RESUMOS APRESENTADOS
2701 Resumo encontrados. Mostrando de 1361 a 1370
PNe0849 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Levantamento do perfil epidemiológico do Projeto TeleEstomato Paraíba
Livian Isabel de Medeiros Carvalho, Eduarda Gomes Onofre de Araújo, Hélder Domiciano Dantas Martins, Maria do Desterro Andrêzza Souza Costa, Leonardo Amaral Dos Reis, Livia Maris Ribeiro Paranaiba Dias, Edson Hilan Gomes de Lucena, Paulo Rogério Ferreti Bonan
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Analisar o perfil epidemiológico dos casos relatados no aplicativo do projeto TeleEstomato Paraíba, bem como o perfil dos profissionais cadastrados. Este estudo transversal utilizou uma abordagem descritiva com técnica de documentação indireta, utilizando dados do projeto TeleEstomato Paraíba, coletados entre o período de abril de 2021 e abril de 2024. As informações coletads incluíam o número de profissionais cadastrados, idade e sexo, distribuição por unidade de saúde, casos relatados, suspeitas diagnósticas, dados demográficos dos pacientes, hábitos, vícios e localizações das lesões. A análise descritiva foi conduzida utilizando o software Excel®. Dos 514 profissionais registrados, 68,3% eram do sexo feminino, com média de idade de 32 anos e atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS). Foram relatados 347 casos, dos quais 9,6% foram classificados como neoplasias malignas suspeitas, 12,3% como distúrbios potencialmente malignos e 78,1% como outras lesões. Dos pacientes, 58% eram do sexo feminino, com média de idade de 45 anos. Entre os hábitos observados, a maioria dos pacientes eram tabagistas, sendo a língua e os lábios os locais mais frequentemente acometidos pelas lesões.
Conclui-se que o Projeto TeleEstomato Paraíba representa uma iniciativa promissora na área da Teleodontologia, oferecendo apoio aos profissionais, principalmente na APS, no diagnóstico e manejo de lesões orais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
PNe0852 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação in vitro do comportamento mecânico de diferentes conexões protéticas: implantes de zircônia vs implantes de titânio
Iuri Dornelas Prates Freitas, Lara Rubia Marques Nascimento, Camila da Silva Resende, Olivia Francescato, Dhelfeson Willya Douglas-de-Oliveira, Maria Esperanza Cortes, Frederico Santos Lages
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi comparar os valores de contra-torque (CT) de pilares protéticos em implantes de titânio e zircônia, bem como o afrouxamento do parafuso de retenção em um novo sistema de conexão protética. Foram determinados dois grupos controle, composto por implantes de titânio com conexão tipo cone morse (CM) Neodent® Alvim (n=10) com munhão universal instalado (n=10) e grupo experimental composto por implantes de zircônia (Zi) com conexão Zilock® Neodent® com munhão universal CR Zi (n=10) instalado. Os implantes foram inseridos no centro de blocos de resina acrílica confeccionado com gabarito (20mmx16mm). Os grupos foram submetidos a torqueamento dos pilares diretamente no implante com um torquímetro digital de alta precisão (Lutron TQ-8800), com um torque de 32N para ambos os grupos e reaplicado após 10 minutos, para compensar os efeitos da sedimentação. As amostras foram submetidas a ciclagem mecânica, segundo a norma ISO 14801, angulados a 30° com carga de 133N e 1,3 Hz. O CT foi aplicado com torquímetro digital de alta precisão, com o valor máximo registrado, por meio de eletromicroscopia, foi realizada a inspeção visual da conexão protética. Os dados foram analisados ao nível de significância de 5% (p < 0,05). Os implantes de titânio com conexão CM exibiram um maior CT (38,27 ± 5,33) em comparação com os implantes de zircônia com conexão Zilock (25,65 ± 3,32). Na análise visual não foi identificado alteração superficial das conexões protéticas.
Após a ciclagem mecânica , os implantes de titânio com conexão CM aumentaram seu CT além dos valores iniciais de instalação (32N), enquanto os implantes de zircônia com conexão Zilock diminuíram seus valores de CT, e ambos os grupos não apresentaram afrouxamento do parafuso protético.
PNe0854 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise da influência do material, número e posicionamento de transferentes de escaneamento intraoral na etapa de aquisição de imagem
Ana Carolina Candelas Peixoto, Luisa de Lanna Reis Rocha, Fábio Henrique de Paulo Costa Santos, Flavio Domingues Das Neves, Gustavo Mendonça, Karla Zancopé
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este é um estudo laboratorial in vitro que avaliou a influência do material, quantidade e posicionamento do chanfro dos Transferentes de Escaneamento Intraoral (TEI) na etapa de aquisição de imagem. Um modelo de manequim com ausência dos elementos 33, 34, 35 foi utilizado, e TEIs para Mini Pilares Neodent® foram instalados, variando-se o material (PEEK e titânio), quantidade (dois e três) e a posição dos chanfros (alinhados e desalinhados). Cada grupo foi escaneado uma vez com o escâner laboratorial InEos X5 e dez vezes com o escâner intraoral Virtuo Vivo (N=10). Os arquivos STL foram analisados quanto à veracidade, utilizando os escaneamentos laboratoriais como referência. As análises foram conduzidas no software Geomagic Control X, permitindo a sobreposição, alinhamento e comparação 3D dos arquivos. Os dados foram analisados de maneira isolada em cada grupo, utilizando-se o teste t de Student para comparação entre materiais, e o teste de Mann-Whitney para comparação entre números e posicionamentos, devido à natureza não paramétrica dos grupos. Não foi observada diferença significativa em relação ao material, porém, a utilização de 2 TEIs resultou em melhores resultados em comparação com 3 TEIs, e a veracidade foi mais pronunciada quando os chanfros estavam desalinhados.
Não houve diferença significativa na influência do material, no entanto, a quantidade de TEIs e o posicionamento dos seus chanfros podem influenciar a acurácia da aquisição de imagem, e consequentemente, a adaptação das estruturas.
(Apoio: CNPq | Neodent)
PNe0855 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Formação de microgap em conexões cônicas implante-pilar sob cargas oblíquas: análise por elementos finitos
Marlene Kasumi Gantier Takano, Yiyun Xing, Ning Ye, Pedro López-gómez, Alex Fok, Josete Barbosa Cruz Meira
Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O microgap na conexão implante-pilar (CIP) pode comprometer a osseointegração, por favorecer a peri-implantite devido ao acúmulo de placa bacteriana. Este estudo comparou, através da análise por elementos finitos, a formação de microgap de três CIP cônicas (Design A, B e C) sob cargas oblíquas que simulavam duas configurações de testes experimentais: uma seguindo norma ISO 14801 e outra modificada (não-ISO). Os softwares SolidWorks, HyperWorks e Abaqus foram utilizados para geração das geometrias (implante, pilar, parafuso do pilar e atuador), malhas e análises dos 6 modelos. Os designs das CIP se basearam em produtos disponíveis no mercado e variaram quanto à conicidade (11º; 14,8º; 43º), diâmetro (2,8; 3,3; 3,4 mm) e altura do cone do pilar (0,96; 0,65; 0,21 mm). Na interface entre o pilar e o implante foi considerado um coeficiente de atrito de 0,4. Foi simulado um torque de 20 Ncm, e cargas oblíquas (30º) em incrementos de 10 N até 200 N. Para modelos em que o implante e o pilar permaneciam em contato em toda a circunferência a 200 N, foram simuladas cargas adicionais (300 e 400 N). Independentemente da configuração do teste simulada, o Design A manteve o vedamento da CIP, sem formação de gap até 400 N. Com atuador ISO, o Design B mostrou gaps com 300 N, e o Design C, com 90 N. Com atuador não-ISO, o gap era aberto com 160 N para Design B e 50 N para Design C.
As variáveis de design da conexão implante-pilar influenciam a formação de microgap, sendo possível obter design com zero gap, mesmo quando carregados com cargas oblíquas de 400 N. Atuadores não-ISO intensificaram a formação de gap nos CIP B e C.
PNe0856 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade primária de implantes precoces e imediatos na área estética: ensaio controlado randomizado
João Roig Martins, Marcos Gonzales Chevarria, Willian Konflanz, Lucas Werutsky, Vinicius Dutra, Alex Nogueira Haas
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar a estabilidade primária de implantes precoces e imediatos a analisar fatores relacionados. Esta análise secundária de um ensaio randomizado maior incluiu 56 pacientes que possuíam um dente a ser extraído na região estética superior, sem periodontite e com dentes vizinhos presentes. No grupo imediato, o dente foi extraído e o implante instalado imediatamente com substituo ósseo bovino inserido no gap, e um provisório foi instalado imediatamente sobre o implante. No grupo precoce, o dente foi extraído, e após 2 meses o implante foi instalado com cirurgia a retalho com a utilização de substituto ósseo bovino e membrana reabsorvivel. O implante foi submergido e um provisorio adesivo nos dentes vizinhos foi instalado. O mesmo implante, com macrogeometria ativa (Active, Nobelbiocare, USA) foi usado nos dois grupos. No total, 82% dos implantes alcançaram torque maior ou igual 35N.cm, sendo que nos implantes precoces e imediatos esse percentual foi de 75% e 89%, respectivamente (qui-quadrado; p=0,16). Não houve diferença significativa (teste-t; p=0,45) entre os grupos na média dos torques de inserção (43.4±16.3 precoces e 46.4±13.2 imediatos). A partir de um modelo multivariado de regressão linear incluindo idade, sexo, tipo dentário, plataforma e diâmetro do implante, foi observado que somente a variável plataforma esteve associada a torque (implantes de 4,3mm tiveram 18,9N.cm a mais que 3,0mm).
Alta estabilidade primária é alcançada tanto com implantes precoces quanto imediatos utilizando um implante com macrogeometria ativa e alta capacidade de autorrosqueamento.
PNe0857 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Implantes precoces e imediatos na região estética: análise interina de desfechos clínicos e centrados no paciente a curto prazo
Willian Konflanz, João Roig Martins, Marcos Gonzales Chevarria, Ocyr Tubino Guedes Neto, Lucas Werutsky, Vinicius Dutra, Mariano Sanz, Alex Nogueira Haas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar, a curto prazo, desfechos clínicos e centrados no paciente de implantes precoces e imediatos. Este ensaio randomizado em paralelo incluiu 44 pacientes saudáveis e sem periodontite que possuíam um dente a ser extraído na região estética superior com dentes vizinhos presentes. No grupo imediato, o dente foi extraído e o implante instalado imediatamente com substituo ósseo no gap, e um provisório instalado imediatamente sobre o implante. No grupo precoce, o dente foi extraído, e após 2 meses o implante foi instalado com cirurgia a retalho e utilização de substituto ósseo bovino e membrana reabsorvível. O implante foi submerso e um provisório adesivo nos dentes vizinhos foi instalado. A coroa definitiva foi instalada após 4 meses de osseointegração nos dois grupos. Pink Esthetic Score (PES), White Esthetic Score (WES), OHIP-14, profundidade de sondagem (PS) e sangramento a sondagem (SS) foram mensurados após 3 meses de função. PES total foi significativamente maior no imediato do que no precoce (11,1±2,5 e 9,8±1,7, p=0,04). A diferença entre os grupos foi nos critérios de nível e contorno tecidual (86,4% imediato e 50,0% precoce com escore máximo, p=0,03). Não houve diferença no WES (8,6±1,7 precoce e 8,5±1,2 imediato, p=0,92). PS não diferiu entre os grupos (2,4±0,5 precoce e 2,5±0,4 imediato, p=0,79). 27,3% e 45,5% apresentaram mucosite periimplantar nos grupos precoce e imediato (p=0,21). A redução média no OHIP-14 não diferiu entre os grupos (13,8±10,0 precoce e 14,8±8,5 imediato, p=0,72).
A curto prazo, poucas diferenças a favor de implantes imediatos foram observadas em relação ao tecido marginal vestibular.
(Apoio: CAPES N° 88887919096202300)
PNe0858 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da morbidade de implantes precoces e imediatos na região estética: análise interina de um ensaio randomizado
Marcos Gonzales Chevarria, Willian Konflanz, João Roig Martins, Ocyr Tubino Guedes Neto, Lucas Werutsky, Vinicius Dutra, Mariano Sanz, Alex Nogueira Haas
periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar desfechos de morbidade pós-operatória de implantes precoces e imediatos na região estética. Este ensaio randomizado em paralelo incluiu 50 participantes periodontalmente saudáveis que receberam implante unitário na região entre os primeiros pré-molares superiores. No grupo imediato, o implante foi instalado imediatamente após exodontia com substituto ósseo bovino no gap, e um provisório foi instalado imediatamente sobre o implante. No grupo precoce, o dente foi extraído, e após 2 meses o implante foi instalado com cirurgia a retalho com uso de substituto ósseo bovino e membrana reabsorvível. O implante foi submerso e um provisório adesivo nos dentes vizinhos foi instalado. Todos participantes receberam amoxicilina 875mg e solução de clorexidina por 7 dias, além de nimesulida 100mg se necessário por 4 dias. Um questionário sobre edema, hematoma, sangramento e dor foi aplicado 7 dias após instalação dos implantes. 79,2% dos participantes não apresentaram edema no grupo imediato, enquanto 11,5% e 26,9% apresentaram edema moderado e elevado no grupo precoce (p=0.003). Não houve diferença significativa em relação à hematoma. 8,3% e 30,8% apresentaram algum sangramento ao longo de 7 dias nos grupos imediato e precoce, respectivamente (p=0,04). O grau de dor mensurado pela escala visual analógica foi baixo nos dois grupos (0,23±0,65cm precoce e 0,08±0,28cm imediato, p=0,31) sem diferença significativa.
Implantes precoces levam a maior morbidade pós-operatória do que implantes imediatos realizados na região estética superior.
PNe0859 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação dos fatores relacionados a complicações protéticas e de implantes em reabilitações em maxila enxertada
Samara de Souza Santos, Mariana da Silva Bonatto, Ricardo Silva Alves, Thais Soares Vieira, Fernanda Alves da Silva, Larissa Lopes Cordeiro, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou fatores que influenciaram a ocorrência de complicações de implantes ou de próteses em pacientes com reabilitação em maxilas submetidas a enxertia de seio maxilar. Vinte e três pacientes foram submetidos as seguintes análises: (I) Análise clínica de parâmetros periimplantares, II) Análise radiográfica do nível ósseo; III) Complicações protéticas: fratura da infraestrutura ou da cerâmica, desgaste oclusal, afrouxamento de parafuso e adaptação marginal. IV) Complicações dos implantes: Perda óssea acima de 2mm associado a sangramento a sondagem. Os pacientes apresentaram um total 135 implantes, 13 próteses unitárias, 17 protocolos e o tempo médio de uso de prótese de 94,4 meses. As complicações de implantes se relacionaram com a espessura da mucosa queratinizada. As complicações protéticas apresentaram associação com implantes angulados em relação aos implantes instalados com emergência reta.
As complicações que interferem no sucesso das reabilitações em maxila enxertada foram relacionadas com espessura de mucosa queratinizada e com implantes angulados.
PNe0860 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da Síndrome da Combinação na remodelação óssea e função mastigatória de usuários de overdentures mandibulares por 5 anos
Lucas Jardim da Silva, Anna Paula da Rosa Possebon, Salma Rose Buchnveitz Salybi, Fernando Antonio Vargas Junior, Henrique Timm Vieira, André Ribeiro Schinestsck, Luciana de Rezende Pinto, Fernanda Faot
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico longitudinal investigou o nível ósseo circunferencial periimplantar (NOCP), o processo de reabsorção posterior da mandíbula (RPM) e função mastigatória (FM) de usuários de overdentures mandibulares (OM) portadores ou não de síndrome da combinação (SC) durante 5 anos. Pacientes reabilitados com próteses totais (PTs) em ambos os arcos foram categorizados em 2 grupos: i) ASC, ausência de SC (n=23) e; ii) PSC, presença de SC (n=16). Após a instalação de 2 implantes de diâmetro reduzido, as PTs mandibulares foram convertidas em OM e as seguintes avaliações foram realizadas após 1, 3 e 5 anos: NOCP e alterações morfológicas na região posterior da mandíbula por tomografia computadorizada de feixe cônico; e, FM pelos testes de performance mastigatória (PM) e limiar de deglutição (LD). Para o NOCP, o grupo PSC apresentou perda óssea significativa (p≤0.05) nas faces distal e mesial em 1 e 5 anos, marcadamente em 5 anos (Mesial: -1.09 x -0.29; Distal: -0.70 x -0.18). Para a RPM mensurada em 4 regiões (L1-L4), em 5 anos o grupo ASC apresentou valores significativamente superior (p≤0.05) para altura total e altura óssea medular; e, maior % de osso medular e consequente menor % de osso cortical apenas nas distâncias L1 e L2. Para FM, o grupo PSC apresentou valores significativamente inferiores (p≤0.05) aos 5 anos indicando: i) menor homogeneização do bolo alimentar tanto na PM quanto no LD; ii) tempo mais longo para completar os ciclos mastigatórios; e, iii) menor capacidade mastigatória pelo teste de LD.
A SC em usuários de OM por 5 anos influenciou a remodelação óssea do NOCP, marcadamente no plano vertical nas faces mesial e distal, e; parece influenciar o processo de reabsorção óssea posterior da mandíbula e o declínio da capacidade mastigatória.
(Apoio: CNPq N° 315815/2023-0)
PNe0861 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação nível ósseo marginal de implantes de titânio (manufatura aditiva) 30 e 90 dias: ensaio clínico randomizado within-subject 1 ano
Renata Maria Mamprin Stopiglia, Gabriel Bittencourt Damin, Marina Nogueira de Castro Galvão Corrente, Isabela Lopes Santos da Silva, Mohamed Ahmed Hassan, Marcelo Munhóes Romano, Cristina Cunha Villar, Giuseppe Alexandre Romito
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Autodeclarado "O projeto é patrocinado pela Plenum Bioengenharia"
O sucesso do implante dentário depende da osseointegração, que é o contato direto entre o osso e a superfície do implante. O Objetivo deste estudo foi comparar o sucesso da osseointegração entre implantes desenvolvidos por manufatura aditiva carregados em 30 e 90 dias. Os pacientes foram acompanhados por 6 e 12 meses. Foram selecionados pacientes entre 18 e 70 anos, saudáveis, não gestantes, com altura e espessura ósseas suficientes para receberem implantes de diâmetros 3.5 e 4.0 ou 4.5 mm com 8.0 ou 10 mm de altura, conforme avaliação por tomografias prévias. Os pacientes foram operados entre dezembro de 2022 e maio de 2024 e receberam 2 implantes posterior superior ou inferior em regiões homólogas, sempre seguindo as orientações do fabricante. Foram acompanhados nos períodos citados através de avaliações radiográficas, avaliação clínicas dos tecidos periimplantares e teste mecânico. As coroas protéticas foram instaladas provisoriamente no carregamento para cada tempo avaliado (30 e 90 dias) e posteriormente em definitivo sobre os implantes ao mesmo tempo. Foram incluídos 70 pacientes, sendo 31 homens e 39 mulheres com idade média de 47,3 anos. Os resultados demostraram que sucesso na osseointegração aos 30 e 90 dias após a instalação foi de, respectivamente, 90,54% e 95,94%. Os exames clínicos periimplantares não mostraram diferença estatística entre os dois grupos avaliados, assim como a avaliação da margem óssea se manteve estável ao redor dos implantes.
Pode-se concluir que implantes desenvolvidos por manufatura aditiva podem ser carregados a partir de 30 dias e que não houve diferença entre os grupos para nenhum parâmetro avaliado após o acompanhamento de 1 ano.