a maior efetividade frente à Candida albicans e não causou alterações nas propriedades da resina acrílica impressa. Além disso, a solução de PHS, apresentou ação antimicrobiana semelhante a Po, sem causar alterações de cor, rugosidade de superfície e resistência à flexão na resina acrílica impressa avaliada

(Apoio: FAPERJ  N° 26/204.703/2022)
PIa0075 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da influência dos sistemas de escaneamento intraoral no ajuste marginal de coroas cerâmicas CAD/CAM e no tempo de digitalização
Bárbara Inácio de Melo, Leandro Maruki Pereira, Alex Antonio Maciel de Oliveira, Gustavo Mendonça, Luís Henrique Araújo Raposo, Flavio Domingues Das Neves, Marcel Santana Prudente
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com os avanços nos sistemas e equipamentos de escaneamento intraoral obteve-se melhores resultados de qualidade de imagem e de tempos de digitalização. No entanto, é crucial avaliar a precisão desses sistemas, assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o tempo de varredura e o ajuste marginal de coroas CAD/CAM obtidas utilizando diferentes sistemas de escaneamento intraoral (O1- Ominican 1.0, O2- Ominican 2.0, PS Primescan). Para isso, um troquel de resina, com um preparo dentário completo para coroa, foi escaneado dez vezes com cada escâner (n=10). Em seguida, coroas cerâmicas de dissilicato de lítio foram desenhadas e fresadas. Após a fixação das coroas no troquel com polivinilsiloxano, elas foram digitalizadas usando tomografia microcomputadorizada para medir o ajuste marginal. Foram realizadas cinquenta e duas medições para cada coroa, além de avaliação do tempo de cada varredura. Os dados foram submetidos aos testes de homogeneidade, de análise de variância unidirecional e de Tukey (α=0,05). Os valores médios (± desvio padrão) do desajuste vertical obtidos foram: O1-46,7±16,4μm; O2- 33,8±21,4μm (p=0,041) e PS-12,3±6,6μm (p<0,001). Sendo os resultados classificados em percentuais de desajustes verticais verificados abaixo de 75μm e abaixo de 30μm. O tempo médio de varredura (±DP) foram: O1- 37,4±3,1s; O2- 34,8±2,7s; PS- 27,8±1,9s; com tempo semelhante para O1 e O2, que diferem do PS.

Houve diferenças significativas no tempo de digitalização e no ajuste marginal das coroas cerâmicas CAD/CAM obtidas utilizando diferentes sistemas de escaneamento, com o PS apresentando os melhores resultados. As melhorias de hardware e software nos sistemas IOS desempenham um papel fundamental na influência desses resultados.

(Apoio: FAPEMIG  N° N°APQ-03081-21)
PIa0076 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do espaçamento interno na retençāo de coroas impressas 3D após ciclagem térmica
Fernanda Clares Alves de Souza, Bruno Daniel Nader Marcos, Gustavo Raime Santos, Rodrigo Diniz Gomes, Elaine Domingos da Silva, Marcio Katsuyoshi Mukai
Departamento de Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência da ciclagem térmica na retenção de coroas provisórias impressas e como desfecho secundário, avaliar a acurácia das impressões. Sobre um análogo de pilar universal cone Morse (Neodent), executou-se um projeto de corpo de prova de forma cilíndrica no software Mesh Mixer com um alívio interno de 40µm, 80µm e 120µm. Foram impressas 20 coroas para cada grupo com a resina P pro (Straumann) na impressora P20 (Straumann) e divididos em 6 grupos. Os corpos de prova foram escaneados com o scanner TRIOS 3 (3Shape), e posteriormente foram comparadas com o projeto do Meshmixer com o software CloudCompare, para verificar a veracidade da impressão. Então, foram cimentados sobre o pilar com cimento Temp bond (Kerr) e mantidos em estufa a 37°C. Após 24 hs, os corpos de prova dos grupos GC40, GC80 e GC120 passaram por ciclagem térmica com 3500 ciclos. Posteriormente, foi realizado o teste de tração com uma máquina de teste universal Instron. O tracionamento dos corpos dos grupos G40, G80 e G120 (grupo controle) foi realizado após 7 dias. Os resultados da acurácia foram submetidos à estatística pelo teste de Kruskall Wallis, os grupo 40 e 80 foram estatisticamente melhores que o grupo 120. Para o teste de tração foi realizado o teste de ANOVA complementado pelo teste de Tukey, onde foi observado que o grupo controle os resultados foram estatisticamente significantes quando comparado com grupo experimental para todos os alívios internos.

Conclui-se que o alívio interno não interfere na retenção das coroas, mas na ciclagem térmica sim.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas (PUB) - Universidade de São Paulo)
PIa0077 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da utilização de matriz óssea para estudos in vitro: efeito sobre a viabilidade e morfologia de osteoblastos
Pedro Ferreira de Carvalho, Ana Carolina Chagas, Isabela Massaro Ribeiro, Taisa Nogueira Pansani, Laís Medeiros Cardoso, Carlos Alberto de Souza Costa, Fernanda Gonçalves Basso
Departamento de Fisiologia e Patologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicabilidade de uma matriz similar ao tecido ósseo endógeno, contendo hidroxiapatita e estrutura orgânica, na obtenção de culturas tridimensionais associadas a cultura de osteoblastos humanos. A matriz foi seccionada utilizando lâmina de bisturi, de forma a obter peças de 5mm3. A morfologia das matrizes foi avaliada por meio de lupa estereoscópica. A seguir, as matrizes foram alocadas em placas de cultura de 12 compartimentos, seguido da adição de meio de cultura DMEM suplementado com 1% de solução antibiótica e 10% de soro fetal bovino e do cultivo de osteoblastos humanos de linhagem imortalizada (SaOs-2), na densidade de 105 células/matriz. A viabilidade celular foi determinada após 1, 3 e 7 dias, por meio do ensaio prestoBlue, enquanto a morfologia celular foi avaliada por microscopia de fluorescência. Os resultados foram analisados estatisticamente por ANOVA/Tukey, considerando o nível de significância de 5%. O aumento da viabilidade celular estava diretamente relacionada com o decorrer dos períodos. A análise morfológica demonstrou que as células apresentaram adesão e espraiamento homogêneo sobre o substrato.

Desta forma, a matriz de hidroxiapatita avaliada nesta investigação in vitro representa um scaffold aplicável para desenvolvimento de culturas tridimensionais a serem usadas em protocolos de estudo de tecido ósseo.

(Apoio: CNPq)
PIa0078 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Protocolo Expansivo para Osteotomia Prévia à Instalação de Implantes: Análise Histomorfométrica em Coelhos
Letícia Gabriela Artioli, Eduardo Pires Godoy, Vitor Ferreira Balan, Erick Ricardo Silva, Samuel Porfírio Xavier
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar histomofometricamente dois protocolos de osteotomia para instalação de implantes. Foram usados 12 coelhos New Zealand White fêmeas para instalação de 48 implantes em diáfises de fêmur e tíbias. No grupo controle (GC), a osteotomia foi realizada com sequência de fresas. No grupo teste (GT), foi empregada a técnica de funil híbrido, que consiste na utilização de fresas e osteótomos para a preparação do sítio implantar. As osteotomias foram realizadas bilateralmente de forma randomizada. Após 3 e 6 semanas, os animais foram submetidos à eutanásia e as biopsias coletadas foram encaminhadas ao processamento histológico. A análise histomorfométrica avaliou a porcentagem de contato osso-implante (%BIC) no comprimento total do implante e nas regiões cervical, medular e apical. A análise estatística foi realizada por meio de Testes t. Não foram observadas diferenças estatísticas entre as técnicas avaliadas e áreas implantadas entre 3 e 6 semanas. A %BIC (Bone to Implant Contact) no comprimento total do implante em 3 semanas foi de 35,2% ± 7,8% vs 31,4% ± 8,2% (p > 0,05) em fêmur e 31,4% ± 5,5% vs 32,7% ± 7,1% (p > 0,05) em tíbia, para o GC comparado a GT. Em 6 semanas, a %BIC foi de 35,5% ± 5,9% vs 32,2% ± 7,8% (p > 0,05) em fêmur e de 30,8% ± 6,9% vs 35,6% ± 7,6% (p > 0,05) em tíbia, para GC comparado a GT. No terço cervical, observou-se diferença estatística significativamente maior para valores de %BIC em fêmur quando comparado à tíbia no GC (53,5% ± 10,7% vs 31,7 ± 7,2%, p= 0,001) e no GT (48,7% ± 14,8% vs 39,9% ± 13%, p=0,02).

Foi concluído que as duas técnicas não apresentaram diferenças significantes na osseointegração dos implantes. Entretanto, houve maior %BIC no terço cervical dos implantes instalados em fêmur em comparação às tíbias.

PIa0079 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento com chá de Bauhinia forficata como terapia adjuvante ao reparo periimplantar de ratos com diabetes tipo 2
Isadora Castaldi Sousa, Letícia Pitol-Palin, Odir Nunes de Oliveira Filho, Fábio Roberto de-Souza-Batista, Victor Eduardo de Souza Batista, Doris Hissako Matsushita, Roberta Okamoto
Ciências básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou, na perspectiva estrutural a biomecânica periimplantar e de ossos longos em ratos normoglicêmicos e diabéticos tipo 2 tratados ou não com Bauhinia forficata. Foram utilizados 32 ratos, divididos em: NG (normoglicêmicos); NGBf (normoglicêmicos+chá); DM2 (diabéticos) e DM2Bf (diabéticos+chá). DM2 foi induzido pela associação da dieta de cafeteria e aplicação de estreptozotocina (35mg/kg), após 21 dias do início da dieta. Após confirmação do DM2 (198mg/dL), foi dado início ao tratamento com infusão de Bauhinia forficata (50g/L). Passados 15 dias, foi realizada instalação de implantes nas tíbias dos animais. A eutanásia foi realizada após 28 dias para analisar o de torque de remoção e microtomografia (MicroCT) dos implantes, além do ensaio de flexão em três pontos e MicroCT de fêmures. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade com nível de significância de 5%. O torque de remoção dos implantes apresentou maiores valores em NGBf e menores em DM2, e o tratamento com chá em DM2Bf promoveu um aumento da força de remoção dos implantes em comparação a DM2, mesmo sem diferença estatística. No ensaio de flexão dos fêmures os melhores resultados foram em NGBf e DM2Bf, com diferença estatística na de força máxima de ruptura e tensão à flexão. A MicroCT da região periimplantar apresentou diferença estatística nos parâmetros avaliados, onde DM2 obteve os piores valores de formação óssea em contato com os implantes. Já em fêmures, a MicroCT apresentou diferença na densidade de conectividade (NGBf vs DM2) e número de trabeculado (NG vs NGBf).

Portanto, é possível afirmar que o DM2 prejudica o reparo periimplantar sem afetar o metabolismo de ossos longos e, a Bauhinia forficata atua positivamente na etiopatogenia da doença.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/12962-8)
PIa0080 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dinâmica do reparo ósseo de uma superfície de implante revestida com Odanacatib: Estudo experimental em ratas ovariectomizadas
Maria Cristina Ruiz Voms Stein, Sara Alves Berton, Estéfany Lopes Lemes do Prado, Caroline Liberato Marchiolli, Natália Dos Santos Sanches, Roberta Okamoto, Idelmo Rangel Garcia Junior
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar reparo implantar de uma superfície modificada por duplo ataque ácido (CST e COT) e Odanacatib (M6ST e M6OT) à 6µg/ml através do método biomimético em modelo padronizado em tíbia de ratas ovariectomizadas (OVX) e SHAM (placebo), aos 15 e 40 dias. Para isso, 32 ratas fêmeas (Wistar) e 64 implantes de titânio foram subdivididos entre os grupos para a realização das análises in vitro e in vivo adotando (p<0,05). Na MEV todos os grupos apresentaram uma superfície homogeneamente rugosa, com deposição de hidroxiapatita nos M6ST e M6OT. Na EDS os grupos M6ST e M6OT apresentaram Ti, O, Na, Cl, P e Ca. Histologicamente os grupos apresentaram comportamento semelhante. Na histometria apresentou diferença estatística intragrupos no parâmetro de neoformação óssea (NBA) para M6ST (p=0,0009), COT (p=0,045) e M6OT (p=0,0008) e no contato osso/implante (BIC) para M6ST (p=0,0033) e COT (p=0,02). Na imunoistoquímica para OC o grupo COT apresentou imunomarcação discreta e moderada, M6ST moderado à intenso e M6OT moderado, aos 15 e 40 dias, respectivamente, indicando a atividade osteoblástica na mineralização. Para OPG e RANK-L, todos os grupos apresentaram imunomarcação discreta, aos 15 e 40 dias. Nos parâmetros microtomográficos obteve-se diferença estatística significante intragrupos no BV.TV para CST (p=0,002), COT (p=0,12) e M6OT (p=0,0005), no Tb.sp e Tb.N para CST (p=0,001). Aos 15 dias no Tb.N entre CST e M6ST (p=0,007), no Tb.sp entre CST e M6ST (p=0,014), COT e M6OT (p=0,02), e Conn.Dn para COT e M6OT (p=0,04).

O projeto forneceu características fundamentais para o sucesso do reparo perimplantar destacando o ODN ao apresentar resultados significativos no quesito neoformação óssea e de corticalização de interface osso/implante.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/01782-1)